sábado, 18 de maio de 2013

Transtornos mentais afetam 20% dos jovens nos EUA

Adolescentes em escola de Nova York: estudo pode nortear tratamentos. Foto:  AFP/Emmanuel Dunand

Até 20% das crianças e adolescentes nos Estados Unidos sofrem de algum transtorno mental, como ansiedade, depressão ou déficit de atenção, segundo uma ampla pesquisa federal publicada esta quinta-feira.
"De 13% a 20% dos jovens entre 3 e 17 anos que vivem nos Estados Unidos sofrem de transtorno mental" e esta tendência se agrava, destacaram os autores do estudo, realizado entre 2005 e 2011.
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é o mais comumente diagnosticado (em 6,8% das crianças e adolescentes), seguido dos transtornos de conduta (3,5%), ansiedade (3%), depressão (2,1%), distúrbios do espectro autista (1,1%) e síndrome de Tourette (0,2%), um transtorno neuropsiquiátrico caracterizado por múltiplos tiques físicos e vocais.

Os sintomas dos transtornos mentais mudam com a idade e podem se manifestar pelas dificuldades para jogar, aprender, falar ou controlar as emoções, informaram os pesquisadores da agência federal dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC), que realizou o estudo.
Os primeiros sintomas costumam aparecer na primeira infância, mas também podem surgir durante a adolescência. O autismo aparece nas crianças, principalmente entre os meninos, com idades compreendidas entre 6 e 11 anos, afirmaram os cientistas.
O estudo também mostrou que 4,7% dos adolescentes (12 a 17 anos) consomem regularmente drogas, 4,2% caem na dependência ao álcool e 2,8% em cigarros.

Os meninos são mais afetados do que as meninas pelos déficits de atenção, por distúrbios de comportamento e de espectro autista, por ansiedade, pela síndrome de Tourette e pela dependência em cigarros.
O suicídio é mais comum entre os adolescentes do sexo masculino. Mas as adolescentes do sexo feminino são mais propensas à depressão e aos problemas com o álcool.
Em 2010, o suicídio foi a segunda causa principal de morte entre adolescentes depois dos acidentes, segundo a pesquisa.
DIÁRIO DE PERNAMBUCO 

Número de refugiados na Síria passa de 1,5 milhão



As Nações Unidas informaram nesta sexta-feira (17) que o número de refugiados pela guerra civil da Síria passa de 1,5 milhão. Oitenta mil morreram em mais de dois anos de conflito.Agências de notícias internacionais afirmaram que a Rússia enviou navios e mísseis de longo alcance sofisticados para ajudar o governo do ditador Bashar Al-Assad. Os Estados Unidos afirmaram que a transferência de armas já é conhecida e só irá prolongar o conflito.
G1

Presidente russo comunica posição de Moscou sobre a resolução da crise síria


O presidente russo, Vladimir Putin, comunicou ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a posição russa quanto à resolução da crise síria, declarou o secretário de imprensa do chefe de Estado russo, Dmitri Peskov, após uma reunião bilateral.

"Teve lugar uma profunda troca de pontos de vista", disse ele.
De acordo com Peskov, Putin e Ban Ki-moon também trocaram opiniões sobre a situação na Península Coreana e sobre as relações internacionais em geral. Ambas as partes concordaram em que o direito internacional está na base da regularização de todos os conflitos.
VOZ DA RÚSSIA

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Ascensão econômica desde 2003 não modifica valores políticos


