sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Outubro e novembro serão marcados por chuva de meteoros do Cometa Halley


 Desde de ontem (25) até o próximo dia 25 de novembro, ocorrerá uma chuva de meteoros, conhecida como Oriônidas. Os fragmentos da chuva vêm do Cometa Halley, quando o planeta Terra cruza sua órbita. O fenômeno registra uma taxa típica de 20 a 25 meteoros por hora - o que pode ser visto em uma noite escura e de céu limpo.
As chuvas de meteoros não representam risco para a Terra e ocorrem em praticamente todos os meses, algumas com mais intensidade e ampla visibilidade, de acordo com o Observatório Nacional. O ápice da Oriônidas será nos dias 21 e 22 de outubro, porém as condições de observação não serão favoráveis, pois a Lua estará na fase cheia passando à minguante. A chuva de meteoros vem da constelação de Orion, perto da estrela Betelgeuse - a estrela vermelha mais brilhante da constelação.
Segundo o Observatório Nacional, considera-se chuva de meteoros quando o planeta Terra cruza a órbita de um cometa, o que faz com que pequenos fragmentos que o corpo celeste deixa ao longo da sua órbita penetrem na atmosfera terrestre em um curto intervalo de tempo e em trajetórias quase paralelas.
Meteoros são pequenos corpos celestes que se deslocam no espaço e entram na atmosfera da Terra, queimando parcial ou totalmente devido ao atrito com a atmosfera terrestre e ao contato com o oxigênio. O fenômeno deixa um risco luminoso no céu, popularmente chamado de estrela cadente.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Dilma venceria no primeiro turno diz Ibope

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A presidenta Dilma Rousseff (PT) subiu de 30% para 38% das intenções de voto, aumentando de 8 para 22 pontos a vantagem sobre Marina Silva (Rede Sustentabilidade), que foi de 22% para 16%. Os dados constam de pesquisa do Ibope feita em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo, divulgado na noite de hoje (26). Em dois cenários, Dilma venceria no primeiro turno.
No primeiro, que inclui o senador Aécio Neves (PSDB), Dilma foi a 38%, ante 30% em julho, Marina caiu de 22% para 16%, o tucano foi de 13% para 11% e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), de 5% para 4%. Segundo a pesquisa, 31% dos entrevistados se disseram sem candidatos, 15% afirmaram sua intenção de votar em branco ou nulo e 16% não souberam responder.
Os números oscilam pouco com a inclusão de José Serra (PSDB). Dilma vai a 37%, Marina tem 16%, Serra fica com 12% e Campos, com 4%. Outros 30% dizem não ter candidato, 14% falam em votar branco ou nulo e 16% não sabem.
Em um cenário estimulado para o segundo turno, Dilma venceria Marina por 43% a 26%. Em julho, ainda sob o impacto das manifestações de rua, as duas estavam tecnicamente empatadas, com 35% e 34%, respectivamente. A presidenta também venceria Aécio ou Serra (45% a 21%) e Campos (46% a 14%).
A pesquisa foi feita dos dias 12 a 16, em todas as regiões. Foram entrevistados 2.002 eleitores. Segundo o instituto, a margem de erro máximo é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
Créditos: Rede Brasil Atual

