terça-feira, 12 de março de 2013

Cientistas restauram visão de camundongos cegos

Camundongo

Cientistas britânicos anunciaram que conseguiram recuperar a visão de camundongos totalmente cegos com injeções nos olhos de células sensíveis à luz.
Os peritos da Universidade de Oxford usaram cobaias totalmente desprovidas de células fotorreceptoras sensíveis à luz em suas retinas.
Eles injetaram células precursoras - células primitivas e indiferenciadas - para desenvolver a estrutura da retina no olho.
A pesquisa, publicada pela revista especializadaProceedings of the National of Sciences, constatou a formação de uma retina duas semanas após as injeções.
''Nós recriamos toda a estrutura, basicamente (isso) é a primeira prova de que você pode pegar um camundongo totalmente cego, enxertar nele as células e reconstruir toda uma camada sensível à luz'', afirmou Robert MacLaren.
Estudos anteriores obtiveram resultados semelhantes com ratos que tinham uma retina parcialmente prejudicada. De acordo com McLaren, o experimento foi como ''restaurar uma tela de computador inteira sem restaurar pixels individualmente''.
Especialistas afirmam que o setor de pesquisas ligadas à recuperação da visão está avançando rapidamente, mas ainda pairam dúvidas sobre a qualidade da visão recuperada.
Os ratos não eram capazes de distinguir entre a luz e a escuridão. A equipe de pesquisadores de Oxford que realizou o estudo afirmou que sua pesquisa é semelhante aos tratamentos de pacientes de doenças degenerativas de vista.
Pacientes que sofrem de retinite pigmentosa gradualmente começam a perder células sensíveis à luz presentes na retina e podem ficar cegos.

Reconstruindo a visão

Os camundongos foram testados para ver se eles evitavam áreas iluminadas, se suas pupilas contraíam em contato com a luz e tiveram seus cérebros escaneados para aferir se a informação visual estava sendo processada pela mente.
Pete Coffee, do Instituto de Oftamologia do University College, de Londres, afirmou que a experiência aponta para possíveis tratamentos de pacientes que perderam sua visão, mas acrescentou que este e outros estudos semelhantes precisam deixar claro quão eficaz é a visão restaurada.
''Eles sabem diferenciar um animal feroz de um alimento?'', indagou Coffee, em relação a animais que receberam implantes de células sensíveis à luz.
O cientistas Robin Ali publicou uma pesquisa na revista especializadaNature mostrando que células enxertadas em camundongos cegos permitiram que animais que tinham cegueira noturna recuperassem a visão.
De acordo com o especialista, a mesma técnica funcionou em diversos camundongos com retinas severamente prejudicadas.

BBC Brasil


Drogas matam 500 pessoas por dia no mundo


Na abertura da 56ª Sessão da Comissão de Narcóticos, em Viena, o diretor executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), Yury Fedotov, alertou hoje (11) que as drogas ilícitas matam mais de "500 homens, mulheres e crianças" a cada dia.
Relatório divulgado hoje pelo órgão aponta que a América do Norte e a Oceania registram o maior número de mortes relacionadas às drogas - um em cada 20 mortes entre a população de 15 a 64 anos, informou a agência de notícias de Portugal, Lusa. Para as Nações Unidas, os números apontam maior consumo nessas regiões, mas também melhor monitoramento dos dados.
A planta cannabis é a droga mais consumida no mundo, seguida pelas anfetaminas. Segundo Fedotov, o consumo e fabricação de cocaína reduziu, porém houve alta do consumo e produção de drogas sintéticas e de novas substâncias psicoativas.
Em 2010, o órgão das Nações Unidas calculava que “de 153 a 300 milhões de pessoas, ou seja, de 3,4% a 6,6% das pessoas com idades entre 15 e 64 anos em todo o mundo” tinham consumido algum tipo de droga pelo menos uma vez no ano.
Para Fedotov,  "as drogas ilícitas e o crime são uma barreira ao Estado de Direito e à democracia" e "representam uma ameaça clara à estabilidade e à segurança de regiões e ao desenvolvimento econômico e social".
Até o dia 15, mais de mil representantes de países e da sociedade civil vão debater medidas internacionais para o combate às drogas.
Agencia Brasil Com informações da Agência Lusa e da ONU 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Identificada origem de mamíferos placentários

