sábado, 24 de agosto de 2013

Pesquisa do Ibope mostra recuperação na avaliação do governo Dilma

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Pesquisa do Ibope, em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo, mostra melhoria da avaliação do governo da presidenta Dilma Rousseff. Segundo a pesquisa, divulgada na noite de ontem (23), a taxa de “ótimo/bom” subiu para 38%, ante 31% em 12 de julho. Já o índice de “ruim” ou “péssimo” caiu de 31% para 24%. A avaliação de “regular” manteve-se em 37%. Segundo o jornal, apenas 1% não soube ou não quis responder.De acordo com o Ibope, a recuperação ocorreu principalmente nas regiões Sul e Sudeste: as taxas cresceram 12 e 11 pontos percentuais, respectivamente. Entre as explicações apresentadas estão o refluxo das manifestações de rua e a melhoria de indicadores econômicos, como a redução da inflação e do desemprego, além do aumento da confiança do consumidor. O instituto ouviu 2.002 pessoas, em 143 municípios de todas as regiões, dos dias 15 a 19. A margem de erro é de até dois pontos porcentuais, com “intervalo de confiança” de 95%.
Créditos: Rede Brasil Atual

Para deputado do PT, promotores de São Paulo blindam governo Alckmin

Metrô

'É curioso que processos contra o PSDB não prosperem no Ministério Público, e depois que membros do Ministério se tornem membros do governo do PSDB', diz Hamilton Pereira


O deputado estadual Hamilton Pereira (PT) disse sexta-feira (23) estranhar a lentidão do Ministério Público de São Paulo em investigar as denúncias de corrupção em contratos do Metrô e da CPTM com empresas internacionais nos últimos 20 anos, período que envolve sucessivos governos do PSDB no estado: Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin. Nos últimos anos, só a bancada do PT na Assembleia Legislativa entrou com 15 representações no MP pedindo apuração de denúncias.
“As representações não prosperaram. Temos representações junto ao promotor Rodrigo De Grandis, junto ao promotor Sílvio Marques, mas como não obtemos retorno das informações que pedimos, como andam os encaminhamentos, de certa forma, nós parlamentares nos prejudicamos na prerrogativa constitucional que temos de investigarmos atos do Executivo. Não podemos exercê-la plenamente na medida em que elas ocorrem em sigilo e nós não temos retorno daquilo que encaminhamos”, afirmou Pereira à Rádio Brasil Atual.
Para o deputado, há falta de empenho dos promotores. Um dos motivos, na avaliação do deputado, seria o fato de integrantes do Ministério Público ocuparem cargos no governo do estado.
“Tão curioso quanto as representações que não prosperam é que várias secretarias de estado são ocupadas por vários procuradores e promotores. Temos hoje um procurador na Secretaria de Transporte, por exemplo. Perto da aposentadoria eles viram secretários do PSDB no governo do estado. É curioso que processos contra o PSDB não prosperem no Ministério Público, e depois que membros do ministério se tornem membros do governo do PSDB. Talvez seja só coincidência”, afirma.
Como mostrou reportagem da RBA, o Ministério Público poderá concluir só no final do ano “alguns casos” relacionados à denúncia de formação de cartel entre as empresas Alstom, Bombardier, CAF, Siemens, TTrans e Mitsui, envolvendo superfaturamento nos preços, pagamento de propinas e fraude em licitações.
A expectativa, segundo o promotor José Carlos Blat, é “otimista”. Os promotores disseram, em entrevista coletiva no início de agosto, ser prematuro falar em nomes de agentes públicos envolvidos no esquema denunciado pela Siemens.
Reportagem publicada no dia 8 de agosto na Folha de S.Paulo afirmou que, em e-mail enviado a superiores em 2008, um executivo da Siemens diz que José Serra, então governador, sugeriu que a empresa entrasse em acordo com uma concorrente para evitar que uma possível disputa judicial de ambas pelo contrato provocasse atraso na entrega de trens da CPTM.
Créditos: Rede Brasil Aual

Armas químicas como meio de manipular a opinião pública?

