quinta-feira, 16 de maio de 2013

Cartórios têm que aceitar casamento gay a partir de hoje



A resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que proíbe cartórios de recusar a celebração de casamento civil de pessoas do mesmo sexo ou de negar a conversão de união estável de homossexuais em casamento foi divulgada na edição de ontem (15) do Diário de Justiça Eletrônico. A medida só será considerada publicada hoje (16), primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação, a partir de quando passará a valer para cartórios de todo o país. A proposta, apresentada pelo presidente do conselho e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, foi aprovada na terça-feira (14), por maioria de votos, pelo plenário do CNJ. A decisão foi baseada no julgamento do STF, que considerou inconstitucional a distinção do tratamento legal às uniões estáveis homoafetivas, e ainda na decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que julgou não haver obstáculos legais à celebração de casamento de pessoas do mesmo sexo.
Durante a 169ª sessão do colegiado, nessa terça-feira, o ministro Joaquim Barbosa classificou a recusa de cartórios de Registro Civil em converter uniões em casamento civil ou expedir habilitações para essas uniões como "compreensões injustificáveis".
Também ficou definido que os casos de descumprimento da resolução deverão ser comunicados imediatamente ao juiz corregedor responsável pelos cartórios no respectivo Tribunal de Justiça.
Agência Brasil

Lago marciano desvenda mistérios da evolução da vida na Terra

McLaughlin, Marte, Curiosity

Numa cratera de grandes dimensões podia localizar-se, em tempos remotos, um lago. A sonda lançada pela NASA veio identificar nas suas extremidades os estratos do barro e de minerais de carbonatos que se formam através de contatos com água. Estas provas têm vindo a confirmar a hipótese sobre a existência no passado de um Marte úmido, conveniente para as formas de vida primitivas.

A cratera McLaughlin, com um diâmetro de 92 km, e a profundidade de 2 mil metros é um dos mais profundos no Planeta Vermelho. Em seu redor não há sulcos, ou seja, sinais evidentes de que a água pudesse vir do lado de fora. Isto significa que o lago em causa se alimentava devido às correntes das águas subterrâneas. Assim sendo, graças à força de gravidade menor do que a da Terra, as camadas de água em Marte podiam ser mais extensas e inconsistentes. Tais são, conforme peritos, as condições ideais para um habitat de bactérias. Não se exclui que tal ambiente se tenha preservado também debaixo da cratera.
Os locais semelhantes à cratera McLaughlin como que fossem criados para pesquisas científicas, opina Evgueni Cherniakov, investigador do espaço cósmico.
"A existência de uma cratera desse gênero tira da agenda a questão de perfuração, o que, por via da regra, implica elevados gastos de energia e outros materiais necessários. Seria ótimo se um engenho automático compacto pudesse "dar olhada" nessa cavidade e encontrar ali alguma coisa. A secção da cratera também apresenta interesse, porque ali foram encontradas as rochas que não podem ser extraídas de outra maneira."
Na Terra, os microrganismos foram detectados em amostras de solo, levantadas da profundidade de 5 km. Eles podem viver ali se houver água. É provável que a vida na Terra tivesse surgido primeiro em estratos de água subterrâneos. Lá a água era bem protegida contra as colisões com cometas que, naquela altura, "bombardeavam" o nosso planeta. Aquelas bactérias não precisavam de oxigênio mesmo se este existisse.
Se em camadas de Marte semelhantes fosse possível encontrar sinais da vida orgânica, isso poderia lançar a luz sobre o processo de surgimento da vida terrestre, realça Elena Vorobieva, bióloga da MGU (Universidade Estatal Lomonosov).
"Inicialmente, Marte se desenvolvia em paralelo com a Terra e a vida ali podia ter surgido no início do processo de evolução. Depois ocorreu a mudança das condições, a atmosfera foi perdida e o rumo evolucionário alterou. Pode-se encarar Marte como se fosse a Terra nas primeiras etapas da evolução. Mesmo se em Marte não há vida, podemos pesquisar o planeta como se fosse um modelo da Terra na sua fase de existência inicial. Se compararmos estes dois modelos, iremos compreender melhor como se formou a vida na Terra."
Segundo dizem peritos, o lago marciano no fundo da crateraMcLaughlin secou aproximadamente 3 bilhões e 700 milhões anos atrás. Naquela época se formaram minerais que serviram do material para a construção das paredes da cratera. A sua idade corresponde à de rochas mais antigas alguma vez encontradas na Terra. Em resumo, a cratera McLaughlin oferece um vasto campo de pesquisas para biólogos e geólogos.
Mas os cientistas estão convencidos de ser indispensável o prosseguimento de buscas em outras zonas do Planeta Vermelho. A maioria de especialistas considera não ser necessário efetuar para tal a perfuração a grandes profundidades. Os testes de laboratório e o processo de modelagem vieram demonstrar a elevada capacidade da sobrevivência de bactérias terrestres que se encontrem a dezenas de centímetros do solo marciano. Em Marte, em uma profundidade idêntica, há uma ligeira percentagem de água, revelada pelo robô russo de nêutrons que faz parte do veículo marciano Curiosity.
VOZ DA RÚSSIA

