terça-feira, 14 de maio de 2013

Vírus que causa pneumonia pode ser transmitido entre humanos



É provável que uma nova variação do coronavírus (NCoV), que provoca pneumonia, seja transmitida pelo contato próximo entre humanos, informou neste domingo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O anúncio ocorre depois que o Ministério da Saúde da França ter confirmado um segundo caso de contaminação pelo vírus - provavelmente transmitido de um indivíduo a outro. Autoridades da Arábia Saudita afirmam que mais duas pessoas morreram por conta do mesmo vírus, que pode levar também à falência renal.
A OMS expressou preocupação com alguns focos de casos do novo coronavírus e com seu potencial de proliferação.
Desde 2012, houve 33 casos confirmados na Europa e no Oriente Médio, com 18 mortes, segundo uma atualização recente da organização.
Foram detectadas contaminações na Arábia Saudita e na Jordânia, que se espalharam para Alemanha, França e Reino Unido.
"A maior preocupação é com o fato de diferentes focos em diferentes países confirmarem a hipótese de transmissão de pessoa para pessoa em caso de contato próximo", informou a OMS neste domingo.
'Esse padrão de transmissão entre indivíduos está limitada a alguns pequenos focos e, por enquanto, não há indícios de que o vírus tenha a capacidade de sustentar uma transmissão generalizada entre comunidades."
"Os dois pacientes testaram positivo para o vírus", disse o Ministério da Saúde. Ambos estão sendo tratados em uma área isolada de um hospital em Valenciennes, norte da França.O segundo caso do tipo na França é o de um homem de 50 anos, que dividiu um quarto de hospital com um homem de 65 anos que adoeceu do vírus após voltar de Dubai.
E a Arábia Saudita diz que, dos 24 casos do coronavírus diagnosticados no último ano no país, 15 resultaram em morte.
Na Grã-Bretanha, um paciente morreu em fevereiro depois que três membros de sua família foram infectados. Acredita-se que a família tenha sido contaminada durante uma viagem ao Oriente Médio e ao Paquistão.
O novo coronavírus é da mesma família de vírus que causou uma epidemia de síndrome respitarória aguda grave (SARS) a partir da Ásia em 2003. Ainda assim, são vírus diferentes, ressalta a OMS.
O coronavírus causa infecções respiratórias em humanos e animais, mas ainda não se sabe se a nova versão é uma mutação ou se a infecção foi transmitida de animais para humanos.

BBC Brasil


Lobby nos EUA movimenta US$ 3,3 bilhões



A rua K, no centro de Washington, seria apenas mais uma avenida moderna e indiferente de uma grande cidade americana, se não fosse pela sua alcunha de "meca" dos lobistas.
De um lado e de outro, firmas de advocacia e escritórios de consultoria política vendem serviços corporativos de alto valor agregado: a mediação das relações entre seus clientes e o governo americano. A atividade de lobby alcançou US$ 3,3 bilhões (R$ 6,6 bilhões) no ano passado, segundo cálculos da organização Center for Responsive Politics (CRP), que monitora as informações repassadas, por lei, pelas entidades e empresas ao Senado americano.
A lei americana de lobbies requer que as entidades, indivíduos ou empresas declarem trimestralmente informações como os valores gastos, a área na qual se fez o lobby e o departamento "alvo" da ofensiva.
Entretanto, entidades criticam a ausência da necessidade de se declararem os nomes dos parlamentares contatados, ou as leis específicas que foram alvo da discussão.
Especialistas lembram que a força destes lobbies está não apenas nas suas atividades juntos aos congressistas, mas também na sua extensa base de afiliados/eleitores e seus recursos milionários para o financiamento de campanhas eleitorais.
"Acho que o lobby tem uma função importante, que é a de prover as partes interessadas (em uma legislação) a oportunidade de passar a sua mensagem para os membros do Congresso. Afinal, eles têm conhecimento sobre o assunto", disse à BBC Brasil a diretora de Pesquisas do CRP, Sarah Bryner.
"O problema é quando um lado tem muito mais poder, dinheiro
 e influência que o outro. Há histórias clássicas de que é impossível conseguir uma reunião com um deputado se sua organização ou empresa não tiver contribuído com a campanha dele."

