sábado, 9 de fevereiro de 2013

Avião de passageiros cai na Bélgica

avião, acidente

Um avião de passageiros caiu hoje no aeroporto belga de Charleroi.

Logo depois da decolagem, o avião privado Cessna teve uma falha técnica. O piloto tentou tornar para o aeroporto, mas não logrou e caiu perto da pista de aterrissagem.
Segundo dados preliminares, no acidente morreram cinco pessoas, entre elas três crianças, informa a rádio RTBF.
VOZ DA RÚSSIA

Pastor vende tijolo “para obra de Deus” por R$ 200


valdomiro

A criatividade de pastores e outros líderes religiosos para obter doações de fieis é muito antiga, da venda de miniaturas da arca da aliança a paninhos empapados de suor do pastor; da cobrança de dízimo em débito automático ao “desafio” financeiro que o fiel deve pagar suaves prestações no carnê; da venda de caríssimas caravanas à Terra Santa às vigílias do enriquecimento etc.
Hoje em dia vale quase que absolutamente tudo para fazer valer a chamada teoria da prosperidade, defendida por tantas igrejas…
A Igreja Mundial do Poder de Deus não fica atrás. Seu líder, o intitulado apóstolo Valdemiro Santiago, está anunciando na TV a venda do “tijolo da obra de Deus”. Trata-se de um tijolinho de plástico, até que fofinho, que o fiel deve comprar por, no mínimo, R$ 200. Com isso, além de ganhar o mimo ele está “investindo” na reconstrução da obra de Deus” e da sua própria vida. “Você não pode ficar de fora. Você já investiu em tanta coisa nessa vida…”, prega Santiago na TV (veja o vídeo e o tijolinho).
ARRANHA-CÉU - Segundo Santiago, estão “separados” 100 mil tijolinhos para que os fiéis os adquiram. Se conseguir vender tudo, a Igreja Mundial arrecadará em torno de R$ 20 milhões –suficente para a construção de um edifício. O próximo passo, especula-se na igreja, seria a venda da “argamassinha de Deus”. Afinal, é preciso assentar os tijolos.
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Vacina da gripe reduz risco de ataque cardíaco e AVC


 Segundo uma pesquisa da Universidade de Toronto, no Canadá, a vacina contra gripe pode ter outros efeitos além de prevenir a infecção por vírus: diminui os riscos de doenças cardiovasculares. Os resultados foram divulgados dia 30 de Outubro no Congresso Cardiovascular Canadense de 2012.
O estudo avaliou uma série de pesquisas publicadas desde os anos 1960, que ao todo analisaram 3.227 pacientes. Metade dos pacientes recebeu a vacina, enquanto outra metade recebeu placebos. Todos foram observados ao longo de um ano. O grupo que recebeu a vacina teve uma redução de 50% no risco de doenças sofrer problemas como ataque cardíaco e AVC, mesmo em pessoas que já haviam apresentado doenças cardíacas anteriormente. Esses mesmos voluntários tiveram 40% menos chances de morrer por causa desses problemas.
Os especialistas não têm certeza sobre o mecanismo que leva à redução de eventos cardíacos, mas sugerem que a vacina previne as complicações da gripe, como inflamações, que já foram relacionadas a ataques do coração. Segundo os cientistas, esses resultados dão apoio à prática médica de sugerir a vacinação de indivíduos que tenham problemas cardíacos.

Vacina contra a gripe: o que você sabe sobre ela?
Apesar de eficiente na tanto na prevenção da gripe como na redução do risco de doenças cardiovasculares, a vacina contra gripe ainda gera muitas dúvidas e preconceitos entre a população, principalmente sobre sua eficácia e riscos. No teste a seguir, você pode checar seus conhecimentos e tirar a limpo os equívocos, com explicações do infectologista Marcos Antonio Cirillo, do Hospital Santa Catarina, de São Paulo.

A vacina da gripe imuniza o organismo contra resfriados?
Apesar dos sintomas serem parecidos, gripe e resfriado são coisas diferentes. "Enquanto a gripe é causada pelo vírus Influenza, o resfriado é provocado por rinovírus, que não é combatido por meio dessa vacina", explica Marcos Cirillo.

A vacina contra gripe funciona?
As chances de funcionar são muito elevadas. Se a vacina for tomada na época adequada - no outono -, tem 89% dos casos com resultados positivos.

