quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Produtos de limpeza pode causar asma

Estudo liga produtos de limpeza a asma em adultos

Pessoas que trabalham com produtos de limpeza têm mais risco de ter asma, segundo especialistas britânicos, que publicaram uma pesquisa sobre o tema na revista médica "Thorax".
O estudo, do qual participaram mais de 7.000 pessoas, sugere que a exposição a alvejantes e outros produtos químicos está ligada a um em cada seis casos de britânicos que desenvolveram asma depois dos 50 anos. Ele identifica 18 ocupações de alto risco - quatro das quais seriam ligadas ao setor de limpeza.
No topo da lista estão agricultores, mecânicos de aeronaves e tipógrafos, mas ela também inclui faxineiros, faxineiros de escritório, empregadas domésticas, cuidadores, cabeleireiros e funcionários de lavanderia.
Segundo especialistas, a culpa pela maior incidência de asma parece ser do ambiente de trabalho desses profissionais e não das atividades que eles desenvolvem em seu dia a dia.
Partículas inaladas
Muitos produtos têm sido associados à asma, entre eles farinha, grãos e diferentes tipos de detergente. Quando partículas muito finas de substâncias presentes nesses produtos são inaladas, acabam causando irritações.
A cientista Rebecca Ghosh, que coordenou o estudo, diz que produtos de limpeza também já estão começando a ser reconhecidos como uma potencial causa de asma. Por isso, há instruções sobre procedimentos padrões para o uso seguro desses produtos.
Gosh diz que as empresas devem controlar a exposição de seus funcionários a substâncias perigosas e relatar todos os casos de asma ocupacional. "Os empregadores, empregados e profissionais de saúde ainda têm pouca informação sobre a asma ocupacional. Conscientizar as pessoas de que essa é uma doença quase totalmente evitável seria um passo importante na redução da sua incidência", diz Ghosh.
"Aconselhamos que quem trabalha nas indústrias destacadas nesse estudo e tem sofrido problemas respiratórios discuta isso com seu médico de família", afirma Malayka Rahman, da organização britânica Asthma UK.
"E também pedimos que os profissionais de saúde se certifiquem de que estão considerando a questão ocupacional ao avaliar as possíveis causas de asma em um paciente adulto e lhes instruir sobre como tratar o problema."
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Rússia: Caça em massa aos lobos

Animais, caça, Ecologia, Sibéria

Na Rússia está se desenrolando a caça aos lobos. Por causa de ataques destas feras, mais frequentes nos últimos dias, tem sido declarado regime de situação de emergência em várias regiões do país, em particular, na Sibéria Oriental e sua vizinha Yakútia. O inverno inusitadamente frio e a fome têm sido as causas que empurraram os perigosos predadores para povoações humanas.

