quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Cientistas reprogramam células de urina para gerar neurônios

Foto: Lihui Wang, Guangjin Pan e Duanqing Pei
Cientistas chineses afirmam ter conseguido reprogramar células de urina humana em células cerebrais (progenitoras neurais), em uma pesquisa que pode contribuir para futuros avanços no tratamento de males degenerativos como Alzheimer e Parkinson.
A pesquisa, publicada na mais recente edição do periódico Nature Methods, afirma que células de urina foram isoladas de três doadores, de 37, 10 e 22 anos, e reprogramadas para gerar células progenitoras neurais (NPCs), que são precursoras das células cerebrais. Estas NPCs, por sua vez, foram capazes de se subdividir e "gerar com eficiência neurônios funcionais" distintos in vitro. Os mesmos cientistas haviam identificado no ano passado que a urina humana contém células do rim "que podem ser reprogramadas em células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs)". Agora, dizem ter avançado neste método.
"Ainda faltam análises, mas reportamos que as células sobrevivem e se dividem quando transplantadas ao cérebro de um rato recém-nascido", diz o estudo, liderado por Duanquing Pei, da Academia Chinesa de Ciências.
Células progenitoras neurais são potenciais fontes de neurônios para pesquisa, com a vantagem de se dividirem e, por conta disso, poderem ser "expandidas" em laboratório antes que sejam divididas em neurônios.

Pesquisa e teste de medicamentos

"Há um grande interesse em gerar progenitoras neurais de indivíduos com doenças degenerativas", diz comunicado da Nature Methods.
"E como as células a serem reprogramadas são derivadas de (processos) não-invasivos, da urina de doadores, os autores da pesquisa propõem que o procedimento deve ser praticável para gerar progenitoras neurais específicas para determinadas doenças", acrescenta a publicação.
"Neurônios derivados dessas células podem ser úteis para pesquisas em males neurodegenerativos e para o teste de novos medicamentos", conclui o comunicado.
A pesquisa de Duanquing Pei lembra que ainda não há medicamentos eficientes para combater diversas doenças neurológicas.
Há importantes avanços no campo de células-tronco, mas o método é alvo de questionamentos por alas mais conservadoras porque as células são obtidas de embriões humanos. Além disso, existe o risco de rejeição do sistema imunológico. A vantagem da pesquisa chinesa é evitar esses dilemas.
Além disso, reportagem da revista Nature aponta que o estudo pode ajudar pesquisadores a produzir mais rapidamente células específicas para cada paciente, em número maior.
"Progenitoras neurais proliferam em cultura, então os pesquisadores podem produzir diversas células para seus experimentos", diz a reportagem.
Um geneticista consultado pela revista afirma que outra vantagem de obter células dessa forma é que a urina pode ser coletada de quase qualquer paciente.

BBC Brasil

Para Hugo Chávez restam 2-3 meses de vida, diz médico


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Ao presidente venezuelano Hugo Chávez, que mais uma vez foi diagnosticado com células cancerígenas no corpo, restam 2-3 meses de vida.

O fim trágico é esperado o mais tardar em abril de 2013, disse em entrevista à rádio RCN colombiana o médico venezuelano José Rafael Marquina residente nos EUA.  A previsão é baseada em informações de fontes próximas aos médicos que tratam de Chávez.
Marquina explica a partida urgente de Chávez para Havana por complicações graves: "A doença tomou de novo uma forma agressiva, ele tem metástases na região lombar, existe uma compressão de um nervo na espinha lombar, o que pode levar a paralisia".
Matéria do portal Voz da Rússia.

Israel compra 10 mil bombas aos EUA


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O Ministério da Defesa de Israel entregou aos EUA o pedido de fornecimento de bombas e conjuntos de conversão de munições, informa a revista Defense News.

O valor da potencial transação (que o Congresso dos EUA deverá ainda aprovar) é avaliado em $647 milhões. A aquisição das bombas deverá suprir as reservas da Força Aérea israelense após o fin da operação Pilar Defensivo.
Se a transação for aprovada, Israel receberá 6900 bombas de queda livre, entre 230 e 910 kg de peso, e o mesmo número de conjuntos de transformação JDAM. Além disto, ser-lhe-ão fornecidas 3450 bombas dirigíveis de alta precisão GBU-39, de 113 kg cada.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Vírus da Aids é usado para combater leucemia em menina de 7 anos


A garota americana Emma Whitehead, de 7 anos, conseguiu combater uma leucemia – câncer que atinge os glóbulos brancos do sangue, responsáveis pela defesa do organismo – graças a uma técnica experimental que usa o vírus da Aids para alterar as células do sistema imunológico e fazer com que o próprio paciente elimine a doença. As informações são do site do jornal "The New York Times".

