segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Israel apoiou o golpe militar de julho passado, no Egito, informa The New York Times

Segundo a edição, o comandante do exército egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, mantém laços estreitos com Israel.


Segundo afirmam fontes americanas, Israel teria prometido em segredo ao general al-Sissi que o governo dos EUA não romperia relações com o Egito nem reduziria ajuda militar ao mesmo.
Informa-se que Israel pressiona os EUA, procurando que a ajuda militar, no valor de quase $1,5 bilhões, continue. Israel receia que, se a ajuda estadunidense fôr cancelada, o Egito não teria motivos para preservar o tratado de paz com Israel.
Créditos: VOZ DA RÚSSIA

Metrô-DF pede R$ 11,7 milhões por suposto sobrepreço em serviços


A presidente do Metrô-DF, Ivelise Longhi, informou na sexta-feira (16) que entrou com uma ação na Justiça para pedir o ressarcimento de R$ 11,7 milhões às empresas responsáveis pela prestação de serviços para a companhia por indícios de superfaturamento. O pedido foi feito em julho mas só foi divulgado nesta sexta.

A solicitação não tem relação com a suposta combinação de preços e formação de cartel entre empresas que fazem a manutenção das linhas do Distrito Federal e de São Paulo.

Segundo Ivelise, a solicitação foi feita com base em uma auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) e da Polícia Federal, que aponta o suposto sobrepreço de R$ 11,7 milhões.

A fiscalização apontou que houve superfaturamento no contrato do Metrô-DF, para a implantação do percurso Taguatinga-Ceilândia, entre a companhia e o Consórcio Brasmetrô, Consórcio Brasmetrô, formado pelas
construtoras Camargo Corrêa, Serveng Civilsan e Andrade Gutierrez, além das fornecedoras de
equipamentos elétricos Inepar e CMW e a autora do projeto, a empresa TCBR.

G1 tentou ouvir o consórcio mas não conseguiu contato até a publicação desta reportagem. O G1 procurou a Camargo Corrêa, uma das integrantes do consórcio, mas o assessor da empresa informou desconhecer o caso.

"A Polícia Federal fez toda a análise detalhada e constatou que havia prejuízo ao erário público", disse Ivelise. "Tomando conhecimento desse parecer da Polícia Federal, ingressamos com uma ação na Justiça contra o consórcio que construiu o trecho, solicitando ressarcimento aos cofres públicos."

O relatório aponta com destaque a existência de sobrepreço de 125,13% em relação ao orçamento referencial. De acordo com documento, o valor total de construção do trecho foi R$ 40,1 milhões, dos quais R$ 30,1 milhões foram recursos do governo federal.

À CGU, o GDF alegou que a amostra não era representativa e que o custo global era adequado. O governo também disse que as obras metroviárias são específicas, não permitindo que se proceda a comparação pelos sistemas de referência oficiais.
O relatório apontou indícios de superfaturamento na aquisição de trens com a Alstom, orçados em R$ 328 milhões. A CGU pediu esclarecimento sobre a duplicidade de itens adquiridos pelo valor aproximado de R$ 30 milhões.

De acordo com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o pedido de ressarcimento pelo Metrô foi feito após o MP requisitar informações à companhia sobre o relatório em questão, que é de 2010. O documento foi encaminhado pelo Ministério Público Federal ao MPDF.

O órgão do DF afirmou que vem investigando possíveis irregularidades nos contratos de manutenção do Metrô e que tem analisado licitações e contratações, além de acompanhar auditorias do TCDF.

