domingo, 9 de junho de 2013

Dilma mantém favoritismo para 2014


A presidenta Dilma Rousseff continua sendo a favorita para vencer a eleição presidencial do ano que vem, segundo pesquisa divulgada ontem(8) pelo Instituto Datafolha. De acordo com informações divulgadas pelaFolha de S.Paulo, no cenário mais provável da disputa, com a ex-senadora Marina Silva (Rede), o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), Dilma teria 51% das intenções de voto. No levantamento anterior, a presidenta obteve sete pontos percentuais a mais, no entanto, ainda figura bem à frente. Marina aparece em segundo, com 16%, e Aécio, com 14%, seguidos por Campos, com 6%.
A pesquisa foi realizada nos últimos dias 6 e 7 de junho com 3.758 entrevistas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
O Datafolha mostra que 57% da população avalia o governo Dilma como bom ou ótimo. No levantamento anterior, em março, tinha oito pontos a mais.
Os números do Datafolha indicam aumento do pessimismo dos brasileiros com a economia do país e mostram que a população está mais preocupada com a inflação e o desemprego.
Para 51%, a inflação vai subir. Em março, esse índice era de 45%. A mesma tendência pode ser observada em questões sobre desemprego, poder de compra do salário, situação econômica do país e do próprio entrevistado.
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Forró é o ritmo oficial das festas de São João


Estilo musical, dança, festa, tudo junto ou separado. Ritmo que embala as festas juninas em todo país, o forró é mais uma herança africana incorporada à cultura brasileiro. Pelo menos é o que diz o historiador e folclorista potiguar Luis da Câmara Cascudo. Para ele, a palavra Forró vem do termo Forrobodó, de origem africana que significa: arrasta-pé, farra, confusão, desordem. Essa versão é também a mais aceita por estudiosos do tema.
Mas há quem diga que o termo tenha origem na expressão da língua inglesa “for all” - para todos em português. A lendária história, aceita e divulgada por muito artistas,  diz que quando ingleses instalados em Pernambuco para a construção da estrada de ferro no início do século  XX promoviam bailes abertos ao público, o for all, palavra que aportuguesada pelos nordestinos virou o nosso forró. Outra versão conta a mesma história, mas com personagens diferentes. Os responsáveis pelas festas seriam norte-americanos de uma Base Militar instalada em Natal durante a 2ª. Guerra Mundial. 
O primeiro registro musical é de 1937, na canção “Forró na Roça”, dos compositores Manoel Queiróz e Xerém. Mas foi Luiz Gonzaga, no início da década de 50, e o processo de imigração dos nordestinos para o sul do país, que levaram o ritmo para o resto do Brasil. Junto com Mestre Lua, Sivuca, Genival Lacerda, Marinês e Dominguinhos são ícones desse gênero musical.
Ouça um pouco de Gonzagão 


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No início da década de 90, a sanfona, o triângulo e a zabumba receberam um reforço eletrônico. No Ceará, Emanuel Gurgel, empresário da área musical, incluiu guitarra, teclado, baixo e bateria nos palcos. Nascia aí a Oxente Music. Entre as bandas do chamado “forró eletrônico” a precursora Mastruz com Leite sobrevive até hoje, ao lado de bandas como Aviões do Forró, Magníficos, Limão com Mel, Calcinha Preta, que são atrações das principais festas de juninas do país como Caruaru e Campina Grande. O ritmo também foi o primeiro da onda dos universitários. 
Como uma festa para todos, de origem dos antepassados africanos, o forró é parte importante da cultural brasileira. O ritmo é dançado juntinho, mas quem não tem par também pode arrastar o pé sozinho. De tão importante tem até um dia reservado para homenageá-lo.  O Dia do Forró é comemorado em 13 de dezembro, mesmo data do aniversário de nascimento do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, o principal propagandeador do ritmo.

Leia mais no portal EBC.

Sobe para 31 o número de mortos por coronavírus, diz OMS

Imagem divulgada pela agência britânica de proteção à saúde mostra o coronavírus visto ao microscópio
A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou para 31 o número de mortos pelo coronavírus MERS após divulgar informações sobre a morte de mais uma pessoa na Arábia Saudita, nesta sexta-feira (7).
A vítima, que adoeceu no dia 27 de maio e morreu no dia 31 do mesmo mês, era um homem de 83 anos que já apresentava problemas de saúde, disse a organização em um comunicado.
Este novo caso aumenta o número de afetados pelo novo vírus, que é similar à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Até agora foram confirmados 55 casos em todo mundo, dos quais 31 morreram, de acordo com o último balanço da OMS.
Os países do Oriente Médio são os mais atingidos pelo vírus. Segundo a OMS, a primeira morte ocorreu em junho de 2012, também em território saudita. Outros casos foram registrados no Catar, na Jordânia, na Tunísia e nos Emirados Árabes.

