segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Paraíba tem quase 60 mil crianças e adolescentes ‘casados’, diz IBGE


Na Paraíba, 58.742 habitantes se casaram ou passaram a morar juntos antes dos 18 anos. O dado foi divulgado pelo IBGE e é referente à consulta feita em 2010. Desses, 2.684 têm entre 10 e 14 anos de idade. Há ainda neste número 386 casados oficialmente e 26 que já se separaram ou se divorciaram judicialmente.
Os dados de Nupcialidade e Fecundidade do Censo 2010, para especialistas, são preocupantes. Para eles, essas uniões são consideradas imaturas e podem causar danos à formação intelectual, moral e psicológica das crianças e adolescentes envolvidos.
Segundo o pediatra e psiquiatra Hermano Falcone, a infância e a adolescência exigem etapas que precisam ser cumpridas, sob o risco de ocasionarem sérios danos à formação das pessoas.
“O casamento na adolescência traz à tona a questão da sexualidade precoce. É uma queima de etapas, que pode levar os indivíduos a assumir responsabilidades, sem terem nenhuma estrutura física ou emocional para isso”, disse Falcone.
O médico explica que a adolescência é a fase das incertezas e inseguranças. É o período em que as pessoas estão descobrindo a si mesmas e precisam da orientação da família. “Acelerar o processo e fazer uma criança ou adolescente a ter uma vida conjugal é precipitado demais e chega a ser um absurdo”, observa.
Há mais de 20 anos, o psiquiatra presta assistência a adolescentes com distúrbios mentais e observou que as relações conjugais envolvendo essa faixa etária estão mais evidentes nos dias atuais. “O casamento ou a união consensual são vistas como uma fuga dos problemas vividos na casa dos pais, por muitos adolescentes. Falta orientação”, analisou.
A ginecologista e sexóloga Wanicleide Leite, destaca que a sociedade não pode aceitar essas relações conjugais, porque as crianças e adolescentes não possuem discernimento entre vida conjugal e sexual. “O corpo da criança ainda está em formação e não pode ser submetido a uma vida precoce de sexualidade e responsabilidade da vida a dois”, afirmou.
Já a promotora da Infância e da Juventude Soraya Escorel, lembra que a Lei 12.015/2009 criou no Código Penal a figura do ‘estupro de vulnerável’, que transforma em crime qualquer ato de cunho sexual com menores de 14 anos. Ela explica que, para a lei, mesmo sem violência, as vítimas são consideradas, pela idade, vulneráveis.
Para a Justiça, a vítima vulnerável pode ter capacidade de entender o que está fazendo, mas, mesmo sabendo, não importa. É crime praticar relação sexual com uma pessoa menor de 14 anos. “Certo é que a lei não pode ser interpretada ao pé da letra, mas, ao interpretá-la, é preciso buscar os verdadeiros interesses sociais”, destaca.
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Seca afasta agricultores do sertão nordestino


 O sertão nordestino passa por uma das piores secas da história. Cinco meses atrás, quando a repórter Camila Marconato visitou a região de Irecê, na Bahia, a situação dos agricultores já era bastante grave.
Agora, as coisas estão ainda mais difíceis. Muitos animais estão morrendo de fome e alguns agricultores tiveram que deixar suas famílias para buscar empregos na cidade grande.
A comunidade Lagoa Damaceno, que fica no município de Mulungu do Morro, perto de Irecê, é uma das regiões mais atingidas pela seca na Bahia. A falta de chuva prejudicou a qualidade da mandioca que rendia os poucos sacos de farinha que sustentavam as famílias.
Só um dos trinta barreiros da comunidade tinha uma água de péssima qualidade para servir aos animais e garantir um ou outro banho. Para sobreviver, as pessoas eram obrigadas a disputar balde a balde a água da Operação Carro-Pipa do Exército nacional.
Hoje, na Lagoa Damaceno, só existem duas fontes renda: a aposentadoria e o Bolsa Família, que não chega a R$ 200 no mês. Da roça, não se tira mais nada. O tanque coletivo da comunidade, onde o carro-pipa deveria despejar a água, está seco.
Para o bispo Dom André Dewitte, que integra a comissão Pastoral da Terra, a saída do campo para cidade grande não tem acontecido mais de forma generalizada no sertão baiano, e a comunidade de Lagoa Damasceno é uma exceção. “O movimento migratório certamente não é mais o mesmo daqueles de anos atrás, das grandes secas, que a gente tem a imagem de famílias inteiras saindo. Isto, graças a Deus, mudou totalmente. Tem gente saindo, mas quem sai continua sendo aquela pessoa que procuraemprego.”
Programas como o Bolsa Família e a operação carro-pipa do Exército estão evitando que as pessoas, apesar de todo o sofrimento, passem fome ou sede. O mesmo não se pode dizer dos animais. Os rebanhos da região estão em situação bastante precária e os produtores estão sendo obrigados a se desfazer da criação ou até ver os animais morrendo de fome.
WSCOM Online