De direita e de esquerda

Os números do CRP mostram um retrato complexo de uma atividade que, no ano passado, foi exercida por 12,4 mil pessoas registradas junto ao Congresso americano.
A primeira constatação é o peso das corporações. Em áreas como a saúde e o setor financeiro e imobiliário, os gastos corporativos com lobby se aproximaram de meio bilhão de dólares no ano passado (ver quadros).
Liderando essas despesas no ano passado, as farmacêuticas despejaram US$ 234 milhões nessa finalidade, seguidas de longe pelas seguradoras, companhias elétricas, petroleiras, empresas do setor agrícola e de defesa, e mesmo das indústrias de tecnologia e TV e cinema.
Definir exatamente como e quando esse dinheiro é capaz de influenciar as decisões legislativas é um desafio, explica Sarah Bryner.
"Muitas vezes o resultado de um lobby é evitar uma emenda, ou evitar a votação de um projeto. Sabemos das leis que o Congresso vota, mas projetos podem nunca ser levados ao plenário e nunca vamos saber."
Porém, ela diz que se engana quem acha que o lobby é uma atividade exclusiva de "executivos corporativos bem pagos para representar os interesses capitalistas conservadores".
Há lobbies em prol de causas "de esquerda", como as defendidas por entidades de meio ambiente que gastaram US$ 16,4 milhões no ano passado.
Encabeçados pela organização Planned Parenthood, o lobby a favor do aborto gastou US$ 1,2 milhão em 2012, o dobro do que foi gasto por grupos contra o aborto. Há que se ressaltar, entretanto, que a atividade política das igrejas – os principais atores políticos entre os chamados grupos pró-vida – não é contabilizada neste cálculo.
Leia mais em BBC Brasil.

Atentado na Turquia foi executado por turcos


Os nove suspeitos de ligações às explosões de sábado, ocorridas na cidade turca de Reyhanli, junto à fronteira com a Síria, e que foram detidos, são todos cidadãos da República da Turquia, declarou o vice-premiê turco Beshir Atalay numa coletiva de imprensa realizada na província de Hatay. 

Inicialmente, as autoridades turcas tinham acusado os serviços secretos sírios pela realização dos atentados.

Segundo os últimos dados, a explosão dos dois automóveis resultaram na morte de 46 pessoas e em ferimentos em outras 140. Mais de 20 feridos estão em estado grave. O ministro da Informação da Síria Omran al-Zoubi rejeitou as tentativas do ministro das Relações Exteriores turco Moammer Guler de responsabilizar Damasco pelos atentados terroristas.
“As autoridades turcas ainda não tiveram tempo de recolher os depoimentos das testemunhas e já estão a acusar a Síria. Parece que os resultados da investigação vão ser ajustados a essas acusações”, disse o ministro sírio.
A explosão ocorreu quatro dias antes da visita aos EUA do primeiro-ministro turco Tayyp Erdogan e do seu encontro com o presidente Barack Obama. De acordo com al-Zoubi, isso permite suspeitar que Erdogan irá tentar inviabilizar a conferência internacional para a Síria. No dia 7 de maio, o ministro das Relações Exteriores russo Serguei Lavrov e o secretário de Estado dos EUA John Kerry tinham apelado à sua realização.
A política turca relativamente à Síria está a sofrer um revés indiscutível, na opinião do diretor do Centro para o Oriente Médio e Cáucaso do Instituto Internacional para os Novos Países Stanislav Tarasov:
“A Turquia tem duas hipóteses: ou apoia os comunicados de Genebra, que também assinou, e começa a traçar o seu caminho negocial, ou terá de se afastar. Neste último caso, a Turquia ficaria de fora do processo de paz. Se analisarmos o atentado a partir desse ponto de vista, então ele será realmente a manifestação de certas forças regionais que visem o fracasso da nova conferência internacional para a Síria.”
Os atentados da Turquia podem ter sido realizados por grupos extremistas dos mais diversos, considera o analista Serguei Demidenko do Instituto de Avaliação e Análise Estratégica:
“Tanto podem ter sido os separatistas curdos, como os fundamentalistas islâmicos, como radicais de esquerda. É completamente evidente que, na atual situação, Damasco é último a estar interessado em realizar atentados terroristas em território turco.”
Entretanto, ao Congresso dos EUA foi apresentado um projeto-lei que recebeu o nome de “Ato de Estabilização da Síria de 2013”. Ele iria sancionar o fornecimento de armas à “oposição síria armada”. A Turquia se reserva o direito de tomar “quaisquer medidas de retaliação” depois da série de explosões em Reyhanli, declarou o ministro das Relações Exteriores da Turquia Ahmet Davutoglu durante a sua visita a Berlim.
Os EUA deverão declarar na Síria uma zona de exclusão aérea e organizar o fornecimento de armamento pesado às forças da oposição, incluindo mísseis de cruzeiro e sistemas Patriot, declarou o senador John McCain à cadeia televisiva ABC:
“Nós podemos estabelecer (sobre a Síria) uma zona de exclusão aérea. Nós podemos-lhes dar (à oposição) armamento e toda a ajuda necessária para acabar com este massacre sem sentido.”
Em Bruxelas, um porta-voz da OTAN declarou que a aliança “ainda desconhece qualquer pedido da Turquia para uma reunião de emergência do Conselho do Atlântico Norte”. A próxima sessão programada desse órgão de trabalho, que consiste nos embaixadores dos 28 países membros da aliança, está planejado para 15 de maio em Bruxelas.
VOZ DA RÚSSIA

