sábado, 13 de julho de 2013

Governo amplia para R$ 10 mil bolsa para médicos do Provab

padilha

Iniciado com 4.392 médicos, agora o programa tem 3.568 médicos distribuídos pelo país

A bolsa mensal paga aos médicos do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) será ampliada de R$ 8 mil para R$ 10 mil mensais a partir de setembro, segundo divulgou ontem (12) o Ministério da Saúde. O programa leva profissionais para atuarem na atenção básica no interior do país e periferias dos grandes centros, onde faltam profissionais.
Com o reajuste, o investimento mensal no programa passa de R$ 30,7 milhões para R$ 38 milhões. Iniciado com 4.392 médicos, agora o programa tem 3.568 médicos distribuídos pelo país sob supervisão de universidades e hospitais de ensino em 1.260 municípios.
Além da bolsa mensal, o programa tem pontuação adicional de 10% nos exames de residência médica, caso o profissional cumpra os requisitos, a carga horária do programa e seja aprovado na avaliação final.
“Esse é mais um estímulo para que os médicos continuem neste programa, que garante a formação com acompanhamento da universidade e que levou quase 4 mil profissionais para municípios do interior e periferias das grandes cidades. O Provab, como parte do Mais Médicos, já é o maior programa de interiorização desses profissionais que o país já teve. Queremos manter essa iniciativa, para melhorar a formação dos médicos com sua atuação mais perto da população e fazer com que o atendimento no interior e periferias seja de maior qualidade”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Rede Brasil Atual

Cientistas descobrem gene por trás de câncer agressivo de próstata

tumor na próstataHomens que sofrem câncer de próstata e que carregam um gene mutante podem desenvolver a forma mais agressiva da doença, alertam especialistas britânicos. O gene BRCA2 está geralmente relacionado a formas hereditárias de câncer de mama, próstata e ovário.
Agora, os pesquisadores do Institute of Cancer Research, em Londres, e do Royal Marsden NHS Foundation Trust acreditam que, além de terem mais probabilidade de ter câncer de próstata, homens que carregam o gene BRCA2 têm menos chances de sobreviver a formas agressivas do tumor.
O câncer de próstata pode se desenvolver devagar ou rapidamente, algo difícil de prever nos estágios iniciais da doença. Muitos homens convivem com o tumor a vida inteira sem manifestar sintomas. Muitos nem precisam de tratamento.
Mas os cientistas alertam que os que sofrem de câncer de próstata e têm o gene defeituoso devem ser tratados o mais rapidamente possível porque neles há probabilidade maior de o tumor se espalhar.

Tratamento imediato

O professor Ros Eeles e seus colegas analisaram pacientes de câncer de próstata, incluindo 61 homens com o gene BRCA2, 18 com uma mutação genética similar conhecida como BRCA1 e outros 1.940 sem mutações genéticas.
Eles concluíram que os pacientes com a mutação BRCA2 tinham menor chance de sobreviver ao câncer, vivendo cerca de seis anos e meio após o diagnóstico. Já os pacientes com a mutação BRCA1 e os que não apresentavam qualquer mutação viveram quase 13 anos após o tumor ser detectado.
Os cientistas observaram que os pacientes com o gene BRCA2 ainda tinham mais chance de apresentar a forma mais avançada da doença já na época do diagnóstico.
Na avaliação do professor Eeles, "faz sentido começar a tratar esses pacientes com cirurgia ou radioterapia imediatamente, ainda nos primeiros estágios da doença".
A médica Julie Sharp, da organização Cancer Research UK, diz que o estudo sugere que os médicos devem considerar tratar este grupo de pacientes muito antes do que fazem atualmente.
"Este é o maior estudo já feito sobre a relação entre câncer de próstata e o gene mutante, mostrando que os médicos devem começar tratamento logo, em vez de aguardar para ver como a doença se desenvolve", diz Sharp.
Leia mais em BBC Brasil

Embraer terá estágios para estudantes do Ciência sem Fronteiras

A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) vai oferecer vagas de estágio para estudantes do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) a partir deste ano. A parceria foi firmada no início do mês e, segundo o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), um dos responsáveis pelo CsF, terá a duração de três anos e serão ofertadas 20 vagas por ano.
Os estágios, em sua maioria para alunos da área de engenharia, terão a duração de até três meses nas unidades da empresa nos Estados Unidos, na França e em Portugal. As vagas serão ofertadas a bolsistas que já estiverem nesses países.
A Embraer fará uma seleção própria para escolher os estagiários. Os bolsistas receberão uma bolsa adicional a do CsF no valor de mil dólares mensais, no caso dos Estados Unidos, e de mil euros na França e em Portugal. A bolsa será repassada diretamente aos estudantes.
O CNPq adianta que outras parcerias serão assinadas pelo programa ainda neste ano, como é o caso da empresa de telecomunicações TIM; a Statoil ASA, companhia norueguesa de extração de gás natural e petróleo, a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), entre outras.
 Agência Brasil