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A situação em torno da Síria continua a agravar-se após terem surgid
o informações sobre alegado emprego de armas químicas nos arredores de Damasco. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou em 23 de agosto que tenciona enviar para a Síria a alta representante das Nações Unidas para as questões de armamentos, Angela Kane. Além disso, apelou ao governo sírio a colaborar com o grupo de peritos da ONU para que se possa investigar, quanto antes, o último incidente ocorrido nas cercanias da capital síria.

Para já, não houve provas sobre o uso de armas químicas. A notícia sobre o emprego de substâncias tóxicas foi divulgada em 21 de agosto por canais televisivos árabes. Segundo seus dados, na sequência de um ataque com o eventual emprego dessas armas teriam morrido de 500 a 1.200 pessoas.
Enquanto isso, as autoridades sírias refutaram acusações de as armas terem sido usadas pelas tropas governamentais, tendo qualificado a informação de uma “provocação orquestrada pela oposição armada”.
No Conselho de Segurança da ONU, a Rússia e a China bloquearam a tentativa de atribuir a culpa pelo suposto emprego de armas químicas ao regime de Bashar Assad. Moscou e Pequim exortaram a efetuar “uma investigação minuciosa dos fatos disponíveis por inspetores da ONU”.
O Ministério do Exterior da Rússia voltou a anunciar terem sido falsificadas as informações  tornadas públicas antes. A Rússia, contando com os dados provenientes de suas fontes de informação, deixou claro que o projétil com substâncias químicas foi lançado por milícias da oposição. Moscou faz questão em que seja investigado este incidente, declarou o porta-voz do MRE, Alexander Lukashevich. Mas tal cenário é capaz de enfrentar sérios obstáculos:
“A região em causa se encontra sob o controle das forças oposicionistas. Cabe à Missão da ONU acordar a investigação conjunta com os poderes sírios, ou seja, com a parte anfitriã. Não foi por acaso que o primeiro vice-secretário-geral da ONU, Jan Eliasson frisou ser necessário “suspender as hostilidades, pelo menos, durante o período de investigação”.
A maioria de peritos ocidentais duvida que as tropas governamentais tenham empreendido tal passo arrojado, reputa o redator-chefe da revista Defense junto da Escola Superior de Segurança Nacional da França, Richard Labeviere. É bem provável que os rebeldes não tenham outro remédio senão usar armas químicas para cativar a atenção dos círculos sociais:
“É preciso ter muita cautela no exame de circunstâncias do emprego de armas químicas na Síria. O tema vem à tona cada vez que a oposição se enfraquece. Um caso semelhante ocorreu no Iraque. O mesmo acontece agora na Síria. Trata-se, a meu ver, de uma guerra psicológica e de tentativa de induzir em erro e manipular a opinião pública”.
Entretanto, os patrocinadores ocidentais da oposição, sem esperar pelos resultados de investigação, já desencadearam uma campanha pelo emprego da força. Tal enfoque foi assumido pela Turquia, Grã-Bretanha e França. Os insistentes apelos de aplicar um “castigo militar” a Damasco têm vindo, sobretudo, de Paris. Convém notar que a França, liderada outrora por Nicolas Sarkozy, tinha preconizado a iniciativa de proceder aos bombardeamentos da Líbia em 2011.
Em entrevista ao canal televisivo francês BMFTV, o ministro das Relações Exteriores Laurent Fabius disse ter chegado o tempo de “retaliação militar”:
“O que se presume por “ações diretas”? Claro que não pretendemos enviar para lá as nossas tropas terrestres, mas a nossa reação poderá adquirir a forma de “resposta militar”.
O ministro realçou ainda que, se o Conselho de Segurança da ONU “não está em condições de tomar decisões sobre os eventos na Síria, tais decisões serão tomadas de outra maneira”.
O porta-voz da diplomacia russa chamou de estranha tal declaração. Tanto mais que, até hoje, não houve quaisquer provas convincentes sobre o emprego de armas químicas.
“Não vale a pena analisar cenários hipotéticos. Partimos de um princípio, consagrado pela Carta Magna, de que o emprego da força autorizado é possível somente no caso de respectiva decisão do Conselho de Segurança da ONU.”
Até os EUA se mantêm reticentes, sem apontar para a inevitabilidade de uma solução militar. O presidente Barack Obama ordenou recolher e analisar todas as informações sobre o alegado uso de armas químicas nas imediações de Damasco.
Créditos:
VOZ DA RÚSSIA

Força Aérea de Israel contra-atacou o Líbano

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A Força Aérea de Israel atacou na manhã desta sexta-feira um objetivo perto de Beirute, em resposta aos ataques de mísseis contra o Estado judaico efetuados do Líbano.