A vacina contra a gripe é segura?
Ela é muita segura. Além de pouco prováveis, os efeitos colaterais não são graves. o infectologista Marcos lembra apenas de uma exceção: pessoas alérgicas. "Toda vacina tem proteína e conservantes?, explica o médico. ?Se a pessoa for alérgica a um desses elementos da composição, pode apresentar alguma complicação.?
Posso ficar doente mesmo depois de tomar a vacina?
A vacina não provoca gripe, isso é verdade. No entanto, pessoas que foram vacinadas podem pegar gripe durante o tempo em que o organismo demora a produzir os anticorpos contra a doença, ou seja, no prazo de 10 a 15 dias após a vacinação.
Tem idade certa para tomar a vacina?
Todas as pessoas a partir dos seis meses de vida já devem ser vacinadas contra a gripe. O Ministério da Saúde também determina um grupo de risco, que têm preferência na vacinação por ter mais chance de contrair gripe e desenvolver complicações mais graves. Fazem parte desse grupo: idosos a partir dos 60 anos, grávidas a partir dos três meses, pessoas com problemas de coração e pulmão, diabéticos, pessoas com AIDS, profissionais que trabalham na área da saúde, entre outros.

A vacina é composta por quantos vírus?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a vacina contra gripe possui três tipos de vírus Influenza (2 vírus influenza tipo A e 1 tipo B). Essa fórmula é atualizada todo ano por meio de dados fornecidos por uma rede mundial de Centros de Vigilância da Gripe.
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Documento relaciona EUA ao impeachment de Lugo no Paraguai em 2012


Ao negar o recurso, em 20 de setembro, o presidente da Corte e relator do processo,Victor Nunez, fez uma avaliação quase surreal: “Como se trata de um procedimento que tecnicamente não é jurisdicional, as garantias próprias do processo judicial, embora possam ser aplicáveis, não o são de maneira absoluta, mas parcial, com o objetivo de garantir o devido processo e o direito de defesa do acusado”. Os advogados de Lugo tiveram 17 horas, madrugada adentro, para preparar a sua defesa, e apenas duas horas para defendê-lo no Congresso.
Seis meses antes, Nunez e os demais membros da Suprema Corte haviam se reunido com o diretor da USAID para América Latina e Caribe, Mark Feierstein, para falar sobre o programa Umbral. Feierstein declarou ao final do encontro: “Estamos trabalhando com a Corte Suprema contra a corrupção e para que o sistema judicial seja mais efetivo e mais eficiente para o povo paraguaio”, afirmou. “Reconhecemos o êxito alcançado, é um exemplo para outros países”.
Não era bem isso que dizia a embaixadora Liliana Ayalde nos despachos enviados em 2009 ao Departamento de Estado. Na mesma época em que destinava 2,5 milhões de dólares à Corte no programa Umbral, em um despacho diplomático Ayalde afirmava que a Corte, “ampla e corretamente”, era vista como corrupta, mais focada “em interesses políticos e pessoais do que em questões legais”. E escreveu: “A interferência política é a norma; a administração da Justiça se tornou tão distorcida, que os cidadãos perderam a confiança na instituição”.
“O controle político da Suprema Corte é crucial para garantir impunidade dos crimes cometidos por políticos hábeis. Ter amigos na Suprema Corte é ouro puro”, escreveu no despacho, em 25 de agosto de 2009.  “A presidência e vice-presidência da Corte são fundamentais para garantir o controle político, e os Colorados (oposição a Lugo) controlam esses cargos desde 2004. Nos últimos cinco anos, também passaram a controlar a Câmara Constitucional da Corte”.
Três anos antes do julgamento político de Lugo, ela escreveu: “Esta câmara é famosa por tomar decisões controversas e arbitrárias. (….) Para os aliados de Lugo, obter controle da câmara é fundamental para prevenir um possível impeachment”.
Mas não era Lugo que detinha o controle da Corte, como mostraram os fatos. Um mês depois de emitir seu voto referendando a destituição, o presidente da Corte, Victor Nunez, participou da primeira comitiva internacional do novo presidente Federico Franco – que se dirigiu à Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
Foi a estreia de Franco no cenário internacional, na qual ele participou, bem como todos os chefes de Estado, de um jantar oficial promovido pelo anfitrião Barack Obama no pomposo hotel  Waldorf Astoria. Na ocasião, Franco teve oportunidade de tirar uma foto ao lado do mandatário americano, junto com sua esposa e a primeira-dama Michelle Obama, elegantemente apropriados para a gala da noite. Desde então – se passaram já quatro meses – a mesma foto orgulhosamente estampa a abertura do site oficial da presidência do Paraguai.