domingo, 4 de novembro de 2012

Voz da Rússia sabe quem será presidente dos EUA


Por tradição, a rádio Voz da Rússia faz sua previsão dos resultados das eleições presidenciais norte-americanas, que terão lugar no dia 6 de novembro.

Tendo analisado sondagens realizadas nos EUA pelas empresas GallupRusmussen Reports e Reuters/IPSOS chegamos a conclusão que o resultado mais provável da votação seja o seguinte: com 55% dos votos Barack Obama continuaria como chefe de Estado. Seu rival Mitt Romney receberia cerca de 45% dos votos.

Todos os materiais sobre eleições presidenciais nos EUA podem ser encontrados no portal Voz da Rússia.
Fonte:Voz da Rússia

Aos 61 anos, mulher dá a luz a gêmeos


A mulher de 61 anos que deu à luz gêmeos no último dia 23, em Santos, no litoral de São Paulo, terá a oportunidade de amamentar os filhos. Segundo o médico que atende a paciente, Antônia Letícia Asti passou por uma estimulação da glândula mamária para conseguir produzir o leite. Sem esse tratamento, a mãe não conseguiria amamentar os filhos por causa da idade.
A paciente continua internada no hospital São Lucas desde o nascimento dos gêmeos Roberto e Sofia. Segundo o ginecologista Orlando de Castro Neto, Antônia Letícia deve ter alta ainda neste final de semana. “A pressão já normalizou e ela também já desinchou bem. Acredito que neste fim de semana ela receberá alta”, acredita o médico.
Para Orlando Neto, a grande novidade do processo é que a mãe, que conseguiu engravidar na quarta tentativa de inseminação artificial, vai poder amamentar as crianças mesmo com a idade avançada. “Foi feita uma hiperestimulação para ativar a glândula mamária, por meio da estimulação hormonal. E deu certo”, explica Orlando.
Segundo o médico, a produção de leite ainda é reduzida, mas o líquido já está sendo tirado para os bebês. As crianças seguem internadas na UTI neonatal do hospital para ganhar peso. “Os bebês estão bem e devem ter alta dentro de um mês. Tanto o menino quanto a menina já ganharam 100 gramas e estão pesando cerca de 1 kg”, afirma o ginecologista. A expectativa é de que agora os bebês engordem cerca de 200 gramas por semana.
Antônia Letícia tentava ser mãe há mais de 20 anos. Ela foi acompanhada, durante todo esse tempo, pelo ginecologista Orlando de Castro Neto. Após quatro tentativas de inseminação artificial, Antônia finalmente conseguiu engravidar.
Sofia e Roberto nasceram às 22h30 do dia 23 de outubro, na maternidade do Hospital São Lucas. Os bebês nasceram de cesárea pesando cerca de 900 gramas cada um e passam bem. A mãe precisou ficar na UTI durante 24 horas para estabilizar a pressão, mas já foi encaminhada para o quarto. O parto precisou ser adiantado por causa de uma hipertensão severa da mãe, e acabou acontecendo com apenas 31 semanas. Ainda não há previsão de quando eles receberão alta médica.
 Fonte WSCOM Online e G1

Carro que gasta 1 litro de combustível a cada 27 km, vem aí!


