sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Micróbios da troposfera podem inverter dogmas sobre a evolução do clima

troposfera, microrganismos

Em estratos médios e superiores da troposfera foram descobertas aglomerações de micróbios que, supostamente, podem exercer a influência sobre o clima.

A sua composição foi examinada por cientistas num laboratório voador da NASA junto do Instituto de Tecnologia do estado norte-americano da Geórgia. A experiência foi levada a cabo nos céus do mar do Caribe, oceano Atlântico e do litoral da Califórnia.
Como é fartamente sabido, a troposfera é uma camada da atmosfera mais próxima da superfície terrestre. Ela contém 90% da massa atmosférica. Os testes foram realizados antes, durante e depois de tormentas tropicais. Em resultado, os cientistas chegaram à conclusão de que a maior parte dos micróbios entram na troposfera em conjunto com a suspensão (mistura) de água e pó levada por correntes de ar a partir da superfície da terra e dos oceanos. A maior incógnita é de saber se os microrganismos da troposfera podem influir no clima e no tempo meteorológico, frisa a propósito o dirigente do programa Clima e Energia do Fundo Mundial de Natureza Selvagem, Alexei Kokorin.
"Abre-se um novo vetor de pesquisas, prevendo-se ainda a realização de testes de laboratório e a modelação de situações que surjam em estratos troposféricos médios e superiores na presença de organismos suplementares. Estes devem ser vistos como objetos puramente físicos, como os núcleos da condensação e não como objetos biológicos. Se assim for, será possível uma condensação mais rápida em forma de líquido comum ou cristais de gelo. Estes últimos podem influir no tempo.
Por outro lado, é necessário esclarecer se estão em causa os efeitos produzidos no tempo meteorológico ou até e a influência real sobre o estado do clima. Se a energia inerente a estes processos for suficiente para influir no clima, a descoberta terá, sem dúvida, uma importância maior."
Convém notar que alguns tipos de bactérias, descobertas na troposfera, são capazes de transformar os compostos orgânicos que se encontram no ar em grandes alturas, por exemplo, o ácido oxálico. Os furacões também surtem efeitos na concentração de micróbios em camadas média e superior da troposfera, ressalta Alexander Ginzburg, vice-diretor do Instituto de Física da Atmosfera junto da Academia Nacional de Ciências.
"No período que se segue a tempestades, as massas do ar, incluindo as troposféricas, se misturam. Na estratosfera que se situa acima da troposfera, não há correntes de convecção. O fato de haver lá uma determinada quantidade de microrganismos não deve causar grandes surpresas. Mas estes últimos influem no processo de formação de nuvens. É preciso aclarar se isto se repercuta no clima e no tempo."
Os microrganismos têm de ser encarados, antes de mais nada, como as micro-partículas de várias índoles. A sua influência sobre o clima varia ainda em função de suas características físicas, ou seja, depende da capacidade de absorver ou repelir o líquido.
Na ótica de cientistas, será igualmente necessário especificar o nível de atividade de micróbios em grandes alturas. Não se exclui que novas informações obtidas nessa área façam alterar as fundamentais noções sobre o evoluir do clima que se alicerçam em "puros" modelos gasodinâmicos sem levar em conta os outros fatores, inclusive a presença de micróbios na composição da troposfera.
VOZ DA RÚSSIA

Irã advertiu Israel sobre consequências do bombardeio da Síria

Irã advertiu Israel sobre consequências do bombardeio da Síria

O Irã advertiu Israel sobre consequências sérias do bombardeio, pela Força Aérea israelense, de alvos na fronteira sírio-libanesa e exortou a ONU a tomar medidas de resposta, informa o telecanal iraniano Press TV, alegando uma declaração de Hossein Amir Abdollahian, vice-chanceler do Irã.

