sexta-feira, 31 de julho de 2015

Dilma propõe pacto de cooperação federativa a governadores

A presidenta Dilma Rousseff, ao lado dos representantes do governo de 26 estados e do Distrito Federal
A presidenta Dilma Rousseff reuniu-se nesta quinta-feira (30) com representantes do governo de 26 estados e do Distrito Federal na sede do Palácio da Alvorada. Entre os temas discutidos no encontro, que contou com a presença de ministros de Estado, projetos em infraestrutura de transportes, educação, saúde e segurança pública.

Em discurso na abertura da reunião, Dilma propôs o estabelecimento de um pacto de cooperação federativa entre governo federal e estados. “O bom caminho é o da cooperação, que é a maior tecnologia já inventada pelo ser humano”, afirmou Dilma Rousseff. Segundo a presidenta, o esforço conjunto é importante no momento em que o País passa por um ajuste fiscal e se prepara para uma nova etapa de crescimento econômico. “Estamos vivendo um período de transição para um novo ciclo de expansão que vai ser puxado pelo investimento e o aumento da produtividade”, disse.

Dilma observou que o Brasil reúne as condições para crescer com preços baixos, pleno emprego e saúde e educação de qualidade. “A economia brasileira é mais forte, sólida e resiliente do que era há alguns anos, quando enfrentou crises similares.” Ainda de acordo com a presidenta, o governo pretende definir com os governadores uma carteira de projetos em infraestrutura e logística no período entre 2015 e 2018. “O que nós queremos agora é que essa carteira seja estruturada porque sabemos que investimentos levam tempo para maturar”. Ela afirmou que alguns estados já apresentaram projetos para o setor.

A importância da reforma do Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços também foi destacada pela presidenta Dilma em sua intervenção. Para Dilma, o imposto é parte de um contexto microeconômico mas tem consequências “macroeconômicas”, como a criação de novos postos de trabalho.
Créditos: Portal Brasil

Nasa divulga descoberta de planeta rochoso extrassolar mais próximo da Terra

Nasa anuncia descoberta de planeta rochoso extrassolar mais próximo da Terra
A agência espacial dos Estados Unidos (Nasa) anunciou hoje (30) a descoberta do planeta rochoso extrassolar mais próximo da Terra. O exoplaneta em causa, chamado HD 219134b, está a 21 anos-luz da Terra, mas orbita muito perto da sua estrela para abrigar organismos com vida, segundo o comunicado da Nasa. 

Maior do que a Terra, o exoplaneta – assim chamado por estar fora do Sistema Solar – pode ser visto diretamente, mesmo sem telescópios, e a sua estrela é observável a olho nu, em céu escuro, na constelação da Cassiopeia, próximo à Estrela Polar.
Segundo a mesma nota, o HD 219134b é também o planeta fora do Sistema Solar mais próximo da Terra a ser detectado em trânsito, a passar em frente da sua estrela e, por isso, é um corpo celeste ideal para futuros estudos, principalmente para verificar se tem atmosfera.

Se o HD 219134b tiver atmosfera, a sua composição química pode imprimir uma "assinatura" na luz da estrela observada, e será um dos exoplanetas mais estudados nas próximas décadas", disse o investigador Michael Werner, da Na O planeta foi descoberto com auxílio do instrumento Harps, do telescópio italiano Galileu, instalado nas Ilhas Canárias, Espanha.

Usando o método da velocidade radial (velocidade de uma estrela ao longo da linha de vista de um observador), os astrônomos calcularam que o HD 219134b tem uma massa 4,5 maior do que a Terra e demora três dias para completar uma volta em torno da sua estrela. Posteriormente, os astrônomos seguiram a superterra com o telescópio espacial Spitzer, da Nasa, e detectaram a sua passagem em frente da sua estrela.

Os dados recolhidos do telescópio, no registro da radiação infravermelha, revelaram que o tamanho do HD 219134b é 1,6 vez maior do que a Terra. Combinando o tamanho e a massa do exoplaneta, os astrônomos chegaram à sua densidade e confirmaram que se trata de um planeta rochoso, tal como a Terra.

A principal autora da investigação, Ati Motalebi, do Observatório de Genebra, na Suíça, crê que o HD 219134b será o alvo ideal para um estudo mais detalhado, com o telescópio espacial James Webb, em construção, cujo funcionamento está previsto para 2018. O sistema planetário ao qual pertence o exoplaneta ora anunciado é formado por mais três planetas, mas menos próximos da Terra. Dois deles são relativamente pequenos e não estão muito longe da sua estrela.
Créditos: Agencia Brasil

Brasil bate recorde na produção de energia eólica

Em oito anos, a expansão dos parques eólicos pode fazer a produção, hoje em 3,5%, chegar a 11% da matriz elétrica brasileira
O Brasil bateu recorde na produção diária de energia eólica. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, em apenas um dia (20 de julho), foram produzidos 2.989,2 megawatts médios (MWmed) de energia gerada pela força dos ventos. A energia é suficiente para o abastecimentos de  cerca de 13 milhões de pessoas, levando-se em conta o consumo de energia elétrica residencial de 166 KWh/mês. O Nordeste, líder em produção de energia eólica, produziu 2.282,0 MWmed, enquanto a região Sul gerou 707,3 MWmed.

Em um ano, a produção da energia eólica, que representa 3,5% do total da matriz de energia do Sistema Interligado Nacional, cresceu 179%. No mês de maio, foram gerados 1.536 GW/h pelos ventos, 57% a mais do que em abril. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, em oito anos, a expansão dos parques eólicos pode fazer a produção representar 11% da matriz elétrica brasileira. Segundo o Plano Decenal de Energia (PDE 2023), a participação das fontes de energia renováveis na matriz pode chegar a 83,8% até 2023

Os empreendimentos para construção de usinas eólicas vêm atraindo mais empresas nos leilões agendados pelo governo federal. Cerca de 475 projetos foram cadastrados para o leilão A-3, que vai ocorrer no dia 21 de agosto. Os empreendimentos totalizam 11.476 megawatts (MW) de capacidade instalada. Já o 2º Leilão de Reserva, marcado para o dia 13 de novembro, recebeu 730 empreendimentos eólicos, que somam 17.964 MW.
Créditos: Portal Brasil


