terça-feira, 11 de junho de 2013

Prefeitura não intervém e PM expulsa sem-teto de terreno particular em São Paulo

desocupa

"Ocupação é recente e proprietário conseguiu liminar na justiça  para efetivar a reintegração de posse', diz nota da Secretaria de Habitação. Moradores poderão se inscrever em programas
A prefeitura de São Paulo afirmou hoje (11) em nota que as famílias desalojadas durante a manhã de um terreno na Avenida do Cursino, zona sul da capital, terão a opção de ser encaminhadas para abrigos ou se inscreverem em programas da Secretaria de Habitação. Ao contrário do que ocorreu durante reintegração de posse no dia 26 de março, na zona leste da cidade, a administração municipal não interveio em favor dos sem-teto.
A prefeitura argumenta que a ocupação do terreno de 65 mil metros quadrados nas proximidades do Parque Bristol é recente: as famílias que construíram seus barracos no local entraram na área há exatamente um mês, no dia 11 de maio. “A área é de propriedade particular, e o proprietário conseguiu liminar na Justiça para efetivar a reintegração de posse logo após a ocupação”, diz a nota. “As pessoas já haviam sido informadas sobre o atendimento habitacional. Entre 500 e 1,2 mil famílias viviam no terreno, que pertence a uma construtora. Assim que a Polícia Militar retirou os moradores do local, um trator começou a derrubar os casebres de madeira. Alguns sem-teto tentaram resistir ao avanço da tropa de choque, inclusive construindo pequenas barricadas, mas foram repelidos por bombas de efeito moral e gás lacrimogênio.
À Agência Brasil, o advogado das famílias, André Araújo, explicou que a determinação da reintegração de posse foi expedida pela 3ª Vara Civil do Fórum Regional de Jabaquara, na zona sul de São Paulo. Segundo ele, uma parte do terreno, de 6,5 mil metros quadrados, foi declarada de interesse social e servirá para a construção de moradias populares. “Mas essa liminar também determinou que a prefeitura fizesse o atendimento de todas as famílias”, comentou, informando que uma parte dos sem-teto deve fazer uma pequena manifestação em frente a prefeitura para cobrar auxílio às pessoas despejadas.

Dilma é aprovada por 73% e seria reeleita no primeiro turno, diz nova pesquisa





A presidenta Dilma Rousseff tem seu desempenho no governo aprovado por 73,7% dos brasileiros e seria reeleita em primeiro turno se as eleições fossem hoje, de acordo com pesquisa feita pelo Instituto MDA e divulgada hoje (11) pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). A aprovação ficou abaixo dos 75,7% registrados no último levantamento, de agosto de 2012, mas a diferença está na margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

Já o governo recebeu 54,2% de aprovação, também dentro da margem de erro em relação aos 56,6% de agosto. Na comparação com o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 29,4% consideram a gestão anterior melhor, contra 12% que preferem o atual mandato.
Na pesquisa eleitoral, a presidenta registrou mais de 50% das intenções de voto nos dois cenários analisados pelos pesquisadores, mantendo seu favoritismo.
No primeiro, Dilma teria 52,8% das intenções de voto, contra 17% do senador Aécio Neves (PSDB-MG), 12,5% da ex-senadora Marina Silva (Rede Sustentabilidade) e 3,7% do governador Eduardo Campos (PSB-PE).
Na segunda simulação, em que figuram apenas Marina e Aécio, Dilma lidera com 54,2% das repostas dos entrevistados, ante 18% de Aécio e 13,3% de Marina.
Os números, no entanto, devem ser relativizados: 73,1% dos entrevistados afirmaram que ainda não possuem candidato para a eleição de 2014. Apenas 17,4% deles sabem em quem votar no próximo pleito, enquanto 2% votariam branco ou nulo e 7,5% não sabem ou não responderam.

Eleitores escolhem o PT

A pesquisa perguntou também qual partido político gostariam de ver na Presidência da República. O Partido dos Trabalhadores foi citado por 23,1% dos entrevistados, muito na frente do segundo colocado, o PSDB, maior partido da oposição, citado por 5,1%.
O PMDB recebeu apoio de 2,5%, seguido pelo PSB, com 0,7%. Outros 41,7% não sabiam ou não escolheram e 24% não apontaram nenhum partido.
A pesquisa entrevistou 2 mil pessoas, em 134 municípios de 20 Estados, entre os dias 1º e 5 de junho.

