sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Dois milhões de veículos devem deixar a cidade de São Paulo no carnaval

Trânsito movimentado em avenida de Brasília O movimento de veículos nas rodovias no estado de São Paulo deve aumentar bastante a partir da tarde de hoje (8) com a saída de quem vai aproveitar o feriado prolongado do carnaval fora da capital paulista. Cerca de 2 milhões de veículos devem deixar a cidade, segundo a previsão da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Além de manter reforçado o número de agentes de trânsito nos principais pontos de acesso ás rodovias, a CET está monitorando o fluxo para tentar minimizar o impacto do movimento maior de pessoas nos terminais rodoviários.
A Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, estima que entre 385 mil e 540 mil veículos sigam rumo à Baixada Santista. A projeção leva em conta o movimento desde a 0h de ontem (7) até a meia-noite de terça-feira (12). No período de maior trânsito, a Ecovias adotará os esquemas especiais tradicionalmente implantados em feriados prolongados, destinando sete pistas para a descida da serra e três no sentido oposto. Os motoristas que seguem em direção ao litoral têm a opção de utilizar as duas pistas da Via Anchieta e a pista sul da Rodovia dos Imigrantes. Para a subida rumo à capital paulista, foi disponibilizada a pista norte da Imigrantes.
No sentido do interior paulista e para outros estados por meio do Sistema  Anhanguera-Bandeirantes, o movimento de veículos pode atingir 970 mil, segundo a concessionária AutoBan, que administra essas duas rodovias.
Na Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, a concessionária Nova Dutra estima que, no trecho paulista, 310 mil veículos utilizem essa via hoje (8) e amanhã (9) até o fim do dia. Só no período das 16h às 20h de hoje, devem passar pela rodovia 7,5 mil veículos por hora.
Por causa do elevado número de veículos que devem deixar a capital paulista, a Secretaria Municipal de Transportes vai suspender o rodízio de veículos entre a segunda-feira (11) e a quarta-feira (13).
Para quem não for viajar e pretende assistir aos desfiles das escolas do Grupo Especial que começam hoje (8), às 23h15, no Sambódromo do Anhembi, a CET recomenda que se dê preferência ao uso de metrô, ônibus e táxi.
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Bancos fecham na segunda-feira e reabrem na quarta ao meio-dia

Bancos fecham na segunda-feira e reabrem na quarta ao meio-diaAs agências bancárias estarão fechadas na próxima segunda-feira (11) e na terça-feira (12), devido ao carnaval. Na quarta-feira (13), as agências abrem para atendimento ao público ao meio-dia.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lembra que as contas de consumo (água, energia, telefone e etc.) e carnês com vencimento nos dias de feriado poderão ser pagas no primeiro dia útil seguinte (13), sem nenhum acréscimo. A população ainda pode utilizar os meios alternativos de atendimento, como os caixas eletrônicos, internet bankingmobile banking e banco por telefone. Normalmente, os tributos vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados (federais, estaduais e municipais).
Os clientes também podem agendar nos bancos os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos caixas automáticos, ou em correspondentes. Já os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser agendados ou pagos por meio do débito direto autorizado. 
iformações Agencia Brasil

Brasileiro descobre que fazer o bem também é uma forma de ganhar dinheiro

Muhamad Yunus, economia, Brasil, finanças

Sair da cama e passar o dia inteiro fazendo o bem é, mundo afora, um exemplo de altruísmo. No Brasil, contudo, essa agora é uma alternativa promissora de se ganhar a vida.