Mamífero placentário | Foto: AFP

 Um grupo de cientistas de diversos países conseguiu mapear a origem de todos os mamíferos placentários: trata-se de um pequeno animal peludo que se alimenta de insetos.
Ao contrário dos monotremados, que põem ovos, e dos marsupiais, que nutrem seus fetos em bolsas, como no caso dos cangurus, os mamíferos placentários crescem dentro de um útero e são alimentados por meio de uma placenta durante a gestação.
O grupo é vasto e inclui animais como baleias, elefantes, cachorros, morcegos e os seres humanos.
Um artigo na revista especializada Science fornece mais detalhes sobre o potencial habitat da criatura ancestral, que teria surgido pouco após o desaparecimento dos dinossauros.
O local de origem dessa espécie tinha sido tema de intensos debates durante muitos anos.

Diversidade

Os mamíferos placentários, ao contrário dos que botam ovos e dos marsupiais, são um grupo muito diverso, atualmente com mais de 5 mil espécies.
Elas incluem animais que podem voar, nadar e correr, e pesam entre algumas gramas e centenas de toneladas.
E decifrar o passado distante deles com base em fósseis e animais vivos atualmente é de fato uma tarefa subjetiva.
Mas os trabalhos mais recentes tratam da questão com detalhes sem precedentes, levando até seis anos para desenvolver uma base de dados físicos e genéticos cerca de dez vezes maior do que qualquer uma construída anteriormente – usando técnicas modernas.
Para construir essa base de dados, os especialistas juntaram mais de 4.500 detalhes de fenótipo: comprimento de membros, formato de dentes, comprimento de pelagem, se presente, dentre outros, de 86 diferentes espécies vivas e 40 fósseis de animais extintos.
Maureen O'Leary, da Universidade Stony Brook, de Nova York, diz que o grupo mudou a maneira de lidar com pesquisa em paleontologia.
"A anatomia e a pesquisa em paleontologia tinham uma perspectiva muito do século 19 –de que sentaríamos em pequenos grupos em laboratórios descrevendo fósseis. Esta é uma parte muito eficiente e importante do que fazemos, mas ao tentar trazer isso para o século 21 e usando novos softwares, nós conseguimos juntar um grupo de cientistas e lidar com um problema muito maior", explica.

BBC Brasil

Vinho previne envelhecimento



Um novo estudo da Faculdade de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, reuniu provas definitivas que um composto do vinho tinto ativa uma proteína no corpo humano responsável por promover a longevidade. A má notícia é que seriam precisos cem copos para chegar às melhoras obtidas pelas cobaias.A pesquisa indica, ainda, que uma nova geração de fármacos com propriedades semelhantes às da bebida alcoólica poderá ser usada para tratar e prevenir doenças relacionadas ao envelhecimento humano. Esse grupo de drogas, por enquanto, está em testes clínicos.
David Sinclair, coautor do artigo publicado na revista Science, afirma que mais pesquisadores devem investir no estudo de proteínas como a SIRT1, só que sintéticas, já que a bebida está longe de ser a fonte ideal da juventude.
"O vinho tinto tem poucos miligramas do resveratrol, bem abaixo dos níveis dados aos ratos durante os testes pré-clínicos. É preciso beber, ao menos, cem copos para chegar ao mesmo nível que ajudou a melhorar a saúde das cobaias; é a razão principal para investir em drogas sintéticas e poderosas."

O grupo desvendou o mecanismo molecular de interação do resveratrol – um composto natural encontrado na casca das uvas, assim como no amendoim e nas frutas vermelhas – e a SIRT1, proteína que "recarrega" as baterias do corpo ao acelerar as mitocôndrias, organelas que produzem os radicais livres (moléculas instáveis que atacam as proteínas do DNA dentro do nosso corpo).
"Nós descobrimos um aminoácido na SIRT1 que media essa ativação da proteína com outras moléculas pequenas, tanto no laboratório, quanto nos organismos vivos", explica Sinclair. "Esse aminoácido foi usado por todos os compostos testados – 118 ao todo, incluindo o resveratrol – para ligar a SIRT1."
Fim da polêmica
Desde 2006, alguns estudos científicos passaram a suspeitar da eficácia do composto do vinho tinto no combate ao envelhecimento, sugerindo que a ativação da SIRT1 acontecia artificialmente – ou seja, a reação não ocorria normalmente dentro do nosso organismo e poderia ser induzida só em laboratório.
As dúvidas surgiram, diz o pesquisador, quando moléculas sintéticas e fluorescentes foram usadas para evidenciar esse processo in vitro – elas indicavam o trajeto das proteínas, por exemplo. Mas quando elas eram retiradas, a SIRT1 não "ligava" mais e os estudos cravaram que a ativação era casual.
Para por fim à polêmica, o grupo de Sinclair resolveu estudar o efeito dessas moléculas sintéticas no corpo e descobriu que elas simulavam a ação de um grupo de aminoácidos e atrapalhavam o funcionamento da SIRT1 – ela só voltava a funcionar, quando o resveratrol substituía as moléculas fluorescentes.
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Programa de Bovinocultura Leiteira e convívio com a seca será discutido

