quarta-feira, 20 de março de 2013

Síria acusa rebeldes de utilizarem arma química



O governo sírio acusou nesta terça-feira(19) os rebeldes de terem disparado um míssil com uma ogiva química na província de Aleppo (norte) que deixou 15 mortos, informou a agência oficial Sana. "Os terroristas lançaram um míssil que continha produtos químicos sobre a região de Khan al-Assal, na província de Aleppo, matando 15 pessoas, em sua maioria civis", acrescentou a agência.É a primeira vez que o governo do presidente Bashar al-Assad acusa os rebeldes do uso de armas químicas. A comunidade internacional advertiu em diversas ocasiões Damasco contra a utilização de armas químicas. Várias autoridades ocidentais e israelenses expressaram, por sua vez, o temor de que estas armas caiam nas mãos de alguns grupos da oposição.
JB ONLINE

Chocolate e tomate ajudam a dormir



 Receita para dormir mais e melhor todo mundotem. Mas, agora, dá para montar um cardápio anti-insônia baseado numa grande pesquisa que relacionou comida com horas de sono.
O estudo, publicado na última edição da revista científica "Appetite", foi feito por uma equipe do departamento de medicina do sono da Universidade da Pensilvânia e envolveu 5.587 pessoas.
Os pesquisadores cruzaram os dados sobre alimentos consumidos e horas dormidas dos participantes, que tinham entre 18 ae 60 anos. As informações usadas são do levantamento nacional de saúde e nutrição dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.
A parte mais original do trabalho foi quantificar, além de calorias e grandes grupos de alimentos (proteínas, gorduras, carboidratos), substâncias que, embora fundamentais, são necessárias em pequenas porções e, por isso, chamadas de micronutrientes: vitaminas e minerais.
Aí surgiram ingredientes surpreendentes tanto para os estudiosos do sono quanto para os da área de nutrição.
Segundo a pesquisa, as substâncias ingeridas em maior quantidade pelas pessoas que dormem de sete a oito horas em relação aos que dormem seis ou menos horas por dia são os antioxidantes --desde sempre associados à prevenção de doenças, mas nunca antes considerados facilitadores do sono.
Os destaques foram o licopeno (que dá a cor ao tomate); a luteína (pigmento responsável pelo tom amarelo-alaranjado de alimentos como gema de ovo e milho); o mineral selênio; a vitamina C e a teobromina, um componente químico do cacau.
"Essas substâncias nunca tinham aparecido em pesquisas. A relação entre dieta saudável e o sono é pouco explorada", disse à Folha o psicólogo Michael Grandner, principal autor do estudo da Universidade da Pensilvânia.
WSCOM

Papa Francisco ocupou oficialmente o trono


papa francisco, vaticano

A cerimônia de entronização do novo Papa foi nesta terça-feira  (19)no Vaticano.

O cardeal francês Jean-Louis Tauran depôs sobre o Papa o pálio, símbolo do poder pontifício. O cardeal italiano Ângelo Sodano entregou a Francisco o “anel do pescador”, símbolo de sucessão de São Pedro, o primeiro bispo de Roma.
O anel é fabricado de novo para cada Papa. Neste sentido, Francisco revelou sua modéstia, ao pedir para que o anel fosse feito não de ouro mas de prata dourada.
VOZ DA RÚSSIA

Explosões em Bagdá mata mais de 50 pessoas

Iraque, explosão, terrorismo, vítimas


Várias explosões poderosas ocorreram esta terça-feira(19) em bairros xiitas de Bagdá.

Segundo a polícia e médicos, o atentado matou 56 pessoas e feriu mais de 200.
De acordo com a agência noticiosa France-Presse, sete carros-bomba explodiram em diferentes partes de Bagdá.
Nenhum grupo ainda reivindicou a autoria do atentado. A polícia e as autoridades locais temem que o número de mortos possa aumentar substancialmente.
Hoje, 20 de março, faz 10 anos desde o início da operação militar dos EUA no Iraque que derrubou o regime de Saddam Hussein.

Em 20 anos, secas e enchentes afetaram 86 milhões de brasileiros


 Cerca de 86 milhões de pessoas foram afetadas direta ou indiretamente por secas e chuvas ocorridas no Brasil de 1990 até 2010, disse ontem (19) o professor Carlos Machado, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ao falar sobre Gestão de Desastres Naturais no 4º Seminário Internacional de Engenharia de Saúde Pública, Machado destacou que 5,5 milhões de pessoas foram diretamente expostas a esses desastres.
No período analisado por Machado, 1.780 pessoas morreram nos eventos que ocasionaram os desastres, mas o número de mortes efetivamente causadas por eles chega a 460 mil, se forem incluídas doenças e outros males desencadeados pelas tragédias.
Apesar disso, apenas 6% dos municípios brasileiros contam com planos de risco – em 10% deles estão sendo estudados meios de se preparar para situações de emergência. De acordo com o pesquisador, nesse grupo, encontram-se principalmente municípios com mais de 500 mil habitantes.
Ao analisar casos como a tragédia que deixou mais de 900 mortos na região serrana do Rio de Janeiro em 2009, Machado chama a atenção para a recorrência dos deslizamentos, que, em 1987, já tinham causado 282 mortes nos municípios de Petrópolis e Teresópolis. De 1987 até 2009, lembrou o professor, houve mais cinco episódios com mais de 300 vítimas.
Mesmo assim, no ano do maior desastre, 35 unidades de saúde (81% das localizadas nos maiores municípios atingidos) estavam em áreas de risco, sendo 14 em locais de altíssimo risco. Segundo ele, mais de 90% dos pontos em que os deslizamentos provocaram acidentes eram de preservação ambiental.
Sobre as 20 mortes ocorridas nos últimos dias em Petrópolis, novamente em consequência das chuvas, Machado ressaltou a responsabildade das autoridades: "É necessário um investimento rápido e urgente na construção de novas casas e em medidas de engenharia para tornar essas áreas [de risco] menos vulneráveis. O Poder Público em nível municipal, estadual e federal tem responsabilidade nesse processo." Para o professor, existe espaço para realocação negociada das pessoas, com participação da comunidade. "Ainda há muitas casas e mesmo estabelecimentos de saúde que são vulneráveis", destacou.
A representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Mara Oliveira, chamou a atenção para o problema dos escombros gerados pelos desastres naturais, que se acumulam durante meses nos municípios, com riscos para a saúde, e resumiu a questão multifacetada da ocupação do solo na região serrana: "É um problema de planejamento urbano e uma questão de saneamento ambiental. Mas tem também o lado cultural de como a cidade cresceu, como ela se desenvolveu.
Agência Brasil