Dilma propõe a governadores parceria para enfrentar problemas e superar crise



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A presidenta Dilma Rousseff enumerou, durante reunião com governadores de todos os estados, as causas que levaram à queda da arrecadação e à redução das receitas nos estados e na União. Ela citou fatos recentes, como a queda no preço das commodities e o aumento do dólar, que tiveram impacto sobre os “preços e a inflação”. Dilma ressaltou que ela e os governadores foram eleitos e fizeram campanha em uma conjuntura “bem mais favorável” do que a atual.
“Tudo isso não é desculpa para ninguém: é o fato de nós, como governantes, não podemos nos dar o luxo de não ver a realidade com olhos muito claros. Não podemos nos dar o luxo de ignorar a realidade”, disse a presidenta. “Fomos obrigados, diante dos fatos, a promover o reequilíbrio no Orçamento. Estamos fazendo esforço grande”, afirmou Dilma, citando os contingenciamentos feitos pelo governo neste ano. Segundo ela, o objetivo é colocar o Brasil na rota do crescimento e da geração de emprego.

“Não nego as dificuldades, mas afirmo que o governo federal tem todas as condições de enfrentar as dificuldades, os desafios e, em um prazo bem mais curto do que alguns pensam, assistir à retomada da economia brasileira”, afirmou Dilma.
Após enumerar as causas da atual crise e as medidas que tem adotado, Dilma complementou que é importante sempre estabelecer parcerias, cooperações e enfrentar problemas juntos. "Queremos construir parcerias em novo ciclo desenvolvimento”, acrescentou a presidenta. Segundo ela, uma das parcerias será no âmbito da segurança pública, para reduzir a criminalidade.

A presidenta ressaltou também que ela e os governadores foram eleitos em um processo democrático em 2014, para mandatos de quatro anos, até 2018.  Ela defendeu as medidas que vem adotando para combater a crise econômica, que ocorre em um período de transição para um “novo ciclo de expansão” e crescimento.
No início da reunião com os 26 governadores e uma vice-governadora dos estados de todas as regiões do país, a presidenta destacou o importante papel do encontro no destino e na condução do país. Dilma disse que ela e os governadores têm um “grande patrimônio em comum”: o fato de terem sido eleitos em processo democrático bastante amplo no país.

Segundo ela, o plano de governo de cada um dos mandatários tem um prazo de execução. “Todos nós temos deveres em relação à democracia, ao voto democrático popular. Fomos eleitos na última e maior mobilização democrática e, nessas eleições, assumimos compromissos perante o país e nossos eleitores. Esses compromissos expressos no plano de governo dão um quadro que temos de desenvolver com todas as ações, iniciativas e projetos, realizando esses compromissos no horizonte, no marco e ao longo do nosso período de governo de quatro anos – portanto até 2018.”
Durante a reunião entre a presidenta e os governadores, no Palácio da Alvorada, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fará uma exposição sobre o tema da segurança. Dilma convidou também o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, que auxilia a articulação política do governo, para explicar as medidas de impacto econômico em análise no Congresso Nacional.
De acordo com o governador de Rondônia, Confúcio Moura, alguns mandatários foram escalados para falar sobre temas preestabelecidos. O acordo foi feito durante reunião prévia entre os governadores da base aliada, em um hotel de Brasília. O governador do Maranhão, Flávio Dino, falará sobre estabilidade política, e o da Paraíba, Ricardo Coutinho, sobre desenvolvimento econômico.
“Estamos fazendo uma travessia para levar o Brasil a um lugar melhor, estamos atualizando as bases da economia e vamos voltar a crescer com todo nosso potencial”, prometeu Dilma aos governadores, ao final de sua fala.
Créditos: Rede Brasil Atual

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Banco do Brics vai contribuir para a retomada do crescimento na América Latina

Banco do Brics vai contribuir para a retomada do crescimento na América Latina
Os países da América Latina e Caribe crescerão, em média, 0,5% em 2015, com retração de 0,4% da América do Sul, de acordo com estimativa da Comissão Econômica da América Latina e Caribe (Cepal), das Nações Unidas, ontem (29). Para a Cepal, o Banco do Brics terá papel fundamental para a retomada do crescimento regional, por impulsionar investimentos, sobretudo em infraestrutura.

“Redinamizar o crescimento no curto e longo prazo é necessário para impulsionar o investimento público e privado em tempos complexos”, declarou a secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena, durante o lançamento do Estudo Econômico da América Latina e do Caribe 2015.

“Isto pode ser realizado com regras fiscais que protejam o investimento, recorrendo a parcerias público-privadas e a novas fontes de financiamento, como os bancos de investimentos e infraestrutura dos países BRICS, e mecanismos alternativos como bônus verdes e empréstimos triangulares”, acrescentou.  

A Cepal estima que o Brasil enfrentará retração de 1,5% no PIB, em relação a 2014. A análise coincide com a estimativa de -1,49% divulgada em relatório na semana passada pelo Ministério do Planejamento.

A Venezuela deverá ter queda de 5,5%, o pior resultado da região. De acordo com o documento, o resultado regional deve-se ao lento crescimento econômico mundial, influenciado pela desaceleração econômica da China e de outras nações emergentes que são parceiras comerciais dos países da América Latina e do Caribe.

A análise aponta que as trocas comerciais se manterão estagnadas, “no que já se transformou em um problema estrutural da economia mundial”. A menor demanda se soma à queda dos preços de produtos básicos e à maior volatilidade e incerteza dos mercados financeiros.

No cenário interno, a crise se explica pela redução de investimentos e pela desaceleração do consumo. “A redução da taxa de investimento e a menor contribuição da formação bruta de capital ao crescimento são preocupantes, já que não somente afetam o ciclo econômico, mas a capacidade e a qualidade do crescimento de médio e longo prazo”, alerta o estudo. 

A Cepal orienta os países a adotarem políticas que estimulem o investimento para recuperar a acumulação de capital e a produtividade econômica. “Por isso, é necessário estabelecer um marco de políticas públicas que promovam tanto o investimento público quanto o privado”, especifica. O estudo aponta como necessário melhorar o acesso de pequenas e médias empresas ao financiamento produtivo.

