domingo, 13 de janeiro de 2013

GRANDES ERROS NA GRANDE IMPRENSA


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Primeiro, a Folha noticiou uma reunião de emergência sobre o setor elétrico, que era rotineira. O Estadão, em letras garrafais, anunciou que o Ministério Público investigaria o ex-presidente Lula. E o Globo avisou que empresários já estariam fazendo seu próprio racionamento. Três exemplos "wishful thinking", em que a vontade política dos editores se impõe à objetividade dos fatos. Se isso não bastasse, Veja também derrapou feio ao anunciar uma megafusão bancária que não houve
Entre pessoas comuns, o erro é perdoado. Mas quando se trata de grandes jornais, que têm o dever da objetividade, a questão se complica. A semana que passou, para a grande imprensa, foi também a semana dos grandes erros. Não pequenos deslizes, mas erros colossais, que, em alguns casos, foram escritos em letras garrafais – fugindo até ao padrão gráfico das publicações.
O jogo dos erros começou com a Folha de S. Paulo, dos Frias, que, na segunda-feira, anunciou: "Escassez de luz faz Dilma convocar o setor elétrico". No subtítulo, a mensagem de que, na "reunião de emergência", seriam discutidas medidas contra o racionamento, sob a imagem de uma vela acesa na escuridão. Este era o desejo – o wishful thinking. A realidade, no entanto, é que a reunião não era emergencial nem haverá racionamento.
No dia seguinte, foi a vez do Estadão, principal concorrente da Folha, que não ficou atrás. O sonho da família Mesquita, que controla o jornal, talvez seja ver o ex-presidente Lula atrás das grades. E a manchete "MPF vai investigar Lula" veio em negrito e letras gigantes como se anunciasse que a Alemanha nazista foi derrotada pelos aliados. Mais um exemplo de wishful thinking. No mesmo dia, a "informação" foi negada pelo procurador-geral Roberto Gurgel.
O Globo, dos Marinho, naturalmente, não poderia ficar de fora da festa e anunciou que grandes grupos empresariais já planejam racionar energia. Outra demonstração de um desejo – na quinta-feira, após uma reunião com a presidente Dilma, os principais empresários do País deram demonstrações públicas de que não estão trabalhando com a hipótese de apagão.
Se tudo isso não bastasse, houve também a barriga de Veja Online, que, também nesta semana, anunciou a fusão entre Bradesco e Santander. Neste caso, não era wishful thinking. Apenas um erro de informação e os jornalistas responsáveis foram demitidos.
De todo modo, a semana foi exemplar ao escancarar os riscos que se corre quando a vontade política dos editores se sobrepõe à objetividade dos fatos.
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Avião com meia tonelada de cocaína capturado na Venezuela

cocaína, Venezuela, drogas

A Guarda Nacional da Venezuela interceptou um pequeno avião em que os narcotraficantes transportavam 530 quilos de cocaína.

De acordo com informações divulgadas no sábado pela mídia local, o avião foi detectado logo depois de ter aterrissado no estado de Apure junto à fronteira com a Colômbia.
De acordo com informações preliminares, a sua tripulação conseguiu fugir e se esconder na vegetação densa perto do local. Eles, no entanto, não conseguiram esconder a carga.
VOZ DA RÚSSIA

