segunda-feira, 10 de junho de 2013

Gripe pode evoluir para pneumonia viral

Muita gente confunde gripe e resfriado; no primeiro caso, é preciso consultar o médico

 Com as temperaturas mais amenas, os gripes e resfriados chegaram mais cedo este ano. Mas nem todo mundo sabe diferenciar uma doença da outra. Nesta edição do @saúde, o médico e colunista do UOL Jairo Bouer entrevista o pneumologista Humberto Bogossian, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, que esclarece alguns mitos sobre essas infecções. 
"A gripe é causada basicamente por um tipo de vírus, o influenza, e é um quadro mais agressivo: a pessoa não consegue nem sair da cama, tem febre alta, dores no corpo, e pode haver coriza e tosse", conta o médico. Esse quadro, segundo ele, pode se manifestar como uma pneumonia viral, ou seja, a inflamação do tecido pulmonar. É por isso que pessoas com gripe devem procurar o médico, especialmente as mais vulneráveis, como as que têm doenças crônicas, problemas respiratórios, crianças, idosos e gestantes.
Bogossian confirma os dados do Ministério da Saúde de que a gripe chegou mais cedo este ano, e há mais casos graves de infecção por H1N1 que em 2012, por exemplo.
Já o resfriado, que pode ser causada por vários tipos de vírus, é um quadro mais leve - geralmente leva a coriza, dor de cabeça, tosse ou dor de garganta e se resolve em alguns dias. O pneumologista diz que esses casos podem ser tratados em casa, com analgésicos, soluções salinas e, eventualmente, inalação com soro fisiológico.
De acordo com o médico, é sempre recomendável tomar muito líquido, tanto nas gripes quanto nos resfriados. Já em relação a receitas caseiras, ele diz que não há nada comprovado cientificamente. "A vitamina C pode agir, de alguma maneira, na imunidade, mas não se sabe o quanto em um quadro agudo", afirma. Mas ele concorda que os chás podem trazer uma sensação de alívio, por dilatar um pouco as vias aéreas. E o mel ajuda a lubrificar a garganta, o que também pode ser útil.
Como são recursos que não causam prejuízo, ele não vê mal em usar as receitas "da vovó". Só é preciso tomar cuidado com o exagero: "Vitamina C em excesso faz mal", alerta o especialista. E, quando o caso é de gripe de verdade, nenhum desses conselhos populares deve substituir o cuidado médico.
Leia mais WSCOM.

PAC 2 investiu 56,3% do previsto até 2014, diz governo



 O Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2) investiu R$ 557,4 bilhões em infraestrutura logística, social e urbana até junho deste ano. Esse valor corresponde a 56,3% do total previsto até 2014.
Em termos de ação foram concluídas 54,9% do que era previsto até 2014, o que corresponde a R$ 388,7 bilhões, resultado 18,4% superior ao apresentado no último balanço de (R$ 328,2 bilhões).
No último balanço do PAC 2, no início do ano, o governo informou que 47,8% de R$ 1 trilhão previstos em investimentos para o período 2011-2014 já haviam sido feitos.
O programa de retomada de planejamento e execução de obras de infraestrutura social, urbana, logística e energética é dividido em seis eixos: urbanização, fornecimento de água e eletrificação, moradia, transportes, energia e cidadania.
Agência Brasil