Estudo liga consumo de antidepressivos a risco de diabetes

Remédio antidepressivo. Foto: Reuters

Uma pesquisa britânica afirma que pessoas que tomam antidepressivos têm um risco considerável de contrair diabetes do tipo 2.
Uma equipe de cientistas da Universidade de Southampton analisou diversos estudos médicos e disse ter encontrado sinais de que há uma ligação entre os dois fenômenos — mas deixaram claro que essa ligação não é necessariamente de causa e efeito. A hipótese sugerida por eles é de que pessoas que tomam este tipo de medicamento costumam ganhar peso, e esse seria o fator ligado ao diabetes. Outra possibilidade é de que os antidepressivos tenham algum tipo de interferência no nível de açúcar no sangue.
As conclusões foram publicadas na revista científicaDiabetes Care.
Eles analisaram 22 estudos que envolvem milhares de pacientes usuários de antidepressivos. O professor Richard Holt, um dos autores do artigo, afirma que é preciso realizar mais pesquisas para estabelecer uma conexão mais sólida entre a doença e o tipo de medicamento.
Ele recomenda que médicos fiquem atentos para indícios de diabetes em pacientes que começam a tomar antidepressivos.
"Pode haver muitas coincidências, mas há um sinal de que pessoas que são tratadas com antidepressivos acabam tendo um risco alto de desenvolver diabetes", diz Holt.
O diagnóstico do diabetes é simples, podendo ser detectado apenas com um exame de sangue.
"O diabetes pode ser prevenido com mudanças na alimentação e também com mais atividade física."
O cientista Matthew Hobbs, da entidade Diabetes UK, disse que o novo artigo não consegue estabelecer sinais claros de que o uso de antidepressivos aumentam de fato o risco de diabetes do tipo 2.
Créditos:BBC Brasil

Bancada do PT decide barrar minirreforma eleitoral na Câmara


A bancada de deputados federais do PT decidiu ontem (25) barrar na Câmara a tramitação do projeto de minirreforma eleitoral já aprovado no Senado. A bancada segue assim a orientação da Executiva Nacional do partido, que na segunda-feira (23) classificou o projeto de “contrarreforma política” por apresentar propostas de mudanças consideradas superficiais e cosméticas – como proibição de pinturas de muros e limitação de pagamento a cabos eleitorais.
Os petistas dizem que irão investir na convocação de um plebiscito para a reforma política e nas bandeiras do partido sobre o tema, entre elas o financiamento público excluivo de campanhas e o voto em listas pré-ordenadas e com paridade de gênero para os parlamentos.
Leia a íntegra da nota:
Considerando a tramitação de projeto que altera artigos da lei dos partidos políticos e do Código Eleitoral, a bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados vem a público manifestar o seguinte:

1) A bancada do PT decidiu que se posicionará contra a inclusão na pauta da Câmara da chamada “minirreforma” eleitoral aprovada no Senado Federal;

2) Caso isso ocorra, restará à bancada o caminho da obstrução das Sessões nas quais o projeto for pautado;

3) Reafirmamos nosso compromisso de votar imediatamente o Projeto de Decreto Legislativo 1258/13 que convoca plebiscito para que a população decida sobre o alcance da Reforma Política;

4) Reafirmamos ainda nosso compromisso com a campanha nacional de coleta de assinaturas do Projeto de Iniciativa Popular da Reforma Política organizada pelo Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, em torno das nossas propostas de financiamento público exclusivo de campanha, eleição por lista partidária pré-ordenada com paridade de gênero, ampliação dos mecanismos de participação popular e convocação de uma Assembleia Constituinte Exclusiva para a realização de uma ampla reforma política que aprofunde o processo democrático em nosso País;

5) Por fim, apelamos à OAB e aos demais integrantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) para marcharmos juntos na realização de um plebiscito que delineie uma ampla e profunda reforma política que permita entre outros avanços, um basta ao abuso do poder econômico nas eleições.

Brasília, 24 de setembro de 2013.

Deputado José Guimarães-PT/CE
Líder da Bancada na Câmara

Bashar Al Assad renova compromisso de cumprir acordo sobre armas químicas

Presidente sírio Bashar al-Assad (foto: Reuters)