O contra-ataque foi realizado com sucesso, e todos os aviões nele envolvidos voltaram à base, informa o Exército de Defesa de Israel sem especificar que objetivo exatamente foi atacado.
Na quinta-feira, quatro mísseis foram disparados contra Israel desde o Líbano. Ninguém foi ferido. A responsabilidade foi reivindicada por um grupo ligado à Al-Qaeda.
Créditos: 
VOZ DA RÚSSIA

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Um milhão de crianças fogem da Síria em busca de ajuda

Síria: um milhão de crianças fogem em busca de ajuda

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) advertiram hoje (23) que já chegou a 1 milhão o número de crianças que deixaram a Síria em busca de ajuda em outros países, na tentativa de fugir da crise que atinge a região há dois anos e cinco meses. Pelos dados preliminares, mais de 740 mil crianças têm menos de 11 anos de idade.
“Essa milionésima criança refugiada não é apenas mais um número”, disse o diretor executivo do Unicef, Anthony Lake.  “Trata-se de uma criança com nome e rosto, que foi arrancada de casa, talvez até de uma família, enfrentando horrores difíceis de imaginar.”
O Acnur e o Unicef estimam que mais de 2 milhões de crianças estejam deslocadas internamente no interior do país. Associada à questão, há ainda dados sobre o elevado número de crianças e adolescentes mortos na Síria. O cálculo é que cerca de 7 mil crianças e adolescentes foram mortos desde o início do conflito em março de 2011.
Em comunicado conjunto, as duas agências das Nações Unidas indicaram que muitas crianças refugiadas estão no Líbano, na Turquia, no Iraque e no Egito – países vizinhos à Síria, que falam árabe e são também de maioria muçulmana.
De acordo com especialistas, as crianças apresentam sintomas de estresse, revolta física, medo e  trauma. As agências advertem que essas crianças correm riscos, como o trabalho infantil, o casamento precoce e a ameaça de exploração e tráfico sexual.
“O que está em risco é nada menos do que a sobrevivência e o bem-estar de uma geração de inocentes”, disse o alto comissário do Acnur, António Guterres. “Os jovens da Síria perdem suas casas, membros da família e o futuro. Mesmo depois de atravessar uma fronteira em busca de segurança, continuam traumatizados, deprimidos e a precisar de uma razão para ter esperança.”
Créditos:Agência Brasil

Taxa de desemprego recua em julho

construção civil

Média de janeiro a julho é a menor da série histórica


A taxa média de desemprego, calculada em seis regiões metropolitanas, recuou de 6% em junho para 5,6% no mês passado, informou ontem (22) o IBGE. Na comparação com julho do ano passado (5,4%), o resultado mostrou estabilidade. O rendimento médio dos ocupados (R$ 1.848,40) caiu 0,9% em relação a junho e aumentou 1,5% em 12 meses.
Na média dos primeiros sete meses, a taxa de desocupação da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) está em 5,7%, até aqui a menor da série histórica, iniciada em 2003, praticamente igual à do ano passado, no mesmo período (5,8%). Para meses de julho, a deste ano é a segunda menor, embora estatisticamente comparável à de 2012 (5,6% e 5,4%, respectivamente).
O total de desempregados foi estimado em 1,379 milhão, 77 mil a menos no mês (-5,3%) e 79 mil a menos ante junho de 2012 (-6,1%), em resultado interpretado como estável pelo instituto. O número de ocupados (23,136 milhões) também teve estabilidade na comparação mensal, com crescimento de 1,5% em 12 meses, o correspondente a 339 mil a mais.
O emprego formal não teve variação no mês e aumentou 3,5% ante julho de 2012 – o total chega a 11,608 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado. Em 12 meses, enquanto o emprego com carteira cresceu 3,5% (acréscimo de 39 mil pessoas), o sem carteira caiu 5,6% (menos 133 mil).
No mês, o emprego cresceu na indústria e ficou estável nos demais setores (construção civil, comércio, serviços prestados às empresas, educação, saúde e administração pública, serviços domésticos e outros serviços. Na comparação anual, os resultados mantiveram a tendência de estabilidade. A indústria teve variação de 0,9% (34 mil a mais, para 3,691 milhões) e o comércio, de 1,1% (45 mil a mais, para 4,299 milhões). O grupo educação, saúde e administração pública, cresceu 4,6%, com acréscimo de 170 mil ocupados, para 3,896 milhões. O grupo outros serviços subiu 3,1% (126 mil), para 4,189 milhões. Construção variou 1% (17 mil), totalizando 1,775 milhão, e serviços domésticos recuou 6,1% (99 mil a menos), somando 1,436 milhão.
Créditos: Rede Brasil Atual

