sábado, 26 de janeiro de 2013

Bebidas alcoólicas prejudicam sono, diz estudo



 Um estudo britânico sugere que o consumo de bebidas alcoólicas antes de dormir pode prejudicar a noite de sono.
Segundo o estudo, do Centro do Sono de Londres, o álcool prejudica os ciclos do sono e, se consumido com frequência antes de dormir, pode até causar sérios problemas como apneia e insônia crônica.
Por um lado, o consumo de álcool pode até encurta o tempo necessário para o primeiro cochilo e também levar a um sono profundo, mas, pelo outro, pode anular o ciclo do sono que gera maior descanso, no qual ocorrem os sonhos.
Muitos defendem doses moderadas de bebidas e, em algumas clínicas e asilos, elas são servidas regularmente.
No entanto, Irshaad Ebrahim, diretor-médico do Centro do Sono de Londres e um dos autores da última pesquisa, diz que é preciso cautela em relação a bebidas alcoólicas.
"Devemos tomar muito cuidado com a bebida alcoólica (consumida) regularmente. Um ou dois copos à noite podem ser bons no curto prazo, mas se você continua usando uma dose antes de dormir, poderá causar problemas", afirmou.
"Se você beber é melhor esperar uma hora e meia a duas horas antes de ir dormir, para passar o efeito do álcool."
A pesquisa foi publicada na revista especializada Alcoholism: Clinical & Experimental Research.
Menos repouso, mais ronco
A equipe de Ebrahim analisou cerca de cem estudos relativos ao consumo de álcool antes de dormir e então partiu para um exame mais detalhado de 20 pesquisas.
A partir destas análises, eles descobriram que a bebida alcoólica altera o sono de três formas. Primeiro, acelera o início do sono.
Em seguida, faz com que a pessoa caia em um sono profundo.
Estas duas mudanças, idênticas às observadas em pessoas que tomam remédios antidrepressivos, podem parecer boas e até explicam por que pessoas com insônia consomem bebida para poder dormir.
Mas, a terceira e última mudança, a fragmentação dos padrões de sono na segunda metade da noite, é a prejudicial.

As bebidas alcoólicas reduzem o tempo passado no sono REM (em inglês, rapid eyes movement, ou movimento rápido dos olhos), a fase na qual os sonhos geralmente ocorrem.
E, segundo Ebrahim, como consequência, as pessoas tem um sono menos repousante. Além disso, também pode causar o ronco.
"Com doses cada vez maiores, a bebida alcoólica suprime nossa respiração. Pode transformar pessoas que não roncam em pessoas que roncam e estas em pessoas com apneia, quando a respiração é interrompida", afirmou Ebrahim.
Para Chris Idzikowski, diretor do Centro do Sono em Edimburgo, na Escócia, bebidas alcoólicas não são úteis para se conseguir uma noite mais tranquila.
"O sono pode começar mais profundo, mas então é interrompido. Além disso, o sono mais profundo provavelmente vai levar ao ronco e piorar a respiração", afirmou.
Idzikowski também alerta para o fato de o álcool deixar a pessoa desidratada e fazer com que ela acorde para ir ao banheiro.
"Muita comida ou álcool, principalmente tarde da noite, antes de dormir, podem causar uma confusão com os padrões de sono", acrescentou.
BBC Brasil e WSCOM.

Sirenes de alerta são acionadas em cinco comunidades do Rio devido ao risco de deslizamentos


Uma forte chuva caiu na madrugada de hoje (26) na cidade do Rio de Janeiro. Devido ao risco de deslizamentos, sirenes de alerta foram acionadas em cinco comunidades da cidade. Segundo o Centro de Operações da prefeitura, o sistema foi acionado por volta das 4h na Rocinha, no Vidigal, na Chácara do Céu, no Sítio Pai João e no Rio das Pedras.

Os moradores foram orientados a saírem de suas casas e se dirigirem a 18 pontos de apoio. As sirenes são acionadas quando chove mais do que 40 milímetros em uma hora. Na Rocinha, foram registrados 58,5 mm. No Vidigal, choveu, em uma hora, o esperado para dez dias.
Mesmo antes do acionamento das sirenes, a Defesa Civil havia enviado mensagens por celular para líderes comunitários treinados para agir nessas situações. Os líderes já tinham alertado os moradores sobre a possibilidade das sirenes tocarem e a população precisar sair de suas casas.
Agência Brasil.