Segundo o telecanal, o vice-ministro assinalou “que o ataque teria graves consequências para o regime de Telavive”. Ele aconselhou também a Israel “não depositar muitas esperanças” nas baterias antiaéreas Patriot instaladas na região.
VOZ DA RÚSSIA

IPI de artigos da linha branca e de móveis começam a subir hoje



As alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para artigos da linha branca, móveis, painéis, laminados e luminárias começam a ser recompostas hoje (1º). Até junho, serão cobradas alíquotas intermediárias. No caso dos automóveis, a mudança começou em janeiro. A partir de julho, as alíquotas voltam ao nível normal. As exceções são os caminhões, cujo IPI será zerado permanentemente, as máquinas de lavar e os papéis de parede, cuja alíquota permanecerá em 10% por tempo indeterminado.

Em dezembro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que o governo deixaria de arrecadar R$ 3,263 bilhões com a prorrogação do IPI reduzido. Do total, R$ 2,063 bilhões se referem à desoneração dos automóveis, R$ 650 milhões aos móveis e painéis e R$ 550 milhões aos produtos da linha branca.
Na ocasião, o ministro destacou que as alíquotas voltarão ao normal, após junho deste ano, por causa do bom desempenho no segundo semestre de 2012 dos setores beneficiados pelas desonerações que, segundo ele, foram necessárias para reativar o consumo.
Agência Brasil

Novo documento de rescisão de contrato de trabalho começa a valer hoje


O uso do novo modelo do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho é obrigatório a todos os empregadores que demitirem seus funcionários sem justa causa a partir de hoje (1º). O documento deveria ter se tornado obrigatório em 1º de novembro de 2012, mas a vigência foi adiada devido à baixa adesão das empresas ao termo, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. Com isso, os empregadores tiveram mais de seis meses para se adequar ao novo termo, que foi aprovado em julho de 2012. De acordo com o ministro do Trabalho, Brizola Neto, não há possibilidade de prorrogar o prazo.
Sem o termo de rescisão, nenhum trabalhador pode sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou o seguro-desemprego nas agências da Caixa Econômica Federal. Essa impossibilidade também vale para trabalhadores domésticos que tenham FGTS.
De acordo com um balanço divulgado pela Caixa, em novembro 41% dos empregadores tinham aderido ao novo termo até o período, o que foi considerado um percentual baixo pelo Ministério do Trabalho.
No novo modelo, as verbas rescisórias devidas ao funcionário e as deduções feitas deverão ser detalhadamente especificadas. No documento, também devem constar adicional noturno, de insalubridade e de periculosidade, horas extras, férias vencidas, aviso prévio indenizado, décimo terceiro salário, gorjetas, gratificações, salário família, comissões e multas. Ainda deverão ser discriminados valores de adiantamentos, pensões, contribuição à Previdência e o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). De acordo com o governo, o objetivo é facilitar a conferência dos valores pagos e devidos ao trabalhador.
"O novo termo trouxe mais segurança para as duas partes. Para o trabalhador, porque detalha todos os direitos rescisórios, como valores de horas extras, de forma minuciosa. Consequentemente, o empregador também se resguarda e terá em mãos um documento mais completo, caso ocorram futuros questionamentos, até por parte da Justiça Trabalhista", informou, em nota, o ministro Brizola Neto.
Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF), Álvaro Silveira Júnior, o novo termo será benéfico para empregadores e trabalhadores.
"À medida que as informações ficam mais claras no documento, há mais segurança e clareza de que a empresa pagou e o trabalhador recebeu. No momento da aposentadoria, muitas pessoas têm problemas por esse tipo de divergência em documentos", disse.  
Para o presidente da CDL-DF, ainda falta informação sobre o novo documento para trabalhadores e pequenos empresários, mas ele acredita que, com o início da obrigatoriedade, as mudanças deverão chegar a conhecimento público.
O novo termo deverá ser impresso em quatro vias, uma para o empregador e três para o empregado – duas delas deverão ser entregues à Caixa para o saque do FGTS e a solicitação do seguro-desemprego. Fonte:  Agência Brasil

 

