segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Cinco novos prefeitos foram eleitos no fim de semana

TSE divulga resultado de eleições em cinco municípios

Eleitores de cinco municípios – Goiatuba (GO), Santana de Cataguases (MG), Soledade (PB), Augusto Pestana (RS) e Taipas do Tocantins – elegeram nesse domingo (1º) prefeitos e vice-prefeitos.
Os eleitores tiveram que voltar às urnas porque as eleições de outubro do ano passado foram anuladas pela Justiça Eleitoral. O registro dos candidatos a prefeito que obtiveram mais de 50% dos votos válidos foi negado. Assim, a Justiça Eleitoral anulou os votos recebidos por esses candidatos, que ficaram impedidos de ser diplomados e empossados.
Em Goiatuba, o eleito foi Fernando Vasconcelos (PMDB), com 76,69% da preferência, totalizando 7.523 votos. A eleição foi convocada porque a Justiça Eleitoral determinou o afastamento do prefeito Ronaldo Cândido e seu vice, eleitos em 2012, por compra de votos.
Luiz Mathias (DEM) foi escolhido prefeito de Santana de Cataguases, na Zona da Mata de Minas Gerais, com 1.496 votos (49,41%). A prefeita eleita da cidade em 2012, Maria Jucélia Baesso Procaci, e o vice-prefeito, José Eduardo de Lima, foram cassados pela Justiça Eleitoral por abuso de poder econômico. Como Maria Jucélia obteve mais de 50% dos votos, foi determinada a realização de nova eleição.
O candidato Flávio Aureliano Neto (PTN) foi o preferido de 4.306 eleitores de Soledade, vencendo com 52% dos votos. O pleito foi convocado pela Justiça Eleitoral em razão da cassação do diploma de José Bento Leite do Nascimento e sua vice, eleitos em outubro passado, por conduta vedada a agente público.
Em  Augusto Pestana, o candidato Dr. Bohrer (DEM) foi eleito com 2.890 votos (53,08%). A eleição na cidade, de 6.100 eleitores, ocorreu porque o prefeito que ganhou em outubro, Darci Sallet, e seu vice, Nelson Wille, tiveram os mandatos cassados por captação ilícita de sufrágio. Para a Justiça Eleitoral, ficou configurada a compra de votos pelos candidatos, com distribuição de ranchos e carne aos eleitores, entre outras irregularidades.
Em Taipas do Tocantins, a 350 quilômetros de Palmas, Joaquim Carlos Azevedo (PSD) obteve 731 votos, sendo eleito com 50,24% dos votos válidos. O prefeito eleito em 2012, Orlando Proência, teve seu diploma cassado por abuso de poder político.
*Com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Edição: Graça Adjuto
Créditos: Agencia Brasil

Síria: Rebeldes é que usaram armas químicas diz inspetora da ONU

obama-syria-war

Essa notícia deveria estar na primeira página dos jornais, mas o arco midiático em apoio aos lobbies da guerra restringiu severamente sua disseminação. Uma das inspetoras da ONU encarregada de checar o uso de armas químicas na Síria declarou, em maio deste ano, que todos os indícios apontavam para a responsabilidade dos rebeldes. Os rebeldes é que estariam usando armas químicas, e jogando a culpa no governo.
A declaração de Carla Del Ponte circulou em alguns veículos europeus (como a BBC) e em todos os sites árabes, mas foi abafada pela hegemônica mídia pró-americana. Autoridades russas, nervosas com a possibilidade dos EUA iniciarem mais uma guerra insana, voltaram a citar o testemunho de Ponte no intuito de amainar o frenesi guerreiro dos falcões americanos.
Apesar da declaração de Ponte não se referir aos ataques mais recentes, a informação colhida por ela reforça a teoria de que são os rebeldes é que usam gás sarin para chocar a opinião pública mundial e jogá-la contra o presidente sírio.
Segundo o New York Times, Obama deu um passo atrás, e afirmou que deixará a decisão de atacar a Síria nas mãos do Congresso. Mas é difícil acreditar que o Congresso resistirá a pressão dos bilionários lobbies da guerra e da grande mídia americana. O New York Times, como sempre, apoia a guerra; daqui a alguns, possivelmente, fará uma mea culpa.
Por: Miguel do Rosário
Créditos:Tijolaço

