segunda-feira, 31 de março de 2014

Brasileiros querem mais democracia

-Apesar de os valores democráticos serem considerados inquestionáveis, como a liberdade e o respeito às opiniões individuais, pesquisas de diversos institutos mostram que uma parte considerável da população brasileira não percebe plenamente os benefícios econômicos e sociais da democracia. Realizado anualmente em vários países da América Latina, estudo coordenado pelo Latinobarómetro aponta que o Brasil tem a segunda menor taxa de apoio à democracia, perdendo apenas para a Guatemala.
Cidadãos de 18 países latino-americanos tiveram de responder com qual frase mais concordavam: a democracia é preferível a qualquer outra forma de governo; em algumas circunstâncias, um governo autoritário pode ser preferível a um democrático; tanto faz, um regime democrático e um não democrático dá no mesmo. Na média das pesquisas entre 1995 e 2013, 44% dos brasileiros dizem que a democracia é a melhor escolha. Para 19%, um governo autoritário pode ser preferível em certas circunstâncias e, para 24%, não faz diferença. O restante não respondeu.
No Uruguai, país com a maior média de apoio à democracia, 78% dizem preferir um sistema democrático; 15% defendem o autoritarismo e 10% são indiferentes. O Brasil perde apenas para a Guatemala, onde apenas 38% preferem a democracia a qualquer outro tipo de governo.
A democracia foi uma das principais conquistas políticas do Brasil no século 20. Em 1984, ainda sob regime militar, milhões de brasileiros participaram de comícios, passeatas e outras manifestações públicas, em várias capitais, no movimento Diretas Já!, que reivindicava eleições diretas no Brasil. Em 2013, quase 30 anos depois da reinstalação do sistema democrático no país, as ruas foram novamente ocupadas por milhões de manifestantes reivindicando, na avaliação de diversos especialistas, mais voz e avanço da democracia brasileira. Leia mais no portal da Agencia Brasilinfo_democracia
Crédito: Agencia Brasil

Força Nacional vai apoiar Polícia Rodoviária Federal durante a Copa

A Força Nacional de Segurança Pública vai apoiar a Polícia Rodoviária Federal nas ações de segurança em rodovias federais durante a Copa do Mundo entre 12 de junho e 13 de julho. A operação de apoio ocorrerá nas estradas das regiões de Porto Alegre, Curitiba, Cuiabá, Salvador, do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte. A portaria foi publicada hoje (31) no Diário Oficial da União.
A atuação e o número de policiais a serem disponibilizados obedecerão ao planejamento conjunto entre os órgãos envolvidos e o prazo do apoio prestado pela Força Nacional poderá ser prorrogado.

Segundo a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, o planejamento conjunto já começou e deverá garantir agilidade no reforço às operações em rodovias federais que dão acesso às cidades-sede da competição. Ela disse ainda que a Força Nacional está apta a atuar em qualquer segmento da segurança pública durante a Copa do Mundo, seja nos jogos ou fora deles.

De acordo com a diretora-geral da Polícia Rodoviária Federal, Maria Alice Souza, as equipes da PRF e da Força Nacional já atuaram de forma semelhante em outras ocasiões. "Realizamos operações conjuntas em 2013, por exemplo, em grandes eventos, como a Copa das Confederações, em seis estados, e a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro", lembrou a diretora.
Créditos: Agencia Brasil