manifest_antoniocruz_abr.jpg

A ascensão econômica verificada nos últimos 10 anos de governo do Partido dos Trabalhadores (PT) é um fenômeno claro para toda a população, mas não significou mudanças de valores políticos e morais nem maior acesso a bens culturais. Essas são as conclusões da pesquisa Estratos sociais emergentes e cultura política, produzida por Gustavo Venturi e Vilma Bokany, do Núcleo de Pesquisas e Opinião Pública da Fundação Perseu Abramo (FPA). O estudo foi apresentado ontem (16) no segundo encontro de uma série de debates promovidos pela FPA em parceria com a Fundação Friedrich Ebert (FES).
Com a intenção de entender as mudanças na estrutura de classe do país em função da forte mobilidade da última década, a pesquisa entrevistou 3.307 pessoas em 148 municípios, em áreas urbanas e rurais, distribuídos em todas as regiões do Brasil. Um dado significativo é que 82% dos entrevistados registraram mobilidade socioeconômica ascendente, sem variação significativa entre os estratos sociais.
O professor de sociologia da USP e assessor da FPA Gustavo Venturi afirma que hoje pouco mais de 51% da população figura no que o estudo define como estratos médios de renda, com ganho mensal per capita entre R$ 355 e R$ 1.243. São pessoas cuja renda cresceu no período e que saíram dos estratos baixos (28% do total, com renda abaixo de R$ 354, muitos em situação de pobreza e miséria), mas que não têm o padrão de renda da classe média tradicional, que está incluída no que a pesquisa chama de estratos altos – acima de R$ 1.244, reunindo 13% dos entrevistados.
E essas pessoas sabem disso: quando perguntados a que classe social pertencem, 69% escolhem as opções Classe Trabalhadora e Povo, contra 22% que se afirmam classe média e apenas 2% se consideraram como membros da Classe Empresarial ou Elite.
A visão de que a vida melhorou é compartilhada em todos os estratos. “É esse fenômeno do governo Lula, que de alguma forma conseguiu agradar a todos. Isso talvez explique que tenhamos sucesso no combate à miséria e à pobreza, mas tenhamos avançado pouco na redução da desigualdade. Os extremos mais altos também se beneficiaram”, diz. “Essa é a questão que enfrentamos agora. Esse modelo de atender a todos é sustentável até quando? Se chegar a um limite, temos que começar a negociar quem vai perder, e os conflitos aparecem com mais força.”
“A mobilidade que já havia sido detectada em outros indicadores se confirma, está clara do ponto de vista de acesso a bens materiais e melhor qualidade de vida. Mas isso não trouxe ainda mudanças, seja no acesso a bens culturais ou imateriais, seja no plano de valores, atitudes frente a questões comportamentais polêmicas”, explica.
Em questões como apoio à adoção de crianças por casais homoafetivos, descriminalização do aborto e respeito a direitos humanos de presos e criminosos, por exemplo, a ascensão social não significou mudança de posicionamento. “Não há alteração nenhuma entre quem ascendeu e quem não. Você tem diferenças de um estrato econômico para outro, mas que se mostram ligadas ao grau de escolaridade. Ou seja, a mobilidade em si não alterou a visão de mundo das pessoas – vale para adesão à democracia, grau de associativismo, e outras correlatas”, completa.
Apenas duas opiniões variam entre as pessoas que afirmam ter ascendido no período e aqueles que dizem ter permanecido na mesma situação ou piorado. A primeira é a avaliação do governo, claramente mais bem visto por quem apresenta melhoras na condição econômica. A segunda é a referência política pelo PT, declarada por 26% dos entrevistados (PMDB e PSDB empatam em segundo lugar, com 5%). “As diferenças são verificáveis dentro de cada estrato”, afirma Gustavo.
Essa visão, no entanto, não se traduz em uma maior valorização da política ou da organização coletiva como forma de melhorar de vida; “São duas coisas. A avaliação do governo não teria esse comportamento se não houvesse algum grau de consciência de que a ação do Estado contribuiu para essa mudança. Há um reconhecimento ao que há de visível nas ações dos governos do PT”, avalia Venturi.
No entanto, não se verifica uma mudança na visão das pessoas a respeito do associativismo: manteve-se um nível baixo em todos os estratos e sem diferenças entre aqueles que percebem uma melhoria na qualidade de vida.
A participação em mobilizações de rua e outras ações diretas e a atuação em associações ou coletivos ultrapassam 40% de apoio entre os entrevistados como formas de atuação política que poderiam ajudar a "melhorar as coisas no Brasil" – a participação em partidos atinge apenas 18% como alternativa.
No entanto, a efetiva participação em alguma organização ou movimentos (associação de moradores, grupo religioso com ações assistenciais ou políticas, entidade estudantil ou de classe) é muito baixa: o índice de participação atual mais alto é de 11% dos entrevistados, alcançado por grupos religiosos com atuação política/assistencial. Apenas 5% militam em seu sindicato profissional e 4% em algum partido político.
A baixa adesão à democracia também aparece quando 19% dos entrevistados dizem acreditar que uma ditadura pode ser uma forma de governo melhor em certas situações e 15% acreditam que tanto faz se governo é democracia ou ditadura. São 56% os que preferem sempre o regime democrático. Os números não encontram variação significativa dentro dos estratos entre as pessoas que ascenderam e as que não se moveram socialmente.
“É uma questão que não está bem resolvida. Se houvesse uma consciência clara da necessidade de ação coletiva para manter ou ampliar conquistas, esse índice teria mudado, mas não foi o que ocorreu. Não há nada tangível em relação a mudanças na cultura política”, afirma o pesquisador.
Rede Brasil Atual.