Em resposta à crise econômica, o governo brasileiro adotou uma série de medidas para a redução de gastos, conhecida como ajuste fiscal, lançou uma nova etapa do Plano de Concessões para atrair investimentos privados para o setor de infraestrutura e tenta avançar no Congresso Nacional a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), entre outras ações.
Créditos: Agencia PT

Brasil consegue redução da taxa de juros e compra 36 caças da Suécia

Brasil e Suécia vão finalizar nos próximos dias o contrato para a compra de 36 aviões de caça Gripen NG, da empresa sueca Saab. O fechamento do acordo foi anunciado ontem (29), após três dias de negociações, durante as quais o governo brasileiro insistiu na redução da taxa de juros do contrato.

A taxa ficou em 2,19%, percentual que, segundo o ministro da Defesa, Jaques Wagner, foi bom para ambos os países. Em entrevista concedida durante viagem à cidade de Ladário, em Mato Grosso do Sul, o ministro usou como argumento do pedido brasileiro a queda da taxa de juros na Europa: “O governo não poderia assinar em 2015 um contrato com a taxa de 2014”, disse Jaques Wagner, referindo-se à queda das taxas de juros na Europa.

De acordo com o ministro, em um prazo de 10 a 12 dias, o contrato será confirmado e cerca de 200 brasileiros irão à Suécia para treinamento, já que o projeto envolve a transferência de tecnologia para indústrias do Brasil. Segundo o Ministério da Defesa, com o fim das negociações, o contrato seguirá os trâmites legais para aprovação final no Senado Federal. O primeiro avião deve ser entregue pela Saab em 2019 e o último em 2024. O governo brasileiro optou pela compra de 36 caças suecos Saab Gripen NG no final de 2013.Foto: R7
Créditos: Agencia Brasil

Lanterna mortal é vendida nas ruas

Uma lanterna que produz choques elétricos e pode até causar mortes está sendo vendida livremente no comércio do Centro do Recife. Chamado de lantaser (junção entre lanterna e a arma elétrica taser) em algumas cidades do Sudeste, onde têm sido bastante comercializado, o artigo tem preço entre R$ 25 a R$ 60 e pode ser encontrado em lojas de importados no bairro de São José e no Camelódromo da Avenida Dantas Barreto.

Cardiologistas alertam que as pessoas que recebem a descarga correm sérios riscos. Apesar do perigo, o Exército e a Secretaria de Defesa Social não estão fiscalizando a venda. O Diário comprou um equipamento ontem, no Centro da cidade, após testar seu acionamento em várias lojas. De origem chinesa, a lanterna vem com manual de instrução em inglês e poucas informações sobre seu funcionamento. Entre as especificações do produto estão o peso de 180 gramas e a corrente elétrica de 2,5 amperes.
Créditos: WSCOM

Suplementos podem engordar e trazer doenças nos rins e no coração

O uso indiscriminado de suplementos alimentares pode trazer riscos para a saúde. Essa é a orientação de especialistas para aqueles que buscam, a todo custo, dar forma ao corpo sem se preocupar com as doses desses produtos.
Os suplementos alimentares podem provocar problemas nos rins ou aumentar riscos de doenças em pessoas que têm predisposição para diabetes ou ataques cardíacos, por exemplo.Especialistas recomendam que os produtos sejam consumidos sob orientação de médicos para que a busca pela boa forma não se transforme em um filme de terror para a saúde.(Portal Correio).
Créditos: Focando a Notícia

Dilma reúne governadores em busca de apoio no Congresso

Com o objetivo de propor um pacto pela governabilidade e pedir ajuda na aprovação de matérias que estarão em pauta no Congresso Nacional, a presidenta Dilma Rousseff reúne-se nesta quinta-feira (30), pela primeira vez em seu segundo mandato, com os governadores de todas as regiões do país. Com exceção do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), que será representado pela vice, Rose Modesto, os demais chefes dos Executivos estaduais e do Distrito Federal confirmaram presença no encontro.
Entre os temas que estarão em pauta na Sala Suprema do Palácio do Planalto, em Brasília, a reforma do Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS) terá importância especial, pois uma proposta sobre o tema em vias de ser votada pelos senadores, assim que retornarem do recesso na próxima semana. Além das medidas que pretende apresentar, Dilma quer ouvir as demandas dos governadores. O encontro está marcado para as 16h.
A presidenta deverá discutir as formas de recompensar os estados que terão perdas com a unificação do imposto, como a medida provisória assinada por ela neste mês criando dois fundos para este fim. Também no Senado está em discussão o projeto de lei que trata da repatriação de valores obtidos de forma ilícita no Brasil, que poderiam ser fonte de recursos para os fundos de compensação.
De acordo com o Palácio do Planalto, Dilma também deve tratar da relação entre os entes federados, de programas sociais do governo federal e da retomada de investimentos no país, após a implantação do ajuste fiscal. Assim como fez quando se reuniu com ministros de diferentes partidos na última segunda-feira (27), ela procurará convencer os governadores a obter apoio entre os congressistas para as principais votações do Congresso, evitando assim a chamada pauta-bomba.
Na opinião do vice-presidente Michel Temer, os governadores serão “bons aliados no interesse da Federação e dos próprios estados”. “Quando você tem aumentos, na área federal, eles repercutem, pelo efeito cascata, nos estados”, disse após a reunião de segunda. A avaliação de Temer está alinhada com o tom que Dilma deve utilizar na reunião desta tarde: mostrar o impacto do ajuste e dizer que medidas que enfraquecem a União, como a queda na arrecadação, acabam também fragilizando os estados. Por isso, a presidenta deverá pregar unidade para que o país supere a crise.
Devem ser debatidos ainda a mudança no índice de correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a isenção do óleo diesel do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Governabilidade
Alguns governadores já têm se posicionado favoravelmente à proposta. “Irei à reunião dos governadores defender pauta de entendimento nacional para sair da crise, com retomada da estabilidade política”, publicou no Twitter Flávio Dino (PCdoB), que assumiu o Maranhão em janeiro deste ano.
Com tema coincidente, o documento final do 11º Fórum dos Governadores da Amazônia, que terminou na semana passada, cita a necessidade de um “pacto por governabilidade para enfrentar crise econômica e política”. “Houve um consenso entre os governadores da gravidade do momento que o país está atravessando, da crise econômica que está aí e da crise política que retroalimenta essa crise e vice-versa. Por isso, há o entendimento de que os governadores não poderiam ficar apenas como espectadores. A questão é contribuir para construir, de forma suprapartidária e coletiva”, disse na ocasião o governador do Pará, Simão Jatene (PSDB).
Já o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), manifestou nesta semana a intenção de reunir os mandatários de seu partido antes do encontro com Dilma. Uma parte dos governadores deve se reunir às 13h em um hotel de Brasília. Em entrevistas recentes, Perillo tem dito que defenderá na reunião com a presidenta a política de incentivos fiscais como instrumento importante para os estados.
Em uma prévia do que pode ser o encontro dos tucanos, os governadores Beto Richa (Paraná), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul) e Geraldo Alckmin (São Paulo) se reuniram na última terça-feira (28) e mencionaram as dificuldades enfrentadas pelos estados e municípios com a queda de arrecadação. “Vamos deixar claro que os governos não aguentam mais a sobrecarga de responsabilidades que, historicamente, é repassada para os Estados sem a devida compensação financeira”, afirmou Richa após o encontro.
Além de Dilma e Temer, participam da reunião os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa. Na agenda oficial da presidenta não estão previstos encontros separados com governadores, embora haja solicitações nesse sentido em seu gabinete.(Agencia Brasil)
Créditos: WSCOM

