domingo, 14 de outubro de 2012

Marines britânicos são acusados de assasinato no Afeganistão


Foto: PACinco Royal Marines britânicos foram acusados de assassinato em conexão com um incidente no Afeganistão em 2011, confirmou o Ministério da Defesa da Grã Bretanha.
Dois fuzileiros navais foram detidos pela Polícia Militar Real (RMP) no fim de semana, elevando o total de prisões para nove. Quatro dos detidos foram libertados sem acusação.
As regras de alistamento militar, em grande parte decorrentes das convenções de Genebra, estabelecem em que circunstâncias as tropas britânicas estão autorizados a abrir fogo, seja para evitar um ataque do inimigo ou o contato direto.
No caso em questão, os marines são acusados de não ter seguido tais regras e de eventualmente ter matado um inocente.
O Ministério da Defesa havia afirmado anteriormente que o incidente era decorrente de um "confronto com um insurgente" e não havia civis envolvidos.

"Insurgente"

Os marines foram presos na sexta-feira depois de um vídeo suspeito ter sido encontrado no computador de um dos militares por policiais civis no Reino Unido. Acredita-se que esta é a primeira vez que militares britânicos foram presos e acusados de tais crimes durante o conflito no Afeganistão.
As acusações estão relacionadas a um incidente no ano passado, quando o Commando 3 foi baseado em Helmand.
Durante os seis meses de serviço, de abril a outubro do ano passado, sete militares do Comando 3 foram mortos em ação.
Um porta-voz do Ministério disse que os acusados de assassinato "permanecem em custódia por processos judiciais pendentes".
"Seria inapropriado fazer mais comentários sobre a investigação em curso".

"Regras"

Os cinco casos foram encaminhados para o SPA, um organismo independente que investiga crimes militares. O SPA decidiu que os marines devem enfrentar acusações de assassinato. Em entrevista ao Andrew Marr Show, da BBC, o secretário de Defesa, Philip Hammond, não fez comentários sobre detalhes do caso, mas insistiu que o Ministério da Defesa está "determinado que as regras de alistamento" sejam seguidas.
Ele acrescentou: "Todo mundo servindo sabe as regras, eles (marines) carregam cartões em seus uniformes com as regras, caso precisem se lembrar delas."
Há possibilidade de o processo ir para uma corte marcial, um tribunal público com poderes semelhantes a um tribunal real. Ali, podem ser impostas sentenças de prisão, multas ou outras formas penalidades, dependendo da natureza do crime.
Estas cortes são presididas por um juiz auditor e um conjunto de até sete membros leigos, pessoas sem formação jurídica, a exemplo do júri nos tribunais civis.