Alemanha realiza primeiro Campeonato Nu de futebol


Competição foi disputada na grama sintética do Berlin's Palais am Funkturm
O jornal britânico The Sun mostrou o tradicional futebol praticado de uma maneira um tanto quanto diferente na edição de segunda-feira(10). O apaixonante esporte, jogado em todo mundo, foi disputado na Alemanha por mulheres nuas no primeiro Campeonato Europeu Nu.
De acordo com a publicação, times britânicos não participaram da competição, que teve equipes italianas, francesas, suecas e alemãs na grama sintética do Berlin's Palais am Funkturm.
O jornal sugere que o esporte seja disputado na Inglaterra e já dá uma sugestão de nome para uma das equipes: o Nudecastle, fazendo referência ao tradicional Newcastle United.
WSCOM Online

Brasil aparece entre as economias mais protecionistas em ranking com 75 países

 O Brasil é o país mais protecionista entre os integrantes do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, de acordo com o Índice de Abertura de Mercados, calculado pela Câmara de Comércio Internacional (CCI). O Brasil aparece na 67º posição em um rankingtotal de 75 países. A pontuação do Brasil ficou em 2,2, de uma escala que vai de 1 a 6. Quanto menor a pontuação nessa escala, menor é a abertura de mercado.
Entre os países do G20, o Brasil é o menos aberto. A Índia registrou pontuação de 2,5 e ficou na 64ª posição. De acordo com o CCI, os dois países têm notas baixas em política comercial, com 2 e 1,7, para Brasil e Índia, respectivamente.
De acordo com o relatório, a abertura comercial da Índia supera a do Brasil devido, principalmente, ao crescimento mais rápido das importações reais. Entretanto, o Brasil tem pontuação melhor em infraestrutura para o comércio.
Segundo a CCI, as melhores pontuações, entre os países do G20, são do Canadá (19ª posição no ranking total), da Alemanha (22ª) e do Reino Unido (29º).
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que sedia o comitê brasileiro da entidade, a CCI (cuja sigla em inglês é ICC, de International Chamber of Commerce), foi criada em 1919 para promover boas práticas comerciais.
Fonte:Portal EBC

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Gripe pode evoluir para pneumonia viral

Muita gente confunde gripe e resfriado; no primeiro caso, é preciso consultar o médico

 Com as temperaturas mais amenas, os gripes e resfriados chegaram mais cedo este ano. Mas nem todo mundo sabe diferenciar uma doença da outra. Nesta edição do @saúde, o médico e colunista do UOL Jairo Bouer entrevista o pneumologista Humberto Bogossian, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, que esclarece alguns mitos sobre essas infecções. 
"A gripe é causada basicamente por um tipo de vírus, o influenza, e é um quadro mais agressivo: a pessoa não consegue nem sair da cama, tem febre alta, dores no corpo, e pode haver coriza e tosse", conta o médico. Esse quadro, segundo ele, pode se manifestar como uma pneumonia viral, ou seja, a inflamação do tecido pulmonar. É por isso que pessoas com gripe devem procurar o médico, especialmente as mais vulneráveis, como as que têm doenças crônicas, problemas respiratórios, crianças, idosos e gestantes.
Bogossian confirma os dados do Ministério da Saúde de que a gripe chegou mais cedo este ano, e há mais casos graves de infecção por H1N1 que em 2012, por exemplo.
Já o resfriado, que pode ser causada por vários tipos de vírus, é um quadro mais leve - geralmente leva a coriza, dor de cabeça, tosse ou dor de garganta e se resolve em alguns dias. O pneumologista diz que esses casos podem ser tratados em casa, com analgésicos, soluções salinas e, eventualmente, inalação com soro fisiológico.
De acordo com o médico, é sempre recomendável tomar muito líquido, tanto nas gripes quanto nos resfriados. Já em relação a receitas caseiras, ele diz que não há nada comprovado cientificamente. "A vitamina C pode agir, de alguma maneira, na imunidade, mas não se sabe o quanto em um quadro agudo", afirma. Mas ele concorda que os chás podem trazer uma sensação de alívio, por dilatar um pouco as vias aéreas. E o mel ajuda a lubrificar a garganta, o que também pode ser útil.
Como são recursos que não causam prejuízo, ele não vê mal em usar as receitas "da vovó". Só é preciso tomar cuidado com o exagero: "Vitamina C em excesso faz mal", alerta o especialista. E, quando o caso é de gripe de verdade, nenhum desses conselhos populares deve substituir o cuidado médico.
Leia mais WSCOM.