Mundo está à beira de uma pandemia dupla

virus, epidemia, coronavirus, gripe

Ao que tudo indica, o mundo está perante uma nova ameaça. É provável que possa eclodir uma pandemia dupla, provocada por novas variedades de vírus.

O novo coronavírus foi detetado na Jordânia, Inglaterra, Alemanha e França. Na Arábia Saudita, onde foi registrado o primeiro surto da doença, decorreu uma conferência especial, cujos participantes não dissimularam a sua preocupação: há cada vez mais dados que testemunham a hipótese de que o novo coronavírus possa ser transmitido de pessoa para pessoa.
Haled Margalani, conselheiro do ministro da Saúde da Arábia Saudita, disse à Voz da Rússia:
“Este coronavírus, responsável pela morte de 15 pessoas na Arábia Saudita, é diferente de todos os vírus conhecidos. Não existem vacinas ou medicamentos eficazes para combatê-lo. Por outro lado, a nossa medicina é incapaz por enquanto de diagnosticá-lo. Isso é o mais terrível, porque não conhecemos os sintomas que devem ser comunicados à população”.
Todos os pacientes que recorrem aos serviços médicos têm febre alta e uma tosse muito forte. O exame médico sempre revela uma insuficiência respiratória dos dois pulmões ao mesmo tempo. Passado um tempo, os doentes precisam de terapia intensiva e de oxigênio artificial.
O doutor Gregory Hartl, porta-voz da Organização Mundial de Saúde, aponta:
“O enigma principal é por quem e como se transmite a infeção. Não conseguimos esclarecê-lo em oito meses de pesquisas. E enquanto não descobrirmos isso, será impossível intervir no processo de transmissão do vírus de pessoa para pessoa. O vírus é muito perigoso, porque a taxa de mortalidade supera os 60 por cento”.
O virologista Yuri Guendon destaca a principal, em sua opinião, causa de alarme:
“Os antigos vírus também se transmitiam de pessoa para pessoa. Mas eles provocavam doenças de média gravidade e de baixa mortalidade. Este vírus, porém, causa doenças muito sérias que podem ser letais”.
Outro perigo aproxima-se da China. Trata-se novamente da chamada gripe aviária, provocada contudo por uma nova estirpe, denominada H7N9. Este vírus não se transmite por enquanto de pessoa para pessoa, mas isso, como se diz, é uma questão de tempo.
Deste modo, o mundo está ameaçado por uma pandemia dupla: o coronavírus oriental e a gripe aviária chinesa. Alguns peritos consideram que coincidência não é casual. Alexander Duguin, filósofo e politólogo, disse à Voz da Rússia:
“Tradicionalmente, a exterminação de pessoas sempre foi uma forma de obter lucros para aqueles que desencadeiam e financiam guerras. Por isso, não há nada de surpreendente que algum vírus tivesse sido desenvolvido artificialmente”
Entretanto, alguns cientistas sustentam que as causas de novas doenças mortais têm um caráter natural. A natureza, como se sabe, sempre tende a um equilíbrio. E se uma espécie animal (neste caso, a espécie humana) começa a predominar excessivamente no planeta, a natureza faz os possíveis por reduzir o seu número.
VOZ DA RÚSSIA

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Suplemento de ômega-3 não evita doenças cardiovasculares


Para quem está nos grupos de risco, manter uma dieta saudável traz melhores resultados, diz estudo

