terça-feira, 9 de abril de 2013

Documentário apresenta a biodiversidade de arquipélago do litoral carioca


 Universidades, escolas, museus e bibliotecas do Rio de Janeiro estão recebendo, gratuitamente, um DVD que explica a biodiversidade das Ilhas Cagarras, arquipélago desabitado que é a primeira e única unidade de conservação marinha do litoral carioca na proximidade da Praia de Ipanema. Lançado em janeiro deste ano, o documentário Ilhas Cagarras – Monumento Carioca foi produzido pelo projeto Ilhas do Rio, que conta com o patrocínio do programa Petrobras Ambiental. Juntamente com o DVD, foi lançado um livro com 300 páginas de imagens e resultados científicos do projeto.
“A ideia principal é apresentar as atividades de pesquisas que vêm sendo feitas nas ilhas e que já revelaram a existência no arquipélago de espécies até então desconhecidas pela ciência”, disse o biólogo Carlos Rangel, coordenador do projeto ambiental. Segundo ele, as Cagarras abrigam o segundo maior ninhal de fragatas da América Latina, com cerca de 5 mil aves da espécie.
De acordo com o levantamento, foram registradas 140 espécies de peixes na costa das Ilhas Cagarras, que com uma vegetação semelhante à de restinga têm 175 espécies de ervas e árvores, entre elas a gymnanthes nervosa, que não é registrada no município do Rio de Janeiro desde a década de 1940. No cume de uma das ilhas, a Redonda, foi descoberto um sítio arqueológico com artefatos dos índios tupis-guaranis.
Toda esta biodiversidade está no documentário de cerca de 3 minutos, que inclui imagens subaquáticas em três dimensões (3D). Segundo Rangel, o filme vem sendo exibido em sessões na Colônia de Pescadores do Posto 6, em Copacabana, onde o projeto criado pela organização não governamental (ONG) Instituto Mar Adentro promove cursos e palestras. “Os cursos de educação ambiental são destinados principalmente aos pescadores da colônia, já que eles se aproximam com seus barcos do arquipélago”, disse Carlos Rangel.
Portal  EBC

  

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Dezesseis municípios brasileiros realizaram novas eleições neste domingo, veja resultado


Eleitores de 16 municípios brasileiros voltaram às urnas, neste domingo (7), para eleger seus novos prefeitos, na chamada eleição suplementar. Nestas cidades, que totalizam 140 mil eleitores, o candidato mais votado em outubro teve sua eleição anulada por problemas com a Justiça eleitoral, seja em função da Lei da Ficha Limpa, seja em razão de outras irregularidades (veja mais abaixo os resultados de hoje).
O Código Eleitoral prevê nova eleição quando mais de 50% dos votos são anulados. O novo pleito deve ser realizado de 20 a 40 dias a partir da decisão judicial que decretou a anulação dos votos. Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelece que a votação deve ocorrer no primeiro domingo de cada mês. Até a posse do novo prefeito, esses municípios são comandados pelos respectivos presidentes das câmaras municipais. Em março, outras dez cidades, entre elas, Guarapari (ES), Criciúma (SC) e Bonito (MS), realizaram eleição suplementar. Em maio, é a vez dos eleitores de Meruoca (CE) voltarem às urnas.
Segundo o secretário-geral do TSE, juiz Carlos Braga, a aplicação da lei de Ficha Limpa foi responsável por 90% dos casos de candidatos barrados onde foi necessária a realização de nova eleição.
Veja o resultado da eleição deste domingo:
Biquinhas (MG)
Carlos Alberto Rodrigues Pereira (PR) – 1.311 votos (50,31%) – eleito
Cleiton Alexandre da Silva (PSDB) – 1.295 (49,69%)

Cachoeira Dourada (MG)

José Marcio Storti (PTB) – 1.412 votos (85,9%) – eleito
Ciro Otaviano Soares (PT) – 231 (14,06%)