A Honda anunciou que começa a vender, a partir desta sexta-feira (2), no Japão, o compacto N-One. Com pequenas medidas, o modelo tem quatro portas e é impulsionado por motor 3 cilindros de 660 cilindradas capaz de gerar 64 cavalos de potência e 10,6 kgfm de torque. Em conjunto com câmbio automático do tipo CVT, o veículo possui consumo médio de 27 km/l de combustível. Segundo a fabricante, seu desempenho é semelhante ao de um motor 1.3. O N-One custa a partir de 1.150.000 ienes, equivalente a US$ 14.358,85.
Com opções de tração dianteira ou integral, o modelo possui uma série de sistemas eletrônicos, como assistente para subidas (hill climb), assistente de estabilidade, airbag do tipo cortina e sistema de absorção para impactos de pedestres.
A marca disponibiliza onze cores para o N-One, que pode levar até quatro passageiros.
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Transporte público gratuito existe


Transporte público gratuito existe e não é coisa de malucoO tema do valor do transporte público é sempre sensível nas cidades brasileiras. A cada aumento de tarifa, vozes se levantam para cobrar um subsídio maior para o uso de ônibus e trens. A resposta das prefeituras e governos estaduais é sempre a mesma: alguém tem de pagar pelo sistema, cujos custos sempre aumentam. Mas essa discussão chegou em outro nível em várias cidades nos Estados Unidos e Europa. Nelas, os moradores não pagam para usar o transporte coletivo. Entre elas estão Châteauroux, Vitré e Compiègne, na França; Hasselt, na Bélgica; Lubben, na Alemanha e Island County, Chapel Hill, Vail e Commerce, nos Estados Unidos, entre outras. A próxima a adotar a ideia será Tallinn, a capital da Estônia, no final deste ano.
A ideia de gratuidade no transporte vai contra tudo o que nos disseram sobre o assunto aqui no Brasil, a saber: sem pagamento, o sistema ficaria sem recursos, e em algum momento se tornaria inviável. Mas existem teóricos e administradores públicos que defendem que é economicamente viável – ou até preferível – que as pessoas não paguem por ele.
As vantagens de não se cobrar pelo uso de trens e ônibus são várias: promoção de uma certa justiça social, já que o peso do pagamento de transporte público é grande para a população mais pobre, que é a que mais precisa dele; redução da emissão de poluentes; menos poluição sonora; redução do uso de combustíveis fósseis; diminuição dos gastos em obras viárias, já que o carro seria menos necessário; aumento do uso do espaço público, pois as pessoas precisariam andar mais nas ruas para usar o transporte; eliminação dos gastos com o sistema de cobrança, entre outras.
Em Châteauroux, cidade de 49 mil habitantes, a média de uso do ônibus era de 21 viagens por ano, contra uma média de 38 em outras cidades pequenas da França. Depois da implementação da gratuidade, esse número saltou para 61 viagens por ano. Em Hasselt, o uso do transporte público subiu mais de 1000% desde que passou a ser gratuito. 
O aumento no número de usuários é um dos indicadores para o sucesso do sistema, pois significa que as pessoas trocaram de meio de transporte: se deixaram o carro, contribuíram para a diminuição do trânsito, e se de outra forma teriam ido a pé ou de bicicleta, ajudaram a reduzir os riscos de acidentes como atropelamentos, diminuindo ainda mais o gasto com os carros (nesse caso, os custos de acidentes desse tipo entram na conta do transporte individual motorizado). 
Os teóricos do transporte gratuito dizem ainda que, a cada aumento de tarifa, existe uma diminuição no número de usuários, que passam a não poder pagar ou encontram uma alternativa economicamente mais viável para se locomover. Isso diminuiu ou até anula o aumento da arrecadação esperado com o aumento da tarifa, fazendo com que o sistema fique cada vez menos viável, já que menos pessoas têm de pagar mais para as mesmas viagens.
Outro motivo econômico importante para a abolição das tarifas é que o sistema de cobrança custa muito dinheiro. Um estudo patrocinado pela Administração Federal de Transportes dos  Estados Unidos mostrou que os gastos com o sistema de cobrança pode chegar a 20% de toda a renda com o pagamento de tarifas. Isso inclui gastos com máquinas de vendas, pessoal, contagem do dinheiro coletado e custos afins.