O presidente sírio, Bashar Al Assad, renovou, em entrevista à Telesur, o compromisso de cumprir o acordo que prevê a destruição do arsenal químico do país e não colocar obstáculos ao processo.
"A Síria compromete-se, geralmente, com todos os acordos que assina. Recentemente apresentou o inventário [do arsenal de armas químicas] à Organização para a Interdição de Armas Químicas (Oiac) e, brevemente, os especialistas vão visitar a Síria", disse Assad, na entrevista em Damasco, divulgada hoje (26), na íntegra, pela agência oficial Sana. "No que toca ao governo sírio, não haverá realmente obstáculos", acrescentou.
Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas fizeram, nessa quarta-feira (25), progressos em relação aos principais pontos de uma resolução sobre o desarmamento químico da Síria, ainda que não tenham chegado a um acordo, segundo diplomatas.
Em causa estão divergências sobre o recurso ao Capítulo 7 da Carta da ONU, para implementar o programa de eliminação de armas químicas, anunciado dia 14 em Genebra pelos governos russo e norte-americano. De acordo com diplomatas, a Rússia opõe-se a qualquer referência a esse capítulo, relativo à possibilidade de obrigar um país a aplicar uma decisão do Conselho de Segurança.
Na entrevista, o presidente sírio disse também que não descarta a possibilidade de uma intervenção militar dos Estados Unidos em seu país. "A possibilidade de os Estados Unidos lançarem um ataque contra a Síria ainda é real. Seja sob o pretexto das armas químicas, seja por outra coisa qualquer", destacou.
"Se olharmos guerras anteriores, pelo menos a partir da primeira metade dos anos 50, vemos que a política dos Estados Unidos passa de uma agressão para outra. Essa política não mudou e não vejo agora uma razão em particular para que mude", avaliou Bashar Al Assad.
O presidente norte-americano, Barack Obama, pediu, terça-feira (24), uma resolução "firme" do Conselho de Segurança da ONU, com "consequências" para o regime de Bashar Al Assad, caso ele falhe com os compromissos assumidos.
"Os Estados Unidos não podem recorrer ao Conselho de Segurança como faziam nos anos 90, há mais equilíbrio hoje em dia", concluiu o presidente sírio, em uma referência à presença do aliado russo.
O conflito na Síria, que dura mais de dois anos, já fez mais de 110.000 mortos, 2 milhões de refugiados e 4 milhões de deslocados, segundo dados das Nações Unidas.
Foto:Reuters
Crédiros:Agencia Brasil 

EUA podem entrar em falência a 17 de outubro

dinheiro, dólares

Os Estados Unidos poderão ficar à beira da falência já em 17 de outubro, caso não aprovem urgentemente uma lei para elevar o teto da dívida nacional, afirmou o secretário do Tesouro dos EUA, Jacob Lew, em uma carta destinada aos líderes do Congresso dos EUA.

Segundo ele, desta vez, as consequências para os Estados Unidos serão mais graves do que em 2001, quando uma situação similar causou a queda de seu rating de crédito.
Lew especificou que, daí a três semanas, o Tesouro do Estado terá apenas $30 bilhões, enquanto as obrigações financeiras dos Estados Unidos durante este período podem dobrar este montante.
Créditos:Voz da Rússia

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

América Latina faz perguntas incómodas a Barack Obama

América Latina faz perguntas incómodas a Barack ObamaQuem é que financia os rebeldes na América Latina? Quem fornece armas à oposição síria? Por que razão os EUA utilizam a duplicidade de padrões na política? Quem permitiu aos EUA espiar os líderes políticos da América Latina? Estas e outras questões desagradáveis foram feitas da tribuna da Assembleia Geral da ONU ao presidente dos EUA por líderes de países latino-americanos.

Foi a presidente do Brasil Dilma Rousseff quem deu o tom crítico às intervenções a partir da tribuna da ONU ao declarar que queria levar ao conhecimento das delegações uma questão importante e significativa. Trata-se da espionagem eletrônica global por parte dos serviços secretos dos EUA, o que provocou indignação da opinião pública mundial, especialmente do Brasil, onde um dos alvos da espionagem foi a própria chefe de Estado. Dilma Rousseff avaliou isso como violação evidente da soberania do seu país. “Jamais pode o direito à segurança dos cidadãos de um país ser garantido mediante a violação de direitos humanos e civis fundamentais dos cidadãos de outro país”, ressaltou a presidente do Brasil.