As autoridades se viram na obrigação de mobilizar caçadores.
Equipes especiais de caçadores já estão operando. Durante apenas três meses a população de lobos na Yakútia, localizada no nordeste da Sibéria, deveria ser reduzida sete vezes: de 3.500 a 500 espécies. As autoridades locais muniram as equipes de combustível e cartuchos, prometendo recompensa por cada pele de lobo morto. Os três melhores caçadores serão distinguidos com um generoso prêmio equivalente a 25 mil euros.
Tendo em conta enormes danos de granjas pecuárias que são centenas de vezes maiores, as referidas despesas, segundo as autoridades da república, são razoáveis. O principal perigo consiste em que as manadas de lobos se aproximam muito perto dos assentamentos humanos. O zoólogo Dmitri Poiarkov relata à Voz da Rússia de como atuam as feras:
"As manadas, quanto à composição, são diferentes, contando, em média, com dez a doze lobos. Regra geral, o núcleo da manada é constituído por uma família, ou seja, o casal procriador com uma ou duas gerações de cachorros. Na Yakútia havia registro de manadas muito grandes, se me lembro bem, de até 20 animais".
Além da Yakútia e o adjacente Zabaikalski Krai (Transbaikalia), a caça aos lobos tem sido declarada também na província de Sverdlovsk (nos Urais), no território de Khabarovsk (Extremo Oriente) e em Tuva (sul da Sibéria). Nesta última, se praticam trocas de predadores mortos por gado doméstico. No combate aos lobos estão envolvidos não só caçadores, mas também policiais, pois os habitantes rurais, quando as feras atacam o gado, chamam a polícia. Uma das patrulhas policiais teve que os defender abrindo fogo com fuzis de assalto Kalashnikov.
Na Rússia, no entanto, nem todos são partidários deste tipo de luta contra lobos. Os protetores de animais sugerem restabelecer a população de lebres que, segundo eles, são caçados indiscriminadamente e sem controle algum. Contudo, o perito da Fundação da Natureza Selvagem, Vladimir Krever, acha que o problema de lebres não existe:
"Lebres, naturalmente, não é o único alimento dos lobos. Em cada região, a estrutura alimentar do lobo, por assim dizer, será distinta. Em princípio, o número de lobos se calcula ali de 3.500 a 5 mil espécies, mantendo-se bastante estável ao longo de muitos anos".
Não obstante, tanto os ecologistas como os caçadores coincidem em que a solução do problema tem de ser abordada de forma abrangente e sob todos os ângulos. E por enquanto, na confrontação entre o animal predador e o ser humano está vencendo o primeiro. No inverno passado, só na Yakútia os lobos mataram 16 mil veados e 300 cavalos, enquanto o número de lobos eliminados só se cifrou em uns 600.
VOZ DA RÚSSIA

Síria convoca mulheres para seu exército

Síria, exército, mulheres

O governo sírio começou a convocar mulheres para o exército.

De acordo com o canal televisivo árabe Al-Arabia, elas irão servir nos postos de bloqueio, efetuando a inspeção das mulheres vestidas com véus islâmicos.
“Até o próprio ar dessas mulheres infunde medo. Elas se comportam como abutres, humilhando qualquer pessoa que passe por um posto de bloqeio como se fosse um judeu num campo de concentração”, se queixam os residentes de Homs ao correspondente.
A convocação das mulheres para as forças de segurança despertou as recordações dos acontecimentos que ocorreram há 30 anos. Naquela época, um tio atual do presidente, Assad, também convocava as mulheres para os chamados “Batalhões de Defesa” usados nos assassinatos, torturas e intimidação da população dos bairros que apoiavam a rebelião islâmica.
VOZ DA RÚSSIA

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Venezuela: Pobreza cai de 11,36% para 6,97% durante governo Chávez

Pobreza extrema na Venezuela cai de 11,36% para 6,97% durante Chávez
Último censo de 2011 revelou ainda que os lares ‘não pobres’ foram de 67% para 75,43% no mesmo período