terça-feira, 19 de março de 2013

Sobe para 17 o número de mortos em decorrência da chuva em Petrópolis

Condomínio de luxo ficou completamente alagado | Foto: Reprodução Internet

 Subiu de 16 para 17 o número de mortos em decorrência das fortes chuvas que atingiram o município de Petrópolis, na região serrana fluminense, entre domingo (17) e ontem (18), segundo a Defesa Civil Estadual. O corpo foi resgatado no bairro da Quitandinha, o mais afetado pelo temporal. Mais três pessoas morreram na área.
No bairro de Bingen, também foram registradas quatro mortes. Outras mortes ocorreram nos bairros de Independência, Alagoas, Lagoinha e Doutor Thouzet.
A cidade registrou 21 pontos de escorregamento e alagamento. Cerca de 250 bombeiros continuam trabalhando em ações de resgate no município. A previsão para hoje (19) é chuva fraca, com tendência de melhora a partir de amanhã (20).
Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, não houve mortes, mas cerca de 200 pessoas ficaram desabrigadas por causa da cheia dos rios que cortam o município. As áreas mais afetadas são aquelas que fazem limite com Petrópolis, como Xerém e Santa Cruz da Serra.
Em Magé, município limítrofe a Duque de Caxias e Petrópolis, um dique do Rio Roncador se rompeu inundando o bairro Roncador e deixando várias famílias desalojadas.
Agência Brasil

Fragmentos de continente antigo podem estar sob Oceano Índico

Seicheles

Cientistas acreditam ter encontrado sinais de que fragmentos de um continente antigo estão soterrados abaixo do solo do Oceano Índico.
Os pesquisadores dizem que o fragmento é de um continente que teria existido de entre 2 bilhões e 85 milhões de anos atrás.
A faixa foi batizada pelos cientistas de "Mauritia". Com o tempo, a terra se fragmentou e desapareceu sob as ondas do mundo moderno que se formou no lugar.
O estudo foi publicado na revista científica Nature Geoscience.

Teorias

Há até 750 milhões de anos, toda a massa terrestre do Planeta estava concentrada em um continente gigante, chamado de Rodínia pelos cientistas.
Países que hoje estão a milhares de quilômetros de distância – como Índia e Madagascar – ficavam lado a lado.
A nova pesquisa sugere que havia um "microcontinente" entre Índia e Madagascar. Os cientistas pesquisaram grãos de areia de Maurício, um país localizado no Oceano Índico.
Os grãos se originaram em uma erupção vulcânica que ocorreu há nove milhões de ano. Mas apesar disso, eles contém minerais que são de um período ainda mais antigo.

"Nós encontramos zircão, que foi extraído das areias da praia, e isso é algo que se encontra tipicamente na crosta continental. Elas são de uma era muito antiga", disse o professor Trond Torsvik, da Universidade de Oslo.
O zircão é datado de entre 1970 e 600 milhões de anos atrás, e a equipe concluiu que os restos da terra antiga foram levados para a superfície da ilha durante uma erupção vulcânica.
O professor disse acreditar que pedaços do continente poderiam estar 10 quilômetros abaixo de Maurício e sob o solo do Oceano Índico.
A existência do continente teria atravessado diferentes éons da Terra – desde o Pré-Cambriano, quando não havia vida na terra, ao período em que surgiram os dinossauros.
Mas há 85 milhões de anos, quando a Índia começou a se separar de Madagascar em direção à sua posição atual, o microcontinente teria se desfragmentado – e eventualmente desaparecido sob as ondas.
No entanto, uma parte pequena do microcontinente pode ter sobrevivido, especulam os pesquisadores.
"No momento, as (ilhas) Seicheles são um pedaço de granito, ou crosta continental, que está praticamente assentada no meio do Oceano Índico", diz Torsvik.
"Mas houve uma época em que ficavam logo ao norte de Madagascar. E o que estamos dizendo é que talvez isso fosse muito maior, e que esses fragmentos continentais estão espalhados pelo oceano."
Essas teorias ainda precisam ser confirmadas com mais pesquisa.
"Nós precisamos de dados sísmicos que possam formar uma imagem desta estrutura... isso seria a prova definitiva. Ou é preciso perfurar profundamente, mas isso custaria muito dinheiro", diz Torsvik.

BBC Brasil