Mas quem paga por isso, afinal?

Embora os sistemas de financiamento variem um pouco de cidade para cidade, o princípio é sempre o mesmo. O transporte público é bancado por impostos. Em Hasselt, na Bélgica, 1% dos impostos municipais vai para o sistema de ônibus. No condado de Island, Washington, 6% do dinheiro arrecadado com o imposto sobre vendas vai para o transporte público. Em Châteauroux, os recursos vêm dos impostos sobre os salários, pagos pelos empregadores. As possibilidades são variadas. 
Financiar o sistema de transporte com impostos pode parecer uma ideia, digamos assim, muito comunista. Mas por que faz mais sentido pagar desse modo por saúde, educação e, pior, construção de ruas e avenidas para os carros? Por uma questão de justiça social, o transporte público também poderia ser incluído no rol de serviços custeados por impostos. Afinal, quem não anda de transporte público, especialmente no Brasil e nos Estados Unidos, acaba escolhendo carro ou moto para se locomover, aumentando custos de obras, da saúde, da limpeza pública, entre outros, além de contribuir para a emissão de poluentes. Há aqueles que não têm outra alternativa senão andar, e esses seriam os maiores beneficiados. 
O segredo para o sucesso da gratuidade nas cidades citadas – e até agora todas elas se consideram casos de sucesso – é o planejamento anterior. Algumas delas fizeram investimentos maciços no transporte público antes de abolir as tarifas, para tornar o sistema atraente para um maior número de pessoas.
A grande questão que fica é se isso seria aplicável no Brasil. Isso depende de estudos aprofundados, que só podem ser feitos individualmente em cada cidade. Nas metrópoles, por exemplo, os sistemas de transportes já são tão lotados que qualquer ideia nesse sentido teria de ser precedida por um aumento massivo na oferta de ônibus e transporte sobre trilhos. É mais provável, no entanto, que seja um conceito inaplicável em grandes cidades, restando a ideia de maior subsídio ao sistema. Em cidade menores, talvez esse conceito seja mais facilmente aplicável. Mas, ao analisar que as tarifas estão chegando ao patamar dos R$ 3 para cada viagem (ou conjunto de viagens, no caso de São Paulo), é bom saber que existem exemplos que desafiam a lógica que impera por aqui. Resta saber qual seria a popularidade dessas ideias entre administradores públicos, empresários do setor de transporte e contribuintes que acham que não seriam beneficiados com a medida.
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Seca: Governo do Estado prorroga situação de emergência em 170 municípios paraibanos