Leia mais em: G1

Brasil vai testar vacina contra dengue em humanos

Brasil vai testar vacina contra dengue em humanos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o Instituto Butantan a fazer testes da vacina contra a dengue em seres humanos. O teste terá a duração de cinco anos e será feito em 300 voluntários. Segundo o Ministério da Saúde, a autorização dada pela Anvisa é para a fase dois do estudo e visa a analisar efetivamente a eficácia e segurança da vacina tetravalente e que pretende prevenir a população contra os quatro tipos da doença (1, 2, 3 e 4).
Os testes em pessoas serão feitos no Instituto Central (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-USP); no Instituto da Criança (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP) e no Hospital das Clínicas (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP). O ministério está investindo R$ 200 milhões na pesquisa da vacina contra a dengue e projetos de outros produtos biológicos.
A pesquisa da nova vacina foi iniciada em 2006 pelo Instituto Butantan. Se for aprovada em todas as etapas da pesquisa clínica, poderá ser vendida e distribuída à população. A perspectiva do governo, em caso de sucesso em todas as etapas, é atender a demanda global e também exportar a vacina contra a dengue.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, avalia que a autorização para os testes é um grande passo para o enfrentamento da doença e faz parte dos esforços do governo para proteger a população contra a dengue.
O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), também está pesquisando uma vacina contra a dengue com apoio do Ministério da Saúde. Os estudos começaram em 2009, em parceria com o laboratório privado GSK.
Créditos: Agência Brasil

Candidata de Diadema é a nova miss SP

FUP20130817723 1024x682 Candidata de Diadema é a nova miss SP e ainda leva o título de miss Simpatia!

Foi eleita neste sábado (17) a miss São Paulo 2013, em evento realizado no Palácio das Convenções do Anhembi, na zona norte da capital paulista: a candidata de Diadema, Bruna Michels, que também foi eleita miss simpatia... contrariando aquela teoria de que quem é miss Simpatia não vence o concurso!
Renata Fan (miss Brasil 1999) apresentou o concurso.
Em segundo lugar ficou Drielly Benettone, representante de São Paulo, e em terceiro, Dora Oliveira, de Sumaré.
As misses usaram três trajes diferentes: gala (os longos eram assinados por Alexandre Dutra), biquíni e maiô.
Além de garantir sua preciosa vaguinha no Miss Brasil 2013, que será realizado em Belo Horizonte no dia 28 de setembro, Bruna Michels ganhou a coroa e um par de brincos assinados por Pedro Muraro, um carro zero km da Chery Motors e o longo de Alexandre Dutra que ela vestiu. A segunda colocada foi premiada com uma viagem para a República Dominicana (inicialmente, a Band havia informado que o destino seria Cancún, no México), com direito a acompanhante, enquanto a terceira colocada deve levar uma viagem para o Nordeste, também com acompanhante.
Completaram o top 5 Mônia Kauf (Indaiatuba) e Mayara Paitz Salvador (Araras).
O top 10 teve ainda Juliana de Miranda (Jacareí), Thaís Gabrieli de Andrade (Rifaina), Rafaela Machado (Santo André), Bruna Nachber (Campinas) e Yasmin Furlan (Piracicaba).
Já o top 15 teve Emily do Nascimento Lino (São José dos Campos), Lídia Lima Queiroz (São José do Rio Preto), Rafaela Caleffi Pereira (Jaú), Paula Piccoli (Leme), Camila Dias Mol (Cordeirópolis) e Mayara Paitz Salvador (Araras).
Leia mais em: R7