Síria pede intervenção da ONU para uma solução pacífica a conflitos na região


O governo sírio pediu hoje (2) a intervenção da Organização das Nações Unidas (ONU) para evitar mais ataques na Síria. O delegado permanente da Síria nas Nações Unidas, Bashar Al Jaafari, enviou uma carta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, oficializando o apelo para que a organização se esforce e alcance uma solução pacífica para a crise. No texto, Al Jaafari reforçou que o governo sírio não usou armas químicas, como acusaram autoridades de oposição e alguns países ocidentais e lembrou que o Conselho de Segurança das Nações Unidas deve impedir “todo o uso da força”.
O regime do presidente Bashar Al Assad é acusado pela oposição e por alguns países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, de usar gás tóxico em um ataque ocorrido há dez dias, nos arredores de Damasco, provocando a morte de centenas de pessoas. O regime sírio nega as acusações, mas os Estados Unidos defendem intervenção militar na Síria
Inspetores da ONU estavam até sábado (31) na Síria para recolher vestígios de um eventual uso de armas químicas. A comitiva visitou os arredores de Damasco, capital do país. Ontem (1º), o porta-voz da organização, Martin Nesirky, disse que ainda não é possível definir um calendário para as análises do material recolhido e afirmou que os peritos não vão tirar conclusões sobre o uso de armas químicas na Síria antes da conclusão dessas análises laboratoriais.
Representantes do governo sírio disseram que qualquer ação militar americana contra o país seria equivalente a um apoio dos Estados Unidos à "Al Qaeda e seus grupos afiliados". O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, assegurou que os Estados Unidos receberam e analisaram amostras que provam o uso de gás sarinno ataque de 21 de agosto, próximo de Damasco, que foi também atribuído ao regime Al Assad.
O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil Al Arabi, disse nesta segunda-feira que é favorável a uma intervenção na Síria, com o apoio da ONU. Al Arabi afastou qualquer divisão entre os países árabes sobre a solução para o conflito.  Os chefes da diplomacia árabes não fizeram qualquer alusão à intervenção militar, defendida pelos Estados Unidos, mas pediram à ONU e à comunidade internacional que assumam a responsabilidade e tomem medidas contra os autores do ataque do dia 21 de agosto nos arredores de Damasco.
*Com a Agência Lusa e a BBC Brasil
Edição: Talita Cavalcante
Créditos:  Agência Brasil

Comer bem pode ser barato, diz nutricionista


Alimentar-se bem custa caro? Segundo a professora do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília Kênia Mara Baiocchi, pequenas mudanças nos hábitos diários podem garantir melhor qualidade de vida e comida saudável pode não representar reais a menos no bolso. Para ela, as escolhas na hora de fazer compras no supermercado ou de montar um prato em um restaurante self-service podem fazer grandes diferenças para a saúde.
“A gente precisa quebrar alguns paradigmas. Alimentação saudável  pode ser cara e pode não ser, depende das escolhas. É claro que um kiwi, um pêssego, uma ameixa, uma cereja, uma lichia são alimentos saudáveis e muito caros. Mas a banana, a laranja, o abacaxi, a melancia não são caros”, explica. “Só não pode comprar e deixar apodrecer em casa, tem que consumir. Tem que ter o hábito e a educação de procurar esses alimentos”. Kênia diz que a vida moderna trouxe o estresse, a falta de tempo e o sedentarismo, mas é possível ser saudável nesse ambiente que ela chama de obesogênico. Uma pesquisa divulgada na última semana pelo Ministério da Saúde mostra que 51% da população acima de 18 anos estão acima do peso ideal. O levantamento mostra que 22,7% da população consomem a quantidade recomendada de frutas e verduras - cinco ou mais porções por dia em pelo menos cinco dias na semana.
“A alimentação fora de casa é uma realidade, cada vez mais a gente tem que recorrer ao almoço fora de casa. Muita gente recorre ao self-service. Aí está o trabalho de educação ou reeducação, quando é o caso”, diz Kênia. Nesses restaurantes está disponível uma alimentação saudável, avalia, “mas as pessoas colocam tudo no prato, sem buscar nenhuma harmonia. É peixe com feijoada e sushi no mesmo prato”.
Segundo ela, nenhum desses alimentos está proibido, mas é preciso balancear. “Eu posso ter o dia da feijoada, mas nesse dia eu não como peixe, como apenas a feijoada e é um dia na semana”.
Uma alimentação saudável, para o Ministério da Saúde, é, em termos gerais, saborosa, variada, colorida, acessível do ponto de vista físico e financeiro, equilibrada em quantidade e qualidade e segura sanitariamente. Mas essa alimentação ainda tem que ser adotada por parte dos brasileiros.
Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, apesar de haver uma ingestão satisfatória de proteínas, o consumo excessivo de açúcares foi observada em 61% da população, o de gorduras saturadas, em 82%. O consumo insuficiente de fibras foi observado em 68% dos brasileiros. Quanto ao sal, o consumo diário no país é 12 gramas, enquanto o recomendado pela Organização Mundial da Saúde é 5 gramas.
Além do excesso de peso, outros problemas são associados aos maus hábitos alimentares, como pressão alta, colesterol alto e diabetes.
Foram esses problemas que fizeram a dona de casa Maria Selva mudar os hábitos alimentares. Ela tem pressão alta e diabetes. “Como arroz, feijão, carne. Verdura e salada, só de vez em quando porque não gosto. Mas como bastante fruta”. A dona de casa Vilani Oliveira também mudou os hábitos depois dos 50 anos, por recomendação médica, pois tinha o colesterol alto. Hoje, com 65 anos, faz caminhada e academia quase todos os dias. Junto com o exercício, veio a mudança na alimentação. “Comecei a me exercitar e passei a comer alimentos com pouca gordura, pouca carne vermelha”.
Edição: Graça Adjuto
Créditos:  Agência Brasil