ANP realiza 11ª Rodada de licitações de Blocos



A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Combustível (ANP) dá início na terça-feira (14), à 11ª Rodada de Licitações de Blocos, cinco anos depois da última rodada realizada em 2008. Estão sendo ofertados para exploração e produção de petróleo e gás natural 289 blocos, em 23 setores, no total de 155,8 mil quilômetros quadrados (km²), entre os quais 10 blocos da bacia Pernambuco-Paraíba.

Estão habilitadas 64 empresas para participar da rodada, que termina na quarta-feira (15) e vai ofertar 123 blocos em terra e 166, no mar - 94 em águas rasas e 72 em águas profundas - distribuídos em outras 10 bacias sedimentares: Barreirinhas, Ceará, Espírito Santo, Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Parnaíba, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Tucano Sul. Os blocos da bacia Pernambuco-Paraíba totalizam 6.291 Km2.
Nesta rodada, a ANP procurou promover o conhecimento das bacias sedimentares, com destaque para a margem equatorial do País; e os blocos em terra objetivando trazer para a indústria do petróleo um número cada vez maior de pequenas indústrias.
A margem equatorial do Brasil terá presença marcante na rodada, com reflexos no Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte - formada pelas bacias da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar, todas de nova fronteira exploratória.
A ANP lembra que a região apresenta potencial petrolífero altamente promissor, caracterizado pelas descobertas comerciais e subcomerciais nas bacias do Ceará, Pará-Maranhão e Potiguar. Segundo a ANP, os óleos identificados nessas bacias são leves e de excelente qualidade (de até 44° API - medida de densidade). Para os técnicos da agência, as recentes descobertas na costa oeste africana, nas bacias de Gana e Costa do Marfim, análogas às bacias da margem equatorial brasileira, dão indicativo do potencial brasileiro.
Também serão oferecidos blocos em áreas maduras, onde já houve ou estão em curso atividades de exploração e produção de óleo e gás. Esses blocos estão nas bacias de Sergipe-Alagoas, Recôncavo e na porção terrestre da bacia do Espírito Santo.
Dentre as habilitadas estão empresas ainda em fase de crescimento no setor, como a OGX Petróleo e Gás, a Queiroz Galvão Exploração e Produção e a PetroRecôncavo ao lado de gigantes como a Petrobras, a Repsol Sinopec Brasil, a Shell Brasil Petróleo e a Chevron.
Há empresas habilitadas de 18 países, dentre os quais os Estados Unidos, o Reino Unido, o Canadá, a Espanha e o Japão. O Brasil é o país com o maior número de empresas habilitadas.
Portal Terra e Paraíba Total 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Famílias aguardam casas prometidas por Eduardo Campos há três anos


