segunda-feira, 4 de março de 2013

Polícia ocupa conjunto de favelas no Rio sem tiros



As forças de segurança estaduais e federais ocuparam ontem (3), sem realizar disparos, o conjunto de favelas do Caju e da Barreira do Vasco, na zona norte do Rio, entre duas das principais vias de acesso à cidade: a Avenida Brasil e a Linha Vermelha. Com o apoio de blindados da Marinha, da Polícia Militar e de helicópteros, um efetivo de 1.400 policiais militares, civis, fuzileiros navais e policiais rodoviários federais entraram por volta das 5h nas comunidades.
Foram apreendidos munições, carregadores, nove rádios comunicadores, 120 vidros de lança-perfume, dois cadernos com anotações do tráfico.
A ação foi pacífica, sem resistência de criminosos, e durou aproximadamente 25 minutos. Já nas primeiras horas da ma
nhã, os moradores começaram a circular pelas ruas e o comércio abriu normalmente. Porém, as pessoas ainda evitam falar com a imprensa, com medo de represálias dos traficantes que dominavam o local.
O assessor de relações públicas do Batalhão de Choque, capitão Alexandre Lima Ramos, considerou a operação bem-sucedida. “Chegamos de madrugada e o ambiente que encontramos foi bem tranquilo. Mas estamos sempre preparados para enfrentar situações de perigo e o objetivo é minimizar o risco para a população que aqui reside”.
As duas comunidades fazem parte do complexo de favelas da Maré, que será ocupado dentro dos próximos meses. A Maré é dominada por duas facções criminosas e por um grupo de milícia, localizada  das vias de acesso entre o centro do Rio e o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão. A ocupação faz parte do plano do governo de pacificar todas as favelas no entorno dos locais onde ocorrerao jogos da Copa de 2014 e competições das Olimpíadas de 2016.
As bandeiras do Brasil e do Rio de Janeiro foram hasteadas hoje, às 10h20, na quadra do Conjunto Esperança do Parque Alegria, área do Caju, marcando assim o domínio das forças de segurança no conjunto de favelas.
 Agência Brasil