Mais de 70% dos médicos cubanos vão para o Norte e Nordeste


A maioria dos médicos cubanos (74%), que chegarão ao Brasil na próxima segunda-feira (26), vai trabalhar nas regiões Norte e Nordeste, informou ontem (22) o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. "A vantagem dos acordos bilaterais é que eles estão vindo para aqueles locais onde o Brasil indica que é preciso um médico. São regiões que não foram escolhidas pelos médicos brasileiros nem estrangeiros", explicou. O secretário participou, durante a manhã, de um encontro preparatório sobre o Programa Mais Médicos com representantes de prefeituras paulistas.
O anúncio da contratação de profissionais de Cuba foi feita quarta-feira (21) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Espera-se que, até o final do ano, 4 mil médicos cheguem ao país. Nesta primeira etapa do acordo, que inicia na segunda-feira, 400 profissionais desembarcam no Brasil e mais 2 mil são aguardados no dia 4 de outubro. Eles vão passar pelo mesmo processo de avaliação dos médicos com diploma estrangeiro e não precisarão revalidar o diploma.
Os cubanos vão suprir a demanda de 701 municípios que não foram escolhidos por nenhum médico na primeira chamada do programa. "São médicos que se dispõem, que têm muita experiência em missões internacionais e já atuaram em outros países. Dentro de um acordo bilateral, eles vão trabalhar em locais onde há infraestrutura e um acolhimento da prefeitura", destacou Barbosa.
O secretário rebateu a crítica de entidades médicas brasileiras de que esses profissionais estariam vindo ao país em regime de semiescravidão. "Todos esses médicos estão vindo voluntariamente. Terão previdência paga pelo ministério. Alimentação e moradia paga pelo município. Dificilmente isso se assemelha a qualquer coisa parecida com escravidão", respondeu.
Especificamente sobre os médicos de Cuba, Barbosa reforçou que o Brasil repassará ao governo cubano a mesma quantia destinada aos demais profissionais, R$ 10 mil. O repasse será feito por intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). "Nós repassamos o recurso para a Opas, que, por sua vez, passa ao Ministério da Saúde de Cuba, que paga os cubanos. Eles vão receber o salário que o governo paga em missões no exterior", apontou, sem informar o valor.
Segundo o secretário, cerca de 30 mil médicos cubanos trabalham em outros países, como Haiti e Venezuela. "Não podemos pagá-los diretamente. O governo cubano só aceita enviar através de um acordo bilateral", disse. Ele relembrou que essa prática, de importação de médicos, já foi adotada no Brasil, na década de 1990, quando a maioria dos médicos da atenção básica em Roraima, no Tocantins e em alguns estados do Nordeste era de Cuba. "Nunca soubemos de nenhum erro desses médicos e nenhum problema de imperícia. Nem mesmo que tenha havido denúncia de trabalho escravo", declarou.
Barbosa informou que esses profissionais, assim como os demais contratados, terão alimentação e moradia custeados pelo governo municipal. "Pela formação mais completa que eles têm, específica em atenção básica de saúde, nada indica que eles não vão prestar um excelente trabalho agora", defendeu. Ele aposta que a contribuição do país parceiro terá impacto, sobretudo, na redução da mortalidade infantil, dos casos de tuberculose, de hanseníase. "Eles vão fazer com que essas pessoas tenham mais acesso à saúde", declarou.
Créditos:  Agência Brasil