domingo, 18 de agosto de 2013

De olho no Planalto, Campos endivida Pernambuco em R$ 7,5 bilhões


O Estado da Federação Empréstimos internacionais recordes marcam a reta final da gestão Eduardo Campos (PSB) em Pernambuco. Nos últimos dias o Estado tomou cerca de R$ 2 bilhões com o Bird (Banco Mundial) e o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), recursos que têm sido usados para turbinar obras de infraestrutura e de convivência com a seca, entre outras. Enquanto isso, o provável rival da presidente Dilma Rousseff em 2014 tem percorrido o interior do Estado em inaugurações e assinaturas de ordens de serviço.
Para a oposição, Campos assume mais compromissos do que pode entregar e usa empréstimos para jogar a conta para a frente --os pagamentos se estendem por até 30 anos. Na era Campos, iniciada em 2007, o Estado já soma R$ 7,5 bilhões em empréstimos em instituições nacionais e estrangeiras. Até o final de setembro ele deve tomar mais R$ 1 bilhão no BID.
"O governo tenta criar uma sensação de bem-estar para este momento provisório de algumas obras que estão em andamento, mas que dificilmente serão concluídas", critica o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB).
Para o governo, os empréstimos refletem credibilidade e capacidade de gestão. "O Estado só pode avançar seus indicadores sociais se continuar investindo em saúde, educação e segurança. E precisa continuar investindo em infraestrutura. Se não cresce, não se desenvolve", diz o secretário de Planejamento e Gestão, Frederico Amâncio.
Com discurso ancorado na inovação na gestão pública, Campos tem elevado as despesas com pessoal --só em 2013 já gastou mais do que em 2012--, mas sofre pressões salariais, como a dos policiais.
Aluisio Moreira/ SEI 
Governador Eduardo Campos (PSB) visita interior de Pernambuco para anunciar obras de combate à seca
Governador Eduardo Campos (PSB) visita interior de Pernambuco para anunciar obras de combate à seca
Vitrine da gestão, o programa de redução de homicídios contratou 2.000 policiais neste ano e contribuiu para elevar os gastos com pessoal quase ao limite de alerta. Só nos quatro primeiros meses deste ano a folha já consumiu R$ 10 bilhões, ante R$ 9,7 bilhões nos 12 meses de 2012.
O governo diz se esforçar para controlar esses gastos. Afirma que a arrecadação sofreu o baque da maior seca dos últimos 50 anos e da crise mundial. Entre as três principais despesas do Estado (segurança, educação e saúde), as duas últimas foram as que empregaram mais recursos.
O governo priorizou promessas da campanha de reeleição de Campos em 2010, como construção de hospitais, unidades de pronto-atendimento, escolas técnicas e de ensino integral.
Em 2012, o crescimento do PIB pernambucano ficou em 2,3%, acima do ritmo nacional (0,9%), mas abaixo da previsões do governo, que rondavam 4%. Mesmo com o cenário desfavorável para a economia, os gastos do governo continuam abaixo dos limites de alerta.
A aparente estabilidade contribuiu para que Campos fosse o governador mais bem avaliado do país. Mas os 58% de aprovação não anteciparam o anúncio de sua candidatura, o que deixa incerto o futuro das eleições no Estado.
UOL
Créditos: WSCOM

Crise no Egito abala credibilidade da política externa dos EUA

Presidente Barack Obama | Foto: AFP

Nas ruas do Cairo, não é apenas a democracia que está em ruínas. Para muitos, a política externa americana, sua reputação e credibilidade também estão em frangalhos.
Desde a queda de Hosni Mubarak, em 2011, os Estados Unidos têm tido dificuldades para conseguir um equilíbrio entre apoiar o frágil progresso em direção à democracia e a proteção de seus interesses nacionais. A Casa Branca vem se empenhando para trabalhar com quem quer que esteja no poder no Egito, mas acabou sem aliados e pouca influência no Cairo.
Os últimos esforços diplomáticos de Washington falharam, um após o outro. Até a remoção de Mohammed Morsi do poder, os Estados Unidos tentaram aconselhar o presidente a chegar a um meio termo com militares e manifestantes.
O governo americano também fez um apelo aos militares para não remover Morsi. Após o golpe, o vice-secretário de Estado, Bill Burns, foi ao Cairo duas vezes tentar ajudar na mediação das tensões entre o Exército e a Irmandade Muçulmana.
Os Estados Unidos evitaram chamar a deposição de Morsi de golpe, temendo contrariar os generais egípcios e os milhões que clamavam por sua saída.
Isto enfureceu a Irmandade Muçulmana e seus partidários, que se sentiram roubados de uma eleição democrática.
Por outro lado, também são criticados pelos oponentes de Morsi, que rejeitam o que consideram ter sido um "apoio americano incondicional" ao presidente deposto enquanto ele estava no poder.

Culpa

Quando o presidente Barack Obama interrompeu suas férias em Martha's Vineyard, ele condenou veemente a violência e disse que os Estados Unidos se opõem à imposição da lei marcial no Egito. No pronunciamento, ele estampava um semblante sério, sombrio e frustrado, apesar de ter por trás um cenário de resort de verão.
"Os Estados Unidos não podem determinar o futuro do Egito", disse ele. "Isto é uma tarefa para os egípcios. Nós não estamos do lado de nenhuma legenda partidária ou figura política", acrescentou.
No entanto, alguns argumentam que o mero fato de que os Estados Unidos ainda estejam fornecendo ajuda militar ao Egito significa que a Casa Branca está do lado do Exército.
Enquanto isso, o general comandante do Egito, Abdul Fattah al-Sisi, critica Washington abertamente.
"Vocês deixaram os egípcios. Vocês viraram as costas para eles e isso eles não vão esquecer", disse al-Sisi em uma recente entrevista ao jornalWashington Post.
Obama reagiu dizendo disse que era tentador culpar os Estados Unidos ou o Ocidente pelo que está dando errado no Egito.
"Nós estamos sendo culpados por apoiadores de Morsi. Também somos culpados pelo outro lado, como se estivéssemos o apoiando. Esta abordagem não vai ajudar em nada os egípcios a alcançarem o que desejam para seu futuro", disse o presidente.