Analgésicos para pode causar disfunção erétil


Altas doses de opioides, como a hidrocodona, são relacionados à reposição de testosterona

Disfunção erétil é a dificuldade, durante um período superior a seis meses, em obter ou manter a ereção na relação sexual. Quando ela ocorre, geralmente há algum motivo, psicológico ou orgânico, por trás, levando à perda da rigidez nas ereções, à diminuição do tempo de ereção ou, em casos mais graves, à incapacidade de se ter uma ereção. Agora, um novo estudo, publicado dia 15 de maio pela versão online do periódico Spine, descobriu mais uma causa para a disfunção erétil. Segundo pesquisadores do Kaiser Permanente Center for Health Research, nos Estados Unidos, o uso regular de medicamentos opioides para tratar a dor nas costas está associado à disfunção erétil.
De acordo com o U.S. Centers for Disease Control and Prevention's Mortality and Morbidity Report, a prescrição de analgésicos opioides quadriplicou entre 1999 e 2010. Outro estudo recente publicado no periódico Pain estimou que cerca de quatro milhões de adultos usam opioides regularmente. Os princípios ativos hidrocodona, oxicodona e morfina são os mais comuns.
Para este estudo, foram identificados 11.327 homens norte-americanos que visitaram seus médicos durante o ano de 2004. A pesquisa examinou o histórico de prescrição de remédios nos seis meses anteriores e posteriores à visita médica que identificou a dor nas costas. O intuito foi identificar quando medicações para disfunção erétil e reposição de testosterona foi associada aos opioides.
A divisão de grupos feita na pesquisa seguiu a seguinte classificação:
-"Nenhum" para homens que não consumiram analgésicos opioides;
- "Agudo" para homens que usaram a medicação por três meses ou menos;
- "Episódico" para homens que tomaram os remédios por mais de três meses e menos que quatro meses e usaram menos que 10 refis.
- "Longo termo" para homens que tomaram opioides por (a) pelo menos quatro meses (b) mais que três meses com consumo de mais de 10 refis.
Qualquer dose acima de 120 mg foi considerada alta.
Mais de 19% dos homens que tomaram altas doses de opioides por pelo menos quatro meses também receberam medicações para disfunção sexual ou reposição do hormônio testosterona. Mais de 12% dos homens que tomaram baixas doses de opioides (menor que 120 mg) por pelo menos quatro meses também receberam medicações para disfunção sexual ou reposição do hormônio testosterona. Menos de 7% dos homens que não tomaram opioides receberam medicações para disfunção sexual ou reposição do hormônio testosterona.
Os pesquisadores também detectaram que a idade foi o fator mais significante associado ao uso de medicações para disfunção erétil. Homens com idade entre 60 e 69 anos estavam 14 vezes mais propenso a receber uma receita de medicação para disfunção erétil em comparação com homens com idade entre 18 e 29 anos.
Outras condições de saúde, como depressão e uso de medicação sedativa derivada dos benzodiazepínicos, também estavam ligadas ao uso de medicação para disfunção erétil. Mesmo depois de considerar todos esses fatores, os pesquisadores concluíram que o uso de opioides em longo prazo está ligado à prescrição de medicação para disfunção erétil.
Segundo os pesquisadores, o achado não significa que os opioides causem disfunção erétil, no entanto, deve chamar atenção de médico e paciente para a decisão de usar ou não opioide no tratamento de dor nas costas. De acordo com os cientistas, não há dúvidas de que há casos em que o uso de opioides é indicado, no entanto, há evidência crescente de que o uso prolongado pode causar vício, apneia do sono, overdose fatal, ocorrência de quedas na velhice, redução da produção de hormônios e, agora, disfunção erétil.
Leia mais em WSCOM Online.