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Pronatec Aprendiz terá 15 mil vagas em micro e pequenas empresas

A primeira etapa do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Aprendiz na Micro e Pequena Empresa vai oferecer 15 mil vagas em 81 municípios com alto índice de violência e vulnerabilidade social, selecionados com base no Mapa da Violência. As micro e pequenas empresas terão benefícios na contratação de aprendizes e os jovens terão a formação técnica paga com recursos do Pronatec.

A adesão ao programa vai começar em agosto e as micro e pequenas empresas que tiverem pelo menos um empregado poderão contratar jovens de 14 a 18 anos. Elas terão que arcar com o salário-hora mínimo (meio salário mínimo no caso da jornada de quatro horas), vale-transporte e contribuição de 2% para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), e não 8% como pagam as demais empresas. A alíquota patronal para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será 12%, mas os micro e pequenos empresários que optam pelo regime tributário do Simples Nacional serão isentos do recolhimento.

Poderão concorrer às vagas os estudantes matriculados na rede pública de ensino. Os jovens contratados pelo programa farão um curso de 400 horas, divididas em dois anos, pago pelo Ministério da Educação com recursos do Pronatec. Os cursos técnicos serão oferecidos pelas instituições da rede federal de educação tecnológica, pelas escolas técnicas estaduais e municipais e pelo Sistema S, que inclui entidades como Sesi, Sesc e Senai.


Os jovens poderão trabalhar nas áreas de informática, operação de loja e varejo, serviços administrativos e alimentação, de acordo com a oferta dos cursos de formação.
“Uma vez por semana, esse jovem tem de estar nesse curso, ele tem o horário de frequência na escola, tem o horário do trabalho e uma vez por semana não vai trabalhar, mas vai fazer o curso”, explicou hoje (28) o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos.
Créditos: Agencia Brasil

Ajustes não abalam investimentos na produção de alimentos

Mesmo diante da necessidade de conter gastos e realizar um amplo ajuste fiscal, o governo federal estabeleceu a agricultura familiar como prioridade. Nos últimos houve um aumento substancial no crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), passando de R$ 2,3 bilhões, no governo Fernando Henrique Cardoso, para quase R$ 28,9 bilhões com a presidenta Dilma Rousseff.
Segundo o deputado Valmir Assunção (PT-BA), tais investimentos são fundamentais para essas famílias terem as condições de manter a produção de alimentos. Outro importante investimento na abertura de linha de crédito para a agroecologia, incluindo-se os custos relativos à implantação e manutenção do empreendimento.
“E a agroecologia revela a preocupação do governo em produzir alimentos limpos para a população”, declara o deputado, membro da Subcomissão Permanente de Assuntos Fundiários e Agricultura Familiar, da Câmara dos Deputados. O Programa Nacional de Aquisição de Alimentos (PAA) destina os alimentos para escolas públicas, entre outras instituições do Estado. No Plano Safra 2014/2015, por meio PAA e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o governo investiu mais de R$ 2 bilhões.
O Ministério da Defesa entrou como comprador no Plano Safra 2015/2016, com capacidade de consumir R$ 1 bilhão por ano. “Além do governo mostrar a importância que tem a agricultura familiar estimula a produção saudável para a população”, ressalta o deputado. Assunção afirma que o comprometimento do governo com os produtores rurais e com o meio ambiente, por meio do Cadastro Ambiental Rual (CAR), obrigatório para todos os agricultores familiares, é “fundamental para as famílias acessarem crédito”.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), até o momento foram cadastrados 196.767.410 hectares, 52,8% do total. Em maio, o MDA anunciou que o prazo será estendido até 2016 e serão investidos R$ 95 milhões para o processo de regularização. Para o petista, as medidas planejadas e adotadas ao longo desses 13 anos fazem com o que o pequeno agricultor possa planejar e saber que a produção será comercializada no mercado. De acordo com ele, o agricultor sabe que pode contar com crédito e a assistência técnica.
“É um conjunto de medidas que o governo tem tomado, que só fortalecem a agricultura familiar, e por isso me dá felicidade”, afirma. Perspectivas –  O deputado ressalta ainda que “muito em breve” a agricultura familiar fornecerá mais de 80% dos alimentos que irão à mesa dos brasileiros. Isso, segundo ele, aumentará a responsabilidade do governo com um segmento produtivo que contribuiu para tirar mais de 30 milhões da pobreza. “Nas metas do milênio de combate à pobreza, a agricultura familiar cumpriu um papel fundamental para alcançarmos as metas com mais rapidez”, ressalta.
Créditos: Agencia PT