Programa Mais Médicos beneficia 33 milhões de pessoas

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (31) que o Programa Mais Médicos beneficia 33 milhões de pessoas nas periferias das grandes e médias cidades e no interior do país. Já são 9.490 profissionais atuando em 3.025 municípios e em 31 distritos indígenas. “Agora em abril estão chegando mais 3.745 médicos. Aí, nós estaremos atendendo 100% do que foi pedido pelos municípios quando iniciamos o Programa Mais Médicos”, disse.
Dilma informou, no programa semanal Café com a Presidenta, que, em abril, serão 13.235 médicos atuando em 4.040 cidades. “Não teremos mais aquela situação, que é inaceitável, de municípios sem nenhum médico. Deixará de ser comum aquilo que ocorria em vários municípios, de só ter médico no posto um ou dois dias da semana, ou até, imagine só, um ou dois dias por mês. Serão, a partir de abril, cerca de 46 milhões de pessoas mais bem atendidas e com médicos perto das casas.”
Segundo a presidenta, é importante ter médicos no posto de saúde todos os dias porque esse atendimento pode resolver 80% dos problemas de saúde das pessoas e diminui a pressão sobre as unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e sobre as emergências dos hospitais.
Dilma ressaltou que uma das ações do Mais Médicos é aumentar o número de cursos de medicina no Brasil e, assim, aumentar o número de vagas. “Vamos abrir 11,5 mil novas vagas de graduação até 2017. Somente no meu governo já ampliamos em 3.445 o total de vagas dos cursos de medicina no Brasil.”
Além disso, Dilma acrescentou que, para formar os médicos especialistas, haverá mais 12,4 mil vagas em residência médica, das quais 2.403 já foram abertas. Ela destacou que as novas vagas estão sendo abertas pelo interior do país.
Créditos:  Agencia Brasil

ONU alerta para mais secas, inundações e incêndios

O Painel Intergovernamental da Organização das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (IPCC) alertou hoje (31) para maior risco de secas, inundações e incêndios
florestais na Europa devido aos efeitos das mudanças climáticas tanto a curto quanto a médio prazo.
A conclusão consta do relatório apresentado em Yokohama (Japão), elaborado por cerca de 500 cientistas e representantes políticos, em que é analisado o conhecimento atual das mudanças climáticas e o seu impacto no homem e na natureza em diferentes pontos do mundo.
Trata-se de "um dos mais completos relatórios científicos da história", disse o secretário da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Michel Jarraud, em entrevista durante a apresentação do documento.
"Não há nenhuma dúvida de que o clima está mudando", acrescentou, e que "95% dessas mudanças devem-se à ação humana".
O relatório apresentado pelo IPCC - criado pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente e pela OMM - analisa os efeitos das alterações climáticas atualmente, a médio (entre 2030 e 2040) e a longo prazo (2080-2100), tendo em conta um aquecimento global entre 2 e 4 graus centígrados, baseado em projeções atuais.
No caso da Europa, as mudanças climáticas vão provocar um aumento das restrições de água devido à "significativa redução da extração dos rios e aquíferos subterrâneos" combinada com o aumento da procura para irrigação, energia, indústria e uso doméstico, diz o documento citado pelas agências internacionais.
O processo será intensificado em determinadas áreas do continente, devido à maior perda de água por meio do seu processo natural de evaporação, particularmente no Sul da Europa", acrescenta o relatório.
Outro risco para a Europa refere-se ao aumento do calor, que pode ter impacto negativo na saúde e no bem-estar da população, na produtividade, na produção agrícola e na qualidade do ar, bem como ao risco de incêndios florestais "no Sul do continente e no Extremo Norte da Rússia".
No relatório, o IPCC alerta, além disso, para a maior probabilidade de inundações nas zonas costeiras devido à crescente urbanização, ao aumento do nível do mar e à erosão da costa.
A fim de atenuar esses riscos, o IPCC apela aos líderes políticos para que tomem medidas a fim de reforçar os sistemas de vigilância, advertindo para "eventos climáticos extremos", melhorem a gestão de recursos hídricos e as políticas para promover a poupança de água ou para combater os incêndios florestais.
"Reduzir esses riscos dependerá da nossa capacidade de mitigar os efeitos das mudanças climáticas e de os adaptar às nossas sociedades", destacou Chris Field, vice-presidente do grupo de trabalho da ONU.
O presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, destacou, em particular, a necessidade de redução das emissões de gases de efeito estufa, um fator "do qual dependerá aquilo que ocorrer em muitas partes do mundo nos próximos anos".; Foto: Isso é PB *Com informações da Agência Lusa
Créditos: Agencia Brasil