domingo, 3 de março de 2013

Exportações do agronegócio mantêm superávit em tempos de crise

Alta no preço do milho encarece frango A balança comercial brasileira vem registrando resultados fracos, segundo o governo, em função dos efeitos da crise internacional sobre as exportações. Mas as vendas externas do agronegócio são exceção à regra. Enquanto o comércio de petróleo e de produtos industrializados está em derrocada, a pauta de exportações dos produtos agrícolas está em franca ascenção. Em janeiro, quando a balança global teve o maior déficit da história, de US$ 4,035 bilhões, a agrícola sustentou superávit de US$ 5,12 bilhões.
As vendas do setor, que subiram 14,7%, representaram 41,2% das exportações do país. Com poucas exceções, o comércio dos produtos cresceu na casa de dois dígitos e de até três dígitos. Mas, na avalição de exportadores, o país tem o desafio de equilibrar as vendas externas de industrializados para não depender só das commodities. Para isso, é necessário investir em barateamento do custo de produção, na qualificação de mão de obra e em infraestrutura de transporte. O último item é reivindicação também do agronegócio.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em janeiro as vendas do milho, que liderou o crescimento das exportações agrícolas, aumentaram 327,5% e as do álcool registraram elevação de 216,3% frente ao mesmo mês do ano passado. As exportações de açúcar aumentaram 48,4% e as de carne bovina, 29,2%. O complexo soja (farelo, óleo e grãos), que no ano passado vendeu bem, foi um dos itens a registrar queda em janeiro deste ano. As exportações passaram de US$ 953 milhões para US$ 373 milhões, recuando 60,9%. O setor produtivo alega que em 2012 a quebra de safra nos Estados Unidos e a demanda aquecida ajudaram a alavancar os preços e as vendas. Em 2013, as cifras não devem ser tão elevadas, mas há expectativa de um bom desempenho.
Segundo projeção da Associação Brasileira de Comércio Exterior (AEB), este ano as exportações da soja em grão devem ficar em US$ 22 bilhões, com crescimento de 25% ante 2012. Para o vice-presidente da entidade, Fábio Martins Faria, o agronegócio “sem dúvida é uma vocação” do Brasil. “Temos terras agricultáveis e tecnologia com ganho de produtividade muito grande. O ruim é não termos a mesma eficiência na exportação de protutos industrializados”, afirma ele, que defende investimentos em infraestrutura a fim de garantir competitividade. Ele reivindica ainda melhoria na qualificação da mão de obra, barateamento de insumos e redução da carga tributária para alavancar as exportações da indústria brasileira. “A gente está ficando para trás. Não está conseguindo virar essa página. Os países asiáticos e o México, por exemplo, têm um desempenho melhor”, afirma.
Na avaliação de Faria, os resultados de investimentos anunciados pelo governo federal em rodovias, ferrovias e portos serão demorados. “Será um lapso de tempo muito elevado”, diz. Faria afirma que o agronegócio também se beneficiaria de uma infraestrutura de transportes mais moderna e eficiente, já que atualmente o escoamento da produção é o seu principal gargalo. “A logística de escoamento da soja, do milho, ainda depende do caminhão. O custo do transporte interno é muito elevado”, diz.
O presidente da Associação Nacional dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Glauber Silveira, concorda que a infraestrutura de transporte para a produção agrícola deixa a desejar. “Se houvesse mais eficiência, a gente conseguiria contribuir muito mais [para as exportações brasileiras]”, comenta. Ele dá o exemplo da soja, despachada de caminhão de Sorriso (MT) para o Porto de Paranaguá (PR), que fica há 2 mil quilômetros. “Por causa das dificuldades, do estado ruim das rodovias, o frete acaba saindo caro, a R$ 290 a tonelada”. Para se ter uma ideia, a projeção de safra da Aprosoja Brasil para 2013 é de 89 milhões de toneladas, das quais 70% devem ser exportadas.
Mesmo ainda não tendo solucionado os entraves, o governo aposta nas commodities do agronegócio para manter a balança superavitária em tempos de crise econômica. Na sexta-feira (1°), ao comentar o déficit de US$ 1,27 bilhão da balança global em fevereiro, a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, afirmou que a colheita das safras de soja e milho a partir de abril contribuirá para reverter os resultados negativos até agora. “A soja em 2012 respondeu por 7% de tudo que o Brasil exportou”, disse.
 Agência Brasil

Pasta de dentes é perigosa para a saúde

pasta de dentes, dentifrício, dentífrico, gel dental


Cientistas do Centro Médico da Universidade do Sudoeste do Texas aconselham que a norma de utilização diária de pasta de dentes não seja ultrapassada, sendo ela muito perigosa para a saude.

Mesmo que tubo de pasta de dentes acabe rapidamente, se deve passar por um exame médico, apontam os médicos americanos. Eles acreditam que o abuso deste artigo de higiene pessoal pode ter grave impacto sobre o sistema nervoso.
VOZ DA RÚSSIA

Norte da Síria é palco dos confrontos


Síria, combates, rebeldes, tropas governamentais


De acordo com os defensores de direitos humanos, violentos confrontos armados entre os rebeldes e as forças leais a Bashar Assad ocorrem nos subúrbios da cidade de Rakka, situada no norte da Síria, perto da fronteira turca.
Os combates deixaram dezenas de mortos entre militares e opositores .
Vários batalhões foram lançados de manhã cedo contra os insurretos, contando com o apoio da aviação.
VOZ DA RÚSSIA

Premiê palestino foi intoxicado por gás lacrimogêneo

Salam Fayyad, primeiro-ministro, Palestina

O premiê da Autoridade Nacional Palestina visitou a aldeia de Bilin para assistir a uma manifestação de solidariedade com os presos palestinos que prosseguem uma greve de fome nas prisões israelenses, e dedicada ao 8º aniversário da campanha local contra a construção do muro de segurança destinado a isolar Israel dos territórios palestinos. As forças de segurança israelenses utilizaram contra os manifestantes gás lacrimogêneo, tendo provocado a intoxicação de Salam Fayyad, entre outros.
VOZ DA RÚSSIA

