quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Cientistas: extraterrestres vieram há milhões de anos

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Há milhões de anos, civilizações que possuíam altas tecnologias lançaram sondas espaciais para estudar o Sistema Solar, asseguram cientistas escoceses.


Eles tiraram tal conclusão ao calcular a possibilidade matemática de construção de aparelhos automáticos capazes de realizar viagens interestelares.
Os cientistas de Edimburgo estão convencidos de que existe uma gigantesca diferença entre os níveis tecnológicos dos terrestres e extraterrestres. Ela é tão grande que homem não é capaz de observar no Sistema Solar a presença de corpos espaciais estranhos.
VOZ DA RÚSSIA

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Onde os críticos dos médicos cubanos guardam o seu racismo?



Comparar vocação com opressão é tão estúpido quanto – guardadas as proporções – dizer que Irmã Dulce trabalhava como escrava para a Igreja Católica


Está em todos os jornais desta terça feira (27): os 96 médicos, sendo 79 cubanos, que desembarcaram no Ceará para fazer o curso preparatório para atuar na saúde pública brasileira foram hostilizados e xingados na saída da primeira aula, logo após a Solenidade de Acolhimento. Um grupo de cerca de 50 médicos esperavam os estrangeiros do lado de fora da Escola de Saúde Pública de Fortaleza, vaiando, gritando e xingando os profissionais.
 
Alguns chamaram médicos que são funcionários públicos de carreira do Ministério da Saúde de Cuba de "escravos" ou "semi-escravos". Além da ofensa grosseira à ideologia de vida escolhida por cidadãos cubanos altamente qualificados e pelo desrespeito à autodeterminação dos povos, causa extremo mal-estar a conotação racista, ainda que a intenção não tenha sido essa.
Mas ninguém se superou mais do que uma colunista de olhos azuis de um jornalão paulista, ao dar o título na matéria de sua coluna sobre o assunto de "Avião negreiro", referindo-se aos voos que trazem os médicos cubanos.
Cuba é um país com grande parte da população afrodescendente e, pelo ensino ser totalmente público e igual para todos, há muitos médicos negros, inclusive muitos que estão vindo ao Brasil. Fazer comparações depreciativas com a escravidão é de um absoluto mau gosto.
Pelo contrário, o fato de muitos negros cubanos exercerem profissões consideradas de alto prestígio social, demonstra que aquela nação socialista superou a herança maldita da escravidão há algum tempo.
Além disso, se Cuba tem seus problemas a serem superados, sob muitos aspectos, saúde entre eles, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de lá é consideravelmente superior ao brasileiro. E são médicos cubanos que estão se dispondo a ir para as regiões mais subdesenvolvidas do Brasil para melhorar este índice. Em vez de esses brasileiros criticarem, deveriam agradece e a eles se juntar.
Outra coisa é a falta de visão fora do modelo consagrado do capitalismo. Por ser uma nação socialista há mais de cinco décadas, quem se forma em medicina em Cuba é porque tem vocação para ser médico, para salvar vidas, acima de interesses financeiros. Comparar vocação com opressão é tão estúpido quanto – guardadas as proporções – dizer que Irmã Dulce trabalhava como escrava para a Igreja Católica.
Felizmente a maioria da população repudiou veementemente esses ataques de xenofobia e preconceito. As próprias cartas de leitores dos jornalões, em grande parte estão dando boas vindas aos que querem atender pacientes do SUS que hoje não tem médicos, sejam brasileiros, cubanos ou de outros países.
por Helena Sthephanowitz
Crédito: Rede Brasil Atual

