domingo, 24 de dezembro de 2017

USP terá cotas sociais e raciais para 2018

A Universidade de São Paulo (USP) terá em 2018 reserva de vagas para alunos de escolas públicas e autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPI) nos cursos de graduação da instituição a partir do próximo ano. É a primeira vez que a USP vai adotar um sistema de cotas sociais e raciais.
Segundo a universidade, a reserva será feita de forma escalonada: em 2018, serão reservadas 37% das vagas de cada unidade de ensino e pesquisa; em 2019, a porcentagem deverá ser de 40% de vagas reservadas de cada curso de graduação; para 2020, a reserva das vagas em cada curso e turno deverá ser de 45%; e no ingresso de 2021 e nos anos subsequentes, a reserva de vagas deverá atingir os 50% por curso e turno.
Além das vagas reservadas, para os alunos de escolas públicas incidirá ainda o porcentual de 37% de cotas para estudantes autodeclarados PPI. Este índice equivale à proporção desses grupos no estado de São Paulo, de acordo com o IBGE. As reservas de vagas vão considerar conjuntamente os dois processos de seleção da universidade: a Fuvest e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Em 2017, a USP registrou recorde no número de ingressantes oriundos de escolas públicas em seus cursos de graduação, que passou de 3.763 (34,6%), no ano passado, para 4.036 estudantes (36,9%) neste ano, conforme dados divulgados pela universidade.
O Conselho Universitário também fará ampliação do número de vagas do próximo concurso vestibular que serão destinadas ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu). “Ao todo, em 2018, serão oferecidas 11.147 vagas. Desse total, 8.402 serão reservadas para candidatos aprovados pela seleção da Fuvest e 2.745 para o Sisu”, divulgou a USP. Em relação ao vestibular de 2017, houve aumento de 407 vagas destinadas ao Sisu.
As 2.745 vagas reservadas para o Sisu serão distribuídas em três modalidades: 423 serão para ampla concorrência; 1.312 para estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas; e 1.010 para alunos de escolas públicas e autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPI). (EBC).
Créditos: Carta Capital

Venezuela expulsa embaixador do Brasil

A Venezuela ordenou neste sábado (23) a expulsão do embaixador do Brasil, Ruy Carlos Pereira, ao declarar que ele é 'persona non grata' no país. A decisão foi anunciada por Delcy Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional Constituinte venezuelana. Em nota, o Itamaraty afirma que, se o ato for confirmado, Brasil aplicará as medidas de reciprocidade.
"No âmbito das competências da Assembleia Nacional Constituinte, em que está justamente a soberania, nas nossas bases de comissão, decidimos declarar 'persona non grata' o encarregado de negócios do Canadá, e declarar 'persona non grata' o embaixador do Brasil, até que se restitua o fio constitucional que o governo de fato vulnerou, no caso deste país-irmão", afirmou Rodriguez, em comunicado transmitido pelo canal de televisão estatal VTV.
A fala de Delcy sobre o Brasil foi uma resposta a um dos jornalistas sobre como outros países tratam a participação de partidos no processo eleitoral.
"Vimos algumas posições minoritárias a nível internacional. Essa é uma informação para este país, não para outros governos", disse ela. "O caso a que você se refere, especificamente, do Brasil, neste ano, depois do golpe de estado que houve no Brasil, contra a presidente Dilma Rousseff, foi aprovada no Congresso a chamada cláusula de barreira, que impede justamente que partidos pequenos possam ter participação eleitoral".
Segundo Delcy, isso não ocorre na Venezuela, com seu "sistema plural de partidos políticos". "Temos uma ampla gama de partidos políticos, com tendências políticas e ideológicas diversas, e plurais. E no caso do Brasil, se evitaria que partidos minoritários possam ter algum tipo de participação política.”
Ela então mudou o assunto e anunciou que a Venezuela decidiu declarar 'persona non grata' tanto ao encarregado de negócios do Canadá quanto ao embaixador brasileiro. Os motivos que levaram às duas decisões, porém, são distintos.
Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou a seguinte nota: "O governo brasileiro tomou conhecimento de declaração de ex-chanceler venezuelana de que o governo desse país teria decidido declarar o embaixador do Brasil em Caracas “persona non grata”. Caso confirmada, essa decisão demonstra, uma vez mais, o caráter autoritário da administração Nicolás Maduro e sua falta de disposição para qualquer tipo de diálogo. O Brasil aplicará as medidas de reciprocidade correspondentes".
“Nós decidimos declarar ‘persona non grata’ o encarregado de negócios do Canadá, por sua intromissão permanente e insistente, grosseira e vulgar nos assuntos internos de Venezuela, apesar de a chancelaria venezuelana, e não é de agora, durante anos tem feito chamados de atenção para que se respeite a convenção sobre relações diplomáticas. Persistentemente, [ele] faz declarações, faz uso do Twitter, para pretender dar ordens à Venezuela.”
Já no caso do Brasil, Dercy explicou que o motivo é o fato de o país ter "vulnerado" o "fio constitucional".
"A chancelaria venezuela fará os trâmites para iniciar este processo declaratório de 'persona non grata'", completou ela.
Em 2016, o governo venezuelano convocou seu embaixador no Brasil após o impeachment de Dilma Rousseff, medida adotada também por Bolívia e Equador. Na ocasião, a Venezuela divulgou ainda uma nota na qual dizia que congelaria suas relações políticas e diplomáticas "com o governo surgido a partir deste golpe parlamentar”.(G1). Foto: AFP.
Créditos: WSCOM