Governo quer ampliar área para cultivo de palma


O Governo do Estado solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para que seja ampliada a área de zoneamento agrícola para o cultivo da palma forrageira na Paraíba, com a inclusão de mais 42 municípios. Atualmente são 119 que estão habilitados a acessar linha de crédito para essa cultura.
Na ação integrada da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e suas vinculadas, a meta é garantir a produção de ração para os rebanhos em períodos de estiagens prolongadas, como a que se verifica neste período, informou o secretário da Agricultura Familiar, Alexandre Eduardo. O novo zoneamento vai contribuir para a ampliação dessa atividade tão importante na produção de ração animal. Caberá a Emater Paraíba a orientação do plantio, o acompanhamento e outras atividades necessárias para o cultivo.
A sugestão para ampliação da área cultivada com palma forrageira é fruto de discussões técnicas entre profissionais de diferentes instituições que atuam no desenvolvimento rural da Paraíba. A palma tem condições de ser cultivada em quase todo o Estado, presente em quase todos os municípios paraibanos. Atualmente, o Cariri concentra 70% da produção da palma forrageira.
A preocupação do governo é com relação à proliferação da praga da cochonilha do carmim a partir do início da década 2000, estando hoje o cultivo reduzido de 190 mil para 87 mil hectares, aumentando a carência de aumentos para o rebanho, agravada ainda mais com a prolongada estiagem que se verifica em toda região.
Como está no período de plantio da palma, nos meses que antecedem ao inverno, o Governo determinou que fosse ampliada a distribuição de raquetes de variedade resistente à praga, pesquisada pela Emepa. Atualmente são quatro variedades de mudas em processo de reprodução.
Os pesquisadores da Emepa inovam com uma técnica de micropropagação de mudas. Com o método, a raquete de palma forrageira resistente a pragas e doenças se multiplica em 30 mudas. A meta é distribuir as mudas da palma em todo território paraibano para substituir as palmas que estão sendo dizimadas pela praga da cochonilha-do-carmim.
A palma forrageira é um alimento importante na atividade pecuária. A Emepa tem quatro cultivadores registrados no Ministério da Agricultura a partir de pesquisas.
O assessoramento para o plantio e manuseio das mudas e raquetes de palma aos produtores é feito pela Emater, que também faz a elaboração de projetos junto ao agente financeiro. No campo, as mudas precisam passar oito dias na sombra depois do corte e, em seguida, poderão ser plantadas e irrigadas. Se um produtor plantar em um canteiro de um metro por dez metros, com espaçamento de dez centímetros, ele terá 1.000 mudas para plantar a cada 35 dias.
Os municípios que poderão ser incluídos no Zoneamento Agrícola da Cultura da Palma na Paraíba são: Alagoa Grande, Araçagi, Arara, Serra Redonda, Mogeiro, Gurinhém, Juarez Távora, Logradouro, Dona Inês, Solânea, Belém, Duas Estradas, Lagoa de Dentro, Itapororoca, Pirpirituba, Cuitegi, Alagoinha, Mulungu, Caldas Brandão, Sossego, Riachão de Bacanarte, São José dos Ramos, São Miguel de Itaipu, Pilar, Salgado de São Felix, Itabaiana, Fagundes, Umbuzeiro, Olho D’água, Nova Olinda, Piancó, Igaraçi, Coremas, Itaporanga, Catingueira, Condado, Juripiranga, Bananeiras, Caiçara, Remígio e Guarabira.
Secom-PB e Focando a Noticia. 

Empresário do ‘mensalão’ nos Correios e no caso Valec aparece nos R$ 16 milhões de Alvaro Dias


Agora a casa do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) caiu, e com um empurrãozinho da própria revista Veja (sem querer). O tucano é um dos que mais usa palanque para exigir  transparência do governo e de seus adversários. Mas, quando o assunto são suas próprias contas, ele não demonstra ter os cuidados que tanto cobra.
O senador é réu em um processo judicial de disputa patrimonial, movido por uma filha, reconhecida através de exames de DNA. O processo poderia ser apenas mais um entre tantos, sem maior interesse público, não fosse o valor de R$ 16 milhões em causa, pois o senador tucano declarou à Justiça Eleitoral (e ao eleitor) ter um patrimônio de R$ 1,9 milhão, na última eleição que disputou. O aparecimento desta súbita fortuna causou perplexidade à nação brasileira, que pergunta: como o senador, da noite para o dia, aparece como um dos parlamentares mais ricos do Brasil?
Detalhe: o processo não está em segredo de justiça, ao contrário do que disse o senador em seu Twitter, e não é uma mera disputa familiar. É uma disputa patrimonial graúda envolvendo mais 10 réus ao lado de Alvaro Dias, e quatro deles são pessoas jurídicas.
Uma das empresas ré na causa é a “AGP Administração, Participação e Investimentos Ltda.”, de Alexandre George Pantazis, indicando que Álvaro Dias teve algum tipo de negócio com esta empresa envolvendo os R$ 16 milhões em questão. Alexandre Pantazis é dono da empresa Dismaf – Distribuidora de Manufaturados Ltda. junto com seu irmão Basile, que era tesoureiro do PTB-DF.
A Dismaf foi objeto de uma reportagem da revista Veja (pág. 64, edição 2212, de 13/04/2011), acusando  a empresa de pagar propinas ao PTB sobre contratos nos Correios, no caso que deu origem ao “mensalão” a partir da gravação feita por um araponga de Carlinhos Cachoeira, que levou Roberto Jefferson a dar a entrevista sobre o “mensalão” em 2005. A reportagem foi baseada na denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal. Declarada inidônea pelos Correios, a empresa não podia participar de licitações, mas ganhou uma na Valec (que constrói a ferrovia norte-sul) para fornecer trilhos. O fato foi alvo de auditoria na Controladoria Geral da União (CGU) e foi um dos motivos para demissão do ex-presidente da Valec, o Juquinha.
Só uma investigação sobre os contratos e quebra de sigilo bancário poderá esclarecer o real envolvimento do senador tucano com o dono da Dismaf, .
Agora, o que vai acontecer? Alvaro Dias e seus negócios com um dono da Dismaf serão capa da próxima revista Veja?.
Matéria transcrita do portal Focando a Notícia.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Prefeitos petistas da Grande São Paulo discutem maior integração dos transportes