Dilma critica preconceito contra cubanos


 A presidenta Dilma Rousseff criticou hoje (28) os que têm preconceito contra a presença dos médicos cubanos no Brasil. Em entrevista a rádios de Minas Gerais, ela ressaltou que há também médicos de
 outros países, além de Cuba. A presidenta reiterou que os estrangeiros estão no Brasil para desempenhar o trabalho que os médicos brasileiros não querem fazer.     
"É um imenso preconceito sendo externado contra os cubanos. É importante dizer que os médicos estrangeiros, não só cubanos, vêm ao Brasil para trabalhar onde médicos brasileiros formados aqui não querem trabalhar”, disse ela.
Ontem (27), a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) solicitou à Procuradoria-Geral do Trabalho investigação da relação de trabalho dos profissionais que atuarão pelo Mais Médicos. A entidade alega que o fato de os médicos não revalidarem os diplomas vai causar restrição de locomoção, o que, segundo a entidade, é uma das características do trabalho escravo.
Pelas regras do governo, todos os profissionais do Mais Médicos receberão uma “bolsa formação” pelo serviço nas regiões carentes. Não haverá contrato de trabalho. O Ministério da Saúde é favorável à concessão de pagamento por intermédio de bolsa porque os médicos farão uma especialização na atenção básica ao longo dos três anos de atuação no programa.
No caso dos médicos cubanos, eles atuarão no Brasil em regime diferente dos que se inscreveram individualmente no Mais Médicos. O Ministério da Saúde brasileiro firmou acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para que a entidade internacional buscasse parcerias para a vinda de médicos para o país. Pelo acordo, a Opas fez acordo com Cuba, prevendo inicialmente a vinda de 4 mil médicos cubanos. Os primeiros 400 profissionais desse acordo a chegarem no país vão atuar em parte das 701 cidades que não receberam inscrições individuais de médicos.
No acordo, os repasses financeiros serão feitos do Ministério da Saúde para a Opas. A entidade repassará as quantias ao governo cubando, que pagará os médicos. Inicialmente nem a Opas nem o Ministério da Saúde souberam especificar quanto dos R$ 10 mil pagos por médico será repassado para os profissionais, porém, o secretário adjunto de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Fernando Menezes, disse depois que a remuneração ficaria entre R$ 2,5 mil e R$ 4 mil.
Créditos:  Agência Brasil

EUA planejavam derrubar Assad ainda em 2006, informa WikiLeaks

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As autoridades estadunidenses se interessaram pela deposição de Bashar Assad ainda em 2006, prova uma correspondência diplomática da embaixada dos EUA, publicada no site WikiLeaks.

Os documentos afirmam que, no final de 2006, Assad tinha uma posição mais forte do que há dois anos.
Num documento, datado de 13 de dezembro de 2006, diz-se que a imposição de sanções contra certos membros do regime no poder na Síria seria aprovada pela maioria da sociedade síria. O documento também observava que os EUA poderiam usar contra o presidente sírio seus laços estreitos com o Irã, aproveitando o fato de a maioria sunita da Síria temer as tentativas do Irã de converter a sociedade síria ao xiismo. Além disso, para desestabilizar o regime de Assad, Washington poderia se concentrar nas reformas mal sucedidas do presidente da Síria, bem como nos problemas econômicos no país.
Créditos: 
VOZ DA RÚSSIA

Descobertas provas de água em partículas minerais na Lua


 A Nasa, agência espacial norte-americana, anunciou ontem (27) que foram encontradas provas da existência de água em partículas minerais da superfície da Lua e que esta provém de fontes desconhecidas situadas nas profundezas do satélite da Terra.
Os investigadores usaram dados recolhidos pelo Instrumento de Mineralogia (M3) da Nasa, colocado a bordo da sonda Chandrayaan 1, da Organização de Investigação Espacial da Índia, e detectaram água magmática, isto é, que tem origem nas profundezas lunares. Foi a primeira vez que essa forma de água foi detectada através de uma sonda que orbita a Lua. Descobertas anteriores mostraram a existência de água magmática em amostras lunares recolhidas pelos astronautas do programa Apolo.
O instrumento M3 captou imagens da cratera Bullialdus, causada por uma explosão próxima da linha equatorial da Lua. A Nasa explicou que essa área interessa aos cientistas porque poderão quantificar melhor o volume de água existente dentro das rochas devido à localização da cratera e ao tipo de rochas que contém. A parte central da cratera é composta por um tipo de rochas que se forma profundamente dentro da crosta e do manto lunares.
Em 2009, o M3 forneceu seu primeiro mapa mineralógico da superfície lunar e descobriu moléculas de água nas regiões polares da Lua.
Acreditou-se, então, que essa água seria uma capa fina formada pelo impacto do vento solar sobre a superfície lunar. Mas a cratera Bullialdus está numa região pouco propícia para que o vento solar produza quantidades significativas de água na superfície.
“As missões da Nasa, como o Prospector Nuclear e o Satélite de Observação e Sensores de Crateras Lunares, e instrumentos como o M3 recolheram dados importantes que alteraram fundamentalmente nossa ideia da existência de água na superfície da Lua”, disse Pete Worden,  diretor do Centro Ames de Investigação da Nasa, em Moffett Field, Califórnia.
A detecção de água do interior da Lua a partir de uma observação orbital significa que os cientistas podem provar algumas das conclusões de estudos sobre amostras num contexto mais amplo, incluindo regiões distantes das analisadas nas missões Apolo. 
Créditos: Agencia Brasil