As tecnologias de informação e de telecomunicação não devem transformar-se em campo de batalha e de chantagem, apontou a presidente do Brasil. Ao mesmo tempo, a presidente da Argentina Cristina Fernandez chamou atenção na sua intervenção na Assembleia Geral da ONU para “a necessidade de acabar com a política de padrões duplos”, que pode ser vista, por exemplo, na Síria. Quem é que apoia os insurretos sírios?
“Não há justificação para os argumentos de que a intercetação ilegal de informações e dados destina-se a proteger as nações contra o terrorismo. Estamos, senhor presidente, diante de um caso grave de violação dos direitos humanos e das liberdades civis; de invasão e captura de informações sigilosas relativas a atividades empresariais e, sobretudo, de desrespeito pela soberania nacional do meu país. Fizemos saber ao governo norte-americano nosso protesto, exigindo explicações, desculpas e garantias de que tais procedimentos não se repetirão. Governos e sociedades amigas, que buscam consolidar uma parceria efetivamente estratégica, como é o nosso caso, não podem permitir que ações ilegais, recorrentes, tenham curso como se fossem normais. Elas são inadmissíveis.”
“É preciso acabar com a política de duplicidade de padrões. Não se pode compreender os políticos que falam de “guerras justas”. Não existem guerras justas, existe apenas a paz justa. E é preciso resolver o problema sírio a partir destas posições. Quem é que alimenta as forças sírias que lutam contra o governo legítimo deste país? Quem lhes fornece armas? Pois as armas são precisamente o meio que intensifica as chamas da guerra na Síria. Ainda antes da utilização de armas químicas, as armas convencionais ceifaram vidas de milhares e milhares de pessoas. A segurança não pode ser estabelecida por meio da força ou da guerra. A paz e a segurança não podem ser estabelecidas através de métodos de força. Esta é uma tarefa política e não militar. Por isso, saudamos a resolução do Conselho de Segurança desde que ela impeça qualquer intervenção e guerra na Síria. A guerra é a morte.”

O presidente da Bolívia, Evo Morales, qualificou a intervenção do presidente dos EUA Barack Obama como cínica. “Ele falou como se fosse dono do mundo inteiro. Mas aqui não existem donos do mundo, cada país é soberano e tem a sua própria dignidade”, disse Morales já numa conferência de imprensa em Nova York.
Falando a propósito, na opinião de dirigentes do Brasil e da Argentina a atividade conservadora do Conselho de Segurança da ONU tornou-se ultimamente um obstáculo na solução eficiente e rápida de problemas e de crises. O presidente do Chile, Sebastián Piñera, concordou com esta opinião. Ressaltou, em particular, que se “estamos a favor do diálogo e da democracia dentro dos países, então estes mesmos princípios devem ser aplicados também na ONU”. O líder chileno afirmou que é preciso não somente ampliar a composição do Conselho de Segurança mas também alterar os métodos do seu trabalho e da tomada de decisões.
“A luta contra o terrorismo é o pretexto de que os EUA se valem a fim de controlar o petróleo e conseguir a realização dos seus interesses geopolíticos. Vejam o que fizeram com a Líbia e com as suas riquezas naturais depois de eliminar o regime de Kadhafi. Que armas químicas foram encontradas depois da eliminação do regime de Hussein pela força das armas? Como pode o presidente Obama falar da tribuna da ONU de justiça quando o seu governo é o mais injusto do mundo? Um presidente não pode falar da paz esmagando pela força das baionetas todos os que discordam dos EUA. Quem financia os insurretos nos nossos países? Quem financia os oposicionistas nos nossos países? É o governo dos EUA.”
O presidente afirmou que, depois da expulsão do embaixador dos EUA da Bolívia e da interdição da atividade da Agência de Desenvolvimento Internacional, USAID, a democracia e a estabilidade política no país obtiveram as respectivas garantias. E quantos tratados internacionais relativos aos direitos foram assinados pelos EUA? Praticamente, nenhum. Mas quem fala das tribunas sobre estes direitos são precisamente os EUA... É um cinismo total.
Os fatos citados e as opiniões expressas são da responsabilidade do autor.
Créditos: Voz da Rússia