O prefeito Fernando Haddad (PT) recebeu ontem,(11) na sede do governo, prefeitos petistas da região metropolitana de São Paulo para um almoço cujo prato principal foi o debate sobre o desenvolvimento de políticas regionais. Apontado como liderança natural por administrar a capital paulista, Haddad discutiu sobre mobilidade e propostas como o compartilhamento entre os sistemas de bilhetagem e de tarifa única para facilitar a integração nos sistemas de transportes das cidades da Grande São Paulo. A região é formada por 39 municípios, sendo nove administradas pelo PT.
Segundo o prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida, já há uma consciência sobre a necessidade de adotar uma visão metropolitana nas administrações. “Hoje um prefeito da região metropolitana, por melhor que seja na sua cidade, sabe que não vai resolver problemas só para seu município. Já estamos bastante maduros para saber que nossas ações têm de ir além das cidades que administramos”, disse.
Almeida afirmou que está otimista em relação à postura de Haddad no tratamento da política para a região metropolitana. “Ele tem uma linha de trabalho que, na minha opinião, difere do que ocorria antes: é uma pessoa muito organizada, que gosta das coisas bem planejadas e de trabalhar com pontos específicos com começo, meio e fim. Acho que isso é um ponto positivo e um avanço”, afirmou.
 Em visita à Universidade Federal do ABC, em São Bernardo do Campo, Haddad afirmou que é preciso iniciar um processo de gestão metropolitana, principalmente em transporte público, saúde e educação.
Um dos temas considerados prioritários pelos prefeitos na reunião, a integração do transporte público entre as cidades da Grande São Paulo, deve ser discutido com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). “Este, seguramente, é um debate prioritário e o Haddad vai discutir com o governador para retomarmos este calendário metropolitano e que a gente possa, com os 39 prefeitos, construir este processo”, disse.
Para o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, todos os prefeitos de capitais estaduais têm, querendo ou não, a responsabilidade de liderança em suas regiões metropolitanas. “O Haddad tem consciência do seu papel de prefeito da capital e, portanto, a responsabilidade de liderar este processo junto com o governo do Estado. Não de forma solitária, temos de partilhar este debate entre Estado e municípios e o prefeito da capital.”
Marinho afirmou que os prefeitos petistas da região metropolitana devem manter um agenda de reuniões e encontros para discutir ações para enfrentar problemas que atingem a região e que requerem ações inovadoras.
Uma delas pode ser a adoção de tarifa única para o transporte público. Segundo o prefeito de São Bernardo, este assunto ainda precisa ser aprofundado, mas é preciso criar condições para induzir as pessoas a deixarem seus carros na garagem ou em bolsões de estacionamento e usar o transporte público. “A cada dois ou três meses vamos nos reunir para discutir os problemas das cidades e buscar soluções em conjunto”, disse.
O prefeito de Santo André, Carlos Grana, observou que a reunião de hoje foi restrita a prefeitos petistas porque foi um compromisso assumido por eles durante a campanha eleitoral. “A próxima reunião dele será com todos os prefeitos da região.”
Além de Almeida, Marinho e Grana, participaram os prefeitos Donisete Braga (Mauá), Paulo Sérgio Ribeiro (Carapicuíba), Francisco Daniel de Morais (Franco da Rocha) e Jorge Lapas (Osasco). O prefeito de Embu das Artes, Francisco Brito, foi o único petista eleito na região que não compareceu à reunião.
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Quase 40 mil servidores públicos podem devolver salários