Animais mortos no Sertão
O governador Ricardo Coutinho decidiu prorrogar por mais 180 dias os decretos de situação de emergência de 170 municípios paraibanos por causa dos efeitos da estiagem. O decreto vai ser publicado no Diário Oficial do Estado nos próximos dias. O prazo do decreto anterior vence nesta segunda-feira (5). O Comitê Integrado de Enfrentamento à Estiagem realizou mais uma reunião nesta quinta-feira (1º). Na reunião de trabalho, Ricardo Coutinho foi informado sobre o andamento das diversas ações visando amenizar os efeitos da seca.
Com as informações atualizadas, o governador destacou a necessidade de todos os integrantes do Comitê se manterem atentos às questões e avançarem nas diversas tarefas. Atualmente no Estado existem 684 carros pipa abastecendo áreas urbanas e rurais. São 239 carros pipa do Estado e 445 do Exército. A Companhia de Desenvolvimento dos Recursos Minerais (CDRM) recuperou até o momento 169 poços artesianos.
Uma das recomendações do chefe do executivo é no sentido de que a população esteja bem informada sobre o que o Estado está fazendo para amenizar os problemas com escassez de água. Por causa da estiagem, a Cagepa precisou racionar a oferta de água em 15 cidades e nove distritos. Na segunda-feira (5) a empresa divulgará a relação dos municípios e distritos atingidos pelo racionamento.
A Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) está acompanhando diariamente o volume de água nos 122 reservatórios monitorados pelo órgão. Decisões de abertura e fechamento de comportas também estão sob controle rigoroso. A agência também fez uma simulação do volume dos mananciais pelos próximos dois anos no caso de a estiagem se manter nos níveis deste ano. Os 122 reservatórios têm capacidade máxima para acumular 3,9 bilhões de metros cúbicos d’água. Hoje o volume de água nos açudes e barragens é de cerca de 1,8 bilhão de metros cúbicos, ou seja, 2,1 bilhões a menos do volume total.
Escassez de água
A seca prolongada ameaça o abastecimento de água para consumo humano em dezenas de municípios do interior da Paraíba. Em Triunfo (no Alto Sertão paraibano, a 590 quilômetros de João Pessoa), o único manancial que abastecia a cidade secou completamente. Carros pipas da Defesa Civil estão socorrendo a população da zona urbana.
Triunfo tem uma população estimada em 9.233 habitantes. Sua área territorial é de 222,9 quilômetros quadrados. Está localizado numa região montanhosa, a 310 metros acima do nível do mar. Cerca de 53,25% de sua população reside na zona rural. Sua economia baseada na agricultura e pecuária de subsistência, contando com um comércio incipiente. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.
A situação vem provocando protestos de moradores, com interdição das rodovias para chamar atenção das autoridades.
Na segunda (29), um protesto de moradores interditou a rodovia PB-361 por três. O tráfego ficou parado nos trechos entre as cidades de Diamante e Itaporanga, na região do Vale do Piancó paraibano. A Cagepa (Companhia de Água e Esgoto da Paraíba), para aliviar a situação, permitiu a abertura das comportas dos mananciais de Condado, Couro da Vaca e Piranhas, em caráter de urgência.
O quadro se agrava sem a perspectiva de chuvas. Na região do Cariri, também já falta água cidades de Alcantil, Santa Cecília de Umbuzeiro, Riacho de Santo Antônio, Barra de São Miguel e Umbuzeiro.
Na terça-feira (23) foi iniciado o racionamento de água nas cidades de Esperança, Remígio, distritos de Lagoa do Mato, Cepilho e São Miguel. Estas localidades são atendidas pelo manancial Vaca Brava. Falta água dias vezes por semana, sempre nas segundas e terças-feiras.
Também sofrem racionamento o distrito Rua Nova (no município de Belém), as cidades de Caiçara e Logradouro. Todos na região do Curimataú da Paraíba, a pouco mais de 80 quilômetros da capital. São localidades atendidas pelo manancial de Lagoa do Matias. Tem abastecimento de água interrompido nas terças, e normalizado às 7h, das sextas.
Em duas comunidades rurais – Cachoeirinha e Braga (em Campo de Santana, na região do Cariri) – a água só chega às torneiras uma vez por semana, na quarta-feira.
No dia 27, a Cagepa deu início ao racionamento nas cidades de Bananeiras, Solânea, Cacimba de Dentro. Atendidas pelo manancial Canafístula II, elas ficarão sem água nos finais de semana. Falta água a partir das 18h do sábado e volta na segunda, às 18h.
A Cagepa responde pelo abastecimento de água, apenas, das zonas urbanas. Não há previsão para que essas cidades saiam do sistema de racionamento.
Na cidade de Cabaceiras (localizado na microrregião do Cariri Oriental,a 180 km de João Pessoa) falta água há um mês.  O município, que ficou famoso no país por servir de cenário para o filme o ‘Auto da Compadecida’ fica a cerca de 300 metros acima do nível do mar, na área mais baixa do Planalto da Borborema. Tem um população estimada em 5.035 habitantes, segundo censo do IBGE em 2010. Deste total, 2.217 habitantes estão na zona urbana e 2.818 na zona rural.
A população urbana de Cabaceiras vinha recebendo água dos poços perfurados no leito do rio Paraíba, que margeia a cidade. A estiagem também provocou o colapso desse sistema emergencial de abastecimento. Este ano, a chuva acumulada no município foi de apenas 170 milímetros, o que já representa uma redução de 27,4% em relação a todo acumulado no ano passado.
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