Campina Grande ganhará novo shopping com abertura de 3,5 mil empregos

O encontro de empresários e o show do músico Zeca Baleiro marcaram na quarta-feira (15) o lançamento do Rio Sierra Shopping, em Campina Grande. O grupo Rio do Peixe, em parceria com Construtora Rocha Cavalcante, fará um investimento de R$ 180 milhões para a construção do complexo comercial, que já teve as ações de terraplanagem iniciadas no bairro Jardim Tavares.
A previsão é de que mais de 3,5 mil empregos diretos e indiretos sejam gerados na Rainha da Borborema. Outros seis empreendimentos desse porte, que juntos somam quase R$ 500 milhões em investimentos, foram anunciados na cidade este ano e deverão ser concluídos até 2015.
Entre as franquias anunciadas durante a solenidade de lançamento do shopping estão: McDonald's, Giraffas, Burguer King e Bob’s. A joalheria Vivara (que abrirá a primeira loja em Campina) e a rede de cinemas CineArt também foram confirmadas para integrar o Rio Sierra.
Fonte :Paraíba Total.

Embrião humano é criado via clonagem




Cientistas americanos afirmam ter criado um embrião humano por meio de clonagem – uma descoberta comemorada e considerada promissora pela comunidade científica.
Em um estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica Cell, cientistas da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon, dos Estados Unidos, afirmaram ter recorrido a métodos semelhantes aos usados na clonagem da ovelha Dolly, em 1996. Criar células-tronco a partir de clonagem é mais fácil, barato e, especialmente, menos polêmico do que fazê-lo a partir de um embrião real.
No novo experimento, o material retirado de uma célula adulta é transplantado em um óvulo cujo DNA havia sido retirado.
Os cientistas, então, induziram os óvulos não fertilizados a se transformar em células-tronco embrionárias. Para isso, foi utilizado um estímulo elétrico.
Na prática, elas podem ser usadas para curar os danos causados por um ataque cardíaco ou recuperar um trauma em uma medula espinhal.Células-tronco são uma das maiores esperança da medicina. Isso porque são capazes de se transformar em qualquer outra célula encontrada no corpo humano, como um músculo cardíaco, ossos ou neurônios.
Já há testes que usam células-tronco - retiradas de embriões doados – para restaurar a visão de pessoas, por exemplo.
O novo procedimento, de usar células-tronco a partir de clonagem, também ganhou elogios dos mais conservadores, que são contra a utilização das células-tronco embrionários.
Tais grupos afirmam que todos os embriões, sejam eles criados em laboratórios ou não, têm o potencial de se transformar em um ser humano, e que, por essa razão, seria imoral realizar experimentos com eles.
"Ainda há muito trabalho a ser feito para que seja desenvolvido um tratamento com células-tronco seguro e efetivo. Mas acreditamos que esse é um passo significativo pra desenvolver células que podem ser usadas na medicina regenerativa.""Uma análise minuciosa das células-tronco criadas com essa técnica provou que elas são capazes de serem convertidas, assim como uma célula-tronco embrionária normal, em diferentes tipos de célula, incluindo células nervosas ou cardíacas”, afirmou Shoukhrat Mitalipov, um dos coordenadores do estudo.
Chris Mason, professor de medicida regenerativa da Universidade College London, descreveu o estudo como promissor.
"Eles fizeram o mesmo que os irmãos Wright. Olharam para onde estavam as melhores pesquisas sobre isso e, basicamente, fizeram uma amálgama disso", afirmou.
LEIA MAIS EM BBC BRASIL.