sábado, 8 de dezembro de 2012

Sêmen pode provocar alergia a alguns homens


Cientistas holandeses da Universidade de Utrecht, na Holanda, descobriram que o sêmen pode provocar alergia a alguns homens. Os sintomas normalmente aparecem após a relação sexual e persistem por até uma semana.
Cansaço, febre, nariz vermelho e dores nos olhos são alguns dos sintomas provocados pela alergia ao sêmen. Eles estão associados a um problema chamado de doença pós-orgástica ou hipersensibilidade seminal humana do plasma.
A alergia é causada por uma resposta do sistema imune à presença do esperma, tendo por resultado a produção de anticorpos do esperma. Esses anticorpos trabalham para matar ou incapacitar o esperma, impedindo a sua mobilidade.
Os cientistas holandeses acreditam que a principal responsável pela alergia ao sêmen é uma reação a determinadas proteínas que são encontradas nele.
O tratamento é feito com a terapia da hipossensibilização, conhecida como imunoterapia, feita com injeções do próprio sêmen. Os resultados comprovaram que em até três anos os pacientes tiveram uma redução dos sintomas da síndrome.
WSCOM Oline

Vulcão Ploski Tolbatchik lança coluna de cinzas


Ploski Tolbachik, vulcão, Kamchatka

O vulcão Ploski Tolbatchik está em erupção na Kamchatka (Extremo Oriente da Rússia) já a partir de 27 de novembro depois de 36 anos de ser inativo.

Hoje na zona de erupção foi registrado um lançamento de cinzas de até 4 km de altura acima do nível de mar. A altura da coluna de vapores, gases e cinzas atinge 1,8 km. Foi observado um brilho sobre fluxos de lava.
O vulcão já recebeu o código “alaranjado” de ameaça para aviação, o que significa um perigo possível para voos da aviação local na região da erupção. Não relatam de uma ameaça para povoados próximos ao vulcão.
As equipes de resgate tentam impedir acesso de amadores de aventuras na zona ativa da erupção do vulcão.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Padastro ateia fogo em corpo de criança de 11 anos e é preso


Uma criança de 11 anos teve 94% do corpo queimado após ser agredido pelo padrasto, no final da noite de quinta (6), em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. O menino está internado no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII e corre risco de morte.
Segundo a Polícia Militar, a criança estava dormindo, quando o suspeito, Edson Silva Ribeiro, de 27 anos, chegou em casa, no bairro Lidici, por volta da meia-noite, visivelmente embriagado. O homem foi até o quarto do garoto e o acordou. Em seguida, o levou até a sala, onde jogou 1 litro de álcool em seu corpo e ateou fogo.
A mãe e seus outros três filhos dormiam no momento do crime. A mulher foi acordada pelos gritos do filhos e apagou as chamas. O próprio suspeito ligou para a polícia e foi preso em flagrante, quando tentava fugir pela porta da frente de casa.
O menino foi socorrido pelos militares. Segundo a polícia, ele estava com o rosto desfigurado e quase todo o corpo queimado.
Levado para a delegacia da cidade, o carpinteiro alegou que bebeu muito e não se lembra do que aconteceu.
— Sei que eu bebo, não é de agora não. A loucura que eu fiz foi essa.
Ele ainda disse que não estava arrependido.
— Não me arrependo porque posso fazer de novo. Se ele morrer, eu morro junto.
A polícia vai investigar a motivação do crime. Testemunhas disseram que a relação do suspeito com o enteado não era boa.
R7 e Focando a Notícia

Alckmin corta verba de inteligência policial no orçamento para 2013


O governo de São Paulo prevê a destinação, em 2013, de R$ 238,9 milhões à ação “inteligência policial”, dentro do programa Modernização da Segurança Pública. O orçamento contradiz, na prática, as recentes promessas do governador Geraldo Alckmin de concentração de esforços nessa área. Os recursos correspondem a apenas um terço do volume destinado para este ano, de R$ 361,3 milhões. A redução foi constatada na Proposta Orçamentária para 2013, enviada pelo Executivo à Assembleia Legislativa.
Segundo a proposta, a distribuição das verbas orçamentárias confirma que a prioridade continua sendo a área militar. Enquanto a ação inteligência tem uma previsão de R$ 143,8 milhões para a unidade Polícia Militar, serão destinados apenas R$ 59,1 milhões à Polícia Civil. Portanto, repressão tem prioridade em relação a investigação. Para as duas polícias, o quesito "inteligência" terá menos recursos no ano que vem. Mas a queda na área civil é consideravelmente maior: enquanto para a PM as verbas caem 13% (de R$ 165,3 para R$ 143,8 milhões), o montante destacado à inteligência da Polícia Civil cai 62,7% (de R$ 158,6 para R$ 59,1 milhões).
“A se confirmarem os prognósticos de orçamento, será a continuidade do equívoco cujos resultados estamos vendo. Não se pode falar de inteligência sem falar de investigação”, diz a a presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp), Marilda Pansonato Pinheiro. “Sempre houve uma predileção pela Polícia Militar. Mas retirando-se as atribuições da Polícia Civil, já que a sociedade é civil, será um retrocesso e a sociedade tem de estar atenta. O civil vai ser levado e interrogado nos quartéis?”, questiona.
Para a delegada, a situação desmotiva o policial civil do estado, cuja autoestima já anda baixa por questões salariais. O salário inicial de um delegado em São Paulo é o terceiro  pior do país, à frente apenas de Santa Catarina e Minas Gerais. Com tudo isso, avalia Marilda Pansonato, “a situação em São Paulo ficará cada vez mais catastrófica, se é que é possível. É uma guerra civil. Morrem inocentes civis. Qual qualificativo pode se dar à situação?”.