Droga bem mais barata que o crack se alastra na Colômbia

Se alastra na Colômbia o "bazuco", um pó amarelado feito a partir de um subproduto obtido antes da extração da cocaína, a pasta-base de coca. A substância é misturada a solventes, como gasolina, e a outros aditivos, entre eles pó de tijolo. O resultado é uma droga mais barata e tão viciante quanto o crack. Uma dose de bazuco custa 2.000 pesos colombianos (R$ 2,40). Nas ruas de São Paulo uma pedra de crack custa R$ 10. O bazuco é responsável por uma epidemia de dependência em países andinos, principalmente Peru e Colômbia. O governo da Colômbia diz tentar de tudo para controlar a situação, de intervenções policiais a projetos educativos. Na última ofensiva contra o tráfico, anunciou o "Bazuco Zero", que consiste em dar maconha aos dependentes como forma de tratamento. "A ideia não é trocar uma droga por outra, mas usar a maconha de forma controlada como terapia para ajudar a reduzir a síndrome de abstinência, que muitas vezes leva a comportamentos violentos, confrontos e roubos", afirma Guillermo Jaramillo, um dos idealizadores do projeto.fotowww.nucleointegrado.med.br
Créditos: Montesclaros.com

Medo do parto normal eleva número de cesarianas no Brasil


De acordo com o Ministério da Saúde e a ANS, as cesarianas já são 82% dos nascimentos na rede particular e quase 38% dos partos na rede pública. Com isso, o índice geral do Brasil chegou à impressionante marca de 52% dos nascimentos, sendo que a recomendação da OMS é de que não passe dos 15 %. Confira a reportagem especial no portal EBC.
Créditos EBC

domingo, 30 de março de 2014

Brasil não se abalará com julgamentos apressados sobre a economia, diz Dilma

Apesar do rebaixamento da nota do Brasil pela agência Standard & Poor's, o país tem compromisso com o controle da inflação e a diminuição da dívida pública, disse a presidenta Dilma Rousseff. Em evento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), na Bahia, ela ressaltou que a economia do país continua com bons fundamentos, mas tem o desafio de melhorar os serviços públicos e aumentar a produtividade.
Sem se referir diretamente à decisão da agência de classificação de risco, Dilma declarou que os números mostram que a economia brasileira continua sólida. “Não nos abalaremos com julgamentos apressados, com conclusões precipitadas que a realidade desmentirá. Todos sabemos que, em economia, a realidade sempre se impõe”, disse.
A presidenta lembrou que, nos últimos dez anos, a inflação tem ficado dentro da meta. Segundo ela, a dívida líquida do setor público, atualmente em 33,7% do Produto Interno Bruto (PIB), encerrará o ano em queda e o país tem reservas de quase US$ 380 bilhões, que fornecem lastro para lidar com qualquer volatilidade internacional.
Dilma destacou ainda que o país acumula investimentos estrangeiros diretos de US$ 65 bilhões nos últimos 12 meses e que o programa de concessões de rodovias, aeroportos e portos e os leilões de energia elétrica, petróleo e gás trarão investimentos de US$ 80 bilhões para o Brasil nos próximos cinco anos.
“Em alguns momentos, expectativas, especulações, avaliações e até mesmo interesses políticos podem obscurecer a visão objetiva dos fatos. Para nós, o que importa é que continuaremos a agir para manter o pais no rumo certo, sem abdicar em nenhum momento do nosso compromisso fundamental com a solidez da economia e com a inclusão e o desenvolvimento social e ambiental do país”, acrescentou.
Apesar de reiterar a confiança na economia, a presidenta admitiu que o país tem novos desafios a enfrentar após o aumento da renda na última década. Segundo ela, o principal desafio consiste em aumentar a produtividade e melhorar a infraestrutura, a educação e a eficiência dos serviços públicos. “Temos o desafio de acolher e atender às reivindicações que surgiram na população. Criamos um imenso contingente de cidadãos com melhores condições de vida e mais conscientes dos direitos”, declarou.
A presidenta comentou os desafios da economia brasileira na cerimônia de abertura da 55ª Reunião da Assembleia dos Governadores do BID, na Costa do Sauípe, na Bahia. No encontro, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, assumiu a presidência da Assembleia de Governadores da instituição. Para Dilma, o apoio do banco de fomento é importante para financiar investimentos sociais, projetos de infraestrutura e de integração regional num momento de recuperação da economia internacional.
O presidente do BID, Luis Alberto Moreno, disse que tanto o Brasil como a América Latina têm o desafio de conciliar crescimento com desenvolvimento social em meio a uma população cada vez mais exigente em relação aos serviços públicos e à educação. Segundo ele, com menos recursos fluindo das economias avançadas para os países em desenvolvimento, a América Latina e o Caribe podem crescer 3,5% ao ano, mas essa taxa, declarou, é insuficiente para que a região se beneficie das mudanças tecnológicas globais.
“A discussão hoje não é se chegaremos a esse destino [desenvolvimento social], mas como chegaremos num contexto global mais resistente. Os países desenvolvidos estão se recuperando, mas os ventos internacionais agora estão menos favoráveis”, disse ele. Para o presidente do BID, a América Latina precisa de uma agenda que ataque as deficiências tecnológicas, educacionais, financeiras e ambientais.
Créditos: Agencia Brasil