BBC Brasil 

Panes no metrô paulistano: sintomas do sucateamento


Trens em velocidade reduzida ou parados por vários minutos entre uma estação e outra, aumento do tempo de espera nas plataformas, portas que não abrem. Em 2012, o paulistano vem sofrendo ainda mais com as constantes falhas no metrô de São Paulo. Entre janeiro e maio deste ano, por exemplo, foram canceladas 170% mais viagens programadas pelo sistema em relação ao mesmo período de 2011, segundo dados do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), disponibilizados no site do Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo).
Na grande maioria dos casos, as falhas não são decorrentes de erros humanos e sim do próprio sistema metroferroviário – e impedem o “despacho”, ou seja, a partida dos trens. A consequência prática é o aumento do tempo de espera nas plataformas e a maior lotação dos vagões. De acordo com os dados do SIC – que constam de um relatório obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo em julho – o número de falhas entre janeiro e maio deste ano é ligeiramente maior do que o mesmo período do ano passado – 23 a 20 –, mas as ocorrências geraram mais do que o dobro de cancelamentos de saída de trens: 496 em 2012, 184 em 2011. Ou seja, as panes neste ano têm sido de mais gravidade.
Os problemas variam da não abertura das portas dos vagões ao choque de trens na Linha-3 Vermelha que ocorreu em maio deste ano, fruto de uma falha nos freios. Em 23 de agosto, por exemplo, por causa de um mau funcionamento no sistema de tração, as linhas 1, 2 e 3 circularam com velocidade reduzida. A situação restringiu a entrada de passageiros nos trens, superlotando as estações. O problema foi solucionado cerca de uma hora depois.
Segundo Narciso Soares, do Sindicato de Metroviários de São Paulo, o processo de terceirização de serviços dos trens, a falta de investimento do governo estadual na contratação de funcionários e manutenção e as Parcerias Público-Privadas (PPPs) são fatores que contribuem para o que ele chama de “sucateamento do sistema de transporte público por parte das gestões tucanas”. O PSDB está à frente do estado desde 1994.
Em 2000, o metrô paulistano transportava cerca de 2,4 milhões de pessoas por dia; um ano depois, tinha em seus quadros 7.300 trabalhadores. Hoje, são 4 milhões de usuários, mas o número de funcionários aumentou para apenas 8.600 – além disso, sua extensão cresceu consideravelmente, com a inauguração de novos trechos e estações. Com o aumento da demanda, uma manutenção mais efetiva e mais recorrente é imprescindível para o bom funcionamento do sistema. No entanto, muitas das funções são terceirizadas, como a limpeza e o recolhimento de tarifas. “Isso gera uma queda de qualidade, pois se deixa de lado todo o know-how dos metroviários e se contrata empresas que não têm nenhum conhecimento, que estão interessadas no lucro. Para elas, quanto menos gastos, melhor”, critica Narciso, funcionário do Metrô há oito anos.
Em São Paulo, a malha metroviária estende-se por 74 km, enquanto na Cidade do México são 201 km e em Nova York, 1.056 km. Entre 2003 e 2011 o governo do estado de São Paulo anunciou que investiria R$ 17,1 bilhões no metrô; no entanto, apenas R$ 9,8 bilhões, 57% do prometido, foram despendidos. O valor gasto em 2011 foi de R$ 1,3 bilhão, treze vezes mais que a cifra de 2003 (R$ 99,9 milhões), segundo notícia do portal Terra de maio deste ano.
Para o deputado estadual Simão Pedro (PT), o alto investimento nos trens, que deveria ser destinado a novas linhas e manutenção das demais, perde-se em meio aos desvios de verba, pagamentos de propina, obras superfaturadas e muitas vezes desnecessárias. “O Metrô sofre esses impactos em função de grandes desvios de dinheiro, que passa pelo pagamento de propina e serviços não realizados – as cláusulas estão ali para enganar. É o privado controlando e gerenciando um sistema altamente lucrativo”, denuncia.
A situação mais precária, porém, é a dos funcionários. “Hoje se faz muita hora-extra no Metrô, ninguém vive sem. Se todos os metroviários resolverem não fazer hora-extra durante dois dias, o Metrô para. Tem dinheiro, o problema é definir prioridades”, denuncia Altino de Melo Prazeres Júnior, presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo. De acordo com ele, “falta dinheiro do governo – qualificação existe, mas faltam funcionários”. Já Narciso explica que não há resposta do governo em relação à contratação de novos funcionários. “A empresa [Metrô] coloca claramente que há um déficit de pessoas, mas não consegue contratar porque o governo não abre vagas.”
Uma greve dos metroviários estava marcada para o dia 4, mas, atendendo a um pedido do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), foi adiada para o dia 24, caso as negociações não avancem. Os trabalhadores reivindicam uma divisão mais justa da PR (Participação dos Resultados), que, segundo o sindicato, é destinada de forma desigual, beneficiando os funcionários de altos cargos, cujo salário líquido já é mais elevado. Em carta aberta à população, o sindicato também exige a melhora da jornada de trabalho e a equiparação dos salários. “A população sofre a política do governo estadual, que privilegia os ricos. O sufoco do metrô lotado e a falta de investimento é um retrato da política do governador [Geraldo] Alckmin para os transportes públicos”, diz o texto.
A negligência do poder público em relação ao transporte coletivo também pode ser observada na esfera federal, com a falta de investimentos nas últimos gestões. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) destinou à área de transportes apenas 0,3% do PIB, enquanto no governo Lula (PT) o investimento foi de 0,4% – em ambos os casos, a prioridade foi o modal rodoviário, em detrimento do sistema metroferroviário. “A bandeira principal é pelo investimento de 2% do PIB nacional no transporte público”, defende Altino.
O presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo critica ainda a diminuição do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre a produção de automóveis determinada pelo governo federal nos últimos anos. Para ele, a medida contribuiu para o aumento da venda de veículos privados. “A grande medida hoje, para salvar a economia, é diminuir o IPI. Esse foi o grande investimento do Estado. Isso é uma transferência de dinheiro do Estado para a indústria privada. Mais uma vez se priorizou o transporte privado. Por que não se investiu esse dinheiro em construção de quilômetros de metrô?”, reclama.
Carta Maior e Focando a Noticia

