O diário britânicoThe Independentafirma em sua edição desta terça-feira que a Copa do Mundo de 2014 será ''um pesadelo logístico devido às grandes distâncias e variações de temperaturas'' no Brasil.
O jornal diz que os transtornos enfrentados pela Inglaterra na Eurocopa 2012 - que teve que se deslocar várias vezes entre os dois países-sede do torneio, a Ucrânia e a Polônia -, são ''férias na praia'' se comparados com os que poderão ser enfrentados pela equipe inglesa, caso se classifique, durante a Copa no Brasil (BBC)
Em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (26) foi oficializada a aliança entre o PT e o PPS para as eleições de João Pessoa. O deputado estadual Luciano Cartaxo (PT) confirmou que o ex-secretário de Comunicação do Estado Nonato Bandeira (PPS) será o vice na sua chapa. Na ocasião o prefeito Luciano Agra (sem partido) também anunciou o apoio à coligação.
Nesta manhã, o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, já havia confirmado que o prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (sem partido), iria apoiar a aliança entre o PT e o PPS para a prefeitura da capital. A informação foi divulgada por ele em uma rede social e antecipou o anúncio oficial de Agra.
"Nossa intenção é agregar, unir, para em torno de um objetivo garantir o futuro de João Pessoa e a realização dos projetos que estão em curso. Com Luciano Cartaxo e Nonato Bandeira tenho plena convicção que nosso trabalho vai continuar", disse Luciano Agra na coletiva. O prefeito ainda destacou que se sentia muito feliz em ver uma aliança entre o PT e PPS, algo que segundo ele parecia impossível.
Luciano Cartaxo assumiu que a formação de aliança com o PPS e com Luciano Agra foi surpreendente, já que eles estavam em lados opostos. Mas afirmou que todos os candidatos queriam contar com o prefeito. "Qual dos candidatos que não gostaria de ter o apoio do prefeito que tem uma gestão bem avaliada na cidade de João Pessoa", indagou o petista.
Agra disse acreditar que a união entre o PPS e o PT pode resultar em uma vitória já no 1º turno das eleições. "Com certeza essa é uma aliança para vencer", afirmou também o ex-secretário de Comunicação Nonato Bandeira durante a coletiva.(G1)
A aliança do PT com o PP mexeu com os ânimos de alguns peemedebistas que já começam a defender uma chapa puro sangue em João Pessoa. Os vereadores Mangueira e Fernando Milanez disseram nesta terça-feira (26) que esta seria a melhor opção para o partido. Os parlamentares só discordaram na hora de indicar o nome do peemedebista que deveria ser o vice do pré-candidato José Maranhão.
Enquanto Mangueira defendeu o nome do ex-senador Wilson Santiago, Fernando Milanez discordou da indicação e disse que a melhor opção para o partido seria um político da própria capital.
“Todos os partidos deveriam ter chapa puro sangue porque o que temos visto aí é uma verdadeira lambança. Porque não uma pessoa de João Pessoa que tem relação com a cidade que já conhece a cidade?”, indagou Milanez.
Já Mangueira defendeu o nome de Wilson Santiago. “O melhor nome para vice de José Maranhão é o de Wilson Santiago”, enfatizou o vereador.
Boletim divulgado nesta segunda-feira (25) pela Secretaria de Estado da Saúde aponta que 180 casos de gripe A (H1N1) foram diagnosticados no Estado este ano. Treze pessoas tiveram complicações e morreram em decorrência da doença – 11 delas em junho. Os dados são da Sala de Situação da Gripe, que monitora e investiga todos os casos suspeitos da doença no Paraná.
As mortes foram registradas nos municípios de São José dos Pinhais (3), Curitiba (2), Ponta Grossa (1), São Mateus do Sul (1), Astorga (1), Apucarana (1), Cornélio Procópio (1), Tibagi (1), Capitão Leônidas Marques (1) e Siqueira Campos (1).
Segundo a coordenadora da Sala de Situação, Ângela Maron, o aumento no número de mortes pode estar associado ao diagnóstico tardio da doença. "Realizamos na semana passada uma videoconferência com as regionais de saúde para reforçar a necessidade de uma maior atenção das equipes municipais em relação à gripe", explicou.
Outra medida, determinada pelo secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, no último dia 15, é a descentralização do medicamento oseltamivir para abastecer municípios e hospitais privados que atendem a demanda de urgência e emergência no Paraná. A medida coloca à disposição da população 200 mil tratamentos contra a gripe, o que corresponde a dois milhões de cápsulas do oseltamivir.