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Cocaína muda estrutura do cérebro em duas horas, mostra estudo


Uma pesquisa feita por cientistas nos Estados Unidos revelou que a cocaína pode mudar a estrutura do cérebro poucas horas após o consumo.
Os estudiosos da Universidade da Califórnia fizeram experimentos com camundongos, que receberam injeções com cocaína.
Eles constataram que, apenas duas horas após receber a primeira dose, as cobaias já haviam desenvolvido no cérebro novas estruturas que são ligadas à memória, ao uso de drogas e a mudanças de comportamento.
Os camundongos que tiveram as maiores alterações no cérebro revelaram ter uma dependência mais elevada de cocaína, mostrando que, segundo especialistas, o cérebro deles estava "aprendendo o vício".
A pesquisa foi divulgada na publicação científica Nature Neuroscience.
Um microscópio a laser foi usado para olhar dentro do cérebro dos camundongos, ainda vivos, para procurar por espinhas dendríticas após eles receberem doses de cocaína. A mesma análise foi feita em camundongos que, em vez de injeções com cocaína, receberam injeções com água.Os cientistas investigaram nas cobaias o surgimento de pequenas estruturas nas células do cérebro chamadas espinhas dendríticas, que têm relação profunda com a formação das memórias.
O grupo que recebeu cocaína apresentou uma maior formação de espinhas dendríticas, o que indica que mais memórias, relacionadas ao uso da droga, foram formadas.
A pesquisadora Linda Wilbrecht, professora assistente de psicologia e neurociência da Universidade da Califórnia na cidade de Berkeley, disse: "Nossas imagens fornecem sinais claros de que a cocaína induz ganhos rápidos de novas espinhas, e quanto mais espinhas os camundongos ganham, mais eles mostram que ‘aprenderam’ (o vício) sobre a droga".
"Isso nos mostra um possível mecanismo ligando o consumo de drogas à busca por mais drogas."
"Essas mudanças provocadas pela droga no cérebro podem explicar como sinais relacionados à droga dominam o processo de tomada de decisões em um usuário humano".
O pesquisador Gerome Breen, do Insituto de Psiquiatria do King’s College de Londres, ressaltou que "o desenvolvimento da espinhas dendríticas é particularmente importante no aprendizado e na memória".
"Este estudo nos dá um entendimento sólido de como o vício ocorre – ele mosta como a dependência é aprendida pelo cérebro."
Leia mais em:BBC Brasil

CIA espiona Igreja Católica e movimentos sociais no Brasil





Dermi Azevedo, autor de 'Travessias Torturadas: Direitos Humanos e Ditadura no Brasil', afirma que norte-americanos tinha infiltrados nas organizações que atuavam com o sindicatos rurais.
A CIA investiga atividades do catolicismo e de movimentos sociais no Brasil desde 1960. O jornalista Dermi Azevedo afirma, em entrevista à Rádio Brasil Atual, que a agência de espionagem norte-americana agia fortemente no período em que as Ligas Camponesas – principal organização de trabalhadores do campo até o golpe de 1964 – atuavam. “A CIA fornecia recursos e apoio logístico, para se contrapor às ligas e para obter informações sobre o catolicismo no Nordeste e no país”, conta.
Segundo Azevedo, a agência cooptou fontes do arcebispo dom Eugênio Sales, então administrador apostólico da arquidiocese de Natal. "Não dá para afirmar que dom Eugênio tenha sido um instrumento consciente, mas havia assessores dele na cúria de Natal que eram agentes da organização, brasileiros e norte-americanos", relata, lembrando que eram monitoradas as atividades de dioceses em vários estados.
Apesar de o auge da colaboração da CIA com a Igreja Católica no Brasil ter se dado entre 1960 e 1985, para o jornalista, as atividades da organização no país duram até os dias de hoje. Ele também atribui à agência o fortalecimento de igrejas Neopentecostais.
Cientista político, especialista em relações internacionais e ex-preso político, Dermi Azevedo é autor do livroTravessias Torturadas: Direitos Humanos e Ditadura no Brasil.
Foto: Zito Bezerra
Leia mais em: Rede Brasil Atual