Cooperação

Obama cancelou um exercício militar com o Egito e disse que a ajuda militar ao país será revista.
Estados Unidos e Egito mantêm uma forte cooperação há anos e, apesar dos recentes atritos, o país árabe continua sendo um parceiro-chave dos americanos para a segurança na região.
O apoio dos generais é crucial para manter a paz entre o país e Israel, assinada nos acordos de Camp David, em 1979. Washington também está preocupado com seu acesso ao Canal de Suez.
Um relatório divulgado recentemente pelo Serviço de Pesquisa do Congresso ressaltou preocupações da administração americana quanto aos meios de manter a cooperação na área de segurança com o Egito em tempos de contínuas reviravoltas nas relações entre os dois países.
O documento foi elaborado antes da saída de Morsi, mas as preocupações continuam as mesmas.
O Egito concede aos Estados Unidos acesso rápido ao Canal de Suez, ao passo que outros países têm de esperar semanas para ter direito de passagem. Cerca de doze navios de guerra americanos passam todos os meses pelo canal, um atalho chave para chegar ao Iraque e ao Afeganistão.
Sem direito de passagem pelo canal, a marinha americana teria de deslocar seus navios para o Cabo da Boa Esperança, no sul da África, o que seria um desperdício de tempo.
Mas críticos da administração vêm aumentando o tom em relação à postura americana.
O senador republicano John McCain vem pedido repetidamente à Casa Branca que considere a saída de Morsi um golpe e corte a ajuda ao país.
"Eu acho que é a hora de os Estados Unidos reconhecerem que o que aconteceu foi a reinstauração da ditadura militar no Cairo", disse Tamara Wittes, da Brookings Institution e ex-autoridade do Departamento de Estado que atuou em questões envolvendo democracia no Oriente Médio durante a primeira gestão de Obama.
Ela ainda considera que o Exército egípcio manterá a cooperação na área de segurança mesmo que os Estados Unidos cortem ajuda porque é de interesse do país.
Mas, por enquanto, este é um risco que os Estados Unidos não estão dispostos a correr.
Créditos:BBC Brasil

SP: Ministério Público abre mais seis inquéritos para apurar irregularidades em contratos do Metrô e CPTM


A Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social abriu mais seis inquéritos para apurar as denúncias de superfaturamento em contratos e de formação de cartel em licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Com isso, chega a 53 o número de inquéritos sobre o caso, relativo a concorrências públicas abertas no período de 1998 a 2007.
Dezenove inquéritos referem-se a ações investigativas que tinham sido arquivadas e foram retomadas após ter sido divulgada a informação de que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está apurando se as empresas envolvidas fizeram acordos para aumentar o valor dos contratos.
Entre os processos reabertos, apenas quatro chegaram a dar origem a ações civis públicas. Um deles se refere à ação movida contra ex-diretores da CPTM e três multinacionais: a francesa Alstom, a canadense Bombardier e a espanhola Caf.
O processo em tramitação na 7ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo investiga se houve irregularidades no contrato de fornecimento de trens no valor de R$ 223,5 milhões. De acordo com o Ministério Público, o indício de irregularidade foi detectado no fornecimento de 12 trens, além dos 30 estabelecidos no contrato original, dispensando uma nova licitação.
Os executivos das empresas que figuram nos inquéritos devem começar a ser ouvidos pelo Ministério Público de São Paulo ainda neste mês. A Promotoria do Patrimônio Público e Social apura se foram cometidos atos que configurem improbidade administrativa, dano ao patrimônio público e enriquecimento ilícito.
Créditos: Agência Brasil