Vacas

O longo e agravante período de estiagem no ano passado, que deixou 171 cidades paraibanas em estado de emergência, diminuiu em torno de 50% o rebanho bovino da Paraíba. Com isso, a capacidade de produção leiteira também foi reduzida. Para que os produtores do Estado possam conviver com essa situação, técnicos do Sebrae, da Emepa, do IBS (Instituto Biosistêmico) e consultores, discutiram as estratégias de projetos e ações para um programa sustentável e rentável de convívio com a seca. As ações envolvem o mercado de lácteos, capacitação dos produtores em gestão das propriedades e da atividade leiteira, bem como as tecnologias de produção de palma forrageira, de nutrição animal, de silagem, de gestão estratégica dos recursos hídricos e de melhoramento genético e inseminação artificial dos rebanho.
Atualmente, o Sebrae Paraíba atua com cinco projetos, ao longo do Estado, atingindo 58 municípios das regiões de Pombal, Patos, Sousa, Guarabira e Campina Grande. Esses projetos atendem juntos a 228 produtores dessas regiões, que produziram cerca de 10 milhões de litros de leite no ano de 2012, cuja destinação divide-se entre agroindústrias de beneficiamento de leite e produção de derivados, como queijos, iogurtes, bebidas lácteas e também as pequenas queijeiras produtoras de queijos de coalho, manteiga e manteiga da terra.
“Apesar da estiagem, o mercado de lácteos continua aquecido e as agroindústrias paraibanas, se não conseguirem leite in natura no estado, continuarão adquirindo leite em pó, de outras regiões e do exterior” destacou o gerente de Agronegócios do Sebrae Paraíba, Antônio Felinto Neto.
Em uma das maiores áreas de gado leiteiro do Estado, o Cariri Oriental, ainda não houve grande diminuição da produção, no entanto, as reservas já estão se exaurindo, conforme relatou o gestor do projeto Leite e Derivados do Sebrae em Campina Grande, Rodrigo Azevedo. “Apesar das dificuldades, temos casos de sucesso na região de Barra de Santana, com alguns produtores incorporando tecnologia, diminuindo custos e evitando os prejuízos”, disse o gestor.
Nesse sentido foi destacada a construção de parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap) para a doação de raquetes de palma, para a constituição de um campo de palma resistente à colchonilha do carmim em cada uma das áreas dos projetos.
Além dessas questões, os técnicos discutiram outras relativas à organização desses produtores para a aquisição de insumos como rações concentradas e sal mineral, a organização de mecanismos de negociação do mercado de bezerros, a recomposição de rebanhos por meio de métodos artificiais de inseminação e o acesso a crédito para investimento e custeio da produção.
“Na bovinocultura leiteira, precisamos trabalhar com um grande programa e não apenas com ações pontuais”, ressaltou o consultor do IBS, Fernando Gomes que atua na região da cidade de Pombal.
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Mais de 1,2 mil crianças e adolescentes viciadas em crack vivem nas ruas de São Paulo