O percentual de pessoas em casas consideradas inadequadas foi de 9,38% a 8,69% em dez anos (Foto: Federico Parra/ Arquivo Folhapress)
São Paulo – A pobreza extrema na Venezuela caiu de 11,36% em 2001 para 6,97% no ano passado, de acordo com o Censo 2011, realizado pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) do país. Além disso, os lares considerados “pobres” caíram de 21,64% para 17,60%, e aumentaram os de “não pobres”, de 67% para 75,43% em 2011.
Os dados foram divulgados nessa segunda (21) pelo presidente do INE, Elías Eljuri, que sublinhou que o método usado na pesquisa é o recomendado pela Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe (Cepal), órgão que mede a pobreza estrutural usando o resultado dos censos de cada país.
Segundo a metodologia, os cinco critérios a serem levados em conta são: lares com crianças em idade escolar não matriculadas; superlotação; moradia inadequada; lares sem serviços básicos e lares com chefes de família sem educação primária. Um lar é considerado em “pobreza extrema” se tem duas ou mais necessidades insatisfeitas; “pobre”, quando apresenta uma necessidade; e “não pobre” quando todas as cinco são preenchidas.
“Por todas as vias examinadas, houve uma redução da pobreza bem importante. Já há estimativas que a pobreza conjuntural fechará em torno de 6,5% em 2012″, afirmou Eljuri. O pesquisador forneceu detalhes sobre os indicadores e disse que a aglomeração crítica de pessoas em casas se reduziu de 15,12% a 10,10%; a moradia inadequada de 9, 38% a 8,69% e lares sem serviços básicos de 14,69% a 8,68%.
“Isto é produto da melhoria das condições de vida que a população venezuelana vem tendo com o plano da ‘Missão Habitação’, as 346 mil casas que foram construídas no último ano e meio. As que serão construídas neste ano contribuirão de maneira decisiva para a redução de indicadores como a concentração crítica de pessoas num mesmo espaço”, ressaltou.
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TRE cassa diploma da prefeita de Pombal-PB


O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba cassou em sessão realizada no início da tarde desta segunda-feira  o diploma da prefeita reeleita de Pombal Polyana Dutra (PT).
A sessão que durou mais de uma hora e que teve o desembargador Joás de Brito Pereira Filho como relator do agravou interposto pela coligação "Unidos para o Bem de Pombal", da candidata Mayene Van (PMDB), que buscava a anulação do diploma da prefeita Polyana.
Em decisão o desembargador Joás de Brito, determinou o imediato afastamento da gestora e a posse do presidente da Câmara de vereadores o vereador Rogério Martins (PSB).
Os advogados da petista disseram que irão recorrer da decisão.
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Dormir mal pode acabar com seu relacionamento



Maridos, esposas e namorados com frequência se sentem negligenciados pelo parceiro. O motivo para isso, segundo estudo realizado na Universidade da Califórnia em Berkeley, nos EUA, pode ser simplesmente a falta de sono.
De acordo com a pesquisa, dormir menos do que o necessário pode deixar as pessoas cansadas demais para dizer um simples "obrigado".
"A privação de sono pode nos tornar mais egoístas e fazer com que nossas próprias necessidades tenham prioridade sobre as do parceiro", diz a psicóloga Amie Gordon, principal autora do estudo.
Junto com a psicóloga Serena Chen, também da Universidade da Califórnia em Berkeley, ela apresentou os resultados do trabalho no último fim de semana, na reunião anual da Sociedade para a Personalidade e Psicólogos Sociais, em Nova Orleans.
O estudo traz evidências de que uma noite de sono ruim torna parceiros menos afinados com o humor e a sensibilidade do outro.
Campo de batalha
Para muitos casais, a cama pode ser um campo de batalha: o barulho do laptop, a tosse ou ronco do outro podem ser irritantes, assim como o parceiro que, ao virar, deixa o outro descoberto.
"Você pode ter dormido como um bebê, mas se o seu parceiro não dormiu bem, os dois vão acabar ficando ranzinzas", comenta Gordon.
A pesquisa contou com mais de 60 casais, com indivíduos entre 18 e 56 anos. Em um dos experimentos, os participantes tinham que manter um diário sobre padrão de sono e anotar como uma noite reparadora ou ruim interferia na relação com o parceiro.
Em outro experimento, eles foram filmados enquanto resolviam alguns problemas propostos. Aqueles que tinham dormido mal na noite anterior mostravam menos apreço pelos parceiros.
A psicóloga observa que muitas pessoas afirmam ser ocupadas demais para dormir, e até orgulham-se das poucas horas de sono que têm. O fato a inspirou a estudar como a falta de sono pode ter impacto sobre os relacionamentos.
De um modo geral, os resultados mostravam que quem dorme pouco tende a valorizar menos o parceiro. Como resolver isso? Não se esqueça de dizer 'obrigado' quando o seu parceiro faz algo de bom", sugere Gordon. Deixe-o saber o quanto você gosta dele."
WSCOM Online

