Alguns estabelecimentos ainda comercializam produtos proibidos
O Nutricionista da Seed, Renato Alvarenga, informou que equipes compostas por nutricionistas e membros do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) estão nas Escolas desde o início deste mês fiscalizando não só as cantinas como também o espaço físico (cozinha e copa), com o objetivo de observar a alimentação Escolar oferecida.
“Até o momento, 16 Escolas receberam a visita, onde 11 cantinas foram notificadas devido à constatação de irregularidades em desacordo com a resolução. Com isto, os proprietários têm um prazo de uma semana, dado verbalmente, para se adequarem”, frisou.
Conforme a Resolução 001/12, não podem ser comercializados salgados fritos ou industrializados, pipoca industrializada, bebidas com teor alcoólico, balas, doces, pirulitos, goma de mascar, chocolate, refrigerantes e sucos artificiais.
Alvarenga explicou que durante as vistorias estão sendo produzidos relatórios e enviados à Secretaria para que tomem providências caso haja desobediência por parte dos notificados. “Inicialmente, notificaremos até três vezes e passando disso, o contrato poderá ser rescindido. Isso também está valendo para as cantinas das Escolas dos interiores, onde já colocamos fiscais em campo”, enfatizou.
Sobre a regulamentação das cantinas, a assessoria de comunicação social da Seed informou que ela é feita através de um termo de concessão de uso do bem público. A justificativa da existência destes pontos de venda seria a arrecadação de dinheiro destinado para compra de materiais e pequenos reparos nas Escolas.
“A pessoa deve procurar a Secretaria de Educação para iniciar o processo de solicitação. Se houver alguma vaga, o empresário assume a cantina da Escola e, agora, de acordo com essas medidas proibitivas. As gestões das instituições e as Associações de Pais e Mestres gerenciam o aluguel das cantinas e revestem valores arrecadados apenas em pequenos reparos a comunidade Escolar”, frisou.
MERENDA - O cardápio oferecido nas Escolas são estabelecidos por nutricionistas, em que incluem alimentos nutritivos, como verduras e frutas pelo menos duas vezes na semana no sentido de evitar que as crianças consumam produtos de baixa qualidade, o que é um grande problema a ser combatido, segundo o nutricionista Alvarenga.
CAE - O presidente do Conselho de Alimentação Escolar(Cae), Luiz Carlos Gomes, informou que os integrantes já estão procurando realizar as funções que lhes cabem. “Estamos juntamente com a Seed acompanhando as fiscalizações e articulando mais ações que desenvolveremos em conjunto. Como fomos eleitos anteontem, ainda nos reuniremos para planejar mais atividades que desenvolveremos”, disse.
CAE - O presidente do Conselho de Alimentação Escolar(Cae), Luiz Carlos Gomes, informou que os integrantes já estão procurando realizar as funções que lhes cabem. “Estamos juntamente com a Seed acompanhando as fiscalizações e articulando mais ações que desenvolveremos em conjunto. Como fomos eleitos anteontem, ainda nos reuniremos para planejar mais atividades que desenvolveremos”, disse.
Dentre suas responsabilidades, o Cae deve acompanhar ações na área da merenda Escolar, desde os recursos federais destinados ao setor por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) a aquisição dos gêneros alimentícios até o preparo da merenda na instituição de Ensino; elaboração dos cardápios, orientando sobre o armazenamento dos alimentos em depósitos, além de comunicar a ocorrência de qualquer irregularidade, como vencimento do prazo de validade dos produtos, deterioração, desvios, furtos entre outros.
Uma boa alimentação deve ser incentivada e praticada desde criança, porque contribui na prevenção de doenças, assim como no desempenho Escolar, permitindo uma assimilação dos conhecimentos com maior facilidade, segundo a nutricionista Liliane Aparecida Junqueira.
“A Escola é o espaço privilegiado para a promoção de práticas alimentares saudáveis. Exerce grandes influências na formação de crianças e adolescentes, produzindo impacto sobre a saúde, autoestima, comportamento e desenvolvimento de habilidades para os Alunos e respectivamente para seus familiares em geral”, comentou.
Para implementar o cardápio o nutricionista deve considerar a faixa etária, peso, altura e hábitos regionais,instituindo por modalidade, onde cada um receba os alimentos proporcionais a quantidade e qualidade adequada que o Aluno necessita receber.
“Uma boa estratégia de promoção de alimentação saudável é instituir uma horta Escolar onde possibilite que o próprio estudante plante, acompanhe o desenvolvimento e se alimente. Vale salientar que é um espaço para aulas expositivas de matemática, ciências e outras disciplinas, que também pode permitir a participação dos pais e da comunidade como um todo”, sugestionou a nutricionista.
Ela enfatizou que toda Escola deve preocupar-se em oferecer uma alimentação saudável, no sentido de incentivar bons hábitos alimentares, considerando tanto a função nutricional e o valor educacional.
WSCOM ONLINE