domingo, 1 de setembro de 2013

Terá o Sol um gêmeo mortífero?

nêmesis, sol, estrela, anã marrom, espaço

O Sol é capaz de ter um gêmeo, que faça com ele um sistema estrelar binário. O segundo astro, na opinião dos cientistas, pode ser responsável pela periódica extinção das espécies terrestres.

A história da estrela hipotética iniciou-se em 1984, quando dois paleontologistas de Chicago norte-americana, David Raup e Jack Sepkoski, publicaram um estudo, em que afirmaram que a extinção em massa dos organismos terrestres ocorrem em 26 milhões de anos. Foi uma conclusão tirada das análises dos fósseis dos seres marítimos, que abitaram o planeta por 25 milhões de anos. Para os dois especialistas, a periocidade dos eventos dramáticos será condicionada pelos fatores extraterrestres.
Logo depois seguiram publicações, que explicaram a duplicidade do nosso sistema estralar, e indicaram o fato de o Sol dever ser acompanhado por uma anã marrom, chamada Nêmesis, que descreve uma órbita, que se localiza a 1,5 anos-luz do nosso Sol. Os cientistas começaram a procurar pelo gêmeo ruim ainda dentro do sistema solar, embora não pudesse ser encontrado tão perto.
Foi em 2012 que a Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA) norte-americana, publicou um mapa mais profundo e completo, desenhado mediante o telescópio orbital Wise. O relatório da Agência, no momento, abrangeu todas as anãs marrons no alcance de 20 anos-luz. E não houve nenhum que coincida com os parâmetros da alegada Nêmesis.
Entretanto, existem provas recentes da periocidade, em que se extinguiram as espécies, que habitavam a Terra. Mas o período está estimado em 27 milhões de anos, e não em 26. Isso provocou, porém, uma nova onda de atividade dos defensores da teoria, que apontam algumas irregularidades na circulação de Plutão e outros planetas menores mais afastados do Sol. Segundo os analistas, as órbitas dos planetas em causa apresentam uma distorção, causada, obviamente, pela gravidade de Nêmesis. Os analista do Instituto da Astronomia da Academia das Ciências da Rússia, Dmitri Vibe, não concorda com o argumento.
"A distorção em causa, podia ter um caráter esporádico. Dantes, o sistema solar poderia ter sido integrante de um sistema binária, ou triplo, ou ainda de um aglomerado estrelar, no qual os estrelas estiveram em próximo contato gravitacional. Quando o aglomerado se desintegrou, as estrelas continuaram a circular no Universo, sozinhos. E o nosso Sol é capaz de ter sido um corpo destes."
Os fluxos de cometas periódicos também podem ser explicados por outros fatores. Como por exemplo o fato de o nosso sistema solar cruzara, por vezes, o centro da nossa galáxia.
Mas ao mesmo tempo, não há provas de que não existe ou não possa existir nenhuma estrela mortífera. É bem capaz de ser revelada por outros estudos escrúpulos do céu estrelado.
Créditos: VOZ DA RÚSSIA