"Para evitar a doença devemos manter hábitos saudáveis, como higienizar as mãos e deixar os ambientes arejados. Contudo, quando a pessoa já está infectada o diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais para evitar que outras mortes ocorram", disse Caputo Neto. "Por isso, ao apresentar qualquer sintoma de gripe, vá a uma unidade básica de saúde ou consulte seu médico", alertou.
A Secretaria da Saúde orienta que todos os médicos prescrevam imediatamente o antiviral oseltamivir ao suspeitar de qualquer caso de síndrome gripal, independentemente de confirmação laboratorial. O medicamento é eficaz e indicado para o tratamento de todos os tipos do vírus Influenza.
Exames
Com o fim da pandemia, em agosto de 2010, a gripe deixou de ser uma doença de notificação obrigatória. O monitoramento é feito a partir de exames laboratoriais de pacientes que apresentam síndromes gripais ou síndromes respiratórias agudas graves. O objetivo é ter índices de amostragem da população e identificar os vírus respiratórios que mais circulam no Estado, visando a indicação de tratamento adequado.
O Laboratório Central do Estado (Lacen-PR) está trabalhando em caráter de plantão para processar todos os exames. De acordo com a diretora do Lacen-PR, Célia Fagundes, após a chegada do material biológico o resultado final do exame sai em um prazo máximo de 72 horas. "Estamos analisando cerca de 100 amostras todos os dias, inclusive nos finais de semana", afirmou.
Fernando Lugo, presidente cassado no Paraguai na sexta-feira, disse nesta segunda que objetiva voltar ao poder, reunindo aliados em casa e no exterior para forçar o Congresso a reverter uma votação que o destituiu do poder na sexta e que ele caracterizou como quebra da democracia.
Lugo criou um gabinete paralelo, atacando a legitimidade do governo que o substituiu, e disse que faria suas reivindicações no cenário internacional nesta semana durante a reunião do Mercosul em Mendoza, Argentina, assim como desafiaria os novos líderes sobre o papel do Paraguai em uma aliança mais ampla das nações sul-americanas.
"Solicitamos à presidente Argentina Cristina Kirchner (anfitriã da cúpula do Mercosul) ter uma presença nessa reunião para poder explicar pormenorizadamente o que aconteceu aqui na semana passada", afirmou depois de reunir-se com seu ex-gabinete no centro de Assunção. Lugo reiterou que também prevê assitir à reunião da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), que, a princípio, será realizada em Lima.
Lugo afirmou que seu gabinete continuará em vigor para fiscalizar o novo presidente Federico Franco, que, por sua vez, deu posse a novos ministros no Palácio Presidencial.
"Queremos virar fiscais, observadores e monitorar tudo o que farão os novos ministros", disse o presidente destituído. A reunião aconteceu na sede do Partido País Solidário, integrante da coalizão que o respaldava no poder, no centro de Assunção.
Entre os ex-ministros estavam o ex-chanceler Jorge Lara Castro e o ex-ministro do Interior Carlos Filizzola, cuja substituição após o massacre de Curuguaty (nordeste) - que deixou seis policiais e 11 camponeses mortos- desatou a atual crise política. Em resposta ao governo paralelo, o novo chanceler paraguaio, José Félix Fernández Estigarribia, afirmou que a iniciativa de Lugo é uma “piada” e que, se ele a levar adiante, poderá responder na Justiça.
Ao mesmo tempo, Franco deu posse nesta segunda-feira a vários ministros na sede do governo. Entre os principais nomeados estão o ministro das Relações Exteriores José Félix Fernández Estigarribia, Partido Liberal, e o ministro do Interior Carmelo Caballero, Partido Colorado.
Também nesta segunda-feira, a Suprema Corte do Paraguai rejeitou a ação de inconstitucionalidade apresentada por Lugo na sexta-feira para tentar impedir seu julgamento político no Senado.
Reação na América Latina
Um dia depois de o Mercosul ter suspendido a participação do Paraguai do encontro desta semana, os governos latino-americanos continuaram tomando medidas de pressão contra o Paraguai pelo impeachment relâmpago de Lugo na sexta-feira.
Os governos do México e do Peru chamaram para consultas seus embaixadores. Ao tomar a medida, o governo mexicano disse que está "muito atento" à evolução dos eventos no Paraguai, ao mesmo tempo em que realiza consultas com outras nações da região "para examinar ações que possam contribuir para uma solução num marco de legalidade".