Mais da metade dos parques nacionais ainda estão irregulares

Pouco mais de 60% dos parques nacionais têm planos de manejo em execução

Mais da metade dos 68 parques nacionais (Parnas) continuam irregulares, quase oito décadas depois da criação da primeira unidade de conservação (UC) com as regras vigentes. A falta de regularização fundiária dessas áreas tem sido uma das cobranças mais frequentes feitas pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em reuniões com autoridades ambientais federais. Ainda assim, o Instituto Chico Mendes (ICMBio), criado em agosto de 2007 para coordenar os parques, não conseguiu resolver o problema. A situação que se prolonga por décadas é apontada como um dos sinais da deficiente política de Estado para a área, criticada tanto por especialistas do próprio governo quanto por organizações não governamentais.
A falta de investimentos nessas unidades é um dos principais problemas constatados. No orçamento do ICMBio não existe uma destinação específica para as unidades de conservação.
“Alguns estudos já mostravam que com 10% dos recursos usados em Belo Monte seria possível regularizar os parques nacionais. Com R$ 2 bilhões, [o governo] regularizaria todo o sistema, não apenas os parques”, disse a engenheira agrônoma Maria Tereza Pádua, presidente do site ECO e integrante da Comissão de Parques Nacionais da União Mundial para a Conservação da Natureza (UICN).
O valor estimado já considera a realidade do atual mercado imobiliário. Além de negociar com proprietários rurais, o governo terá que chegar a preços adequados em regiões próximas aos centros urbanos, onde o preço da terra é cada vez mais valorizado, como os casos de unidades próximas das capitais São Paulo e Rio de Janeiro.
Enquanto não há orçamento claramente definido, Maria Tereza Pádua aponta outras fontes que poderiam ser utilizadas para essa regularização.
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Ecológico (ICMS Ecológico), por exemplo, foi criado para compensar os municípios pela restrição de uso de áreas protegidas, estimular a criação de outras e melhorar áreas já protegidas como forma de aumentar a arrecadação.
Em Minas Gerais, ficaram definidos “índices de qualidade ambiental” para balizar os cálculos do imposto. Segundo a agrônoma, algumas cidades pequenas chegam a arrecadar R$ 2,7 milhões por ano com esse imposto.
Para a especialista, esses recursos deveriam compor o esforço financeiro pela regularização dos parques nacionais. O Parna do Itatiaia, no Rio de Janeiro, foi o primeiro criado no país e, até hoje, está irregular. Como outras unidades, o parque aguarda uma solução para que possa cumprir o papel de conservação de espécies identificadas na região.
Quando o parque está implementado, como é o caso da Serra do Cipó, em Minas Gerais, ou o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, os municípios percebem o valor do local e ganham dinheiro com o ecoturismo e as concessões, disse a agrônoma.
Maria Tereza acrescentou que todo ano há desmatamento em algumas regiões porque a sociedade não compreende o valor dessas áreas. Ela disse ainda que quando percebem os benefícios econômicos que essas unidades podem trazer, elas passam a ser bem vistas pela comunidade local.
  Agência Brasil

domingo, 9 de junho de 2013

Dilma mantém favoritismo para 2014


A presidenta Dilma Rousseff continua sendo a favorita para vencer a eleição presidencial do ano que vem, segundo pesquisa divulgada ontem(8) pelo Instituto Datafolha. De acordo com informações divulgadas pelaFolha de S.Paulo, no cenário mais provável da disputa, com a ex-senadora Marina Silva (Rede), o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), Dilma teria 51% das intenções de voto. No levantamento anterior, a presidenta obteve sete pontos percentuais a mais, no entanto, ainda figura bem à frente. Marina aparece em segundo, com 16%, e Aécio, com 14%, seguidos por Campos, com 6%.
A pesquisa foi realizada nos últimos dias 6 e 7 de junho com 3.758 entrevistas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
O Datafolha mostra que 57% da população avalia o governo Dilma como bom ou ótimo. No levantamento anterior, em março, tinha oito pontos a mais.
Os números do Datafolha indicam aumento do pessimismo dos brasileiros com a economia do país e mostram que a população está mais preocupada com a inflação e o desemprego.
Para 51%, a inflação vai subir. Em março, esse índice era de 45%. A mesma tendência pode ser observada em questões sobre desemprego, poder de compra do salário, situação econômica do país e do próprio entrevistado.
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Forró é o ritmo oficial das festas de São João


Estilo musical, dança, festa, tudo junto ou separado. Ritmo que embala as festas juninas em todo país, o forró é mais uma herança africana incorporada à cultura brasileiro. Pelo menos é o que diz o historiador e folclorista potiguar Luis da Câmara Cascudo. Para ele, a palavra Forró vem do termo Forrobodó, de origem africana que significa: arrasta-pé, farra, confusão, desordem. Essa versão é também a mais aceita por estudiosos do tema.
Mas há quem diga que o termo tenha origem na expressão da língua inglesa “for all” - para todos em português. A lendária história, aceita e divulgada por muito artistas,  diz que quando ingleses instalados em Pernambuco para a construção da estrada de ferro no início do século  XX promoviam bailes abertos ao público, o for all, palavra que aportuguesada pelos nordestinos virou o nosso forró. Outra versão conta a mesma história, mas com personagens diferentes. Os responsáveis pelas festas seriam norte-americanos de uma Base Militar instalada em Natal durante a 2ª. Guerra Mundial. 
O primeiro registro musical é de 1937, na canção “Forró na Roça”, dos compositores Manoel Queiróz e Xerém. Mas foi Luiz Gonzaga, no início da década de 50, e o processo de imigração dos nordestinos para o sul do país, que levaram o ritmo para o resto do Brasil. Junto com Mestre Lua, Sivuca, Genival Lacerda, Marinês e Dominguinhos são ícones desse gênero musical.
Ouça um pouco de Gonzagão 


