sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Células do coração se regeneram


O coração humano tem uma capacidade limitada de se regenerar, mas um "truque" da genética pode mudar isso, segundo dois estudos publicados na revista científica "Nature" desta quarta-feira (4).
As pesquisas trazem uma nova perspectiva para o tratamento de doenças cardíacas, que causam a morte de 17 milhões de pessoas por ano em todo o mundo.
Os autores do primeiro trabalho, do Hospital Brigham and Women e da Faculdade de Medicina da Universidade Harvard, ambos em Boston, nos EUA, acompanharam células do músculo cardíaco de camundongos desde o nascimento.
O pesquisador Richard Lee e colegas descobriram que uma pequena porção dessas células – menos de 1% – é capaz de se regenerar normalmente. Após um ataque do coração, essa quantidade sobe, mas para apenas 3%.
De acordo com o coautor Matthew Steinhauser, o fato de essas células específicas existirem é animador e é o ponto no qual os cientistas devem se centrar para, quem sabe, fazer as células cardíacas funcionarem melhor no futuro.
O segundo estudo, conduzido no Centro Internacional de Engenharia Genética e Biotecnologia, em Trieste, na Itália, deu um passo além. O cientista Mauro Giacca e sua equipe usaram pequenos trechos de RNA – responsável pela síntese de proteínas nas células –, chamados micro rnas, para estimular a regeneração das células do coração.
A equipe rastreou centenas de microRNAs em camundongos e ratos e observou a capacidade deles de se proliferar. Os cientistas, então, induziram ataques cardíacos nos animais vivos e descobriram que dois micro RNAs específicos ajudaram a reconstruir os corações danificados para que voltassem a funcionar quase normalmente.
Depois de dois meses, o tamanho da área de tecido morto foi reduzido pela metade, e a capacidade do coração em bombear sangue melhorou significativamente.
"Agora, os microRNAs precisam de novos testes em animais de grande porte, que sejam mais parecidos com os seres humanos", diz Giacca.
WSCOM Online

Apostador não retira prêmio e perde R$ 215,3 milhões


Um ganhador do Euromillion, a loteria europeia, premiado com 64 milhões de libras (R$ 215,3 milhões) em 8 de junho, perdeu a enorme fortuna por não retirá-la dentro dos seis meses de prazo.
A pessoa tinha até as 23h GMT (21h de Brasília) de quarta-feira (5) para entrar em contato por telefone com a organização e receber o prêmio.
Apesar da intensa campanha da instituição para encontrar o felizardo, a pessoa não apareceu, por isso todo o dinheiro e os juros que o montante gerou nesses seis meses foram encaminhados para a organização beneficente "Good Causes" da própria Loteria Nacional.
"Infelizmente, posso confirmar que o proprietário do bilhete vencedor não reivindicou seu prêmio dentro do prazo, por isso perdeu essa assombrosa quantia em dinheiro', afirmou nesta quinta-feira um porta-voz da Loteria Nacional britânica.
O ganhador, que conseguiu acertar os cinco números (5, 11, 22, 34, 40) e as duas estrelas (9 e 11),comprou o bilhete do Euromillion próximo às cidades de Stevenage e Hitchin, no condado inglês de Hertfordshire, ao norte de Londres.
A Loteria Nacional britânica tentou insistentemente encontrá-lo, enchendo os muros das duas cidades de cartazes sobre o prêmio e usou um chamativo carro de luxo Lamborghini para percorrer a região anunciando os números sorteados.
A iniciativa não teve sucesso e o ganhador misterioso se tornou o maior perdedor de um prêmio do Euromillion no Reino Unido, superando o britânico que ganhou 9,4 milhões de libras (R$ 31,844 milhões) em 2005 e nunca reivindicou o prêmio.
WSCOM Online

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Nuvem tóxica cobriu Buenos Aires

Nuvem tóxica cobriu Buenos Aires:
 .  Uma nuvem tóxica decorrente de um incêndio em um
contentor de pesticidas,  cobriu o centro de Buenos Aires.
    Moradores de algumas casas foram evacuados para evitar contaminação.
    Voos foram suspensos no aeroporto local e o transporte de trem e metrô ficou  praticamente parado.
 Mais informações no portal Voz da Rússia.