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Operação da PF desarticula esquema de fraudes contra o INSS na Paraíba


Seis pessoas foram indiciadas por um esquema que teria aplicado 200 golpes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na região do Brejo paraibano. A operação 'Sítios', realizada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (10), identificou que a organização criminosa atuava desde 2008 obtendo benefícios irregulares junto à Previdência Social.
Segundo a Polícia Federal, as vítimas eram a partir daí “sindicalizadas” de forma retroativa, como se pagassem taxa ao Sintraf há anos para preparar a documentação necessária. Com os documentos fraudulentos, o sindicato ingressaria com o pedido de benefício no INSS. O prejuízo aos cofres públicos calculado pela polícia chega a aproximadamente R$ 90 mil.Os crimes estariam acontecendo na zona rural dos municípios de Solânea, Bananeiras Cacimba de Dentro. Integrantes do Sindicato de Agricultura Familiar (Sintraf) seriam os responsáveis por cooptar vítimas, moradores de comunidades rurais, que tivessem idade para solicitar aposentadoria ou crianças para solicitação de salário maternidade.
No período de 2008 a 2012, foram 200 agendamentos para concessão de benefícios, sendo um em 2008, dois em 2009, cinco em 2010, sete em 2011 e 185 solicitações apenas no ano de 2012. Em sua maioria, os requerentes informavam que exerciam atividade rural em terreno de terceiros, mas em algumas situações o número de pessoas trabalhando na terra ultrapassava a área total das propriedades.
Na operação, além de seis suspeitos indiciados por estelionato, falsificação de documento, falsidade ideológica e uso de documento falso, outras 60 pessoas foram intimadas a prestar declarações. A operação 'Sítios' foi realizada por equipes da Polícia Federal, Previdência Social e oficiais de justiça que cumpriram mandados de busca e apreensão, medida cautelar penal de afastamento das atividades e medidas cautelares penais de proibição de manter contato.
G1

Após jornada conjunta, centrais sindicais indicam novos protestos em agosto

Dirigentes ressaltam unidade e marcam nova reunião, para avaliar o alcance e definir os rumos da mobilização



O Dia Nacional de Lutas fortaleceu o sentido de unidade entre a classe trabalhadora, chamou a atenção para pautas que são de toda a sociedade e preparou o terreno para novas manifestações, caso Congresso e governo federal insistam em manter as negociações sobre as reivindicações sem avanço. Estas foram as conclusões dos dirigentes das centrais sindicais após o encerramento de ato público na Avenida Paulista, que encerrou a mobilização desta quinta-feira (11) em São Paulo.

As centrais voltam a se reunir nesta sexta-feira (12), às 10h, na sede da Força Sindical, no centro da cidade, para avaliar o alcance e definir os rumos da mobilização. Novas manifestações podem ser organizadas para agosto.
Para o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, foi alcançado o objetivo de fazer chegar a Brasília as demandas que aguardam o devido tratamento por parte dos parlamentares. "O Congresso e também o governo precisam ouvir o que aconteceu hoje nas nossas manifestações. Os trabalhadores querem o fim do fator previdenciário, a derrubada do PL 4.330, que retira direitos duramente conquistados ao liberar a terceirização, e a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, como forma de ampliar a oferta de empregos formais", resumiu.
O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, reforçou a unidade demonstrada pelas várias categorias profissionais que participaram de protestos por todo o país. "Conseguimos colocar a voz dos trabalhadores nas ruas, com qualidade e eficiência." Além das questões específicas que divide com a CUT e as demais centrais, Patah citou também a reforma política como essencial para atender às pressões populares.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, frisou a tranquilidade com que protestos e passeatas ocorreram. "As manifestações de junho ajudaram a quebrar preconceitos e o movimento dos trabalhadores agora é visto de maneira diferente. Quem protesta é o povo brasileiro."

Até agosto

"Quem tem responsabilidade e respeito com os trabalhadores vai entender que essas três pautas têm de ser atendidas", disse Vagner Freitas, antecipando que a CUT vai manter a mobilização e a organização dos trabalhadores em torno das bandeiras levantadas na jornada de lutas de hoje.
O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), que também indicou a possibilidade de realizar novos protestos no mês que vem, disse que, apesar das divergências entre as centrais, o Dia Nacional de Lutas mostrou grande união dos trabalhadores. "É assim que você consegue unificar a pauta que norteia as centrais sindicais. Dessa maneira conseguimos dar uma palavra de ordem para milhares de pessoas", avaliou.
Por sua vez, Atenágoras Lopes, da executiva nacional da CSP-Conlutas, disse que "essa entrada em cena dos trabalhadores, em especial o setor operário, depois que a juventude tomou as ruas no mês passado, é extremamente importante para levar as demandas dos trabalhadores e questionar a posição do governo federal". A entidade, assim como a Força, centrou parte de suas críticas à equipe econômica do governo.
Créditos: Rede Brasil Atual