Separar recém-nascidos da mãe pode causar transtornos

 A separação da mãe na infância provoca alterações na microbiota (microorganismos) intestinal do bebê que podem causar o desenvolvimento de transtornos de comportamento que persistem até a idade  adulta, segundo um estudo realizado com roedores que foi publicado na revista "Nature Communications".
Os episódios traumáticos durante a infância estão associados com um maior risco de desenvolver doenças psiquiátricas, metabólicas e intestinais na idade adulta, embora os mecanismos pelos quais é produzido este fenômeno em patologias tão diversas são desconhecidos, segundo o espanhol.Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC).
Yolanda Sanz, do Instituto de Agroquímica e Tecnologia de Alimentos do CSIC, detalhou que o estresse prolongado provocado pela separação da mãe em roedores recém-nascidos provoca uma disfunção no eixo hipotálamo-pituitário-adrenal, um dos principais sistemas de controle neuroendócrino do organismo.
"Isto, por sua vez, ocasiona alterações em diversas funções fisiológicas afetando, entre outros, ao sistema nervoso central e às emoções", disse.
Segundo a cientista, neste trabalho ficou demonstrado que a separação da mãe na infância provoca alterações na composição e funções da microbiota intestinal relacionadas com a sínteses de neurotransmissores.
Estas alterações, por sua vez, são responsáveis pelo desenvolvimento de transtornos do comportamento como a ansiedade, o que poderia aumentar o risco de desenvolver doenças psiquiátricas como a depressão na idade adulta.
Neste estudo foram usados ratos livres de germes e ratos convencionais para poder estabelecer uma relação causal entre o estresse, os transtornos do comportamento e a microbiota intestinal.
Assim, ficou constatado que enquanto algumas das alterações neuroendócrinas produzidas pelo estresse crônico são independentes da presença de microbiota, esta é essencial para o desenvolvimento de alterações do comportamento, atuando como fator causal da ansiedade.
Os resultados do trabalho, liderado pela Universidade McMaster do Canadá, poderiam ser aplicados em um futuro para melhorar o estado da saúde mental e reduzir o risco de desenvolver patologias psiquiátricas mediante a modulação da microbiota intestinal através da dieta, por exemplo através da administração de bactérias beneficentes conhecidas como probióticos, segundo o CSIC.(UL)
Créditos: WSCOM

terça-feira, 28 de julho de 2015

GM prevê investir R$ 13 bilhões no Brasil até 2019

(Reuters) - A General Motors planeja dobrar seus investimentos no Brasil para 13 bilhões de reais até 2019 e introduzirá uma nova linha de veículos no país, disseram executivos da montadora norte-americana nesta terça-feira.

Falando em coletiva de imprensa em São Paulo, o chefe da GM para América do Sul, Jaime Ardila, disse que o investimento da companhia no Brasil será direcionado para desenvolver novas tecnologias e produtos, não para aumentar a capacidade.(Reportagem de Brad Haynes).
Créditos: Brasil 247.

Indústria tem projetos de R$ 34 bi em MS


Apesar da crise econômica do país, o setor industrial de Mato Grosso do Sul de olho em oportunidades de mercado e aproveitando a localização estratégica e as condições econômicas, políticas e sociais oferecidas pelo estado, está investindo aproximadamente R$ 34 bilhões em projetos de novas plantas e da ampliação das unidades já instaladas em dez municípios sul-mato-grossenses.

O valor foi revelado na manhã desta quinta-feira (23), pelo presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen, ao analisar em entrevista ao jornal Bom Dia MS, da TV Morena, o panorama atual do segmento no estado. Ele comentou que apesar da queda de 21,3% na receita com as exportações de produtos industrializados do estado no primeiro semestre deste ano frente ao do ano passado (de R$ US$ 1,81 bilhão para US$ 1,42 bilhão) que a indústria tem acreditado e investido no estado.

“Não podemos acreditar que tudo está perdido. A direção é de muito trabalho. É nessa linha que temos procurado avançar, trabalhando para consolidar a indústria em Mato Grosso do Sul. Estamos, junto com o governo do estado e com os municípios, procurado apoiar esses investimentos no setor para gerar o equilíbrio necessário para sairmos dessa rota de preocupação. Esses investimentos, que estão ocorrendo de maneira bem regionalizada vão ajudar a levar desenvolvimento para o estado como um todo”, analisou.

Dentro dos investimentos contabilizados pelo presidente da Fiems, um dos principais é o de R$ 16 bilhões da ampliação da capacidade de produção, com a implantação de novas linhas de processamento das duas fábricas de celulose instaladas em Três Lagoas, a Fibria e a Eldorado.  O presidente da Associação Comercial e Industrial do município, Atílio D'Agosto, aponta que a expectativa em razão dos empreendimentos é muito positiva.

“Vai puxar uma cadeia produtiva muito grande e vão surgir muitas oportunidades para indústrias menores, seguindo até na contramão da cenário nacional, que é de crise”, destacou o dirigente. O empresário Stevan Falco, dono de uma empresa que oferece alojamentos para pessoas de outras cidades que vêm trabalhar nas indústrias locais, e que está com as estruturas fechadas há sete meses é um dos que tem esperança de melhoria do cenário atual com esses investimentos.

“Estou tendo um prejuízo muito grande. Porque tenho que manter funcionários, manter seguranças e dar manutenção nas estruturas. Fica muito caro para deixá-los fechados”, comentou. Outro que vê perspectivas boas em razão dos investimentos industrias em Três Lagoas é o técnico em segurança no trabalho Vinícius Ferrini, que está desempregado desde 2014. “Estou com uma expectativa boa, para ver se consigo coisas novas para que a situação volte ao normal”, ressaltou.

Já em Campo Grande, o presidente da Fiems destacou o investimento de mais de R$ 750 milhões que vem sendo feito pela Archer Daniels Midland Company (ADM) em uma planta de produção de proteínas complexas que serão utilizadas em vários produtos alimentícios e bebidas. A fábrica, que deve operar no próximo ano, está sendo construída ao lado da unidade de processamento de soja e produção de óleo do grão, que a companhia possui no núcleo industrial Indubrasil.

Sobre a situação do núcleo, o primeiro a ser implantado em Mato Grosso do Sul há 38 anos especificamente para receber empreendimentos industriais, e que atualmente é de responsabilidade do governo do estado, o secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, diz que o governo tem planos para revitalizar o local.

A área de aproximadamente 200 hectares, se tornou um retrato do abandono. Várias indústrias fecharam as portas e demitiram os funcionários, abandonando os prédios, que foram depredados e tomados pelo mato. Em algumas destas áreas ocorreram ocupações e a construção de imóveis residenciais. Atualmente, segundo a Fiems, apenas 28 empresas permanecem instaladas na área.

“O cronograma desta empresa [ADM] é para a inauguração no próximo ano. A partir daí nós já temos outras demandas de logística de empresas que vão se instalar ali para utilizar essa matéria-prima. Nesse sentido, em parceria com a prefeitura, já que ali é uma área urbana, precisamos resolver a questão do esgotamento sanitário e do asfaltamento”, apontou Verruck.