 O ômega-3 se tornou o item queridinho de quem quer ser saudável, e uma espécie de panaceia para a saúde. Mas um novo estudo publicado dia 9 de maio no The New England Journal of Medicine demostrou que a suplementação do nutriente não é um diferencial na hora de prevenir doenças cardiovasculares, como derrame, em pessoas que já se encontram no grupo de risco. O estudo acompanhou durante cinco ano mais de 12 mil pessoas com condições que aumentavam as chances de doenças cardiovasculares, como diabetes, hipertensão, colesterol alto, tabagismo e obesidade, entre outras. Por isso mesmo, eles já seguiam tratamentos para esses fatores de risco. Entre elas, 6.244 consumiam 1 grama de óleo de peixe fonte de ômega-3 diariamente, enquanto 6.269 receberam placebos, para ser o grupo de controle. No fim desse período, 1.400 pessoas morreram de doença cardíaca ou tiveram um infarto ou derrame. Porém, elas estavam igualmente distribuídas entre os dois grupos. Representavam cerca de 11,7% do primeiro grupo e 11,9% do segundo.
Para os pesquisadores, isso demonstra que aliar a suplementação de ômega-3 a outras formas de tratamento pode não ser um diferencial, até porque normalmente quem confia apenas nos suplementos acaba não seguindo uma dieta saudável, que inclua frutas, vegetais e alimentos pobres em açúcar e gorduras saturadas. Essa, por sinal, se mostrou uma das formas de tratamento mais eficiente para evitar doenças cardiovasculares e deve incluir alimentos fonte de ômega-3, como os peixes de águas profundas, como salmão e atum.
LEIA MAIS EM WSCOM ONLINE.

O círculo vicioso da crise coreana

Coreia do Norte, manobras,  EUA, crise, guerra

Segundo Pyongyang, a participação do porta-aviões nuclear Nimitz nas manobras de três dias dos EUA e Coreia do Sul representa uma grave ameaça à sua segurança nacional.

A maioria dos especialistas, por sua vez, chamam as ações dos Estados Unidos uma provocação que poderia ter sido evitada por considerações de senso comum.
Os exercícios navais conjuntos das Marinhas dos EUA e da Coreia do Sul na área da península Coreana começaram na segunda-feira. Seus participantes estão trabalhando missões de interceptação e destruição de mísseis inimigos, métodos de defesa contra submarinos e repelimento de ataques aéreos.
É evidente que a situação na península está longe de ser ideal. Muito recentemente, a comunidade mundial receava seriamente uma grande guerra. Nos últimos tempos, a tensão parece ter começado a diminuir. Mas os sulistas e os norte-americanos continuam a manter a linha de força. Não deixam a Coreia do Norte desviar a atenção de seu tema favorito. Logo que sua retórica se torna mais pacífica, o lado oposto põe lenha no fogo. Por consequente, a crise na península Coreana toma um carácter permanente.
Eis o que diz o diretor do Centro de Pesquisas Políticas Públicas, Vladimir Evseev:
"Eu acredito que os EUA estão tentando acalmar o conflito e, ao mesmo tempo, fortalecer as relações com o seu aliado. Sem dúvida, o envio do porta-aviões vai significar uma provocação para a Coreia do Norte. A resposta pode vir, por exemplo, na forma do quarto teste nuclear. Deste ponto de vista, seria prudente que os Estados Unidos se abstivessem de provocações. Especialistas sérios, até recentemente, partiam do fato que a situação começou a melhorar. Da parte de Pyongyang foram feitos certos passos. Podia se esperar se não uma normalização, mas pelo menos uma suspensão da crise. As ações dos Estados Unidos, no entanto, podem contribuir para o agravamento da crise na península Coreana".
Por um lado, os norte-americanos (assim como seus aliados sul-coreanos) parecem ter algo a temer. Acredita-se que a Coreia do Norte pode, dentro dos próximos cinco anos, conseguir ter ao ser dispôr mísseis balísticos com ogivas nucleares. Por outro lado, isso é uma questão do futuro. E atualmente, o exército sul-coreano é capaz de derrotar os nortistas mesmo sem a ajuda do Pentágono (sem falar de ações conjuntas).
Assim que, segundo especialistas, os sulistas não têm realmente nada a recear. Os nortistas só podem ameaçar, mas eles não têm capacidade de fazer algo de concreto que colocasse em risco a própria existência do estado sul-coreano. Realizar manobras militares intermináveis em tal situação é, no mínimo, irracional.
Para quê, então, gastar enormes somas de dinheiro de contribuintes norte-americanos em demonstrações de força lá, onde estão muito bem informados dela? Aparentemente, a fim de fortalecer o seu domínio na região. Mas isso não muito a ver com a segurança da Coreia do Sul e não está ajudando a reduzir o grau de confrontação na península Coreana.
Portanto, não se deve esperar mudanças significativas do ambiente muito tenso. Diz o doutor em filosofia, pesquisador sênior do Centro Coreano do Instituto do Extremo Oriente, Evgueni Kim:
"São compreensíveis as intenções dos EUA. São compreensíveis as intenções da Coréia do Sul. São compreensíveis também os motivos das ações da Coreia do Norte. Eu prevejo que em julho haverá uma nova fase de tensões. E a próxima terá lugar em agosto. Em julho – por causa do 60º aniversário do Acordo de Armistício na Guerra da Coreia. Ambos os lados vão dizer: "Nós vencemos!" Mais uma vez começará um sério duelo verbal. E em agosto começam os novos exercícios militares em grande escala dos Estados Unidos e da Coreia do Sul. Eles também contarão com a participação de um porta-aviões nuclear, um submarino nuclear, contratorpedeiros com o sistema Aegis, e assim por diante".
Infelizmente, surge um círculo vicioso, escapar ao qual se torna cada vez mais difícil. Em tal situação, uma vez já estiveram também as grandes potências do século XX: a União Soviética e os Estados Unidos. A Crise dos mísseis de Cuba foi resolvida literalmente na última hora. Terão as partes da península Coreana suficientes capacidades técnicas, organizacionais e simplesmente comunicacionais para isso? Esta é a grande questão que, por enquanto, permanece sem resposta.
Fonte: Voz da Rússia.