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No início da década de 90, a sanfona, o triângulo e a zabumba receberam um reforço eletrônico. No Ceará, Emanuel Gurgel, empresário da área musical, incluiu guitarra, teclado, baixo e bateria nos palcos. Nascia aí a Oxente Music. Entre as bandas do chamado “forró eletrônico” a precursora Mastruz com Leite sobrevive até hoje, ao lado de bandas como Aviões do Forró, Magníficos, Limão com Mel, Calcinha Preta, que são atrações das principais festas de juninas do país como Caruaru e Campina Grande. O ritmo também foi o primeiro da onda dos universitários. 
Como uma festa para todos, de origem dos antepassados africanos, o forró é parte importante da cultural brasileira. O ritmo é dançado juntinho, mas quem não tem par também pode arrastar o pé sozinho. De tão importante tem até um dia reservado para homenageá-lo.  O Dia do Forró é comemorado em 13 de dezembro, mesmo data do aniversário de nascimento do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, o principal propagandeador do ritmo.

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Sobe para 31 o número de mortos por coronavírus, diz OMS

Imagem divulgada pela agência britânica de proteção à saúde mostra o coronavírus visto ao microscópio
A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou para 31 o número de mortos pelo coronavírus MERS após divulgar informações sobre a morte de mais uma pessoa na Arábia Saudita, nesta sexta-feira (7).
A vítima, que adoeceu no dia 27 de maio e morreu no dia 31 do mesmo mês, era um homem de 83 anos que já apresentava problemas de saúde, disse a organização em um comunicado.
Este novo caso aumenta o número de afetados pelo novo vírus, que é similar à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Até agora foram confirmados 55 casos em todo mundo, dos quais 31 morreram, de acordo com o último balanço da OMS.
Os países do Oriente Médio são os mais atingidos pelo vírus. Segundo a OMS, a primeira morte ocorreu em junho de 2012, também em território saudita. Outros casos foram registrados no Catar, na Jordânia, na Tunísia e nos Emirados Árabes.

Fora da região, também houve casos na Alemanha, Grã-Bretanha, Itália e França, onde um paciente morreu no último 28 de maio. Há dez anos, a pandemia de SARS, vinda da China, foi responsável pela morte de mais de 800 pessoas e causou uma onda de pânico internacional.
O novo vírus se difere da SARS principalmente porque provoca uma rápida insuficiência renal.
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sábado, 8 de junho de 2013

Campina Grande: Multidão lota Parque do Povo para acompanhar abertura do 'Maior São João do Mundo'


Uma verdadeira multidão lotou o Parque do Povo, em Campina Grande, na noite desta sexta-feira (7) para acompanhar a abertura do 'Maior São João do Mundo'. Quem compareceu ao local, pode conferir a apresentação da Orquestra Sanfônica e os shows de Biliu de Campina, Flávio José, Jairo Madruga, Dorgival Dantas e Capilé.
O público estimado para esta sexta foi de 100 mil pessoas e 500 policiais militares garantem a segurança. Por volta das 22h, o cantor Flávio José, uma das estrelas da música nordestina, trouxe no repertório antigos sucessos que consagraram a sua carreira, a exemplo de “Tareco e mariola” e “Caboclo sonhador”, bem como as canções mais recentes.
A edição 2013 do Maior São João do Mundo terá 1,2 mil horas de muito forró e deverá reunir dois milhões de visitantes até o dia 07 de julho. O evento terá mais de 270 atrações musicais. Somente no palco principal serão 110 shows, incluindo apresentações de Gilberto Gil, Elba Ramalho, Fagner, Zé Ramalho e Aviões do Forró.
Neste sábado (8), a banda Monobloco se apresenta no palco principal do Parque do Povo. Já no domingo (9), é a vez dos forrozeiros de plantão curtiram os shows das bandas Aviões do Forró, Forró dos Plays, Forró Zueira e Deixe de Brincadeira.
Há 30 anos, uma voz marca a abertura do Maior São João do Mundo. O cantor Jairo Madruga é o responsável por embalar o hino 'Olha pro céu, meu amor' (música do mestre Luiz Gonzaga) que dá o verdadeiro pontapé da festa e faz todo mundo ficar ligado no show pirotécnico que ilumina o céu da cidade.
Do Portal Correio.