Fórum Social Temático de Porto Alegre começa com marcha e divergências entre movimentos sociais



Uma marcha por diversos pontos de Porto Alegre (RS) marcará a abertura do Fórum Social Temático (FST), que ocorre na capital gaúcha até dia 31. Os participantes vão se reunir a partir das 13h no Largo Glênio Pires e então será possível observar se a saída de algumas entidades ligadas a movimentos sociais da organização do fórum irá representar um esvaziamento do evento.Entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Marcha Mundial das Mulheres no Rio Grande do Sul (MMM-RS) se retiraram das discussões por discordarem da principal organizadora, a Força Sindical no estado. O tema do fórum, que este ano será Democracia, Cidades e Desenvolvimento Sustentável, e a interferência da prefeitura de Porto Alegre no evento são os principais pontos de discórdia.

Na nota em que anuncia sua saída da organização do Fórum, a CUT cita uma lei sugerida pela prefeitura e aprovada pela Câmara de Vereadores da cidade segundo a qual o fórum deverá obrigatoriamente ocorrer todos os anos na última semana de janeiro. Para a central, a determinação governamental sobre o evento fere a carta de princípios do Fórum Social Mundial, que diz que ele é um espaço dos movimentos sociais e que deve sempre ser gerido por eles com autonomia em relação a Estados e partidos políticos.
“O Estado e os partidos podem e devem apoiar os eventos, no entanto jamais exercer o controle. A prefeitura de Porto Alegre fez aprovar um Projeto de Lei na Câmara Municipal definindo que toda última semana de janeiro será realizado um fórum na cidade. Onde foi debatida esta iniciativa? Parece-nos que é uma interferência do poder público numa organização que deveria ser autônoma”, diz a nota.
A Marcha Mundial das Mulheres também convocou sua militância a não participar do encontro que começa hoje. Além da ingerência governamental, a organização feminista demonstrou descontentamento com a valorização de temas que considera terem sido “apropriados pelo capital”, numa referência aos temas ambientais que serão tratados no fórum.
“Nossa luta é de resistência ao modelo capitalista patriarcal, representado pelos setores que apoiam este evento de janeiro em Porto Alegre. Celebramos a derrota do neoliberalismo no campo das ideias e de que contribuímos para isso. Contudo, observamos que alguns dos temas trazidos pelo alter-mundialismo, têm sido apropriados pelo discurso do capital e apresentados, cada vez mais, como novas mercadorias para servir ao capital. Não vamos permitir que a luta dos povos seja transformada em mercadoria política”, diz a nota da MMM-RS
O principal organizador do evento e presidente da Força Sindical no estado, Lélio Falcão rebate as críticas. Ele nega que o evento tenha sido esvaziado com a saída da CUT, do movimento feminista e de outras entidades e espera que 30 mil a 40 mil pessoas se reúnam nas diversas atividades que ocorrerão nos próximos seis dias. Para ele, a mudança de rumo do Fórum Social Mundial e do fórum temático de Porto Alegre é normal e inevitável.
“Em 2001 [ano em que o FSM foi criado] o Brasil e o mundo eram muito diferentes de agora. Além disso, várias pessoas que não fizeram parte da criação do fórum em 2001 foram se somando e trazendo novas ideias ao longo do tempo”, disse.
Falcão defendeu a agenda ambiental do evento e disse que o assunto não pode mais ser dissociado das questões tradicionais como a luta pelo emprego e contra o capital. Apesar disso, o presidente da Força Sindical no Rio Grande do Sul nega que os temas previstos na carta de princípios tenham sido abandonados.
“O processo de construção capitalista já produz lixo antes de sair da fábrica. Quem vai pagar por isso? Precisamos discutir a produção sustentável, o que é emprego verde. Nós não podemos tapar o sol com a peneira, a questão ambiental está posta”, disse Falcão em entrevista à Agência Brasil. “A questão da mobilidade urbana também é muito forte. Hoje a jornada de trabalho deveria ser de oito horas por dia. Mas o trabalhador sai de casa e leva duas horas para chegar no trabalho e mais duas para voltar para casa. São 12 horas de jornada ao todo. Isso não é jornada de trabalho?”, questionou para justificar a abordagem dos novos temas.
Sobre a participação governamental no fórum, o sindicalista disse não ver problemas. Segundo ele, o governo irá participar em todas as suas esferas – estadual, municipal e federal –, como sempre fez. “Sempre teve, o governo sempre patrocinou [os fóruns sociais]. Aliás, o governo brasileiro patrocina até fóruns em outros países”, alegou. 
 Agência Brasil.