Força Aérea da Síria utiliza bombas de fragmentação


Síria força aéreaA Força Aérea da Síria utiliza, contra formações antigovernamentais, bombas de fragmentação proibidas por 77 países do mundo, diz-se num comunicado publicado no site da organização internacional Human Rights Watch. A ONG dispõe de dados que provam o seu uso em ações militares no período de 9 a 12 de outubro.

Para confirmar sua declaração, a Human Rights Watch exibe no site um vídeo, que demostra crianças brincando com bombas de fragmentação. No caso de não explodir logo após a sua utilização, estas munições são perigosas para as pessoas por vários meses ou até anos.

O dia em que o jornalão virou tabloide


Uma capa histórica na edição de quarta-feira (10/10) daFolha de S.Paulo (ver aqui). Numa única edição, aquele que pretende ser “um jornal a serviço do Brasil” despencou no abismo da paranoia, da irresponsabilidade e prestou um enorme desserviço à formação cívica do leitor.
A condenação pelo Supremo Tribunal Federal de José Dirceu e da antiga cúpula do PT levou os responsáveis pela edição a perderem o senso de medida e os compromissos dos jornalistas em preservar sua dignidade e a dos personagens que circulam em suas páginas.
Puro hooliganismo: o jornal vilipendiou uma tragédia política, acirrou rancores, transformou um julgamento exemplar num rififi futebolístico, pisoteou os padrões de decência do nosso jornalismo, inclusive a célebre entrevista de Roberto Jefferson à repórter Renata Lo Prette – hoje na GloboNews – que marcou o início do escândalo do mensalão.
Tarefa contínua
Quando Richard Nixon e Fernando Collor foram obrigados a renunciar para não serem escorraçados da Presidência, os jornais que os derrubaram comportaram-se com mais compostura e respeito. Não se bate no adversário caído, isso sabem até os palhaços das artes marciais que a Folha tanto incentiva.
O rosto de José Dirceu deformado pela luz sobre um fundo escuro, tétrico, esticado para ocupar toda a largura da primeira página, acrescido de um título em letras garrafais (“Culpados”), é o escracho em estado puro, sensacionalismo, versão tupiniquim do tabloidismo murdoquiano e do canibalismo político.
A foto havia sido feita três dias antes, já fora publicada, não acrescentava qualquer informação, não escondia o desejo de avacalhar.
A exibição de perversidade da Folha contrasta vivamente com a capa sutil e inteligente do Globo sugerindo o início efetivo da primavera brasiliense: enorme arco-íris sobre a Praça dos Três Poderes, com a estátua da Justiça em primeiro plano.
Estado de S.Paulo foi fleumático, solene, como convém a essas circunstâncias: título breve (“Supremo condena Dirceu”), foto também de arquivo, mas sem deformações.
Jornalismo é um exercício contínuo de decência – a Folha deveria debruçar-se sobre este tópico na próxima edição do seu Manual de Redação.
Revista Fórum e Focando a Notícia