Os resultados obtidos por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia em 12 pessoas foram apresentados neste domingo (9) e nesta segunda-feira (10) em uma reunião da Sociedade Americana de Hematologia, em Atlanta.

Emma já havia passado por sessões de quimioterapia, mas a doença voltou duas vezes. Desesperados, os pais procuraram um tratamento novo no Hospital Infantil da Filadélfia, que começou em abril e utilizou uma forma deficiente de HIV para reprogramar o sistema de defesa dos pacientes e matar as células cancerosas.
O tratamento com o remédio tocilizumab, porém, quase matou a menina – que teve 40,5° C de febre, ficou inconsciente e quase irreconhecível de tão inchada. Ela precisou respirar por aparelhos, e familiares e amigos chegaram a se despedir dela.

Hoje, mais de sete meses depois, o câncer desapareceu – mas a cura só é considerada total após um período de cinco anos. Emma voltou à escola, tem tirado notas altas e lê até 50 livrinhos por mês. Ela foi a primeira criança e um dos primeiros seres humanos a ter sucesso com a nova técnica, que dá ao sistema imune do próprio paciente a capacidade permanente de combater a doença.

A garota, que é filha única, foi diagnosticada em 2010 com leucemia linfoide (ou linfoblástica) aguda, que danifica o DNA de um grupo de células na medula óssea, que acabam sendo substituídas por células doentes.

Três adultos com leucemia crônica também tiveram remissão completa do câncer durante o estudo, e dois deles estão bem há mais de dois anos. Outros quatro adultos melhoraram, mas a doença não desapareceu completamente, e um quinto foi tratado muito recentemente, motivo pelo qual ainda é cedo para ser avaliado.

A outra criança submetida ao processo melhorou, mas depois teve uma recaída. E, em dois adultos, o tratamento não funcionou.

Apesar dos diferentes resultados, especialistas em câncer dizem que a pesquisa é uma grande promessa, porque conseguiu reverter casos aparentemente sem esperança em uma fase de testes ainda inicial.

Os cientistas acreditam que o mesmo método de reprogramação do sistema imune possa ser usado contra tumores de mama e próstata. Segundo o médico Carl June, que lidera os trabalhos, o novo tratamento poderia, no futuro, substituir o transplante de medula óssea – última esperança para indivíduos com leucemia e doenças similares.

Em agosto, a farmacêutica suíça Novartis resolveu apostar na equipe da Pensilvânia e destinará R$ 41,5 milhões para a construção de um centro de pesquisas no campus da universidade, com o objetivo de levar essa terapia para o mercado.

Como funciona o tratamento

Durante o processo, os médicos retiram dos pacientes milhões de células T – um tipo de glóbulo branco do sangue – e inserem novos genes que permitem que essas células matem as cancerosas. Elas fazem isso ao atacar as células B, parte do sistema imune responsável pela "malignização" celular, que leva à leucemia.

A técnica emprega uma forma deficiente do HIV, que é boa para transportar material genético nas células T. As células T alteradas, então, multiplicam-se e começam a destruir o câncer.

Um sinal de que o tratamento está funcionando é que o paciente fica doente, com febre, calafrios, queda na pressão arterial e problemas nos pulmões.

Muitas questões sobre o novo tratamento ainda permanecem, como o fato de se ele realmente funciona e por que às vezes falha. Além disso, ainda não está claro se o corpo dos pacientes precisará passar por alterações permanentes nas células T.

Outro problema é que, assim como elas destroem as células B cancerosas, matam também as saudáveis, deixando as pessoas vulneráveis a certos tipos de infecções – razão pela qual os voluntários precisam receber regularmente proteínas chamadas imunoglobulinas.
Leia mais em WSCOM Oline.

Amigos ou inimigos da Síria irão encontrar-se em Marrocos?


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Em 12 de Dezembro, em Marrocos, acontecerá mais um encontro dos chamados Amigos da Síria. Segundo o ministro das Relações Exteriores do Marrocos, na reunião serão focadas a ajuda humanitária à Síria, a nova coalização oposicionista, seu reconhecimento e outras questões.