Denúncias de intolerância religiosa crescem mais de 600%



A quantidade de denúncias de intolerância religiosa recebidas pelo Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República cresceu mais de sete vezes em 2012, quando comparada com a estatística de 2011. Embora signifique um aumento de 626%, a própria secretaria destaca que o salto de 15 para 109 casos registrados no período não representa a real dimensão do problema.
O resultado foi divulgado a pedido da Agência Brasil, devido ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado nesta segunda-feira (21).
Os dados do Disque 100 para a intolerância religiosa podem estar subestimados, de um lado, porque o serviço telefônico gratuito da secretaria não possui um módulo específico para receber esse tipo de queixa, de forma que nem todos casos chegam ao conhecimento do Poder Público.
Além disso, a maior parte das denúncias é apresentada às polícias ou órgãos estaduais de proteção dos direitos humanos e não há nenhuma instituição responsável por contabilizar os dados nacionais.
A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) também não possui dados específicos sobre violações ao direito de livre crença religiosa, mas seu ouvidor, Carlos Alberto de Souza e Silva Junior, compartilha da impressão de que o problema tem crescido nos últimos anos.
Segundo o ouvidor, o número de denúncias de atos violentos contra povos tradicionais – módulo que envolve todo o tipo de violação aos direitos de comunidades ciganas, quilombolas, indígenas e os professantes das religiões e cultos de matriz africana relatadas à Seppir - também cresceu entre 2011 e 2012.
"Apesar dos avanços das políticas sociais e raciais, é perceptível uma reação intolerante, preconceituosa, discriminatória e racista e eu já percebo um certo recrudescimento de alguns direitos", declarou o ouvidor da Seppir à Agência Brasil, citando, como exemplo, o aumento do número de denúncias envolvendo crimes raciais na internet.
Segundo a associação Safer Net, em 2012, a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos (CND) recebeu 494 denúncias de intolerância religiosa praticadas em perfis hospedados no Facebook.
"Não consigo avaliar o porquê de tanta intolerância, mas um dos indicativos que ainda precisamos verificar com cautela [é a atuação de] algumas igrejas neopentecostais, que vem pregando o ódio, inclusive na internet. Há ao menos um caso denunciado à ouvidoria de uma igreja cujo líder espiritual vem revelando esse ódio contra as religiões de matriz africana, associando-as à coisas do diabo. Sabemos que esse tipo de pregação, feita por um líder religioso, afeta [influencia] a muitos de seus seguidores", acrescenta o ouvidor.
O integrante da Seppir aponta também as práticas discriminatórias vindas até mesmo de agentes públicos, como o promotor de Justiça de Santa Catarina que, em 2011, proibiu uma casa de umbanda de Florianópolis de realizar cultos e executar animais durante as cerimônias sem a autorização do Estado.
"Isso é um absurdo já que não existe lei que obrigue a casa de umbanda a pedir essa autorização. E a Constituição estabelece que não se pode embaraçar o culto religioso", disse o ouvidor.
Carlos Alberto Júnior também expressa preocupação quanto aos projetos de lei que tentam criminalizar o abate de animais em sacrifícios religiosos - algo que muitos especialistas consideram inconstitucional, já que a Constituição Federal estabelece que a liberdade de crença é inviolável, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos.
Além disso, o texto constitucional determina que os locais de culto e suas liturgias sejam protegidos por lei. Já a Lei 9.459, de 1997, considera crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões.
"Eu vejo tudo isso como um fenômeno umbilicalmente ligado ao racismo, algo que não pode ser desassociado da questão do preconceito racial. Tanto que, na Seppir, não recebemos nenhuma denúncia dando conta de que outras religiões, além daquelas de matriz africana, sejam alvo de discriminação", concluiu Júnior.
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