Dois milhões de veículos devem deixar a cidade de São Paulo no carnaval

Trânsito movimentado em avenida de Brasília O movimento de veículos nas rodovias no estado de São Paulo deve aumentar bastante a partir da tarde de hoje (8) com a saída de quem vai aproveitar o feriado prolongado do carnaval fora da capital paulista. Cerca de 2 milhões de veículos devem deixar a cidade, segundo a previsão da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Além de manter reforçado o número de agentes de trânsito nos principais pontos de acesso ás rodovias, a CET está monitorando o fluxo para tentar minimizar o impacto do movimento maior de pessoas nos terminais rodoviários.
A Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, estima que entre 385 mil e 540 mil veículos sigam rumo à Baixada Santista. A projeção leva em conta o movimento desde a 0h de ontem (7) até a meia-noite de terça-feira (12). No período de maior trânsito, a Ecovias adotará os esquemas especiais tradicionalmente implantados em feriados prolongados, destinando sete pistas para a descida da serra e três no sentido oposto. Os motoristas que seguem em direção ao litoral têm a opção de utilizar as duas pistas da Via Anchieta e a pista sul da Rodovia dos Imigrantes. Para a subida rumo à capital paulista, foi disponibilizada a pista norte da Imigrantes.
No sentido do interior paulista e para outros estados por meio do Sistema  Anhanguera-Bandeirantes, o movimento de veículos pode atingir 970 mil, segundo a concessionária AutoBan, que administra essas duas rodovias.
Na Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, a concessionária Nova Dutra estima que, no trecho paulista, 310 mil veículos utilizem essa via hoje (8) e amanhã (9) até o fim do dia. Só no período das 16h às 20h de hoje, devem passar pela rodovia 7,5 mil veículos por hora.
Por causa do elevado número de veículos que devem deixar a capital paulista, a Secretaria Municipal de Transportes vai suspender o rodízio de veículos entre a segunda-feira (11) e a quarta-feira (13).
Para quem não for viajar e pretende assistir aos desfiles das escolas do Grupo Especial que começam hoje (8), às 23h15, no Sambódromo do Anhembi, a CET recomenda que se dê preferência ao uso de metrô, ônibus e táxi.
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Bancos fecham na segunda-feira e reabrem na quarta ao meio-dia

Bancos fecham na segunda-feira e reabrem na quarta ao meio-diaAs agências bancárias estarão fechadas na próxima segunda-feira (11) e na terça-feira (12), devido ao carnaval. Na quarta-feira (13), as agências abrem para atendimento ao público ao meio-dia.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lembra que as contas de consumo (água, energia, telefone e etc.) e carnês com vencimento nos dias de feriado poderão ser pagas no primeiro dia útil seguinte (13), sem nenhum acréscimo. A população ainda pode utilizar os meios alternativos de atendimento, como os caixas eletrônicos, internet bankingmobile banking e banco por telefone. Normalmente, os tributos vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados (federais, estaduais e municipais).
Os clientes também podem agendar nos bancos os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos caixas automáticos, ou em correspondentes. Já os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser agendados ou pagos por meio do débito direto autorizado. 
iformações Agencia Brasil

Brasileiro descobre que fazer o bem também é uma forma de ganhar dinheiro

Muhamad Yunus, economia, Brasil, finanças

Sair da cama e passar o dia inteiro fazendo o bem é, mundo afora, um exemplo de altruísmo. No Brasil, contudo, essa agora é uma alternativa promissora de se ganhar a vida.

