O caso levanta questões sobre a durabilidade da proteção imunológica contra o coronavírus. Mas também foi recebido com cautela por outros cientistas, que questionaram até que ponto o caso apontava para preocupações mais amplas sobre reinfecção.
Os pesquisadores da Universidade de Hong Kong sequenciaram o vírus das duas infecções do paciente e descobriram que elas não eram correspondentes, indicando que a segunda infecção não estava ligada à primeira. Eles também contaram que o homem teve apenas sintomas leves na primeira vez que ficou doente, e permaneceu assintomático na segunda.
“Nossos resultados provam que a segunda infecção é causada por um novo vírus, que ele adquiriu recentemente, em vez de uma disseminação viral prolongada”, afirmou Kelvin Kai-Wang To, microbiologista da Universidade de Hong Kong.
O tipo de vírus encontrado no paciente tem a sequência genética mais parecida a do vírus detectado na Europa nos meses de julho e agosto. Segundo informações, o paciente esteve na Espanha. O caso indica que a proteção imunológica pode durar apenas alguns meses, mas os pesquisadores dizem que são necessários mais estudos aprofundados para determinar esse tempo.
Créditos: Catraca Livre
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