Assassinatos na cidade de São Paulo aumentam 40% em 2012


Em 2012, a capital paulista teve um aumento de 39,8% no número pessoas assassinadas. Segundo balanço divulgado na noite de hoje (25) pela Secretaria de Estado de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), foram 1.495 vítimas de homicídio em todo o ano passado contra 1.069 durante 2011.
Ao longo do ano passado a cidade de São Paulo viveu uma onda de violência marcada pelo assassinato de policias e chacinas nas periferias. Foram diversos ataques de homens encapuzados que disparavam contra pessoas em bares ou nas ruas. Os crimes com grande número de mortes são notados nas estatísticas que apontam para 1.368 casos de assassinato em 2012, enquanto o número de vítimas é 9% maior. Em 2011, com 1.019 casos de homicídio, a diferença era 5%.
Ontem (24), seis policias militares foram presos por envolvimento na chacina que resultou na morte de sete pessoas em um bar da zona sul, no último dia 4. De acordo com a SSP, mais policiais podem ter participado do crime que continua sob apuração. Segundo investigação das corregedorias da Polícia Militar e da Polícia Civil, o grupo de policiais organizou o ataque provavelmente como represália pela divulgação de um vídeo onde PMs executavam um homem rendido. A veiculação das imagens em emissoras de televisão levou à prisão dos envolvidos.
Apesar da chacina ser semelhante a várias outra ocorridas ao longo do ano na capital, o secretário de Estado de Segurança Pública, Fernando Grella, evitou relacionar esses crimes à ação de grupos de extermínio com a participação de policiais. “Nós temos a preocupação e a responsabilidade de nos empenharmos e nos dedicarmos em esclarecermos todos os casos. Todas as linhas de investigação devem ser perseguidas”, disse, ressaltando em seguida que não podia fazer generalizações.
Em uma audiência pública realizada horas antes do anúncio da prisão dos envolvidos na chacina, moradores da região do Capão Redondo, zona sul da capital, cobraram providências do Poder Público para as chacinas e a atuação de grupos de extermínio na periferia da cidade.
 Agência Brasil.

21 pessoas condenadas à morte no Egito

egito, pena de morte

As autoridades judiciais egípcias condenaram à morte 21 pessoas, reconhecidas culpadas do envolvimento em desordens em massa no estádio de futebol na cidade egípcia de Port Said em 2012.

Em 01 de fevereiro do ano passado, os confrontos no fim de um jogo de futebol entre os times Al Masry e Al Ahli provocaram 74 mortos e mais de 1.000 feridos.
Os confrontos em massa começaram quando a equipe local estava vencendo com 3:1. Os torcedores do outro time saíram para o campo e atacaram os futebolistas.
VOZ DA RÚSSIA

Inundações atingem norte da Austrália

Austrália, inundação, evacuação

Os serviços de resgate da Austrália salvaram 20 pessoas da inundações que se seguiram às chuvas torrenciais no estado de Queensland, no norte do país, na quinta-feira, informou na sexta-feira a mídia australiana.

Uma mulher e três crianças foram resgatadas de seu carro que ficou cortado pelo fluxo de água, outras sete pessoas foram evacuadas de duas casas inundadas.
A enchente foi causada pelo ciclone Oswald, que atingiu o norte do país. O desastre natural levou à suspensão dos transportes locais de autocarros e comboios.
VOZ DA RÚSSIA

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Cientistas desenvolvem células de defesa resistentes ao vírus HIV

Cientistas desenvolvem células de defesa resistentes ao vírus HIV

Cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, conseguiram desenvolver em laboratório, por meio de manipulação genética, células do sistema imunológico resistentes ao HIV. Eles conseguiram chegar a esse resultado após inserir genes que barram a ação do vírus nos linfócitos T, que são as células atacadas pelo HIV. 
Segundo esses especialistas, caso a eficácia dessa terapia genética seja confirmada em testes clínicos no futuro, a abordagem pode vir a substituir o coquetel, que combina ao menos três antirretrovirais e hoje é a única opção de tratamento contra a aids. A pesquisa foi publicada nesta semana no periódico Molecular Therapy, do grupo Nature.Para que o vírus HIV consiga invadir os linfócitos T, ele utiliza como porta de entrada dois tipos de proteína que ficam na superfície da célula, conhecidas como CCR5 e CXCR4. Sem esses receptores, o vírus não é capaz de entrar.
O que os cientistas responsáveis por esse novo estudo fizeram foi inativar um desses receptores e, em seu lugar, acrescentar novos genes a fim de proteger as células de defesa.Para isso, eles quebraram a sequência de DNA do receptor CCR5 e lá inseriram três genes conhecidos por conferir resistência ao vírus da aids.
Com isso, a entrada do vírus nos linfócitos é bloqueada, o que impediria o HIV de destruir o sistema imunológico do paciente. De acordo com Matthew Porteus, coordenador do estudo, no entanto, essa terapia não teria a capacidade de curar a infecção, mas sim de reproduzir o efeito do tratamento com o coquetel, com mais eficácia e menos efeitos colaterais.
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