Cientistas identificam mecanismo da memória que pode ajudar na cura do Alzheimer

A pesquisa ainda passará por experiências e avaliaçõesCientistas do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Ice-UFRN), em parceria com cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, descobriram o funcionamento de mecanismos da memória, principais fatores para o surgimento de doenças como Alzheimer e esquizofrenia entre outras.
  • A pesquisa ainda passará por experiências e avaliações. De acordo com os cientistas, o cérebro utiliza somente um mecanismo para gravar e lembrar memórias, alternando entre uma função e outra em fração de segundo. Nas pesquisas, os cientistas descobriram que as células responsáveis pela memória são sensíveis à nicotina, precisamente o grupo analisado. Outros pesquisadores deverão tentar desenvolver um medicamento semelhante à substância, porém, sem os efeitos nocivos.
O neurocientista e professor da UFRN, Richardson Leão, que participou das pesquisas, disse que é necessário ter cautela sobre os medicamentos que serão desenvolvidos. Segundo ele, é preciso ainda realizar mais etapas de pesquisas. “As pesquisas são feitas com animais – neste caso específico, com roedores -, que são diferentes dos seres humanos, embora, no caso das células estudadas, existam semelhanças.”
Os pesquisadores descobriram que a ativação de um tipo específico de neurônios, conhecido como OLM, altera o fluxo de informação do hipocampo – região cerebral que funciona de forma semelhante à memória RAM dos computadores, armazenando temporariamente a informação que depois será salva no córtex. A revelação foi possível devido aos avanços tecnológicos recentes e testes feitos com camundongos transgênicos.
Pesquisa
Pesquisas anteriores indicavam que os neurônios do tipo OLM tinham um papel-chave no controle da memória. Mas o camundongo desenvolvido na Suécia permitiu testar a hipótese. O cientista sueco Klas Kullander e o grupo dele geraram um camundongo transgênico cujos  neurônios brilham quando iluminados por luz verde.
Os cientistas brasileiros injetaram um vírus geneticamente modificado no animal, deixando as células OLM sensíveis à luz. Ao utilizarem fibras óticas, os cientistas conseguiram ativar e inativar essas células, lançando mão de uma nova tecnologia, conhecida por optogenética.
No estudo, cientistas brasileiros e suecos mostraram que as células OLM modulam a entrada e a saída de informações nas vias do hipocampo. Quando ativadas, essas células priorizam os sinais provenientes do próprio hipocampo, atraindo as memórias armazenadas ao mesmo tempo em que fecham a entrada de informações sensoriais na região.
Próxima etapa
A próxima etapa das pesquisas é fazer estudos eletrofisiológicos no Instituto do Cérebro da UFRN, com base em uma investigação da atividade elétrica do cérebro, para entender de que forma as células OLM influenciam as ondas cerebrais no hipocampo, também envolvidas na formação de memórias.
Nas pesquisas, os cientistas conseguiram também demonstrar que o contrário ocorre quando essas células estão inativas. O estudo foi publicado na revista Nature Neuroscience de outubro. A pesquisa foi possível devido a um convênio de cooperação científica financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Os cientistas brasileiros, no entanto, advertem que é necessário vencer algumas limitações existentes no Brasil e que acabam por limitar as pesquisas com animais transgênicos trazidos do exterior. Segundo eles, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) relaciona como biopirataria a importação de animais transgênicos para pesquisas científicas de financiamento público.
Alzheimer
A doença de Alzheimer costuma evoluir de forma lenta e inexorável. A partir do diagnóstico, a sobrevida média oscila entre 8 e 10 anos. O quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios:
· Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais;
· Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia;
· Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva;
· Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções intercorrentes.
Esquizofrenia
Os transtornos esquizofrênicos são distúrbios mentais graves e persistentes, caracterizados por distorções do pensamento e da percepção, por inadequação e embotamento do afeto por ausência de prejuízo no sensório e na capacidade intelectual (embora ao longo do tempo possam aparecer deficits cognitivos). Seu curso é variável, com cerca de 30% dos casos apresentando recuperação completa ou quase completa, 30% com remissão incompleta e prejuízo parcial de funcionamento e 30 % com deterioração importante e persistente da capacidade de funcionamento profissional, social e afetivo.
A esquizofrenia afeta aproximadamente 1% da população e é responsável por 25% das internações psiquiátricas.
Portal Brasil e Focando a Noticía

sábado, 13 de outubro de 2012

Frutas podem ajudar a emagrecer; veja como tirar proveito delas

Quer emagrecer? Coma frutas. Sim, elas devem fazer parte, de forma indispensável, do seu cardápio. Além de deliciosas e saudáveis, algumas contêm propriedades que ajudam a perder peso.