Sede do Ministério PúblicoOs 38.972 servidores públicos paraibanos que acumulam cargos nos serviços públicos podem ser obrigados a devolver os salários ao erário caso sejam comprovadas as impossibilidades de cumprir as obrigações de todos os cargos. Além disso, os gestores poderão desligá-los dos cargos. A informação é do promotor de Justiça e coordenador interino na Comissão de Improbidade Administrativa, Rodrigo Pires. Somente por mês, os salários destas pessoas somam R$ 154,6 milhões aos cofres públicos.
 
O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE) divulgou um cruzamento de dados do Sagres, onde identificou os servidores públicos que estão acumulando cargos públicos, e estará encaminhando aos gestores dos órgãos, sejam eles dos municípios, do Governo Estadual ou Federal, para que sejam tomadas as medidas cabíveis para regularizar a situação.
 
Segundo o promotor Rodrigo Pires, ao serem informados, os gestores terão o “poder e dever” de regularizar os casos, inclusive com os desligamentos das funções. “Toda acumulação de função é contrária à Constituição, salvo às exceções da educação e saúde. O restante é ilegal”, afirmou.
 
Segundo ele, antes mesmo do levantamento realizado pelo Tribunal de Contas, o Ministério Público já realizava um procedimento semelhante, na promotoria do Patrimônio Público, mas que abrangia somente os médicos de todo o Estado, que estavam em condições de acúmulo de cargos e sem comprovação de cumprimento de todas as funções.
 
De acordo com o levantamento, há dois servidores que têm até dez vínculos com órgãos públicos na Paraíba, um servidor com nove vínculos, cinco servidores com sete vínculos e 23 servidores com seis vínculos. “Estes casos são mais que um indício de que há irregularidades porque é humanamente impossível que estes servidores consigam cumprir com a carga horária de todos os cargos”, explicou.
 
Segundo ele, principalmente nestes casos, as pessoas flagradas responderão por atos de improbidade administrativa e serão obrigadas a devolver os salários. “O próprio gestor publico também pode desligar o servidor e cobrar o ressarcimento, com os valores corrigidos. Não fazendo, compete ao Ministério Público, que também tem poder para atuar nestes casos”, declarou.
 
A maioria dos servidores identificados pelo TCE, 34.674 acumulam apenas dois cargos públicos. Mas segundo ele, também nestes casos, os servidores terão que comprovar se é possível mesmo a acumulação dos cargos. “Dependendo do serviço prestado, qualquer servidor que acumular cargos e não comprovar que prestou o serviço, responderá por ato de improbidade administrativa e pode ser obrigado a devolver os salários”, disse.
 
“Um motorista concursado do Estado e do município e que é Dedicação Exclusiva, não terá tempo para cumprir um dos casos. Mas tem que ser analisado caso a caso para que se decida o que tem que ser feito”, explicou.
 
Rodrigo Pires afirmou que até o momento o Ministério Público não recebeu nenhuma informação do Tribunal de Contas e que geralmente o TCE retém as informações e só encaminha ao MP após a conclusão das análises. “Temos tentado modificar isso, mas até que se conclua, a gente tem apenas as mesmas informações que eles tornam públicas”, declarou.
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Países que apoiam a oposição síria estão preparando uma provocação contra a Rússia


Síria, oposição, Bashar al-Assad

Os países apoiando a oposição síria estão tentando montar uma provocação usando indivíduos de aparência eslava, a fim de desacreditar a Rússia como um intermediário-chave nas negociações, comunicou na sexta-feira à agência Interfax-AVN uma fonte militar-diplomática.

Segundo o interlocutor da agência, representantes de estruturas interessadas na derrubada do atual regime sírio estão realizando o recrutamento de pessoas de aparência eslava, que em frente a câmeras de televisão irão desempenhar o papel de “mercenários” russos que teriam supostamente lutado do lado de al-Assad e capturados por combatentes do chamado Exército Sírio Livre.
VOZ DA RÚSSIA