Conhecido por ser um país de abismos sociais e necessidades em suas áreas estruturantes, a economia local começa a recompensar – e muito bem – profissionais que ao invés do consumo puro e simples, colocam suas habilidades em prol de serviços e produtos que, na essência, procuram reduzir o impacto dessas carências históricas.
Educação, habitação, serviços financeiros, emprego e saúde são, em geral, os campos prediletos de atuação dessa turma. Não à toa, um relatório produzido em 2011 pelo JP Morgan revela que não faltam por ai os interessados em suportar financeiramente essas operações.
Segundo o banco, empresas especializadas em serviços e produtos para famílias com renda mensal de até US$ 250 vão movimentar entre US$ 400 bilhões e US$ 1 trilhão em investimentos pelo mundo em dez anos. Parte considerável desse montante terá como destino o Brasil, que já neste 2013 conta com US$ 300 milhões desse montante disponível, a partir de um levantamento que realizei junto aos fundos de capital de risco em operação no País.
Conseguir abocanhar uma parcela dessas cifras é o sonho, por exemplo, de Alessandra França e Adriene Garcia, duas discípulas de Muhamad Yunus, prêmio nobel de economia por seu trabalho com o Banco Grameen, em Bangladesh, instituição que concede linhas de microcrédito para população de baixa renda sem garantias nem papéis como contrapartida.
Após lerem o "Banqueiro dos Pobres", livro que conta a trajetória de economista bengalês, Alessandra e Adriane decidiram que deveriam fazer algo parecido. Montaram um projeto de um banco e Alessandra, filha de um caminhoneiro e de uma costureira, foi buscar empresas e instituições interessadas em aportar financeiramente a ideia.
Encontraram os recursos e fundaram, em 2009, o Banco Pérola, que concentra sua atuação em Sorocaba, uma pequena cidade do interior do estado de São Paulo, e empresta ás comunidades carentes locais valores que vão de US$ 150 a US$ 1 mil, com prazo de quitação de sete meses.
"Nós não exigimos nome limpo. Mesmo assim, temos um índice de inadimplência muito baixo, de 2% ao mês", disse-me Adriene Garcia, no final do ano passado.
O banco adota a metodologia de grupos solidários para a liberação do dinheiro, a mesma estratégia construída lá atrás por Muhamad Yunus. Funciona assim: para uma pessoa acessar o crédito, precisa associar-se a pelo menos outros três interessados. Caso um integrante do grupo não consiga saldar o débito, os demais assumem as prestações.
"Nosso trabalho de divulgação é tímido. Não temos recurso para atender a demanda, que é muito grande. Mas estamos captando dinheiro para expandir. Também estudamos lançar franquias para alcançar outras praças", contou Adriene.
Sobra dinheiro
Pesquisa encomendada recentemente por uma instituição chamada Artemísia, que atua na formação de especialistas para essa demanda de impacto social, diagnosticou que Adriane e sua sócia Alessandra não terão muitas dificuldades para conseguirem se monetizar. O apetite dos investidores nas empresas de impacto social tem criado uma situação curiosa: há mais dinheiro à disposição do empresário do que, na verdade, ele deseja. "O Brasil tem 140 empresas classificadas como de sendo de impacto. E existem quase 100 negócios interessados em investir nelas. Os investidores têm mais recursos até do que os investidos querem", confidenciou-me Luciana Aguiar, que tem um instituto de pesquisa especializada em base de pirâmide social brasileira, a Plano CDE.
Foi por isso que, no Paraná, estado ao sul do país, o advogado João Albuquerque, criador do Grupo Terra Nova, conseguiu validar sua operação e, na esteira disso, despertar a cobiça de endinheirados loucos por comprarem uma parte de sua empresa.
João desenvolveu um método de atuar em problema comum no Brasil: o de áreas urbanas ocupadas de maneira irregular. Ele trabalha com os dois lados envolvidos no conflito, os proprietários de áreas invadidas e os posseiros. Sua meta é egularizar a situação que, apenas no estado de São Paulo, atinge ao menos 100 mil famílias.
Basicamente, João penetra nas áreas invadidas e, após sua interferência, incute na comunidade que o melhor a fazer é abrir um diálogo com o dono do imóvel e fazer uma oferta de compra da área, a um preço justo. "Depois de uma invasão é problema para todo mundo. O dono do terreno fica com um ativo morto nas mãos. E os invasores não conseguem receber benefícios de infraestrutura do governo, como por exemplo o saneamento básico, já que estão em uma área irregular", explica João Albuquerque.
O lucro de João nessa história vem justamente no término do conflito, quando recebe uma comissão no ato em que a propriedade troca oficialmente de mãos. Assim, ele evita traumáticas ações de retomada de terreno comandadas pela polícia e, de quebra, fatura alto: em 2012 foi cerca de US$ 1 milhão.
VOZ DA RÚSSIA