Polícia desmotivada

A desmotivação é ainda maior entre os investigadores do que entre delegados. O presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo, João Batista Rebouças da Silva Neto, diz que a situação da categoria é mais grave do que faz supor a precariedade técnica e de equipamentos. “O primeiro investimento que tem de ser feito é no policial, no homem que está com autoestima baixa, principalmente no caso de investigadores e escrivães”, diz. Para chegar a delegado o candidato precisa ser bacharel em Direito. De investigadores, segundo a Lei Complementar estadual 1.067, de 2008, é exigida graduação de nível superior em qualquer curso. “Precisamos ter ensino superior, mas nosso salário é inferior ao do ensino médio”, protesta. 
Rebouças atribui à precariedade da situação dos policiais o baixo índice de esclarecimento de crimes: apenas 4% dos denunciados. “A crise de segurança pública em São Paulo não vai mudar se não houver um plano eficiente para o setor. O crime se organiza, a polícia não”, avalia. Segundo ele, o desvio de função na rotina dos investigadores é alarmante. “Hoje o investigador faz de tudo, menos investigar. Outro dia, um colega precisou levar seu próprio computador de casa para poder trabalhar, fazer boletim de ocorrência”, conta. “No interior é ainda pior.” 
Maximino Fernandes Filho, ex-comandante da Guarda Civil Metropolitana da capital e ex-secretário de Defesa Social de Diadema, conta que, “ainda hoje, simples investigações de impressões digitais deixadas no local de um crime, por exemplo, continuam sendo feitas manualmente, com fichas”.
Segundo Marilda Pansonato, toda a situação faz com que o delegado não permaneça em São Paulo. Ela conta que, de 200 delegados que começaram a trabalhar há cerca de dez dias, 25 já saíram da instituição. “Mais de 10% dos que começaram a trabalhar na semana passada”, diz a presidenta da Adpesp. “Se esse orçamento se confirmar, de que inteligência o governador está falando?”
A associação dos delegados paulistas fará amanhã (7) uma assembleia geral para definir ações a partir de janeiro. O sindicato dos investigadores também já planeja movimentos por valorização da carreira.
Rede Brasil Atual

Manifestantes egípcios invadem o Palácio Presidencial


Egito, protesto, Mohamed Mursi

Os opositores do presidente egípcio, Mohamed Mursi, romperam barricadas junto à residência do presidente, no Cairo, e estão se dirigindo ao portão do palácio, informa a mídia local.

       As filmagens ao vivo mostram como os grupos separados de manifestantes se aproximam da porta da residência do líder egípcio.

 A Guarda Republicana deixou a área junto à residência.


Russos esperam pelo fim do Mundo


Fim do mundo Maias Rússia EUA

A temática apocalíptica tem tido uma ressonância enorme na Rússia. Há regiões em que os confusos habitantes locais se apressam a comprar fósforos, sal e bens de primeira necessidade, embora, segundo a revelação do Santo Apóstolo João, após o Fim dos Tempos não seja preciso preparar comida nem cuidar da iluminação das casas.