O correspondente da Voz da Rússia, Fakhim al Surani, falou sobre o próximo encontro com o diretor do Centro de Investigação em Damasco, Bassam abu Abdullah:
– Como pode ser caraterizado este encontro no Marrocos no contexto da pressão política sobre a Síria?
– Primeiro, este não será um encontro de Amigos da Síria, mas de inimigos da Síria! Segundo, este encontro de Amigos da Síria começava numa altura com representantes de 134 países, mas agora estarão representados apenas 65. Terceiro, este grupo pode ser qualificado como uma haste militar, que inclui os países que, sob a liderança dos Estados Unidos e de países do Golfo Pérsico, ameaçam a Síria e o povo sírio. Têm por objetivo destruir o país e utilizar sua situação geográfica estratégica em seus interesses. Quarto, o tema anunciado de ajuda humanitária à Síria é a maior mentira. Pelo visto, eles irão discutir novas sanções contra a Síria, ligadas às relações do país com o Golfo Pérsico. Já não é a primeira vez que a Arabia Saudita e os países adjacentes tentam abalar a estabilidade da moeda síria. Agora eles irão discutir o apoio aos rebeldes armados.
– Baterias de mísseis Patriot são instaladas atualmente na fronteira da Síria com a Turquia. Isso decorre no pano de fundo da campanha sobre a possível utilização de armas químicas por militares sírios. Deste modo, a Síria, mesmo se tentar defender-se com meios convencionais contra a intervenção armada, não poderá repelir ataques de Patriot. Será que neste caso se trata de mais uma pressão informativa sobre a Síria ou estas ações têm outro objetivo?
 Pode haver dois cenários. O primeiro é uma pressão informativa. Mas já declarámos oficialmente que não iremos recorrer a armas químicas, o que foi confirmado por Putin e outras personalidades. As Forças Armadas da Síria não precisam utilizar armas químicas, porque sem elas cumprem a missão de exterminar rebeldes armados com a ajuda da artilharia ligeira. Mas há um outro cenário – chegam informações de fontes militares de que na posse de rebeldes são encontradas grandes quantidades de máscaras antigás. Tal indica que os rebeldes possam utilizar armas químicas, para culpar posteriormente deste crime o regime sírio. Mas como quer que seja, a Síria é capaz de repelir tanto os ataques de rebeldes, como a intervenção militar externa.
– Moscou não participará do próximo encontro, mas ela propõe vários métodos para regularizar pacificamente o problema. Ao mesmo tempo, o Ocidente não propõe nada à exceção da demissão de Bashar Assad.
 Já há muitos países que lenta, mas firmemente concordam com iniciativas da Rússia, cujas propostas são objetivas e podem ajudar de fato a Síria. Não assentam em vantagens pessoais, mas respeitam os interesses do povo sírio, propondo resolver o problema através das conversações, iniciativas pacíficas, eleições honestas e outros métodos semelhantes. Esta é nomeadamente a democracia, esquecida pelo Ocidente.

Equador pode dar asilo a al-Assad


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As autoridades do Equador estão preparadas para considerar um pedido de asilo do presidente sírio Bashar al-Assad e sua família, se tal for feito.

A respectiva declaração foi feita pelo presidente do país Rafael Correa.
"Como no caso de qualquer outra pessoa que pedir asilo no Equador, vamos analisá-lo muito a sério", disse o político. Ao mesmo tempo, Correa negou que o assunto já havia sido discutido durante uma recente visita a Quito do vice-ministro dos negócios estrangeiros da Síria.