O presidente da Fiems, por sua vez, lembrou que o governo do estado também tem retomado as negociações com as famílias que ocuparam as áreas antes destinadas as indústrias no Indubrasil e que a retirada dessas pessoas da área também fará parte do processo de revitalização da área. “Entendo que o panorama atual do Indubrasil, nos moldes em que está, nos próximos meses será uma página virada”, projeta Longen.

Em relação a instalação de outras indústrias em Campo Grande, o presidente da Fiems cobrou da prefeitura e da Câmara de Vereadores a agilização dos processos para a concessão de incentivos fiscais e isenções. “Hoje o empresário protocola o pedido na prefeitura e essa demanda demora de 30 a 60 dias para ser analisada e depois vai para a Câmara, para uma nova análise. E aí não tem prazo. Precisamos agilizar isso, reduzir essa burocracia. Temos conversado com o prefeito e com os vereadores para modernizar esse processo. A cidade tem perdido por causa dessa burocracia”, alertou.

Outro polo de desenvolvimento industrial de Mato Grosso do Sul, de acordo com a Fiems, é o município de Dourados. Dados da secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável do município apontam que em 2014 houve um aumento de 10% no número de empreendimentos do setor na cidade frente a 2013, atingindo no fim do ano passado um total de 658 unidades de vários segmentos.

“Sentimos que temos atraído novos negócios e a expansão dos que já estão instalados pela credibilidade que o município inspira e pela mão de obra qualificada, tanto que temos um aumento da procura pelo trabalhador com maior qualificação no município. Assim como todo o país, estamos sentindo a crise, mas de modo mais lento”, explicou a secretária de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Dourados, Elizabeth Salomão.

Na região, o presidente da Fiems, diz que o Sistema da Federação das Indústrias do estado investiu somente por meio do Senai, mais de R$ 20 milhões nos últimos anos. Os recursos foram utilizados para melhorar a estrutura de laboratórios, implantação de salas de aula, ampliação de áreas de pesquisa e apoio ao agronegócio, entre outras iniciativas. “Dourados tem uma política de desenvolvimento regional muito clara, com regras muito transparentes. Aliada uma vontade política muito forte está trilhando um caminho que vem consolidando a indústria com uma grande atividade econômica para o município e região”, destacou.

Já em Corumbá, o setor industrial têm 135 unidades instaladas, que juntas movimentam cerca de R$ 587 milhões, o que representa 19,5% do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade.  Somente no ano passado, as exportações de produtos industrializados atingiram os R$ 570 milhões, sendo boa parte do setor mineral, que não atravessa um bom momento por conta da redução do preço do minério de ferro no mercado internacional.

Entretanto, a região, acaba atraindo também outros investimentos como o de empresas agroindustriais. Um dos mais recentes exemplos é da construção do primeiro frigorífico para o abate de jacarés do estado. O empresário Weber Girardi diz que começa a construir as estruturas em setembro e que elas devem estar finalizadas em julho do próximo ano. “A expectativa é boa. Temos o projeto de abater  ao redor de 10 mil animais por mês, com a geração de 100 empregos diretos na área da indústria e produção e de mais 100 durante a coleta de ovos”, revelou.
Créditos: G1

Brasil supera meta da ONU de redução da pobreza

Em entrevista à Rádio ONU em Nova York, especialista do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento afirma que País exporta tecnologia “do conhecimento” com programas de inclusão social como o Bolsa Família
Muito antes da conclusão do prazo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estabelecidos há 15 anos pela Organização das Nações Unidas, o Brasil já atingiu as metas de redução da pobreza e combate à fome. Em 1990, o índice de pessoas que viviam na extrema pobreza oscilava em 25,6%. Em 2008, o patamar havia caído para 4,8%.

Para a especialista do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Renata Rubian, o Brasil foi mais ambicioso em sua abordagem de cumprimento das metas. “A meta de redução da pobreza não é de 50%, a meta de redução do Brasil que o governo adotou é de reduzir a 25% a incidência de pobreza extrema”, afirmou Rubian, em entrevista à Rádio Onu, em Nova York. “A meta de redução da fome no Brasil também não é de redução de incidência de 50%. É uma meta de erradicação da fome", disse.

A especialista citou como exemplos de sucesso do Brasil no combate à fome os programas Fome Zero e Bolsa Família, que virou referência internacional para políticas de inclusão social. “O Brasil vem exportando a tecnologia do conhecimento de aplicação desse sucesso para outros países”, elogiou. A expansão de programas pelo Plano brasil sem Miséria, criado em 2011, e considerado determinante para que 22 milhões de brasileiros deixassem a extrema pobreza.

"O que a gente vê é que o Brasil já atingiu a meta internacional de redução da pobreza extrema, de US$ 1,25 (por dia de trabalho)”, observou a especialista, lembrando, que ainda existem desafios a serem superados, como a incidência de pobreza crônica em regiões do nordeste e do norte. 
Créditos: Portal Brasil

Ministro do TCU explica porque é alvo de acusador

O Ministro do Tribunal de Contas da União, Vital do Rego Filho, revelou em contato com a reportagem do Portal WSCOM, que inexiste qualquer procedência da acusação feita pelo ex - tesoureiro da Prefeitura de Campina Grande, Renan Farias, de ter repassado recursos indevidos anos atrás. “Trata-se de caso recorrente de um ex-comissionado da gestão da Prefeitura, mas que já interpelamos na Justiça e este nada apresentou”, afirmou ele, dizendo-se vítima de uma estratégia para constrangê-lo na votação do caso das “Pedaladas” do Governo Dilma Rousseff.
Vital do Rego Filho foi direto ao assunto: “há anos que temos sofrido a chantagem de alguém que às vésperas da minha posse tentou vender a matéria para a Revista Veja e esta recusou por inexistir procedência na acusação, que não passa, repito, de querer gerar constrangimento”.
O Ministro explicou que as obras da gestão de Veneziano Vital foram auditadas pelas instâncias de fiscalização, portanto, a acusação de Renan foi tratada como matéria requentada.
- Infelizmente a vida pública submete pessoas de bem a estes vexames absurdos frutos de questões de disputa paroquial, em face de disputas das quais não faço mais parte pois tenho me dedicado ao mister no TCU mas, neste momento,tem objetivo claro de me constranger,entretanto, não vão conseguir porque tenho histórico e vida ilibados”.
Para o ministro, as informações existentes são de que toda a ira do ex- tesoureiro se deveu à constatação de desvios de conduta quando no exercício do cargo, por isso foi afastado da função.Por Walter Santos/WSCOM Online.
Créditos: WSCOM

Confiança da indústria cresce em julho

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 1,5% em julho em comparação a junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas. O indicador passou de 68,1 para 69,1 pontos e foi amparado pela melhora das expectativas para os próximos meses. O Índice de Expectativas (IE) subiu 3,2% após cinco quedas consecutivas.