As pessoas não podem saber a data exata da consumação dos séculos. Por outro lado, se nesse período dramático houver sobreviventes, então o iminente perigo se resume a uma catástrofe de grandes proporções e nada mais.
Num bairro social de Moscou, à entrada de um prédio de muitos andares, pode-se ler um anúncio dizendo que, devido ao apocalipse, os inquilinos têm de reembolsar suas dívidas aluguel até o dia 21 de dezembro. É mais ou menos assim, perante os receios, mas sem perder o sentido do humor, que os moscovitas reagem à celeuma em torno do fim do mundo que se avizinha, segundo as previsões contidas no calendário maia.
Os habitantes dos EUA foram mais longe do que os russos nos seus preparativos para o dia do Juízo Final. Ao tomarem a sério esta notícia, compram armas e munições para resistir ao apocalipse zumbi. É um tema inspirado pelo Hollywood sobre os mortos-vivos a surgirem na Terra no intuito de devorar os cidadãos pacatos.
Enquanto isso, os sacerdotes aconselham que os paroquianos (ortodoxos, católicos, luteranos e outros) se dediquem mais à leitura das Escrituras nas quais se pode encontrar a via de salvação, em vez de correr para a loja na busca de pilhas para a lanterna elétrica.
Os cientistas, por seu turno, sugerem elevar o nível de educação. Segundo o historiador Yuri Poliukhovitch, a tribo maia não encarava o fim do mundo no mesmo sentido que o fazem os portadores da cultura européia. A diretora do Centro de História e Cultura Maias, Galina Ershova, indica que o famigerado calendário não contém quaisquer previsões ou prognósticos sobre o Fim dos Tempos. Na laje, as datas marcadas devem estar relacionadas, pelos vistos, com o movimento da Lua e não tem respectivas inscrições ou esclarecimentos. O acadêmico Evgueni Alexanderov interroga-se - "será que tal confusão na cabeça das pessoas era possível, por exemplo, nos tempos da guerra? Se calhar, as pessoas carecem de sensações fortes, visto que milhões de habitantes do planeta se deixam enganar, acreditando em invencionices incríveis", conclui o perito experiente.
O diretor do Centro Metereológico, Roman Wilfund, afirma ironizando que em algumas regiões russas o "fim do mundo" já chegou. Em Murmansk e Norilsk a parte do dia é igual a zero horas e zero minutos. Mas este "fim dos tempos terminará rapidamente". Em Norilsk, a luz do Sol irá brilhar apenas no dia 11 de janeiro, salientou.
Em teoria, o apocalipse pode ocorrer em 21 de dezembro tanto quanto em qualquer outro dia, incluindo o dia de amanhã. É antes uma questão de crença. Vivemos  tempos em que se faz sentir uma fantástica carência de informações sobre os próximos cinco minutos, para não falar de dias, de anos e dos decênios que se aproximam.
Significaria isso que para o apocalipse ou, dito de forma mais simples, para a morte física, as pessoas devam estar bem preparadas? Os fiéis das várias religiões dizem que sim. A hipótese de que o dia de hoje possa ser, provavelmente, o último da vida facilita uma especial atitude para com tudo o que nos rodeia. Supõe-se então que nas derradeiras horas seja possível sentir a autêntica liberdade e ter um comportamento condigno, mesmo que, no noutro dia, do horizonte celeste não desçam os cavaleiros do Apocalipse.

Células do coração se regeneram


O coração humano tem uma capacidade limitada de se regenerar, mas um "truque" da genética pode mudar isso, segundo dois estudos publicados na revista científica "Nature" desta quarta-feira (4).
As pesquisas trazem uma nova perspectiva para o tratamento de doenças cardíacas, que causam a morte de 17 milhões de pessoas por ano em todo o mundo.
Os autores do primeiro trabalho, do Hospital Brigham and Women e da Faculdade de Medicina da Universidade Harvard, ambos em Boston, nos EUA, acompanharam células do músculo cardíaco de camundongos desde o nascimento.
O pesquisador Richard Lee e colegas descobriram que uma pequena porção dessas células – menos de 1% – é capaz de se regenerar normalmente. Após um ataque do coração, essa quantidade sobe, mas para apenas 3%.
De acordo com o coautor Matthew Steinhauser, o fato de essas células específicas existirem é animador e é o ponto no qual os cientistas devem se centrar para, quem sabe, fazer as células cardíacas funcionarem melhor no futuro.
O segundo estudo, conduzido no Centro Internacional de Engenharia Genética e Biotecnologia, em Trieste, na Itália, deu um passo além. O cientista Mauro Giacca e sua equipe usaram pequenos trechos de RNA – responsável pela síntese de proteínas nas células –, chamados micro rnas, para estimular a regeneração das células do coração.
A equipe rastreou centenas de microRNAs em camundongos e ratos e observou a capacidade deles de se proliferar. Os cientistas, então, induziram ataques cardíacos nos animais vivos e descobriram que dois micro RNAs específicos ajudaram a reconstruir os corações danificados para que voltassem a funcionar quase normalmente.
Depois de dois meses, o tamanho da área de tecido morto foi reduzido pela metade, e a capacidade do coração em bombear sangue melhorou significativamente.
"Agora, os microRNAs precisam de novos testes em animais de grande porte, que sejam mais parecidos com os seres humanos", diz Giacca.
WSCOM Online