sábado, 23 de dezembro de 2017

A depressão como fenômeno social no capitalismo

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), calcula-se que a depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo, que cerca de 800.000 pessoas se suicidam a cada ano, que 78% dos suicídios ocorrem em países de baixa e média renda, e que o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

A depressão inclui sintomas como perda do sentido da vida, inibição, desesperança, sentimentos de vazio, infelicidade, um mal estar indefinível e generalizado, desinteresse pelo cuidado pessoal e por atividades que antes eram gratificantes, insônia ou hipersônia, fatiga ou perda de energia, dores de cabeça, transtornos alimentares, diminuição do desejo sexual, dificuldade de raciocínio e concentração, ansiedade, sentimentos de culpa, inutilidade e de um profundo e incontrolável sofrimento.

Algumas de suas consequências são o abandono do trabalho ou dos estudos, conflitos conjugais e/ou familiares, alcoolismo e dependência de drogas; do mesmo modo, a depressão não equivale a suicídio, mas este é uma possibilidade em casos graves. O nível depressivo – leve, moderado ou grave – dependerá do histórico psíquico de cada sujeito e dos recursos com os quais possa contar, como as redes de apoio de familiares e amigos.

No México, os índices de suicídio aumentaram catastroficamente, já que no ano de 1994 foram registrados 2.603 suicídios e, em 2016, estes números cresceram aproximadamente 200%, com 6.370 suicídios registrados. De acordo com dados do órgão mexicano Instituto Nacional de Estadística y Geografía (INEGI 2017), 41,3% destas mortes correspondem a jovens de 15 a 29 anos e 3,7% correspondem a adolescentes de 10 a 14 anos de idade. (Fonte: INEGI Estatísticas de mortalidade).
Além disso, é importante destacar que 8 a cada 10 suicídios no México foram cometidos no interior de domicílios particulares (76,2%), segundo dados do INEGI.

Parece um paradoxo que, por um lado, o termo “depressão” seja cada vez mais utilizado e igualado à tristeza ocasional, mas por outro siga sendo um tabu que “deve” ser enfrentado em segredo e de maneira individual – como se sua aparição fosse um traço unicamente individual! Tal tabu converte a depressão em sinônimo de suicídio, o que se torna um risco para os que dela padecem e são vistos com empatia.

No entanto, não é coincidência que a depressão e suas consequências, como o suicídio, tenham se convertido em uma das principais “doenças do século 21” e uma das principais causas de morte – ou que será num futuro próximo –, em especial para um amplo setor da juventude trabalhadora que vê quebradas suas esperanças de ter uma vida digna, já que as condições de trabalho em que os jovens se inserem a cada dia são mais golpeadas.