Estudo mostra redução de espermatozoides


Uma queda "significativa" da concentração de espermatozoides no sêmen e da qualidade deste, entre 1989 e 2005, na França, foi confirmada por um novo e vasto estudo realizado com mais de 26.600 homens.
"Até onde sabemos, trata-se do primeiro estudo que demonstra uma redução grave e geral da concentração do sêmen e de sua morfologia na escala de um país e durante um período importante", indicam os autores, que publicam seus resultados nesta quarta-feira (5) na revista europeia Human Reproduction.
"Isto é uma advertência séria", acrescentam, ressaltando que "a relação com o meio ambiente (com os perturbadores endócrinos, por exemplo) deve ser determinante".
Esta pesquisa confirma outras anteriores, mais limitadas, que já mostravam uma diminuição similar na concentração e qualidade do sêmen.
"Este é o maior estudo realizado na França e provavelmente no mundo, se levarmos em conta que trabalhamos com uma amostra representativa da população geral", disse à AFP a doutora Joelle Le Moal, epidemiologista do Instituto de Vigilância Sanitária francês.
No período estudado de 17 anos (1989-2005), a diminuição é significativa e contínua (1,9% anual), o que leva a uma redução total de 32,2% na concentração espermática (milhões de espermatozóides por mililitro de sêmen).
Em um homem de 35 anos, nestes 17 anos, a contagem de espermatozoides passou de 73,6 milhões/ml para 49,9 milhões/ml em média.
Além disso, o estudo mostrou uma redução significativa de 33,4% na proporção de espermatozóides como forma normal no mesmo período.
Para formar o grupo de mais de 26.000 homens, os pesquisadores utilizaram a base de dados de usuários do programa de ajuda à procriação (APM) da associação especializada Fivnat, que coletou até 2005 os dados de 126 centros de APM.
As amostras de sêmen provêm dos casais com mulheres completamente estéreis (obstrução ou ausência das tropas de Falópio), o que significa que estes homens não foram selecionados com base em seu nível de fertilidade, o que os aproxima da população geral.
As concentrações de esperma fértil permanecem no padrão médio da OMS (mais de 15 milhões/ml), afirma a doutora Le Moal.
Mas, segundo alguns estudos, as concentrações abaixo de 55 milhões/ml influenciam negativamente no tempo necessário para procriar, embora isso, que reflete a fertilidade de um casal, também dependa de outros fatores, socioeconômicos e de comportamento (por exemplo, o momento das relações sexuais em relação ao período fértil), explicou.
Por último, esta diminuição da qualidade do esperma na realidade pode ser ainda mais importante pelo fato de a população estudada ter, a priori, menor tendência a fumar ou à obesidade, dois fatores conhecidos por afetar a qualidade do sêmen, segundo os pesquisadores.
WSCOM Oline

