quarta-feira, 27 de janeiro de 2021
São Paulo registra 1 morte por covid a cada 6 minutos
sexta-feira, 22 de janeiro de 2021
Fórum Social Mundial 2021, ‘Um Outro Mundo Possível’
quarta-feira, 20 de janeiro de 2021
Brasil teve 97 áreas indígenas invadidas em 2020
O número é bem maior do que o visto em 2019, quando foram contabilizadas nove. Todas essas somam 77,3% das invasões efetivadas pelo poder privado, indicando, segundo a comissão, que as empresas e o agronegócio não deram sossego aos povos que tradicionalmente habitam seus territórios. A violência, entretanto, tem dimensão bem maior. Em números parciais, foram registrados 1.083 casos de violência contra a ocupação e a posse de terras, envolvendo 130.137 famílias. A CPT apurou também que o setor privado avançou sobre os bens da natureza. Direito humano e essencial e universal estabelecido pelas Nações Unidas (ONU), a água esteve no centro da disputa no ano passado.
Dados parciais apontam 199 conflitos, inclusive em áreas indígenas, envolvendo 35.850 famílias. A mineração é a maior responsável, com 43% dos casos. O restante fica por conta dos grandes empresários, setor elétrico e governo federal. Construções, como estradas e barragens, impactam muitas populações, que acabam transferidas para outras regiões, mais pobres em recursos hídricos.
Nesses embates, as populações ribeirinhas foram as mais prejudicadas com a violência promovida pelo setor privado e governo federal: foram 69 conflitos. Povos indígenas estiveram envolvidos em 39 e de comunidades pesqueiras em 38. A maioria desses conflitos se concentrou na região Sudeste, onde foram registrados 99 casos, seguido pelo Norte, com 50 ocorrências.
Para a CPT, a política agrária de Jair Bolsonaro tem se mostrado a pior possível. Coerente com seu plano de governo, não desapropria terras para a reforma agrária e nem dialoga com as comunidades camponesas e organizações do campo. Tampouco identifica, declara ou homologa território tradicional.
O Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) homologou somente alguns processos de regularização fundiária antigos e acumulados, beneficiamento apenas 5.409 famílias. É alta a demanda pelo acesso à terra e pelo reconhecimento de territórios tradicionais. A estimativa é de 120 mil famílias sem-terra, além de cerca de três mil comunidades quilombolas e quase mil territórios indígenas, que em meio a ameaças e violência, esperam há anos a conclusão de seus processos de demarcação.
A CPT destaca ainda o processo avançado de desmonte e esvaziamento dos órgãos responsáveis pela questão agrária. Em 50 anos de existência, o Incra tem orçamento reduzido ano a ano. Em 2020 foi de R$ 3,3 bilhões, sendo em sua maioria destinado ao pagamento de dívidas com latifundiários que conseguiram na justiça aumentar o valor das indenizações das terras desapropriadas. Por Cida de Oliveira/RBA .Créditos: Rede Brasil Atual
segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
Bolsonaro ameaça com ditadura
Brasil fecha 17 indústrias por dia desde o golpe contra Dilma Rousseff
Entre 2003 e 2014, nos governos Lula e Dilma, marcados pela expansão do mercado interno e da renda do trabalhador, o Brasil ganhou 127 mil novas unidades industriais, saltando de 257,7 mil para 384,7 mil fábricas. A partir de 2015, quando PSDB e MDB se uniram para sabotar o governo federal e golpear a democracia, para assim retomar o governo, a indústria brasileira entrou em colapso.
Desde aquele ano, o Brasil perdeu 17 fábricas por dia e o número atual é de apenas 348,1 mil unidades industriais. O levantamento foi feito pela CNC e publicado pelo jornal Estado de S. Paulo. "Entre 2015 e 2020, Brasil perdeu 36,6 mil estabelecimentos industriais, mostra levantamento da CNC; segundo especialistas, números comprovam processo de desindustrialização, evidenciado pelo anúncio da saída da Ford.
O Brasil passa por uma desindustrialização prematura e rápida, o que dificulta ainda mais a inovação de empresas e a requalificação de empregos, diz Glauco Arbix, coordenador do Observatório da Inovação da Universidade de São Paulo (USP)", aponta reportagem publicada no jornal Estado de S. Paulo. Créditos: Brasil 247