Um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), lançado na quarta-feira (15), aponta o Brasil como principal exportador de alimentos do mundo na próxima década.
De acordo com o documento, intitulado Perspectivas Agrícolas 2015-2024, a agricultura familiar será uma das principais ferramentas do País para garantir o crescimento da produção de alimentos com sustentabilidade. As agências da ONU elogiam as políticas públicas do governo ao setor agrícola, com aumento do crédito, assistência técnica e desenvolvimento de pesquisas para o meio rural.
Segundo o relatório, que apresenta um capítulo inédito sobre agropecuária, o País dobrou a produção agrícola e triplicou a pecuária desde 1990. “A agricultura familiar cumpre um papel fundamental na segurança alimentar e nutricional do nosso país”, apontou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, ao comentar o relatótio. “O arroz, o feijão, as carnes, as frutas e as verduras que vão para as mesas dos brasileiros têm muito a ver com a agricultura familiar”, disse.
Ananias observou que o Brasil deve consolidar seu papel produtivo no mercado externo e interno nos próximos dez anos. “Queremos investir na agregação de valor dos produtos, por meio das nossas agroindústrias; no cooperativismo, que é um importante instrumento de desenvolvimento dos produtores familiares e na comercialização”. O relatório constatou ainda que as propriedades familiares representam mais de 80% das unidades de produção, com cerca de 12 milhões de pessoas atuando nas propriedades familiares.
O diretor-geral da FAO, José Graziano, para quem o relatório confirma o “caminho certo” trilhado pelo Brasil nos últimos anos, afirma que o País deverá continuar fortalecendo a produção com foco na preservação ambiental. “Esse crescimento deverá ocorrer de forma sustentável, uma vez que o Brasil já é referência em iniciativas desse tipo em todo mundo”. Saiba mais sobre o relatório conjunto da FAO e da OCDE Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário e FAO
Créditos: Portal Brasil
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