Muitas frutas dão aquela sensação de saciedade que ameniza a fome, o que colabora para que comamos porções menores de comida (o que por si só já faz uma grande diferença na hora de perder os quilinhos extras). Além disso, elas também matam aquela vontade de comer doces (muito mais calóricos e menos saudáveis).

Mas não é só isso. “As frutas podem ter relação no emagrecimento pelo teor de fibras que apresentam, as quais podem oferecer maior saciedade ajudando no controle alimentar. Além disso, possuem substâncias antioxidantes que ajudam a impedir que ativos inflamatórios no organismo atrapalhem no processo de emagrecimento”, aponta Rosely Rossi, nutricionista especialista em nutrição clínica funcional. Frutas ricas em fibras ajudam a melhorar o trânsito intestinal e, de quebra, regulam os níveis de colesterol no sangue. Entre elas estão a pera, o mamão e o pêssego.

Algumas frutas contribuem para a perda de peso combatendo a retenção de líquidos. Isso porque são diuréticas, ou seja, aumentam a excreção de água do corpo. “Geralmente, frutas ricas em potássio ajudam na eliminação de sódio, provocando a redução de líquido do organismo”, aponta o nutrólogo Guilherme Giorelli, diretor da Liga Nacional de Nutrologia. Este é o caso do limão, do kiwi, da melancia e do abacaxi.

“Há ainda algumas frutas que contêm ‘calorias negativas’, ou seja, aquelas que possuem valor calórico inferior à energia que o organismo gasta para digeri-las”, aponta Célia Cohen, nutricionista e pesquisadora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP). Ou seja, em vez de acrescentar calorias ao serem ingeridas, elas ajudam a eliminá-las. Este é o caso de frutas como limão, goiaba, melão, tangerina e mexerica.

Fruta poderosa

Entre todas as frutas que podem ajudar a emagrecer, a maçã merece atenção especial. Isso porque ela possui pouquíssimas calorias, ajuda na digestão e traz outros benefícios para a saúde, como ajudar a controlar o colesterol e os níveis de açúcar no sangue.

A maçã é rica em fibras contribuindo, portanto, para a digestão. Também é rica em pectina (encontrada principalmente em sua casca), uma fibra realmente poderosa. “A pectina é uma fibra que facilita a eliminação de toxinas, ajuda a controlar o colesterol, dificulta a absorção de gorduras e glicose pelo sangue e, como toda fibra, dá saciedade mais rapidamente, fazendo com que sinta menos vontade de comer em curto espaço de tempo ou em grande quantidade”, explica a nutricionista Bruna DiChiara Passos.

Além disso, o alto teor de potássio contido em sua polpa ajuda a liberar o sódio excedente, eliminando o excesso de água retida no corpo. Sem contar que a fruta é fonte de vitamina C, potássio e flavonoides (que possuem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, combatendo os radicais livres e retardando o envelhecimento).
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Síria vai ter 700 mil refugiados até o fim do ano, diz ONU


A agência das Nações Unidas para refugiados advertiu nesta quinta-feira que até 700 mil sírios podem buscar abrigo em países vizinhos até o fim do ano.
A UNHCR disse que a ONU está "correndo contra o tempo" para controlar a crise síria. Calcula-se que 294 mil refugiados já tenham escapado do conflito na Síria, fugindo para países vizinhos como a Jordânia, o Iraque, o Líbano e a Turquia.
A secretária-geral-adjunta para Assuntos Humanitários da Organização das Nações Unidas (ONU), Valerie Amos, advertiu que 2,5 milhões de moradores da Síria precisam de auxílio por causa dos combates.
A organização esá tentando levantar US$ 490 milhões para combater a crise.
Ativistas de direitos humanos afirmam que o conflito está se agravando e que os últimos dias registraram um aumento significativo no número de mortes no país.

BBC Brasil