Outros países da região, como Brasil, Argentina, Equador, Venezuela, Uruguai, Chile e Colômbia retiraram ou chamaram para consultas seus embaixadores, diante do que consideram a falta de garantia de defesa no processo no julgamento do ex-presidente.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) convocou nesta segunda uma reunião extraordinária na quarta para estudar eventuais medidas pelos acontecimentos no
Paraguai. O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, afirmou no sábado que a comunidade internacional observou um "desrespeito" ao devido processo durante a destituição de Lugo.
Os EUA, que têm mantido uma posição mais cautelosa do que os outros países do continente, declararam-se "bastante preocupados" com a rapidez do processo de impeachment de Lugo, disse a porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria Nuland. Washington faz consultas com os outros membros da OEA para determinar "qual será a reação" juntamente com seus parceiros na entidade, disse.
Além da OEA, o presidente peruano, Ollanta Humala, está coordenando convocações para os presidentes da América do Sul para um encontro da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) nos próximos dias em Lima para discutir a situação do Paraguai.
O vereador Netinho de Paula anunciou nesta segunda-feira que desistiu de concorrer na disputa a prefeito de São Paulo e que seu partido, o PCdoB, vai apoiar o pré-candidato do PT, Fernando Haddad. Netinho diz que atendeu a um apelo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem se reuniu hoje à tarde, e sairá candidato a vereador novamente, como antecipou o iG.
Netinho não conseguiu esconder que estava contrariado com a decisão do partido. “Saio ferido, mas não derrubado. Vamos recuperar o ânimo e sair para a rua para fazer campanha”, afirmou após o encontro. Em outro momento, disse que tentaria a reeleição “com muita dor no coração” e que não era isso que queria fazer.
Segundo Netinho, Lula afirmou que o vereador do PCdoB era uma grata surpresa na política e que a campanha para sua reeleição será feita de uma forma para preservar o capital político para que ele seja uma opção para as disputas majoritárias daqui para frente. “Minha candidatura tinha muita coisa de apelo popular, da minha origem, é com muita dor que eu tenho de retirar”, repetiu o vereador.
Netinho informou ainda que pleiteou a vice de Haddad para o PCdoB e que os nomes cotados são Leci Brandão (deputada estadual), Nádia Campeão (presidente do PCdoB de São Paulo) ou Jamil Murad (vereador). Participaram do encontro, além de Lula e Netinho, Fernando Haddad, Renato Rabelo (presidente do PCdoB), o ex-ministro Orlando Silva Jr., Antonio Donato(coordenador da campanha petista) e Paulo Okamoto (diretor do Instituto Lula).
O Supremo Tribunal Federal decidiu que relação sexual com criança de dez anos é estupro, e não pode ser qualificado como algo diferente.
A decisão foi tomada pela 1ª Turma do STF por unanimidade, em maio último, ao acompanhar o voto da ministra Rosa Weber.
Estava em julgamento um habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública da União em favor de um paranaense condenado a 8 anos e 9 meses de prisão, sob acusação de estupro e atentado violento ao pudor contra uma enteada, então com dez anos, de 2003 a 2004.
Até 2009, o Código Penal considerava que o estupro deveria ser cometido mediante violência, e que ela era presumida quando se tratava de vítimas menores de 14 anos. O artigo foi revogado e a lei atual não cita mais violência, ou seja, não é preciso prová-la.
“Não é possível qualificar a manutenção de relação sexual com criança de dez anos de idade como algo diferente de estupro ou entender que não seria inerente a ato da espécie a violência ou a ameaça por parte do algoz”, afirma o acórdão do STF, publicado dia 12.
Essa decisão contrasta com a absolvição pelo Superior Tribunal de Justiça, em março, de um homem acusado de estuprar adolescentes de 12 anos. O STJ entendeu que a presunção de violência não seria absoluta, pois as meninas eram prostitutas. O caso ainda tramita no STJ.
VIOLÊNCIA RELATIVA
O entendimento do STJ foi de que a violência no crime de estupro era relativa –dependia de cada caso– e não absoluta. Ou seja, poderia ser questionada mesmo em se tratando de menores.
A decisão do STJ foi criticada pela ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e pela Associação Nacional dos Procuradores da República, que viu uma afronta ao princípio da proteção absoluta a crianças e adolescentes.
Em nota, o STJ afirmou, na ocasião, que “apenas permitiu que o acusado possa produzir prova de que a conjunção ocorreu com consentimento da suposta vítima”(focandoanoticia)