Brasil produzirá medicamento contra artrite reumatoide



O Brasil vai produzir medicamento contra a artrite reumatoide e outras doenças crônicas que afetam cerca de 16 mil pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu ao Instituto Vital Brazil, ligado à Secretaria de Saúde do Rio, o registro para a fabricação do Etanercepte. De acordo com o laboratório, o objetivo é reduzir, em cinco anos, 50% do valor do remédio importado e distribuí-lo na rede hospitalar pública.
O presidente do Instituto Vital Brazil, Antônio Werneck, informou que o medicamento de procedência natural estará disponível na rede de saúde daqui a três anos, em 2016.
“O país importa cerca de 3 mil medicamentos biológicos para o tratamento do câncer e de inflamação das articulações. As proteínas atuam com princípios ativos eficazes. Um exemplo é a insulina para o diabetes tipo 2, produzida com proteínas recombinantes. A partir das proteínas, temos visto um resultado mais eficiente, porque degeneram os tecidos das doenças identificadas, sendo melhor que os medicamentos anti-inflamatórios”, explicou Werneck.
De acordo com ele, o medicamento é importado pelo SUS desde 2006 para o atendimento a 16.431 pacientes, e a produção no Brasil vai gerar uma economia de R$ 720 milhões aos cofres públicos. O Etanercepte será comercializado nas apresentações 25 miligramas (mg) e 50 mg. Com o registro da Anvisa, os laboratórios têm autorização para construir uma fábrica e começar os ensaios clínicos. Para a comercialização do produto, o órgão deve conceder um segundo registro em 2016.
O remédio será produzido em parceria com o laboratório oficial Biomanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz, e a Empresa Brasileira de Biotecnologia Farmacêutica, a Bionovis.
 Agência Brasil

Nove cidades brasileiras elegem prefeitos neste domingo



 Eleitores de nove municípios brasileiros voltarão às urnas amanhã (3) para eleger prefeitos. Estão na lista as cidades de Eugênio de Castro (RS), Novo Hamburgo (RS), Sidrolândia (MS), Camamu (BA), Balneário Rincão (SC), Campo Erê (SC), Criciúma (SC), Tangará (SC) e Bonito (MS).
Nesses municípios – atualmente comandados pelos presidentes das respectivas câmaras de Vereadores – as eleições de outubro foram anuladas porque os candidatos que obtiveram mais de 50% dos votos válidos tiveram os registros de candidatura rejeitados pela Justiça Eleitoral, em julgamento posterior ao pleito.
Inicialmente, a cidade gaúcha de Erechim também estava na lista, mas em decisão liminar no último dia 14, a ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou o retorno imediato de Paulo Alfredo Polis e Ana Lúcia Silveira de Oliveira aos cargos de prefeito reeleito e vice-prefeita de Erechim.
Em novembro do ano passado, os juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) confirmaram a sentença, de primeiro grau, que resultou na cassação do registro de candidatura da chapa vencedora.
Paulo Alfredo e Ana Lúcia são acusados de uso indevido de meios de comunicação e de abuso de autoridade por terem publicado em um jornal da cidade, três meses antes das eleições, um anuário da prefeitura.
A ministra Luciana Lóssio disse que, “em princípio”, não vê "gravidade suficiente” nas condutas investigadas. Na decisão, ela cita regra incluída na Lei das Inelegibilidades pela Lei da Ficha Limpa segundo a qual, para a configuração do ato abusivo, não será considerada a possibilidade de o fato alterar o resultado da eleição, mas apenas a gravidade das circunstâncias que o caracterizam.
“Em exame superficial, [esse elemento] não me parece devidamente evidenciado, sobretudo quando o próprio TRE-RS assenta se tratar de distribuição de anuário municipal contendo propaganda política subliminar”, diz um trecho.
Apesar de estarem nos cargos, o prefeito Paulo Alfredo Polis e a vice Ana Lúcia Silveira de Oliveira ainda aguardam decisão definitiva do plenário do TSE sobre a cassação dos seus diplomas.
Agência Brasil