Inflação medida pelo IPC-S fica em 1,01% em janeiro



  O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), fechou o mês de janeiro com variação de 1,01%. A taxa é 0,02 ponto percentual menor do que a registrada na apuração anterior. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 5,95%.
Duas das oito classes de despesa que compõem o índice tiveram decréscimo nas taxas. A maior redução foi registrada nos preços relacionados à habitação, cujo índice passou de 0,42%, na terceira prévia do mês, para -0,17% nesta divulgação. O destaque nessa categoria foi o custo da tarifa de energia elétrica (de -0,43% para -5,19%).
O grupo saúde e cuidados pessoais também apresentou taxa de variação levemente inferior à da última apuração, passando de 0,47% para 0,40%. O item artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,17% para -0,48%) foi o que teve maior redução.
Entre as classes de despesa que apresentaram acréscimo, o destaque foi o grupo educação, leitura e recreação, com variação de 3,99%, um aumento de 1,19 ponto percentual. A maior alta nesse grupo foi no item cursos formais, de 5,87% para 8,11%. Despesas diversas também tiveram alta, de 0,4 ponto percentual, passando de 3,82% para 4,22%, com destaque para o preço dos cigarros (de 8,35% para 9,31%).
Os grupos vestuário (de 0,17% para 0,29%) e alimentação (de 2,08% para 2,18%) tiveram acréscimos menores. O destaque nessas categorias ficou por conta dos itens roupas (de -0,31% para -0,11%) e hortaliças e legumes (de 16,81% para 20,02%).
A taxa de variação ficou estável nos grupos transportes (0,20%) e comunicação (0,02%).
Agência Brasil

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Desemprego fecha 2012 em 5,5%, a menor taxa da história

  A taxa de desemprego do país ficou em 4,6% em dezembro e fechou o ano de 2012 em 5,5%, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram divulgados hoje (30) e mostram que o índice anual é o mais baixo da série história iniciada em março de 2002. Antes disso, a taxa de 2011 havia sido a menor da série, ao ficar em 6%.
O resultado de dezembro do ano passado também é o menor da série histórica. O recorde anterior havia sido registrado em dezembro de 2011 (4,7%). Em novembro de 2012, o índice ficou em 4,9%.
O IBGE iniciou a série histórica da pesquisa em março de 2002, por isso não há dado consolidado para aquele ano. 
 Agência Brasil

Empresas poderão ser abertas pela internet



Abrir uma empresa na Paraíba será mais rápido e desburocratizado a partir do segundo semestre deste ano. Atualmente, dependendo do município e do tipo de empresa, a sua abertura pode demorar mais de um mês. Com o novo sistema, esse procedimento levará 48 horas e será feito pela internet. Um passo importante e decisivo para o funcionamento desse processo foi dado na manhã desta quarta-feira (30), com a posse do subcomitê estadual da RedeSim, um sistema que envolve todos os órgãos responsáveis pela legalização de uma empresa.
 A Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios – RedeSim – faz parte de um programa nacional que permite a abertura, fechamento e legalização de empresas, simplificando e reduzindo a burocracia nos registros, inscrições, licitações, autorizações e baixa dos empreendimentos, através de uma única entrada de dados, acessados pela internet.
 “Essa é uma excelente notícia para nosso Estado no início deste ano. A Paraíba está saindo na frente, facilitando a vida do empresário e criando um ambiente favorável para o desenvolvimento da nossa economia. Ainda neste ano, não haverá mais um dos gargalos da economia, ou seja, toda aquela burocracia para abrir e fechar uma empresa”, ressaltou o superintendente do Sebrae Paraíba, Júlio Rafael, e um dos 17 membros do Subcomitê gestor estadual da RedeSim.
 O Presidente da Junta Comercial da Paraíba e coordenador do subcomitê, Aderaldo Gonçalves, destacou que a posse dos membros foi o pontapé inicial para a implantação do sistema integrador estadual, que será a base de dados da rede. “Esperamos que em abril esse integrador já esteja funcionando, para que no segundo semestre as empresas já possam ser abertas por esse sistema”, afirmou Aderaldo. Segundo ele, poucos estados já estão com a RedeSim em funcionamento, como Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e duas cidades de Pernambuco.
 Para o secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba e presidente do subcomitê, Renato Feliciano, a RedeSim irá revolucionar o sistema de abertura de empresas. “Esse dinamismo irá gerar um crescimento no número de empresas no Estado, o que aumentará a quantidade de novos empregos e desenvolverá nossa economia”, disse o secretário.
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