Caiçara do Rio do Vento (RN)
Conceição de Maria Gomes Lisboa Rocha (PR) – 1.719 votos (56,31%) – eleita
Arnaldo Aciole (PMDB) – 1.344 (43,69%)
Coronel Macedo (SP)
Edivaldo Neres (PSB) – 1.926 votos (50,26%) – eleito
Helinton Eduardo Ferruda Veiga (PTB) – 1.906 (49,74%)
Diamantina (MG)
Paulo Célio (PSDB) – 14.706 votos (63,8%) – eleito
Ragosino Araújo (PTC) – 4.561 (19,8%)
Marcos Roberto Tibães (PT) – 3.786 (16,4%)
Eldorado (SP)Seu Eduardo Fouquet (PMDB) – 4.515 votos (56,38%) – eleito
Zetinho (PTB) – 1.480 (18,48%)
Dinoel (PV) – 1.424 (17,78%)
Cláudio Freitas (PSDB) – 553 (6,91%)
Prof. Irineu Targo (PCdoB) – 36 (0,45%)
Fernão (SP)Altemar Canelada Campos (PTB) – 773 votos (56,5%) – eleito
Adélcio Martins (PR) – 595 votos (43,5%)
Fortaleza dos Valos (RS)
Adair Toledo (PDT) – 1.909 votos (52,33%) – eleito
Janice Bock Oliveira (PP) – 1.739 (47,67%)
Joaquim Távora (PR)
Gelson Mansur Nassar (PSDB) – 3.361 votos (50,35%) – eleito
Emílio Calil Neto (DEM) – 3.314 (49,65%)
Muquém do São Francisco (BA)- ainda não divulgado
Pedra Branca do Amapari (AP)
Genival Gemaque (PR) – 3.344 (53,03%) – eleito
Wilson Sousa (PSB) – 2.962 (46,97%)
São João do Paraíso (MG)Antônio de Oliveira Pinto (PSDB) – 6.237 votos (58,18%) – eleito
Antônio Caroba da Silva (PT) – 4.484 votos (41,82%)

Serra do Mel (RN)
Fábio Bezerra de Oliveira (PMDB) –  4.077 votos (53,08%) – eleito
Francisca Rodrigues Costa (PT) – 3.604 votos (46,92%)
Sobradinho (RS)Maninho Trevisan (PMDB) – 4.750 votos (53%) – eleito
Armando Mayerhofer (PP) –  4.210 (47%) 
Triunfo (RS)Mauro Poeta (PMDB) – 9.363 votos (49,34%) – eleito
Juvandir Pinheiro (PP) –  6.224 (31,87%)
Lino Viegas (PDT) – 2.622 (13,43%)
Valdair Kuhn (PSB) - 1.047 (5,36%)
Tucunduva (RS)Paulo Roberto Schwerz (PMDB) – 2.225 votos (53,32%) – eleito
Mateus Busanello (PP) – 2.028 (47,68%)

Cidades do interior terão mais shoppings que capitais até o fim do ano


Há 20 anos, 85% dos shoppings estavam nas capitais

Os moradores de Sobral (CE), Araxá (MG), Açailândia (MA) e Votorantim (SP) terão algo em comum até o fim do ano: um shopping center. A inauguração do primeiro centro de compras nessas cidades assinala um momento inédito do setor de shopping centers no Brasil.
Segundo projeções da Abrasce (Associação das Empresas de Shopping Centers), até o fim do ano mais da metade (51%) dos shoppings em operação no país estará em cidades do interior --serão 261 nesses municípios, ante 244 em capitais.
Há 20 anos, 85% dos shoppings estavam nas capitais. A virada inédita ocorre graças ao perfil dos empreendimentos que entrarão em operação neste ano.
Do total de 48 inaugurações previstas, 34 ocorrerão fora da capitais -desse universo de cidades, 16 receberão pela primeira vez esse tipo de investimento.
A "interiorização" dos shoppings é um movimento que ocorre há pelo menos uma década, mas ganhou força nos últimos anos, diante do crescimento da renda em cidades médias e da escassez de terrenos nas grandes capitais, entre outros motivos.
"Com a expansão da renda, os 132 milhões de pessoas que vivem fora das regiões metropolitanas também passaram a ser um público em potencial para o setor", diz Cláudio Sallum, sócio da Lumine,empresa de gestão de shopping centers.
Outro fator que tem acelerado a migração para as cidades menores é o incentivo concedido por muitos governos, especialmente prefeituras, para a instalação dos empreendimentos.
"Para a cidade, é arrecadação garantida", afirma Luiz Fernando Veiga, presidente da Abrasce.
Segundo ele, os shoppings provocam a valorização dos imóveis na região em que estão localizados, podem gerar entre 2.000 e 3.000 empregos (dependendo do porte) e aumento de arrecadação com comércio e serviços.
Para os empreendedores, as grandes capitais também têm se tornado menos atrativas por causa da escassez e do alto preço dos terrenos, além da demora no processo de aprovação dos projetos por parte das autoridades.
"Há uma disputa grande dos terrenos com as incorporações de edifícios comerciais, que têm uma área útil maior e, portanto, podem trazer mais retorno ao investidor", diz Sallum, da Lumine.
Dados da entidade mostram que 30% dos shoppings em funcionamento no Brasil até o fim deste ano estarão em cidades com menos de 200 mil habitantes. Nessa estatística constam municípios como Pouso Alegre (MG), com 135 mil habitantes, e Três Lagoas (MS), com 107 mil.
Londrina (PR), cidade média de 500 mil habitantes, receberá seu terceiro shopping. Não existem, no entanto, perigo de uma superoferta, afirma Sallum.
"Todos as decisões de investimento são precedidas de estudos profundos sobre o perfil demográfico e de consumo da região."
Fonte WSCOM