Dilma reitera compromisso de reduzir tarifas de energia


A presidente Dilma Rousseff enfatizou nesta quarta-feira que reduzir a conta de luz no País é uma decisão da qual ela não recuará. Segundo ela, a diminuição do custo de produção no Brasil passa também pela redução das tarifas de energia elétrica. “Vamos realizar uma das ações mais importantes para reduzir o custo de produção do Brasil, a redução das tarifas de energia elétrica”, disse a presidente, sob muitos aplausos, em discurso na abertura do 7º Encontro Nacional  da Indústria (ENAI), em Brasília.
“Reduzir o preço da energia é uma decisão da qual o governo federal não recuará, apesar de lamentar a imensa insensibilidade daqueles que não reconhecem a importância disso para garantir que o nosso País cresça de maneira sustentável”, enfatizou a presidente, que falou mais de uma vez em seu discurso sobre a “insensibilidade de outros” para colaborar com a superação desse desafio, que é baixar a conta de energia para a indústria e para a população. “Somos a favor da redução dos custos de energia, e faremos isso porque é importante para o País.”
A presidente Dilma garantiu para o público de empresários presentes no evento: “reitero meu compromisso de buscar, no início de 2013, reduzir as tarifas de energia”. Ela mencionou que a meta é de uma redução de 20,2%. “Redução do preço da energia é tão importante quanto a da taxa de juros”, disse.
Investimentos na economia real
A presidente defendeu também investimentos no que chamou de “setor real” da economia. “Vivemos um período de transição, um período no qual os investimentos do setor real da economia tenderão de ser mais atrativos que as demais oportunidades de investimento”, disse a presidente.
Ela ressaltou que “instrumentos variados de crédito surgirão como forma de permitir um nível de participação significativa do setor privado, financeiro, no financiamento da atividade no nosso País”. Admitiu, porém, que essa transição vai demorar um pouco. Mas lembrou que a mudança exigirá um pequeno período de tempo e que os efeitos dessa convergência se façam sentir na sua totalidade nos próximos meses.
A presidente disse também que “o Banco Central conseguiu realizar um movimento cauteloso na direção de uma mudança macroeconômica nessa componente que é estratégica”. Argumentou que a autoridade monetária providenciou as alterações necessárias para tornar essa transição possível. Pouco antes, Dilma falou da importância da mudança da forma de remuneração da caderneta de poupança, o que permitiu ao BC reduzir a taxa Selic, o juro básico da economia.
Dilma destacou que o mix de câmbio e juros (mais baixos) “nos permite reduzir custo do investimento no Brasil”. Ressaltou também que o real estava valorizado diante das taxas de juros e que uma das medidas para fazer face à crise é a redução do custo de capital.
A presidente lembrou que o cenário internacional exige respostas do Brasil. “Além de recessão, temos uma imensa quantidade de produtos procurando mercados, uma competitividade muito agressiva. Políticas monetárias, tsunami financeiro, todo mundo sabe, não há a menor probabilidade da gente não se posicionar diante disso”, defendeu.
Focando a Notícia

Israel ignora exigências da ONU

EPA

Assembleia Geral da ONUIsrael não considera digno de atenção o apelo da ONU que pede que o país adira sem demora ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e abra suas instalações nucleares para o controle da AIEA, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense, Yigal Palmor.

A Assembleia Geral da ONU aprovou ontem, terça-feira, uma resolução sobre o risco de proliferação nuclear no Oriente Médio, que também observa que Israel é o único país do Oriente Médio que não é membro do TNP.
A resolução também indica a relevância da conferência internacional sobre a questão de tornar o Oriente Médio zona livre de armas nucleares, conferência que deveria ser realizada este mês e que foi cancelada. VOZ DA RÚSSIA

Oscar Niemeyer morre aos 104 anos no Rio de Janeiro


Mortes arquitetura Oscar Niemeyer Brasil

Oscar Niemeyer, principal nome da arquitetura no Brasil, morreu pouco antes das 22h desta quarta (5), aos 104 anos, no Rio. Ele estava ao lado da mulher, Vera Lúcia, 67, de sobrinhos e de netos no momento da morte. Cerca de dez pessoas o acompanhavam em seu quarto.

Niemeyer esteve lúcido até manhã de quarta, quando houve piora em seu quadro de infecção respiratória e ele precisou ser sedado e entubado.
O arquiteto carioca, que completaria 105 anos em 15 de dezembro, deu entrada no hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio, em 2 de novembro, a princípio para tratar de uma desidratação, em sua terceira internação no ano. Mais tarde, porém, Niemeyer apresentou hemorragia digestiva e houve piora em sua função renal. Na terça-feira (4), uma infecção respiratória levou a uma piora no estado clínico de Niemeyer. Na manhã desta quarta, o arquiteto sofreu uma parada cardiorrespiratória.
Em outubro, ele havia ficado duas semanas no hospital também por causa de uma desidratação. Em maio, o arquiteto teve pneumonia e chegou a ficar internado na UTI. Recebeu alta depois de 16 dias. Em abril de 2011, foi submetido a cirurgias para a retirada da vesícula e de um tumor no intestino. Na ocasião, ele ficou internado por 12 dias por causa de uma infecção urinária.
O corpo do arquiteto será velado no Palácio do Planalto, em Brasília. A presidente do Brasil Dilma Rousseff ofereceu o palácio, o que foi aceito pela família.
O corpo será levado na manhã desta quinta (6) para a capital federal e retorna no fim do dia ao Rio, onde acontecerá uma cerimônia restrita a família e amigos no Palácio da Cidade, em Botafogo, sede da Prefeitura do Rio. Na manhã de sexta (7), o espaço deverá ser aberto ao público. O enterro ocorre na tarde de sexta, no cemitério São João Batista, também em Botafogo.