Sol tem três grandes erupções

Foto: ESA&NASA/SOHO

O Sol teve na segunda-feira sua mais forte erupção em 2013 e a terceira de grandes dimensões em 24 horas, segundo astrônomos.
A explosões ocorreram no lado do Sol que não está de frente para a Terra, o que protege o planeta, já que as partículas liberadas pelo Sol não devem atingir a nosso planeta.
Quando direcionadas à Terra, as partículas liberadas pelo Sol nesses eventos podem afetar sistemas de comunicação, redes de transmissão de energia e gerar intensas auroras no céu.
As erupções colocaram em alerta cientistas responsáveis por duas estruturas artificiais que orbitam a terra, entre elas o telescópio espacial Spitzer, que poderiam ser afetadas.
Em entre os dias 1º e 2 de setembro 1859 ocorreu o chamado Evento de Carrington, que gerou curto-circuitos em fios de telégrafo - dando início a incêndios na América do Norte e Europa.As explosões solares podem ainda enviar bilhões de toneladas de partículas para o espaço. Neste casos, quando erupções muito fortes atingem a Terra, a matéria carregada pode até explodir transformadores.
O fenômeno também fez surgirem auroras boreais em locais incomuns para este fenômeno, como Cuba e Havaí.
A partir de agora os cientistas esperam um aumento em fenômenos como este pois o ciclo normal de atividades do Sol, de 11 anos, está se aproximando de seu auge.
Acredita-se que nos próximos dias o local onde ocorreram as três recentes explosões passe a ficar de frente para a Terra, o que coloca o planeta em risco de ser afetado caso mais destes eventos ocorram.
LEIA MAIS EM BBC BRASIL.

Solânea inaugura nova Policlínica

policlinica

A Prefeitura de Solânea reinaugurou, na tarde dessa terça-feira (14), a Policlínica Municipal, que passa a funcionar com atendimento em várias especialidades. As novas instalações da unidade agora ficam no prédio do antigo Sesp da cidade. O prefeito Beto do Brasil (PPS) explicou que a escolha do local foi para aproveitar a construção que tem espaço suficiente para atender a demanda de pacientes.“Esse era um prédio público que deveria ser melhor aproveitado e, por esse motivo, decidi reformar e instalar a Policlínica. Aqui, além de ser um local adequado, é também um local que o povo solanense já conhece como uma unidade de saúde”, argumentou Beto.
 A secretária de Saúde, Tânia, informou que várias especialidades serão oferecidas já a partir desta quinta-feira (16) com total atendimento aos solanenses. Os serviços dermatologista, ginecologista, urologista, neurologista, pediatra, oftalmologista, otorrinolaringologista, endocrinologista, mastologista, ortopedista e reumatologista. Na Policlínica também irá funcionar a Farmácia Básica do município.
LEIA MAIS EM FOCANDO A NOTÍCIA