Conhecido por ser um país de abismos sociais e necessidades em suas áreas estruturantes, a economia local começa a recompensar – e muito bem – profissionais que ao invés do consumo puro e simples, colocam suas habilidades em prol de serviços e produtos que, na essência, procuram reduzir o impacto dessas carências históricas.
Educação, habitação, serviços financeiros, emprego e saúde são, em geral, os campos prediletos de atuação dessa turma. Não à toa, um relatório produzido em 2011 pelo JP Morgan revela que não faltam por ai os interessados em suportar financeiramente essas operações.
Segundo o banco, empresas especializadas em serviços e produtos para famílias com renda mensal de até US$ 250 vão movimentar entre US$ 400 bilhões e US$ 1 trilhão em investimentos pelo mundo em dez anos. Parte considerável desse montante terá como destino o Brasil, que já neste 2013 conta com US$ 300 milhões desse montante disponível, a partir de um levantamento que realizei junto aos fundos de capital de risco em operação no País.
Conseguir abocanhar uma parcela dessas cifras é o sonho, por exemplo, de Alessandra França e Adriene Garcia, duas discípulas de Muhamad Yunus, prêmio nobel de economia por seu trabalho com o Banco Grameen, em Bangladesh, instituição que concede linhas de microcrédito para população de baixa renda sem garantias nem papéis como contrapartida.
Após lerem o "Banqueiro dos Pobres", livro que conta a trajetória de economista bengalês, Alessandra e Adriane decidiram que deveriam fazer algo parecido. Montaram um projeto de um banco e Alessandra, filha de um caminhoneiro e de uma costureira, foi buscar empresas e instituições interessadas em aportar financeiramente a ideia.
Encontraram os recursos e fundaram, em 2009, o Banco Pérola, que concentra sua atuação em Sorocaba, uma pequena cidade do interior do estado de São Paulo, e empresta ás comunidades carentes locais valores que vão de US$ 150 a US$ 1 mil, com prazo de quitação de sete meses.
"Nós não exigimos nome limpo. Mesmo assim, temos um índice de inadimplência muito baixo, de 2% ao mês", disse-me Adriene Garcia, no final do ano passado.
O banco adota a metodologia de grupos solidários para a liberação do dinheiro, a mesma estratégia construída lá atrás por Muhamad Yunus. Funciona assim: para uma pessoa acessar o crédito, precisa associar-se a pelo menos outros três interessados. Caso um integrante do grupo não consiga saldar o débito, os demais assumem as prestações.
"Nosso trabalho de divulgação é tímido. Não temos recurso para atender a demanda, que é muito grande. Mas estamos captando dinheiro para expandir. Também estudamos lançar franquias para alcançar outras praças", contou Adriene.
Sobra dinheiro
Pesquisa encomendada recentemente por uma instituição chamada Artemísia, que atua na formação de especialistas para essa demanda de impacto social, diagnosticou que Adriane e sua sócia Alessandra não terão muitas dificuldades para conseguirem se monetizar. O apetite dos investidores nas empresas de impacto social tem criado uma situação curiosa: há mais dinheiro à disposição do empresário do que, na verdade, ele deseja. "O Brasil tem 140 empresas classificadas como de sendo de impacto. E existem quase 100 negócios interessados em investir nelas. Os investidores têm mais recursos até do que os investidos querem", confidenciou-me Luciana Aguiar, que tem um instituto de pesquisa especializada em base de pirâmide social brasileira, a Plano CDE.
Foi por isso que, no Paraná, estado ao sul do país, o advogado João Albuquerque, criador do Grupo Terra Nova, conseguiu validar sua operação e, na esteira disso, despertar a cobiça de endinheirados loucos por comprarem uma parte de sua empresa.
João desenvolveu um método de atuar em problema comum no Brasil: o de áreas urbanas ocupadas de maneira irregular. Ele trabalha com os dois lados envolvidos no conflito, os proprietários de áreas invadidas e os posseiros. Sua meta é egularizar a situação que, apenas no estado de São Paulo, atinge ao menos 100 mil famílias.
Basicamente, João penetra nas áreas invadidas e, após sua interferência, incute na comunidade que o melhor a fazer é abrir um diálogo com o dono do imóvel e fazer uma oferta de compra da área, a um preço justo. "Depois de uma invasão é problema para todo mundo. O dono do terreno fica com um ativo morto nas mãos. E os invasores não conseguem receber benefícios de infraestrutura do governo, como por exemplo o saneamento básico, já que estão em uma área irregular", explica João Albuquerque.
O lucro de João nessa história vem justamente no término do conflito, quando recebe uma comissão no ato em que a propriedade troca oficialmente de mãos. Assim, ele evita traumáticas ações de retomada de terreno comandadas pela polícia e, de quebra, fatura alto: em 2012 foi cerca de US$ 1 milhão.
VOZ DA RÚSSIA