A alta ocorreu em sete dos 14 principais segmentos acompanhados pela FGV. De acordo com o superintendente adjunto para Ciclos Econômicos do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Aloisio Campelo Jr., o avanço do Índice de Expectativas é bem-vindo. Campelo afirmou que a evolução do Índice de Confiança da Indústria em julho é mais facilmente analisada "de forma desagregada de acordo com o horizonte de tempo".

O aumento da expectativa se deve em parte ao quesito de produção prevista, que avançou em julho 7,4% em relação ao mês anterior, atingindo 91,5 pontos. A proporção de empresas que esperam aumentar a produção nos próximos três meses subiu de 14,2% para 18,5% de junho para julho. Já o índice das que esperam reduzir a produção caiu de 29% para 27% no mesmo período. O Índice da Situação Atual (ISA) ficou estável ao recuar 0,1% em relação ao mês anterior, passando de 70,4 para 70,3 pontos.
Créditos: Portal Brasil


Custo da construção cai para 0,66% em julho

O Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) registrou taxa de 0,66%, em julho, resultado inferior ao observado no mês anterior, de 1,87%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Quanto ao índice de materiais, equipamentos e serviços, a variação foi 0,17% neste mês. Em junho, a taxa foi 0,47%. O INCC-M é um dos três componentes de cálculo do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e serve como um indexador em contratos habitacionais. 

Ele é adotado por algumas construtoras para o reajuste das parcelas dos financiamentos de imóveis, no período entre a compra e a entrega do bem. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O índice referente à mão de obra variou 1,1%. No mês anterior, a variação registrada foi 3,16%. No grupo materiais e equipamentos, a taxa ficou em 0,15%, inferior ao índice do mês anterior, que havia sido 0,53%. Três dos quatro subgrupos apresentaram decréscimo, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,3% para -0,07%.

A parcela relativa a serviços passou de 0,27%, em junho, para 0,23% em julho. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo refeição pronta no local de trabalho, cuja variação passou de 1,26% para 0,62%. O grupo mão de obra registrou variação de 1,1%, em julho. No mês anterior, a variação havia sido 3,16%. Esse resultado foi influenciado pelos reajustes salariais em São Paulo, Distrito Federal e Porto Alegre.
Créditos: Agencia Brasil


segunda-feira, 27 de julho de 2015

70% dos atletas do Pan são bolsistas do governo federal

Em nota divulgada ontem (26), a presidenta Dilma Rousseff parabenizou o resultado alcançado pelos atletas nacionais nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. A delegação brasileira ficou em terceiro lugar no quadro de medalhas da competição, atrás apenas dos Estados Unidos e dos anfitriões canadenses.

Dilma fez questão de destacar o apoio dado pelo governo no incentivo ao esporte. “Nossa alegria se torna ainda maior porque pudemos ajudar a construir o caminho em direção às medalhas. Dos 141 pódios alcançados pelo Brasil, 121 foram conquistados por atletas e equipes que recebem patrocínio do governo federal. Mais de 70% da delegação brasileira em Toronto é formada por bolsistas do Ministério do Esporte”, escreveu.

Na publicação, em sua página oficial no Facebook, a presidenta ressaltou ainda o poder transformador do esporte na vida dos brasileiros e desejou boa sorte aos atletas paralímpicos que disputarão, daqui a duas semanas, os Jogos Parapan-Americanos.
Foto: Divulgação/COB
Créditos: Revista Forum

Estudante vence autismo, se destaca e é promessa na Meteorologia do mundo

Um jovem de 21 anos que nasceu em Olinda (PE), mas mora em Campina Grande (PB) desde 2014, é destaque no curso de Meteorologia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), no qual entrou no topo das colocações. Essa poderia ser mais uma história comum, mas é parte da vida de um rapaz portador da síndrome de Asperger (que tem relação com o autismo), que se destaca pela inteligência, superação e promessa de ser um dos mais bem sucedidos meteorologistas do Brasil. Um especialista explica o que é a síndrome e como ela deve ser acompanhada.

Fisicamente, Diego Rhamon é um jovem como qualquer outro. Intelectualmente, por conta da síndrome, tem dificuldades de interação com outras pessoas, fala ao telefone apenas com a mãe, o pai, os irmãos e a avó, e se interessa somente por assuntos considerados por ele como relevantes, a exemplo da Meteorologia e da Astronomia.

Porém, segundo Luciene Reis, mãe de Diego, ele tem um Quociente de Inteligência (QI) que atinge a marca de 144 pontos, o que o coloca com uma inteligência considerada de quase genialidade, também uma das características dos portadores de Asperger.

O começo difícil

Segundo Luciene, o início de vida de Diego, principalmente na fase pré-escolar, foi difícil, cheio de dúvidas e diagnósticos incompletos.

“A luta foi grade. Sempre soube que ele é diferente, mas no início fui procurar especialistas para saber o porquê de Diego ser ‘diferente’. Ele ia para a escola e chorava muito quando estava junto dos amigos. Fomos procurando especialistas, psicólogos, pediatras. O pediatra achava que ele tinha algum problema, mas em nível de terapia. A gente procurou a psicóloga e ele começou a fazer a terapia, mas houve uma época que ele passou dois anos sem falar com a psicóloga e tudo era através de gestos”, disse Luciene.

Nos primeiros anos de desenvolvimento, consultas médicas e na escola, Luciene contou que Diego sempre havia sido tratado como uma criança que sofria de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Foi na escola que os primeiros casos de bullying aconteceram.