Egito vive onda de violência religiosa


Cristãos coptas protestam no Cairo (foto: Reuters)

Ao menos uma pessoa morreu e 60 ficaram feridas durante confrontos religiosos iniciados após funerais de cristãos coptas no Cairo neste domingo.
Os velórios de quatro coptas assassinados em outro episódio de violências na quinta-feira aconteciam na catedral de São Marcos.
Coptas que participavam das cerimônias gritaram palavras de ordem contra o presidente egípcio Mohammed Morsi, que é muçulmano.
Segundo testemunhas, a violência começou quando moradores da região atacaram com pedras e coquetéis molotov os coptas que saíam da catedral.
Os coptas responderam atirando pedras.
A polícia tentou conter a violência usando bombas de gás lacrimogêneo.

Um edifício chegou a ser incendiado, mas o fogo foi controlado.Segundo a agência de notícias estatal egípcia, conflitos entre coptas e desconhecidos estão ocorrendo de forma intermitente nas imediações da catedral.
O papa Tawadros 2º, chefe da Igreja Cristã Copta, pediu calma e a preservação da unidade nacional.
Ele afirmou neste domingo que está em contato com autoridades do governo.
A minoria copta do Egito - que representa cerca de 10% da população - acusa o governo de não ter tomado medidas para protegê-los após a queda de Hosni Mubarak em 2011.
Diversos confrontos entre muçulmanos e coptas têm ocorrido desde então, mas os episódios de violência da última semana foram os mais graves em meses.
A polícia afirmou que cinco mortes - de quatro coptas e de um muçulmano - ocorreram no sábado em Khosous (15 km a norte do Cairo), depois que símbolos desafiadores foram desenhados nos muros de um instituto islâmico.
A ofensa iniciou uma briga que evoluiu para conflito armado entre moradores coptas e muçulmanos. Lojas de donos cristãos foram atacadas.
A violência se continuou no domingo, com jovens enfrentando a polícia nas ruas.
Enquanto isso, o principal órgão da Justiça egípcia solicitou que o chefe da promotoria, nomeado por Morsi, deixe seu cargo.
Talaat Abdullah, que foi empossado em dezembro, gerou grande controvérsia ao ordenar a prisão de diversos ativistas políticos.
Em pronunciamento no domingo, o Conselho Judiciário Supremo do Egito pediu que Abdullah retorne a seu cargo de juiz.
Na semana passada a Justiça anulou o decreto presidencial que o nomeou para chefiar a Promotoria. Porém, ele continuou exercendo suas atividades e decretou mandados de prisão para ativistas acusados de insultar o presidente Morsi e o Islã.
O descontentamento com o governo contaminou o setor econômico com a elevação do desemprego.
Neste domingo uma greve paralisou o sistema ferroviário do país.