Câmara e STF estão a um voto de crise institucional


Câmara e STF estão a um voto de crise institucionalO voto do ministro decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, deve desencadear uma briga jurídica entre a mais alta corte e a Câmara. Os ministros encerram amanhã (12) a discussão sobre a perda do mandato dos três deputados condenados no processo do mensalão. Declarações já dadas pelo ministro indicam que ele se alinhará à corrente liderada pelo relator do caso, Joaquim Barbosa, para que os parlamentares sejam cassados como consequência da condenação. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), já avisou que não aceita o que chama de interferência do Judiciário sobre o Legislativo. Segundo ele, o país não é mais uma “ditadura” e só o Parlamento pode cassar o mandato de um deputado ou senador. Especialistas ouvidos pelo Congresso em Foco se dividem ao tratar do assunto. A maioria deles, porém, considera o voto de Joaquim “um equívoco jurídico”, mesmo que a permanência de um deputado condenado no exercício do mandato configure uma situação “legal, mas imoral”. Mas também há, entre eles, o entendimento de que a Constituição é confusa ao tratar do tema.
Confirmada a expectativa sobre o voto de Celso de Mello, a corte terá uma decisão apertada com cinco votos pela cassação dos deputados Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP) e quatro contra. Já contra o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) pesarão seis votos pela perda do mandato. Cezar Peluso, aposentado compulsoriamente em agosto, apresentou sua posição antes de deixar o Supremo.
O placar apertado deixa clara a divisão na corte e a dificuldade de escolher entre dois diferentes artigos da Constituição Federal. Enquanto o relator defende que a perda do mandato é consequência, o revisor do mensalão, Ricardo Lewandowski, entende que as duas situações são distintas.
Julgamento de exceção
Para o constitucionalista e doutor em Direito do Estado Pedro Estevam Serrano, se o Supremo decidir pela perda de mandato imediata, haverá um descumprimento à Constituição. “Caso se adote essa decisão de cassar os deputados, posso afirmar que esta é uma decisão de exceção”, afirmou.
O presidente da Associação Paulista de Direito Criminal, Romualdo Sanches Calvo Filho, tem entendimento semelhante. “Em tese, pode ser uma decisão que contraria a ordem jurídica”, disse ele ao Congresso em Foco. Mas ele vê uma imoralidade no texto constitucional ao permitir que um deputado condenado à cadeia exerça seu mandato. “É legal, mas é imoral, porque isso macula a imagem do Congresso Nacional”, afirmou Calvo Filho.
Em favor da sociedade
Já a procuradora Luiza Eluf, da Academia Brasileira de Direito Criminal, afirma que os ministros não vão afrontar a Constituição caso prevaleça a cassação imediata dos deputados. Ela considera a redação da Constituição contraditória. Por isso, defende a jurista, deve ser feita uma interpretação “em favor da sociedade”. “Não se pode aplicar a lei como se ela fosse estranha à realidade. É preciso defender a sociedade da malversação do dinheiro público, que é o caso do mensalão”, afirmou.
“Ditadura”
Em São Paulo, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse que a decisão do STF, caso seja confirmada amanhã, pode abrir uma crise entre as instituições. Para ele, a mais alta corte do país não pode decretar a perda do mandato dos deputados. “Se o STF cassar os parlamentares, isso será inconstitucional. Quem cassa mandato de deputado é o Parlamento”, afirmou.
“Se isso acontecer (o STF decidir pela cassação dos mandatos), podemos ter uma crise institucional. A Câmara não pode se subjugar a uma decisão que afronte a Constituição. Se isso acontecer, temos de discutir, porque os poderes são independentes no Brasil”, disse. Ele adiantou que a Casa vai fazer com que o processo tramite normalmente, “como prevê a Constituição Federal”. “Não estamos numa ditadura onde a Constituição não é respeitada.”
O processo de cassação deve ser longo. Primeiro, a Câmara precisa ser notificada da decisão do STF. Depois, a Mesa Diretora se reúne e decide o que fazer. O processo é então enviado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), responsável por uma análise técnica do caso. Por fim, a cassação é submetida ao plenário. Para ser confirmado, é preciso pelo menos 257 votos. A votação é secreta.
Antecipação
 Após o encerramento da sessão de ontem, Celso de Mello evitou falar sobre seu voto. Brincando, comentou com jornalistas que “vai desempatar” os casos envolvendo Valdemar e Henry. Também comentou que é “bom ouvir os dois lados”. Porém, suas manifestações em plenário reforçam a tese de que o decano do STF vai acompanhar o relator do mensalão e decretar a perda do mandato dos três condenados.
“Se a pessoa condenada não ostenta esta condição, não tem sentido que ela possa continuar titularizando o mandato eletivo”, afirmou o ministro durante a discussão. Celso chegou a citar uma das constituições editadas durante a ditadura de Getúlio Vargas e até as cartas magnas do Império. “A suspensão de direitos políticos é causal e deverá proceder nos termos do parágrafo terceiro. O STF já entendeu em relação ao próprio poder da Justiça Eleitoral que, comunicada a decisão à Mesa, cabe a esta declarar a perda do mandato parlamentar”, disse.
Privilégio desproporcional
Os três especialistas defendem a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com a possibilidade de o Congresso decidir se um parlamentar condenado será cassado. Trinta senadores assinam uma PEC que pretende deixar o texto constitucional absolutamente claro que a cassação do mandato dos parlamentares será imediata. De autoria de Pedro Taques (PDT-MT), a proposta é apoiada por mais 29 senadores e está na Comissão de Constituição de Justiça à espera de um relator.
Na justificativa, Taques lembra que a proteção aos parlamentares é um privilégio “desproporcional” e “feudal” criado na época do Brasil Império. Ele afirmou que “foge aos critérios de justiça, legalidade e constitucionalidade” a manutenção de um parlamentar condenado no Congresso. “Não apenas por lhe faltar ‘confiança legal’ para exercício do cargo em virtude de condenação criminal (…),mas especialmente pela ausência de capacidade política ativa”, esclareceu Taques na PEC 60/12.
Para o professor Pedro Estevam Serrano, crimes não relacionados com o exercício do mandato – de menor potencial ofensivo, por exemplo – devem ser excluídos da possibilidade de cassação imediata. Por exemplo, uma condenação por atropelamento quando não se observa intenção do político que dirigia seu carro ou mesmo um crime passional.
Matéria transcrita do Jornal Extra de Alagoas.