A depressão tem múltiplos elementos que não podem ser generalizados porque dependem de cada sujeito, como seu histórico familiar e psíquico; contudo, o fator social é determinante no seu desencadeamento e permanência. Como explica Ana María Fernandez em seu livro Jóvenes de vidas grises (“Jovens com vidas cinzas”), não se pode isolar o contexto social que impossibilita à juventude um planejamento de seu futuro, como têm feito as economias neoliberais que instituem na subjetividade uma quebra de esperança coletiva, o que corresponde a “toda uma estratégia biopolítica de vulnerabilização”.

Tais condições não podem ser explicadas sem se compreender o modo de produção capitalista que a cada dia é mais voraz, que busca aumentar seus lucros precarizando e empobrecendo a vida da classe trabalhadora de conjunto – somente no México há mais de 50 milhões de pessoas em situação de pobreza. E é neste cenário que a juventude se insere num mundo competitivo e a cada vez mais individualista – este setor representa um amplo exército de reserva no mundo do trabalho e enfrenta cada vez maiores dificuldades para estudar, já que possui as piores condições de trabalho e menos de 15% dos que prestam vestibulares para a universidade têm acesso à educação.

O transtorno depressivo e seu crescimento brutal parecem mais ser um sintoma de uma época que reflete a pouca esperança em relação ao futuro, causada pelas condições cada vez mais insustentáveis nas quais vive a classe trabalhadora. Não é de se espantar que este setor sinta um profundo desânimo e tenda à depressão crônica ou ao suicídio.

Como mostram os dados, a maioria dos suicídios ocorre no âmbito privado, mas também existem casos em que claramente se nota o determinante social, como aconteceu em 2012 com Dimitris Christoulas, o aposentado de 77 anos que se suicidou em frente ao parlamento grego. Em parte da carta encontrada nos bolsos do idoso que pôs fim à sua vida.
Créditos: Esquerda Diário

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

País tem 12 milhões de analfabetos e 25 milhões fora da escola

Mais da metade (51%) da população adulta tinha concluído apenas o ensino fundamental em 2016, só 15% tinha curso superior, em diferenças que se acentuam regionalmente, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgados hoje (21) pelo IBGE. A taxa de analfabetismo foi de 7,2%, o correspondente a 11,8 milhões de pessoas, com variação de 3,6% (região Sul) a 14,8% (Nordeste). A diferença também é grande entre brancos (4,2%) e pretos ou pardos (9,9%).
Ainda segundo a pesquisa, na região Nordeste 52,6% da população acima de 25 anos nem sequer havia concluído o ensino fundamental. No Sudeste, 51,1% tinha pelo menos o ensino médio. Só 8,8% dos pretos ou pardos (classificação do IBGE) tinham nível superior, índice que subia para 22,2% entre os brancos. Também era maior entre mulheres (16,9%) do que homens (13,5%).
De acordo com o instituto, quase 25 milhões de pessoas (24,8 milhões) de 14 a 29 anos "não frequentavam escola e não haviam passado por todo ciclo educacional até a conclusão do ensino superior". Mais da metade desse grupo eram homens, e a maioria deles declarou não estudar por causa do trabalho – 24% por desinteresse. No caso das mulheres, 30,5% não estudavam em razão do trabalho, 26% por afazeres domésticos ou por cuidar de pessoas e 15% por desinteresse.
Na média, a população brasileira tem oito anos de estudo. A taxa de escolarização é quase total (99,2%) entre crianças e jovens de 6 a 14 anos. Na faixa de 15 a 17 anos, chega a 87,9%. Dos jovens de 18 a 24 anos, 32,8% frequentavam escola e 23,8% cursavam ensino superior. 
A rede pública predomina no ensino básico, concentrando 73% dos estudantes na educação infantil, 83,4% no fundamental e 85,8% no médio. A situação muda no ensino superior, em que 74,3% frequentam a rede privada. 
A taxa de analfabetismo vai a 7,4% entre homens com 15 anos ou mais. Entre mulheres, 7%. Sobe a 20,4% para pessoas com 60 anos ou mais – 11,7% entre brancos e 30,7% entre pretos ou pardos.
Havia 56,5 milhões de pessoas frequentando escola ou creche em 2016. No caso da crianças de até 3 anos, eram 3,1 milhões (30,4%) na creche. A taxa sobe para 90,2% (4,8 milhões) na pré-escola. Foto: EBC.
Créditos: Rede Brasil Atual