Mais de mil crianças e adolescentes que vivem nas ruas da capital paulista são viciadas em crack. A estimativa é do Movimento Estadual da População em Situação de Rua de São Paulo. “O pessoal que atende na rua estima que haja 1,2 mil crianças e adolescentes envolvidas com crack só em São Paulo (na capital). É um número muito alto”, disse à Agência Brasil presidente da organização, Robson Cesar Correia de Mendonça.
Segundo o desembargador Antonio Carlos Malheiros, coordenador da Vara de Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo, só na região da Cracolândia, na área central da cidade, a estimativa é de que até 400 crianças estejam envolvidas com drogas especialmente crack. “Temos entre 22 e 23 cracolândias cercando a cidade. A central, que é a maior cracolândia do mundo, tem 2 mil usuários [entre adultos, crianças e adolescentes]. Calculamos que mais ou menos 20% dessas pessoas são crianças e adolescentes. Ou seja, devemos ter, no centro da cidade, entre 200 e 400 crianças e adolescentes em situação de drogadição. Fora nas outras [cracolândias], que não faço nem ideia”, disse o desembargador, que tem visitado a região praticamente todos os dias.
Para Ana Regina Noto, professora do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que em 2004 coordenou um estudo envolvendo 2.807 crianças e adolescentes em situação de rua de 27 capitais do país, o número de dependentes não cresceu muito depois da elaboraçãoo da pesquisa, mas houve mudanças no uso. “Cresceu o consumo de crack, mas a gente percebe também que houve substituição. Não houve aumento de crianças e adolescentes usando drogas, isso permaneceu o mesmo. Mas houve uma migração porque o crack começou a ocupar espaço nas grandes cidades e começou a ser uma droga de opção. Muitos que usavam cocaína começaram a migrar para o crack”, disse à Agência Brasil.
Um levantamento feito pela Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas da Assembleia Legislativa sobre a situação do crack, da maconha e outras drogas nos municípios paulistas e divulgado em dezembro do ano passado, com o nome de Mapa do Crack, apontou que das 50.511 pessoas que foram atendidas nos sistemas públicos de saúde em 299 municípios de São Paulo por envolvimento com o crack 5.676 eram menores de 18 anos. Os dados, segundo a frente parlamentar se referem ao ano de 2011. Cerca de 6% dos usuários de crack que procuraram o sistema público de saúde para tratamento eram menores de até 13 anos de idade. Do total de pessoas que procuraram atendimento para se tratar do vício, 21% tinham entre 14 e 20 anos de idade.
Agência Brasil procurou a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo para confrontar os números, mas não obteve retorno. Mas segundo o Censo da População em Situação de Rua na Municipalidade de São Paulo, que foi divulgado pela secretaria e que se encontra disponível em seu site oficial, 14.478 pessoas viviam nas ruas de São Paulo em 2011, sendo que 6.765 delas em situação de rua e 7.713 em centros de acolhimento da capital. O censo apontou que mais da metade dessa população vivia na região central. Desse total, 7.002 eram adultos, 1.455 idosos, 221 adolescentes e 212 crianças. O censo também apontou que 743 viviam entre a Rua Helvétia e a Alameda Dino Bueno, que fazem parte da chamada cracolândia.
O atendimento de crianças e adolescentes dependentes é feito principalmente hoje por meio de organizações não governamentais ou pela prefeitura, que as encaminham para os centros de Atenção Psicossocial (Caps).
Procurada pela Agência Brasil, a prefeitura de São Paulo, por meio de suas secretarias de Assistência Social (que faz a abordagem das crianças e adolescentes em situação de rua) e de Saúde (responsável pelo atendimento e tratamento dessas crianças e adolescentes viciados em crack), não respondeu e nem explicou como é feita a abordagem e o tratamento desses menores e nem deu uma média de quantos deles são abordados nas ruas ou encaminhados para os centros de tratamento a cada mês.
O governo de São Paulo, que desde janeiro desenvolve um programa voltado para a cracolândia, informou que as crianças e adolescentes, assim como os adultos, são atendidos pelo programa, mas não forneceu mais detalhes sobre como ele é desenvolvido, especificamente crianças e adolescentes viciados em crack. A Secretaria Estadual de Saúde declarou que algumas crianças e adolescentes são atendidos no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), mas que a grande maioria é encaminhada para os Caps, de responsabilidade da prefeitura.
Agência Brasil

Novo Big Bang destruirá o Universo

Big Bang, universo, explosão, fim do mundo


O estudo da partícula subatômica chamada bóson de Higgs, descoberta no ano passado com ajuda do Grande Colisor de Hádrons, permitiu aos cientistas prever um novo fim do mundo.

O Universo, assim como o conhecemos, será destruído por um novo Big Bang dentro de algumas dezenas de bilhões de anos, de acordo com cientistas. Este evento catastrófico será provocado pela instabilidade da matéria, confirmada experimentalmente.
VOZ DA RÚSSIA