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Presidente do Irã ameaça "varrer Israel da face da terra"

Irã, Mahmoud Ahmadinejad, Israel


O povo iraniano está pronto a varrer Israel da face da terra caso este se aventure a atacar a república islâmica, declarou o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.

"Nossas forças armadas são capazes de derrotar qualquer agressor e o fazer se arrepender do feito", frisou o chefe do estado iraniano durante a reunião de cúpula da Organização da Cooperação Islâmica no Cairo, adiantando igualmente que os israelenses "sonham com uma agressão ao Irã, mas temem as consequências".
Em uma anterior entrevista concedida à mídia egípcia, Ahmadinejad afirmou que o Irã é doravante "uma potência industrial, nuclear e espacial".
VOZ DA RÚSSIA

Fumo 'apodrece' cérebro, diz estudo


Cigarro

O cigarro 'apodrece' o cérebro ao danificar a memória, o aprendizado e o raciocínio lógico, segundo um estudo feito por pesquisadores da universidade King's College London.
A pesquisa feita com 8,8 mil pessoas com mais de 50 anos mostrou que alta pressão sanguínea e estar acima do peso também afetam o cérebro, mas não na mesma medida.
 Cientistas envolvidos na pesquisa afirmam que as pessoas precisam perceber que o seu estilo de vida afeta tanto a mente quanto o corpo.
A pesquisa foi publicada na revista científica Age and Being.
Os pesquisadores investigaram o elo entre o cérebro e as probabilidades de ataque cardíaco e derrame.
Os voluntários da pesquisa – todos com mais de 50 anos – participaram de testes de memorização de novas palavras. Eles também eram instigados a dizer o maior número de nomes de animais em um minuto.
Os mesmos testes foram realizados após quatro anos e depois oito anos.
Os resultados mostraram que o risco de ataque cardíaco e derrame "estão associados de forma significativa com o declínio cognitivo". As pessoas com maior risco foram as que mostraram maior declínio.
Também foi identificada uma "associação consistente" entre fumo e baixos resultados no teste.
"O declínio cognitivo fica mais comum com o envelhecimento e para um número cada vez maior de pessoas interfere com o seu funcionamento diário e bem-estar", diz Alex Dregan, pesquisador que trabalhou no estudo.
"Nós identificamos uma série de fatores de risco que poderiam ser associados ao declínio cognitivo, e todos eles podem ser modificados. Nós precisamos conscientizar as pessoas para a necessidade de mudanças de estilo de vida por causa do risco de declínio cognitivo."
Para Simon Ridley, pesquisador da entidade Alzheimer's Research UK, o declínio cognitivo ao longo dos anos pode levar a doenças como demência.
Outra entidade britânica de estudo do Alzheimer – a Alzheimer's Society – emitiu uma nota na qual elogia o estudo da King's College London.
"Todos sabemos que cigarro, alta pressão sanguínea, altos níveis de colesterol e alto índice de massa corpórea fazem mal ao coração. Essa pesquisa acrescenta vários indícios de que isso pode fazer mal à cabeça também."