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Políticas de distribuição de renda reduziram pobreza

Os níveis de pobreza e de pobreza extrema aumentaram em 2015 e 2016, mantendo-se estáveis neste ano, de acordo com informe divulgado ontem (20) pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Segundo a entidade, no ano passado 30,7% da população se encontrava em situação de pobreza, um total de 186 milhões de pessoas. E a pobreza extrema atingia 10%, ou 61 milhões. As projeções para 2018 apontam 187 milhões e 62 milhões, respectivamente.
Conforme o documento Panorama Social, a pobreza é mais elevada entre crianças, adolescentes, jovens, mulheres e população em áreas rurais. Em 2016, atingia 46,7% das crianças e adolescentes de até 14 anos – e 17% de incidência da extrema pobreza. Entre jovens de 15 a 29 anos, chegavam a 31,1% e a 9,5%.
Apesar disso, a médio prazo se percebe um movimento positivo, já que a pobreza caiu 15,2 pontos percentuais entre 2002 e 2016 (de 45,9% para 30,7%). Nesse mesmo intervalo, o Índice de Gini foi de 0,538 para 0,467 – quanto mais perto de zero, menor a desigualdade.
“A experiência recente nos indica que o aumento da renda em lugares de menores recursos tem sido imprescindível para a redução tanto da pobreza como da desigualdade de oportunidades. E a esse crescimento tem contribuído decisivamente as políticas distributivas e redistributivas dos países, como reformas tributárias, salários mínimos, pensões e transferências vinculadas a estratégias de redução da pobreza e à expansão dos sistemas de proteção social", afirmou a secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena.
O informe da Cepal destaca o desafio dos sistemas de pensão, "fundamentais para a garantia de direitos à seguridade social e à proteção social da região, em um contexto de aceleradas mudanças demográficos". Estima-se que em 2040 as pessoas de 60 anos ou mais superarão as de até 14 anos, e que a população de 80 anos  ou mais aumentará em quase 20 milhões.
De acordo com o documento, de 2000 a 2014 cresceu a base contributiva dos sistema de pensão na região. O percentual da população economicamente ativa que participa do sistema passou de 36,9% para 47,8%. "Isso equivale à incorporação de quase 60 milhões de pessoas aos sistemas contributivos e está associado à evolução positiva dos mercados de trabalho no período (especialmente a diminuição do desemprego e aumento dos níveis de ocupação, formalização e renda do trabalho), assim como a implementação de estratégias para ampliar a cobertura do sistema de cobertura social em alguns países", afirma a Cepal.
Ainda assim, a estimativa é de que 142 milhões de pessoas economicamente ativas ainda não estão cobertas. "Essa proporção é mais elevada nas áreas rurais, entre pessoas com menor escolaridade e setores com menor produtividade."
O Brasil é citado como um dos países que terá "acelerado processo de envelhecimento nos próximos anos". A Cepal também destaca o crescimento do número de assalariados que se cotizam no sistema de pensões: de 16,4% em 2002 para 30,6% em 2015, o avanço mais significativo da região, ainda que esteja abaixo da média geral.
Alicia destaca a importância de "fortalecer as políticas de trabalho e proteção social, ainda mais em períodos de baixo crescimento econômico, e implementar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável a partir de uma mudança estrutural progressiva".
Créditos: RBA

Paraíba tem 28 cidades em colapso, com abastecimento de carros-pipa

Por causa da falta de chuvas nos últimos seis anos, 28 municípios do estado da Paraíba estão em situação de colapso no abastecimento. Segundo os dados da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), nessas cidades, os mananciais estão abaixo do nível mínimo para que seja possível fazer o bombeamento de água para a população. Uma das situações mais críticas ocorre em Teixeira, no Sertão do estado, onde as famílias recebem apenas mil litros de água por mês.