Fora da região, também houve casos na Alemanha, Grã-Bretanha, Itália e França, onde um paciente morreu no último 28 de maio. Há dez anos, a pandemia de SARS, vinda da China, foi responsável pela morte de mais de 800 pessoas e causou uma onda de pânico internacional.
O novo vírus se difere da SARS principalmente porque provoca uma rápida insuficiência renal.
Leia mais no portal WSCOM.

sábado, 8 de junho de 2013

Campina Grande: Multidão lota Parque do Povo para acompanhar abertura do 'Maior São João do Mundo'


Uma verdadeira multidão lotou o Parque do Povo, em Campina Grande, na noite desta sexta-feira (7) para acompanhar a abertura do 'Maior São João do Mundo'. Quem compareceu ao local, pode conferir a apresentação da Orquestra Sanfônica e os shows de Biliu de Campina, Flávio José, Jairo Madruga, Dorgival Dantas e Capilé.
O público estimado para esta sexta foi de 100 mil pessoas e 500 policiais militares garantem a segurança. Por volta das 22h, o cantor Flávio José, uma das estrelas da música nordestina, trouxe no repertório antigos sucessos que consagraram a sua carreira, a exemplo de “Tareco e mariola” e “Caboclo sonhador”, bem como as canções mais recentes.
A edição 2013 do Maior São João do Mundo terá 1,2 mil horas de muito forró e deverá reunir dois milhões de visitantes até o dia 07 de julho. O evento terá mais de 270 atrações musicais. Somente no palco principal serão 110 shows, incluindo apresentações de Gilberto Gil, Elba Ramalho, Fagner, Zé Ramalho e Aviões do Forró.
Neste sábado (8), a banda Monobloco se apresenta no palco principal do Parque do Povo. Já no domingo (9), é a vez dos forrozeiros de plantão curtiram os shows das bandas Aviões do Forró, Forró dos Plays, Forró Zueira e Deixe de Brincadeira.
Há 30 anos, uma voz marca a abertura do Maior São João do Mundo. O cantor Jairo Madruga é o responsável por embalar o hino 'Olha pro céu, meu amor' (música do mestre Luiz Gonzaga) que dá o verdadeiro pontapé da festa e faz todo mundo ficar ligado no show pirotécnico que ilumina o céu da cidade.
Do Portal Correio.

Neurônios são criados na vida toda, diz estudo


A formação — ou não — de neurônios no cérebro humano ao longo da vida é um dos assuntos que mais “queimam neurônios” dos neurocientistas. Há evidências de que novas células neuronais são geradas em algumas estruturas cerebrais até a vida adulta, mas a frequência com que isso ocorre e a importância desse processo (chamado neurogênese) dentro da fisiologia do cérebro como um todo são temas ainda pouco compreendidos pela ciência.
Agora, em um estudo “bombástico” publicado na revista científica "Cell", pesquisadores revelam evidências diretas e inéditas de que neurônios são formados continuamente ao longo da vida no hipocampo, uma região do cérebro fortemente associada à memória e ao aprendizado. Mais especificamente, cerca de 700 novos neurônios por dia em cada hipocampo (o cérebro tem dois, um em cada hemisfério).
O estudo foi feito com cérebros congelados (doados após a morte) de pessoas entre 19 e 92 anos, sob a coordenação de cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia. Tão interessante quanto os resultados é o método que os pesquisadores desenvolveram para chegar até eles.
Para determinar a idade dos neurônios e concluir em que momento da vida eles foram gerados, utilizou-se uma técnica de datação de carbono semelhante à que se usa na arqueologia e na paleontologia para datação de fósseis e objetos antigos.
Cientistas mediram no DNA de cada neurônio a concentração de carbono-14, um isótopo de carbono não radioativo produzido pela explosão de bombas atômicas na superfície, nos vários testes realizados durante a Guerra Fria nas décadas de 1950 e 1960.
Cientistas mediram no DNA de cada neurônio a concentração de carbono-14, um isótopo de carbono não radioativo produzido pela explosão de bombas atômicas na superfície, nos vários testes realizados durante a Guerra Fria nas décadas de 1950 e 1960.
Leia mais em WSCOM e R7

EUA:Número de suicídio de militares ultrapassa o de mortos em guerras.