Seca provoca pragas de insetos que destroem plantações

Gafanhotos podem prejudicar as plantações e os animais
Apesar de algumas cidades do Sertão da Paraíba terem registrado altos índices pluviométricos nesses três primeiros meses do ano, a situação ainda não animou os agricultores nem as pessoas que moram nas regiões mais secas do estado. A escassez de chuvas na maior parte árida da Paraíba tem provocado vários outros prejuízos que vão muito além do desabastecimento ou da queda na produtividade agrícola. A seca e o desequilíbrio ecológico podem ser a causa de uma proliferação de pragas de insetos, como gafanhotos e lagartas, que prejudicam as plantações e a alimentação dos animais utilizados na pecuária.
Uma das áreas que está em situação de alerta devido a intensa presença de gafanhotos é a região de Cajazeiras, a 470 km de João Pessoa.
Esses insetos são capazes de destruir plantações, se alimentando das folhas, situação que é agravada pela falta de chuvas.
De acordo com o agrônomo Edilson Guedes, não existe uma data certa para que a proliferação aconteça, nem um local preciso. “As pragas se manifestam em qualquer região onde existam plantações de milho ou cana-de-açúcar, por exemplo".
O especialista defende que as chuvas são de extrema importância para diminuir a presença dos gafanhotos, por exemplo, de forma que eles não tragam prejuízos, mas lembra que os índices pluviométricos registrados ainda não foram suficientes para amenizar o problema. "A chuva pode ser uma arma no combate, mas em algumas regiões o volume ainda está muito baixo".
Enquanto a chuva não chega, o agrônomo explica que a única forma de combater a praga de gafanhotos de maneira mais rápida é a utilização de produtos tóxicos. "O veneno também vem sendo usado para conter as pragas, através de dedetizações”, disse ele.

A meteorologia é otimista, mas não pode garantir com exatidão que os graves problemas identificados com a seca no Sertão serão resolvidos com as previsões.
Segundo o meteorologista Alexandre Magno, da Agencia Executiva de Gestão das Águas, a perspectiva é de que no Cariri, Curimataú e Sertão chova com mais regularidade, até o final do primeiro semestre de 2014.
Já no Agreste, Brejo e Litoral, os índices podem ser acima das médias históricas.
Créditos: Portal Correio