Síria: Líder de entidades islâmicas teme morte de mais inocentes com intervenção

Líder de entidades islâmicas teme morte de mais inocentes

O anúncio do presidente Barack Obama de que os Estados Unidos estão prontos para uma intervenção militar na Síria gera receio de que mais inocentes morram, disse o presidente do Conselho de Ética da União Nacional das Entidades Islâmicas, Sheikh Jihad Hammadeh.
Para Hammadeh, os Estados Unidos assistiram à morte de milhares de inocentes, anteriormente, e não fizeram nada. “Somente agora fizeram um discurso mais forte”, ressaltou. Para ele, os Estados Unidos só agiram agora para defender seus próprios interesses. “É como se o país consentisse a matança em massa, mas não o uso de armas químicas”, explicou.
Hammadeh defendeu outras estratégias contra o governo sírio, em vez da intervenção militar. Para ele, os Estados Unidos poderiam ajudar rebeldes com armas e providenciar meios de proteger os civis, além de fazer pressão sobre os países que apoiam o presidente Bashar Al Assad.
O representante das entidades islâmicas ressaltou ainda que, mesmo os ataques militares chamados de “cirúrgicos”, atingem pessoas inocentes. “Quem já sofreu isso, sabe que uma bomba não atinge só o governo. Morrem inocentes e culpados”, disse Hammadeh, que tem parentes e amigos na Síria. Ele teme que o país se transforme em “um novo Iraque ou Afeganistão” e que, com a intervenção,  morra na Síria o mesmo número de pessoas mortas pela ação do governo Assad.
Ontem (31), o presidente norte-americano, Barack Obama, disse que os Estados Unidos estão prontos para uma intervenção militar na Síria. “Nossa capacidade de executar essa missão não é sensível ao tempo; será eficaz amanhã, na próxima semana ou daqui a um mês. E eu estou preparado para dar essa ordem.” Obama ressaltou, porém, que vai pedir o aval do Congresso americano, que está em recesso até 9 de setembro.
Obama disse que não espera a concordância de todos os países com a ação militar na Síria, mas pediu que aqueles que estiverem de acordo declarem isso publicamente. Ele afirmou que tomará a decisão mesmo sem aprovação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo o presidente americano, o governo sírio cometeu violência contra a dignidade humana e fere a segurança dos Estados Unidos, uma vez que pode estimular o uso de armas químicas e proliferação de grupos terroristas. Obama reforçou que considera o governo sírio responsável pelo ataque ao próprio povo. Ele destacou que os Estados Unidos têm de que agir diante desse ato na Síria, que, conforme relatos de serviços secretos americanos, provocou a morte de mais de mil pessoas, entre elas crianças.
A oposição e países ocidentais acusam o regime de Bashar Al Assad de ter usado gás tóxico no ataque do dia 21 deste mês, nos arredores de Damasco, capital síria. O governo sírio rejeita as acusações e atribui a responsabilidade pelo ataque aos rebeldes.
O conflito na Síria já fez, desde março de 2011, mais de 100 mil mortos e levou o país a ser suspenso dos trabalhos da Liga Árabe.
Créditos: Agência Brasil

Reunificação das Coreias criará um dos países mais fortes do mundo

северная Корея Южная корея флаг Северная корея

O principal jornal norte-coreano Rodong Sinmun considera necessário tomar medidas para a reunificação das Coreias do Norte e do Sul.

Segundo observa o jornal, no caso de unificação das duas Coreias, "no mundo aparecerá um dos mais poderosos estados em termos políticos, econômicos e militares".
A Guerra da Coreia de 1950-1953 foi o resultado da política agressiva dos EUA "que buscavam estabelecer o controle sobre toda a península coreana", escreve o jornal. "A reunificação do Norte e do Sul transformará a península em uma zona de paz e segurança", ressalta a publicação.
VOZ DA RÚSSIA