Os municípios atingidos pela situação de colapso são: Boa Ventura, Triunfo, Diamante, Carrapateira, Bernardino Batista, Riacho dos Cavalos, Teixeira, Emas, Matureia, Riachão, Tacima, Dona Inês, Damião, Riacho Santo Antônio, Amparo, Aroeiras, Gado Bravo, Sossêgo, Puxinanã, Nova Palmeira, Picuí, Frei Martinho, Barra de Santa Rosa, Nova Floresta, Cuité, Algodão de Jandaíra, Areial, Montadas.

Nos municípios em colapso, a água chega a casa dos moradores exclusivamente através de carros-pipa. Na cidade de Teixeira os carros-pipas só abastecem as casas uma vez por mês. A pouca água é usada com cuidado para matar a sede e cozinhar. “A situação aqui é precária. Aqui, de água mesmo, é uma escassez terrível”, disse a dona de casa Eliana Maria de Sousa, moradora de Teixeira.

Na zona rural do município, o abastecimento é feito pela Operação Pipa do Exército Brasileiro. Para a distribuição nas casas, os militares fazem um cálculo de 20 litros de água por pessoa. A situação é tão complicada que até para quem ganha dinheiro com a venda de carro-pipa, o desejo de ver a população sair do sufoco por falta de água é maior do que a busca pelo lucro “Tá tudo seco. A situação está feia aqui. É melhor ter a chuva, porque eu posso arrumar outro serviço”, disse o pipeiro Sancho Leite.

Segundo o secretário de agricultura de Teixeira, Pedro Bento, há alguns meses a prefeitura tem enfrentado dificuldades para garantir o abastecimento por carro-pipa, alegando falta de repasses financeiros. “A gente tá atuando com cinco carros-pipa, com o auxílio de um trator, mas infelizmente estamos fazendo o que podemos, pois a prefeitura está arcando com todos esses custos, porque a ajuda da Defesa Civil do Estado parou de vir há três meses”, disse Pedro Bento.

A assessoria de imprensa da Defesa Civil do Estado da Paraíba informou que os repasses a cidade de Teixeira e para outros 89 municípios vem através de parceria com o Governo Federal, mas o contrato acabou em 31 de agosto deste ano e, desde então, não tem recebido mais vergas. Ainda de acordo com a assessoria um novo plano foi aprovado, mas o recurso ainda não foi liberado.

Já o Ministério da Integração Nacional informou que qualquer outro novo repasse vai ser feita de acordo com suplementações financeiras realizas pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, mas ainda não há previsão para isso.(Do G1).
Créditos: Focando a Notícia

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Consumidores pagarão R$ 16 bi em subsídios na conta de luz em 2018

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu na terça-feira (19) que os consumidores de energia pagarão R$ 16 bilhões nas contas de luz em 2018 para cobrir os custos com subsídios do setor elétrico. O valor será destinado à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). O fundo financia medidas como pagamento de indenizações a empresas; subisídio à conta de luz de famílias de baixa renda; e compra de parte do combustível usado pelas termelétricas que geram energia para a região Norte do país e para programas como o Luz Para Todos.
A estimativa da Aneel é que a medida cause o seguinte impacto nas tarifas de energia: Consumidores das regiões Norte e Nordeste: 0,77%; Consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste: 2,72%.
Os R$ 16 bilhões a mais nas contas do ano que vem representam aumento de 22,71% em relação ao valor pago pelos consumidores de energia neste ano: R$ 13,03 bilhões. Desse total de R$ 16 bilhões R$ 12,22 bilhões: serão pagos por todos os consumidores (incluindo os que compram energia diretamente das geradoras);R$ 3,79 bilhões: serão pagos somente pelos consumidores cativos (atendidos pelas distribuidoras de energia, ou seja, residências, comércio e parte das indústrias).
Créditos :Blog do BG