PAC 2 investiu 56,3% do previsto até 2014, diz governo



 O Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2) investiu R$ 557,4 bilhões em infraestrutura logística, social e urbana até junho deste ano. Esse valor corresponde a 56,3% do total previsto até 2014.
Em termos de ação foram concluídas 54,9% do que era previsto até 2014, o que corresponde a R$ 388,7 bilhões, resultado 18,4% superior ao apresentado no último balanço de (R$ 328,2 bilhões).
No último balanço do PAC 2, no início do ano, o governo informou que 47,8% de R$ 1 trilhão previstos em investimentos para o período 2011-2014 já haviam sido feitos.
O programa de retomada de planejamento e execução de obras de infraestrutura social, urbana, logística e energética é dividido em seis eixos: urbanização, fornecimento de água e eletrificação, moradia, transportes, energia e cidadania.
Agência Brasil

Mais da metade dos parques nacionais ainda estão irregulares

Pouco mais de 60% dos parques nacionais têm planos de manejo em execução

Mais da metade dos 68 parques nacionais (Parnas) continuam irregulares, quase oito décadas depois da criação da primeira unidade de conservação (UC) com as regras vigentes. A falta de regularização fundiária dessas áreas tem sido uma das cobranças mais frequentes feitas pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em reuniões com autoridades ambientais federais. Ainda assim, o Instituto Chico Mendes (ICMBio), criado em agosto de 2007 para coordenar os parques, não conseguiu resolver o problema. A situação que se prolonga por décadas é apontada como um dos sinais da deficiente política de Estado para a área, criticada tanto por especialistas do próprio governo quanto por organizações não governamentais.
A falta de investimentos nessas unidades é um dos principais problemas constatados. No orçamento do ICMBio não existe uma destinação específica para as unidades de conservação.
“Alguns estudos já mostravam que com 10% dos recursos usados em Belo Monte seria possível regularizar os parques nacionais. Com R$ 2 bilhões, [o governo] regularizaria todo o sistema, não apenas os parques”, disse a engenheira agrônoma Maria Tereza Pádua, presidente do site ECO e integrante da Comissão de Parques Nacionais da União Mundial para a Conservação da Natureza (UICN).
O valor estimado já considera a realidade do atual mercado imobiliário. Além de negociar com proprietários rurais, o governo terá que chegar a preços adequados em regiões próximas aos centros urbanos, onde o preço da terra é cada vez mais valorizado, como os casos de unidades próximas das capitais São Paulo e Rio de Janeiro.
Enquanto não há orçamento claramente definido, Maria Tereza Pádua aponta outras fontes que poderiam ser utilizadas para essa regularização.
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Ecológico (ICMS Ecológico), por exemplo, foi criado para compensar os municípios pela restrição de uso de áreas protegidas, estimular a criação de outras e melhorar áreas já protegidas como forma de aumentar a arrecadação.
Em Minas Gerais, ficaram definidos “índices de qualidade ambiental” para balizar os cálculos do imposto. Segundo a agrônoma, algumas cidades pequenas chegam a arrecadar R$ 2,7 milhões por ano com esse imposto.
Para a especialista, esses recursos deveriam compor o esforço financeiro pela regularização dos parques nacionais. O Parna do Itatiaia, no Rio de Janeiro, foi o primeiro criado no país e, até hoje, está irregular. Como outras unidades, o parque aguarda uma solução para que possa cumprir o papel de conservação de espécies identificadas na região.
Quando o parque está implementado, como é o caso da Serra do Cipó, em Minas Gerais, ou o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, os municípios percebem o valor do local e ganham dinheiro com o ecoturismo e as concessões, disse a agrônoma.
Maria Tereza acrescentou que todo ano há desmatamento em algumas regiões porque a sociedade não compreende o valor dessas áreas. Ela disse ainda que quando percebem os benefícios econômicos que essas unidades podem trazer, elas passam a ser bem vistas pela comunidade local.
  Agência Brasil