“Ele passou por diversas escolas, que sempre foram voltadas para religião católica, isso em Olinda, onde ele sofreu bullying pela primeira vez. Foi difícil. Foi quando pegaram um colchão de ginástica de solo, o puseram embaixo e ficaram em cima dele, querendo massacrá-lo. Na época ele tinha dez anos e até hoje lembra de tudo o que aconteceu”, contou a mãe de Diego.

Aos 14 anos, Diego e a família se mudaram para João Pessoa por conta de uma transferência de trabalho. Na Capital, eles também vieram em busca de melhor tratamento médico e de um diagnóstico completo para o caso.

De início, a família de Diego esbarrou no mesmo diagnóstico oferecido pelos outros médicos em Pernambuco, onde relatavam que ele era acometido por TOC. Os diagnósticos de TOC e de outros transtornos continuaram até os 19 anos, quando a caminhada para descobrir o verdadeiro ‘problema’ de Diego acabou indo parar no Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, na Capital. Lá, o que seria o último recurso para encontrar auxílio para Diego terminou sendo o princípio da descoberta da síndrome.

“Eu já estava cansada de chegar aos consultórios e praticamente eles [médicos] já terem um diagnóstico pronto para Diego. Cheguei para uma médica psiquiatra do Juliano Moreira e disse a ela que não aceitava o diagnóstico dado pelos outros médicos e que queria uma investigação melhor para meu filho. Então, finalmente, encontramos essa psiquiatra que se interessou pelo caso de Diego”, disse Luciene.

Conhecendo o caso, a psiquiatra recomendou que Diego fosse atendido por um ex-aluno seu que ajudou no diagnóstico final de que Diego Rhamon era portador da Síndrome de Aspeger.

Aliado ao novo médico, a mãe de Diego contou que o filho também realizou um autodiagnóstico, a partir de uma reportagem assistida por ele em um canal de televisão.

“Diego também se autodiagnosticou. Em casa, ele assistiu a uma reportagem sobre o autismo e fez um relato escrito de tudo o que ele é e sentia. Ele levou esse relato para o médico, que leu e iniciou um processo de anamnese mais completa. Foram feitos testes, inclusive o teste de QI, que deu o resultado de 144 pontos, e foi quando detectaram que Diego era portador da Síndrome de Asperger. Diego ficou muito feliz ao ser diagnosticado”, falou Luciene.

A vida em João Pessoa não foi apenas de descoberta da síndrome. Estudando no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Diego passou pelo segundo caso de bullying em uma instituição de ensino.

“Pela frieza dos colegas de classe, por ele se destacar, ser diferente. Ele foi muito escanteado, deixado de lado pelos colegas, ele não fazia parte do grupo. Houve um dia em que Diego escreveu uma carta contando sobre sua síndrome e pedindo perdão aos colegas por ser diferente. A carta foi lida em sala de aula e foi um momento muito comovente”, contou Luciene.
Créditos: Focando a Notícia

Concursos somam 18 mil vagas no país

Pelo menos 95 concursos públicos no país estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (27) e reúnem 18.032 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os salários chegam a R$ 27.500,17 no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas (SP) e no Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região, no Rio Grande do Norte.
Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva – ou seja, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.
Os órgãos que abrem inscrições para 715 vagas nesta segunda são os seguintes: Câmara Municipal de Colombo (PR), Departamento de Água e Esgoto de Bauru (SP), Empresa de Desenvolvimento de Itabira (MG) - Itaurb, Prefeitura de Cajapió (MA), Prefeitura de Dores de Campos (MG), Prefeitura de Murici de Portelas (PI), Prefeitura de Santana do Parnaíba (SP) e Prefeitura de Vargem Alegre (MG). Veja vagas.
Créditos: WSCOM

domingo, 26 de julho de 2015

Energia eólica avança 51,5% em um ano

Energia eólica avança 51,5% em um ano
O Brasil vai ficando progressivamente menos dependente da energia hidráulica, mostra balanço mensal InfoMercado, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), divulgada na sexta-feira (24). Pelo menos é o que está acontecendo neste momento de seca e de falta de chuvas para manutenção dos níveis de reservatórios para geração hidráulica. As usinas eólicas, movidas por cataventos, geraram 2.449 megawatts (MW) médios nas três primeiras semanas deste mês, um aumento de 51,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A previsão é que alcance 4,5% do total gerado no país. 
Já as usinas movidas a água (hidrelétricas), que até início de 2012 respondiam por cerca de 75,2% da geração de energia no país, conforme Anuário Estatístico 2013 da estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), registraram entre julho de 2014 e deste ano (2015) queda de 4,4% na geração e produziram 39.741 MW médios. O resultado do monitoramento da CCEE inclui todo o mês de julho até última terça-feira (21). Ele mostra uma redução de 2,6% no consumo de energia em 12 meses, mesmo com alguns setores registrando altas taxas de crescimento do consumo.
O boletim InfoMercado informa que, baseado em dados do mercado, houve crescimento de 11,8% de consumo no setor de manufaturados, 9,5% na extração de minerais metálicos, 7,9% no de serviços e 6,2% no de minerais não metálicos. Em compensação, o setor alimentício registrou 32,6% menos consumo; seguido de transportes, com queda de 18,5%, e setor químico (-17,5%).
Pelo novo balanço, a geração hidráulica reduziu sua participação na matriz energética nacional a 68,4% do total. Em julho de 2014 eram 69,6%, o que traduz uma queda de quase 10% em dois anos e meio, contados a partir de 2012. Tem sido uma reivindicação permanente de movimentos e instituições oficiais e privadas, defensoras do desenvolvimento econômico com sustentabilidade ambiental, a reversão desse perfil predominante hidráulico do parque gerador brasileiro.
Eles defendem a diversificação de fontes para contrabalançar o mercado consumidor da energia limpa e renovável, em vez da opção pela geração térmica, com usinas movidas a óleo, gás natural, carvão ou resíduos orgânicos da cana, por exemplo, ou nuclear, ainda só duas geradoras, em Angra, no estado do Rio. 
O termômetro da elevação do interesse pela geração limpa foi expresso, nesta semana, pelo recorde de quase 1,4 mil propostas apresentadas ao leilão de energia de reserva que será realizado em novembro pela Agência Nacional de Energia (Aneel).A licitação se destina à escolha de projetos eólicos e solar, que utiliza placas fotovoltaicas para captação do calor dos raios do sol, somando um total de 42 mil megawatts (MW) de capacidade instalada.
Créditos: Agencia Brasil