Quase três anos após a maior enchente da história de Pernambuco, vítimas da tragédia ainda esperam pelas casas prometidas à época pelo governador do Estado, Eduardo Campos (PSB). As cidades de Maraial, Água Preta, Barreiros e Palmares, todas parcialmente destruídas pela cheia de junho de 2010. Para erguer novas moradias aos desabrigados desses municípios, o governo de Pernambuco recebeu R$ 50 milhões do Ministério da Integração Nacional para obras de terraplanagem e outros R$ 151 milhões da Caixa Econômica Federal para construção e doação de 3.600 unidades. Tudo em caráter emergencial. Como gestor da Operação Reconstrução, o governo de Eduardo Campos assumiu a tarefa de indicar terrenos, escolher construtoras, cuidar da infraestrutura de água, esgoto e energia elétrica e cadastrar beneficiários.
“Nós juntos vamos reconstruir como outras nações conseguiram se reconstruir”, disse Campos em julho de 2010, no discurso em que se lançou à reeleição no Estado.
Aposta do PSB para a Presidência em 2014, Campos tem alta popularidade em Pernambuco e vem ensaiando um desembarque da base de apoio do governo de Dilma Rousseff sob o mote de que “é possível fazer mais”. As casas, segundo a Caixa, deveriam estar prontas desde março de 2012. O cenário, porém, é de lentidão e abandono. Nenhuma obra foi totalmente concluída.
O caso mais grave ocorre em Maraial, onde o projeto de socorro não saiu do papel. Vacas pastam no terreno onde deveriam estar 264 casas. Nos outros três municípios, grandes placas anunciam a Operação Reconstrução, inconclusa em todos eles.
O governo de Pernambuco disse que a operação planejou 17.349 novas casas em todo o Estado, mas só 2.600 foram entregues até agora. A verba federal para terraplanagem foi destinada apenas às quatro cidades visitadas pela reportagem. No restante, os recursos para preparar o solo foram estaduais. Expondo cadastros feitos pelo governo estadual em 2010, as vítimas continuam vivendo à beira de rios, em morros e casas arruinadas.
Como o casal Sebastião da Silva, 47 anos, e Lindalva Maria, 30. Com seis filhos e comprovante do direito ao benefício na mão, vivem hoje em Água Preta numa espécie de ruína, com banheiro a céu aberto, à margem do rio Una e de possível nova enchente. José Amaro da Silva, 35, perdeu o pai de 72 anos e a casa na cheia de 2010. Espera nova moradia, assim como o aposentado Nelson João da Silva, 69. “Fiz o cadastro três vezes e nada foi resolvido.”
Há também casas concluídas abandonadas, cercadas por mato alto. Dezenas foram depredadas, estão sem vidros e com portas arrombadas. Do que foi entregue, grande parte está sem infraestrutura. Faltam água (o abastecimento é por caminhão-pipa) e iluminação pública. Algumas estão sendo alugadas, o que é proibido porque os imóveis foram doados.
Em junho de 2010, municípios do norte de Alagoas e do sul de Pernambuco foram arrasados por enchentes. Cerca 150 mil pessoas tiveram de deixar suas casas e mais de 50 acabaram morrendo.Um ano depois, parte dessas cidades voltou a ser atingida pelas fortes chuvas. Em algumas delas, inundações são recorrentes pelo menos desde 2003.
 Folha.com e Focando a Notícia

Colapso da Síria passa a ser cada vez mais provável


"O colapso do país passa a ser cada vez mais provável devido à escalada do conflito", disse o chefe do Pentágono, Chuck Hagel, discursando no Instituto de Washington para Política do Oriente Médio.

Segundo ele, os EUA conclamam a Rússia e a China a envidarem maiores esforços para resolver o conflito na Síria. Além disso, ele lembrou a intenção da Federação Russa e dos Estados Unidos em realizar uma conferência sobre a Síria, convidando representantes de ambos os lados em conflito.

Devastação de plantações de algodão no oeste baiano pode ser bioterrorismo


Devastação de plantações de algodão no oeste baiano pode ser bioterrorismo, diz SeagriA destruição das plantações de algodão e soja registrada em nove municípios do oeste baiano e em mais quatro estados brasileiros pode ser resultado de bioterrorismo, afirmou o secretário estadual da Agricultura e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Agricultura, Eduardo Salles. As plantações estão sendo devastadas pela lagarta Helicoverpa Armigera, praga que tem causado grandes prejuízos a produtores no estado. A infestação, nunca registrada em solo brasileiro, já causou prejuízos superiores a R$ 1 bilhão e compromete 228 mil hectares de algodão somente na Bahia. A suspeita de um possível ataque bioterrorista é investigada pela Polícia Federal (PF) e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Em uma reunião em Barreiras, nesta sexta (10), entre produtores, secretários de Agricultura, Meio Ambiente e Saúde dos municípios afetados, além de promotores do Ministério Público Estadual (MP-BA) e do Trabalho (MPT), ações e regras foram definidas para a aplicação do produto agroquímico Benzoato de Amamectina no combate à lagarta. Segundo Salles, o produto, importado, já está em solo brasileiro e chegará ao município de Luís Eduardo Magalhães até quarta (15), onde ficará armazenado e autorizado o uso sob o monitoramento da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Os promotores dos Ministérios Públicos aguardam ainda as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) para dar sequência ao processo de aplicação. “Estima-se que com a utilização deste produto específico para a Helicoverpa aconteça redução populacional para assim podermos agir no manejo da lavoura”, afirmou Salles.
Fonte: Bahia Notícias.