BBC Brasil 


Erosão avança mais de 10 metros por ano em alguns pontos do litoral cearense

Erosão avança mais de 10 metros por ano em alguns pontos do litoral cearense

O Ceará é bastante afetado pela erosão. A própria existência das famosas falésias do litoral leste cearense já é um indicativo desse fenômeno. Segundo o geólogo Luís Parente Maia, diretor do Instituto de Ciências do Mar da Universidade Federal do Ceará (UFC), que estuda o assunto, em alguns lugares do Ceará, a erosão causada pelo mar avança 10 metros por ano.
Em Caucaia, município onde foi decretada situação de emergência no último dia 3, o avanço varia de 8 a 10 metros. Em Caponga, no município de Cascavel, a leste de Fortaleza, a taxa anual de erosão chega a 13 metros. Já em Icapuí, na divisa com o Rio Grande do Norte, o avanço do mar ameaça a existência de uma comunidade inteira de pescadores.
“Em Icapuí, tem uma comunidade pesqueira que [vive] embaixo das falésias. Embaixo do morro, uma taxa de erosão de um metro significa que neste ano eu perco o guarda-corpo da pista, depois de dois anos perdi toda a pista, no quarto ano já perdi o colégio e a minha casa”, disse o pesquisador.
Maia explica que a erosão severa pode ser, em parte, explicada por intervenções humanas, como o Porto do Mucuripe, em Fortaleza, e os açudes do interior do Ceará, que reduzem a vazão dos rios e a capacidade de transportar sedimentos que poderiam recompor as praias cearenses.
Além da intervenção humana, o problema no Ceará é ampliado por questões naturais, como a seca, que amplifica o poder dos ventos e, consequentemente das ondas, e até furacões do Atlântico Norte. Segundo ele, o Furacão Sandy, por exemplo, que destruiu cidades do Caribe e dos Estados Unidos, provocou grandes ondas (swells) no litoral do Ceará.
Ele acredita que as mudanças climáticas terão um efeito de longo prazo, que poderão piorar a situação das erosões. Uma mudança sentida,, segundo Maia, é o aumento da frequência das tempestades que atingem a costa cearense. “No passado, demorava de seis a oito anos para ter um temporal grande [como o Sandy, que provoca swells no Ceará]. Agora, a cada seis meses, temos um temporal”, disse. 
Portal EBC.

Diplomatas estrangeiros ficam na Coreia do Norte, apesar de alerta



Os diplomatas das embaixadas instaladas em Pyongyang não seguiram a orientação da Coreia do Norte para deixar o país, informou a agência de notícias BBC Brasil. Na sexta-feira (5), o país avisou as representações diplomáticas que não poderia garantir a segurança dos diplomatas em caso de guerra.
A Chancelaria britânica descreveu o alerta como "retórica continuada". Autoridades dos Estados Unidos e da Coreia do Sul têm procurado minimizar os temores sobre um eventual conflito na Península Coreana.
Nenhuma embaixada anunciou planos de deixar o país. A Grã-Bretanha e a Rússia já informaram que não pretendem fechar suas representações. A Grã-Bretanha tem mantido diplomatas na Coreia do Norte desde 2001. O embaixador no país é Michael Gifford.
A China, tradicional aliada de Pyongyang, tem incentivado o diálogo entre a Coreia do Norte e a comunidade internacional. No sábado, a imprensa da China destacou que o chanceler chinês Wang Yi conversou por telefone com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon.
Eles concordaram que o diálogo é a única solução possível para a crise e que "a China não aceitará problemas em seu quintal". O secretário de Estado Americano, John Kerry, deve visitar a China e também a Coreia do Sul e o Japão na próxima semana.
As conversas nessas ocasiões devem ser focadas na escalada de ameaças nucleares da Coreia do Norte contra os EUA e seus aliados, destacou a BBC Brasil.
Agência Brasil

domingo, 7 de abril de 2013

Negociação sobre programa nuclear do Irã termina sem acordo



 Após dois dias de negociações, terminou sem acordo o encontro no Cazaquistão para debater o programa nuclear iraniano.
A representante de Relações Exteriores da União Europeia, Catherine Ashton, disse ontem (6) que as posições do Irã permanecem distantes das opiniões das potências negociadoras (grupo formado por Estados Unidos, China, Rússia, França, Grã-Bretanha e Alemanha).
As discussões foram uma tentativa de romper o impasse sobre o programa atômico do Irã. O país é acusado de buscar a bomba atômica, mas argumenta que tem interesses meramente energéticos e medicinais.
As potências globais pediam que o Irã desse garantias de que não será capaz de produzir a bomba atômica. O país nega ter essa ambição e pede o fim imediato das sanções econômicas e o reconhecimento de seu direito de enriquecer urânio. 
Agência Brasil