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Cientistas russos inventaram elixir da juventude


células-tronco


Cientistas de Novossibirsk elaboraram um verdadeiro elixir da juventude, desenvolvendo um preparado único que obriga a médula humana a produzir células-tronco.
Estas, por seu lado, são capazes de recuperar órgãos afetados. O remédio milagroso permite ser jovem e sadio em qualquer idade.
O tratamento com a ajuda de células-tronco é uma tendência que está em voga. Estas células ajudam a combater enfartes, ataques repentinos e diferentes traumatismos. Na cosmetologia, são aplicadas para eliminar afeções cutâneas de idade, devolver a frescura juvenil à face. O problema consiste em que a atual metodologia de aplicação de células-tronco não é segura em muitos casos, disse à Voz da Rússia o diretor-geral da companhia que desenvolveu o novo preparado, Andrei Artamonov:
“Hoje, as células-tronco são extraídas da medula óssea, reproduzidas e inseridas novamente no sangue. Já se trata de células multiplicadas fora do organismo e não se sabe onde elas podem diferenciar, podendo entrar num órgão afetado ou num órgão absolutamente sadio. Em resultado, por exemplo, no coração pode crescer uma costela. São, no fundo, células alheias ao organismo”.
Este problema foi resolvido em Novossibirsk. Os cientistas desenvolveram um preparado codificado como G5, que obriga a médula óssea humana a produzir novas células-tronco, capazes de encontrar e de recuperar órgãos afetados. Nas palavras do especialista, estas células não abandonam o seu próprio organismo. Este preparado pertence a uma nova classe de remédios da medicina regenerativa e não tem análogos no mundo, afirma Andrei Artamonov:
“Tais preparados não existem hoje. O G5 obriga a médula óssea a produzir suas próprias células-tronco que não abandonam o organismo. O número destas células diminui cada vez mais com o passar dos anos. O novo método medicinal consiste em tentar obrigar o próprio organismo a se recuperar à conta de suas reservas”.
As metodologias existentes são orientadas para um tratamento sintomático: no caso de uma dor é necessário tomar um analgésico. É muito mais complexo, mas ao mesmo tempo mais justo recorrer às reservas do organismo humano. Só isso “pode tornar-nos jovens e felizes, pode fazer-nos lembrar como éramos na infância”.
O preparado desenvolvido em Novossibirsk já passou por ensaios pré-clinicos e terá em breve testes clínicos. Dentro de um ano e meio, o G5 poderá aparecer no mercado.
VOZ DA RÚSSIA

Palavra final sobre cassações é do Congresso, diz novo ministro do STJ





Em meio às discussões sobre a cassação de mandato de parlamentares condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, o novo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Sérgio Kukina, acredita que a palavra final deveria ser do Congresso Nacional.
“[O legislador] não inseriu na Constituição regras desnecessárias e quando diz que é preciso que haja convalidação e chancela do Congresso, é preciso que se observe a Constituição”, disse Kukina. Ele falou com jornalistas em entrevista coletiva nesta tarde, momentos antes de assumir o posto no STJ. 
Segundo o ministro, não cabe ao Judiciário pensar que o Congresso não cumpriria uma decisão que lhe garantisse mais autonomia, e sim ao cidadão fiscalizar o desdobramento do caso. “Cabe a nós julgarmos o nosso legislador. Nós do povo compreendemos que a melhor posição era do Judiciário”, disse, lembrando que qualquer frustração deve ser repercutida nas urnas.
Ainda sobre o julgamento do mensalão, Kukina se disse favorável à manutenção do foro privilegiado, mesmo que a medida reduza o julgamento a uma só instância. “A ideia de dizer que toda pessoa deve litigar sempre passando pela primeira instância pode trazer resultados não muito adequados”. Ele citou como exemplo a possibilidade de um juiz substituto julgar um presidente de tribunal.
O novo ministro do STJ também disse que a busca de padrinhos políticos para conseguir uma indicação ao tribunal “é uma necessidade que não se pode ignorar”  e que a intervenção política é “saudável em um modelo como o nosso, tripartite”. Ele acredita que essa troca não interfere na atuação posterior do magistrado.
 Agência Brasil