Soldados americanos. Crédito: Reuters

Estatísticas mostram que o suicídio mata hoje mais militares dos Estados Unidos do que as próprias operações de combate em guerras. Acredita-se que, todos os dias, um militar americano que regressou ao país após servir em uma zona de conflito tira sua própria vida.
O número de suicidas após servir no Afeganistão é particularmente ilustrativo. Ele já supera o número total de militares dos EUA que morreram em combate no país centro-asiático.
O alto número de suicidas levanta questões sobre o tratamento dado aos veteranos de guerra americanos. O que estaria errado no cuidado prestado a eles?
Alguns motivos têm sido citados para explicar as mortes, entre eles o fato de que os veteranos sofrem de sequelas psiquiátricas e que o sistema para dar assistência a eles está sobrecarregado, já que governo não dedicaria suficientes recursos para ajudá-los.
Entretanto, desde o ano passado, o governo americano tem ampliado o apoio aos veteranos, e novas terapias têm sido usadas para tentar minimizar os efeitos do trauma.

Estresse pós-traumático

Os transtornos psiquiátricos são um dos principais motivos que levam os militares que chegam de zonas de conflito a buscar ajuda no Departamento de Assuntos para Veteranos, mantida pelo governo dos Estados Unidos.
O diagnóstico mais frequente é o de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), mas muitos também sofrem de depressão e relatam dependência de drogas.
Paula Schnurr, vice-diretora executiva do Centro Nacional para TEPT nos Estados Unidos, disse à BBC Mundo que "o TEPT é um problema muito significativo entre os veteranos e militares da ativa, já que este é um dos transtornos mais afetam os indivíduos que vivem uma experiência traumática durante o serviço militar, como por exemplo a exposição a uma zona de guerra".
Mas não é necessariamente correto atribuir o grande número de suicídios de militares americanos ao diagnóstico de estresse pós-traumático.
"A incidência de suicídio em pessoas com TEPT juntamente com outros transtornos mentais é alta", responde Schnurr."Porém, a grande maioria das pessoas que sofrem de TEPT não tenta se suicidar. É um problema sério, mas tempos que salientar que a maioria desses pacientes não têm tendência ao suicídio".
Leia mais em
BBC

Safra agrícola da Paraíba cai 69,3%



A Paraíba apresentou queda de 69,3% na produção de grãos plantados no mês de maio em relação a fevereiro. Quando analisada a superfície cultivada no mesmo período, as perdas são de 57%. A seca foi a responsável pela baixa na produção de leguminosas, oleaginosas e cereais no Estado. Os produtos que tiveram maiores quedas na produção foram arroz (-96%), algodão (-81%) e milho (-75,9%).
Os dados são da Pesquisa Mensal de Previsão e Acompanhamento da Safra Agrícola, do Grupo de Coordenação das Estatísticas Agropecuárias, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda na safra já se reflete no comércio pessoense. Um exemplo é o milho que está vindo de estados como Rio Grande do Norte e cuja mão é vendida até por R$ 30.
Em maio foram colhidos 76.516 toneladas de grãos e em fevereiro este montante foi de 249.703 toneladas, o que representa 173.187 toneladas a menos. Quando pesquisada a superfície plantada, em maio foi observada um total de 134.722 hectares e em fevereiro a área estimada foi de 315.085 hectares.
Segundo o supervisor de Agropecuária do IBGE (Sepagro), José Rinaldo de Souza, as grandes perdas, como já era de esperar, foram registradas no sertão. “No sertão as perdas foram de 97%. Nesta região, a previsão da produção era de 110 mil toneladas de grãos em fevereiro, mas em maio ela ficou em apenas 9.996 toneladas”, afirmou.
Segundo ele, a redução na plantação pode se agravar caso as chuvas em regiões como agreste e litoral não se confirmem. “Para fazer este levantamento tomamos a média das plantações dos últimos três anos em cada município, levando em consideração o tempo normal. As chuvas no agreste, litoral e brejo vão de abril a agosto, se intensificando em junho. Se elas ocorrerem dentro das estimativas não haverá mais perdas, caso contrário a baixa ainda será maior”, frisou.
Segundo o IBGE, a Paraíba apresenta duas estações chuvosas bem distintas. A primeira tem início no mês de fevereiro e termina em maio, alcançando todo o sertão e parte do seridó. A segunda começa em abril e se encerra em agosto, atingindo o agreste e o litoral paraibano. O período chuvoso do sertão já se encontra definido.
Quando se compara a safra atual de grãos com a do ano passado (11.843 toneladas) verifica-se um aumento de 546%, enquanto a área plantada ou a plantar em 2013 mostra redução de 12,4%. O estudo abrange 39 produtos cuja área explorada alcança um total de 388.117 hectares, dos quais 153.957 são ocupados com lavouras temporárias e 234.160 de culturas permanentes.
Fonte: Paraíba Total.