quinta-feira, 14 de novembro de 2013

PB:170 cidades estão em situação de emergência; 12 açudes já estão secos

Seca na Paraíba

A Secretaria Nacional de Defesa Civil publicou na edição de quarta-feira (13) no Diário Oficial da União uma portaria reconhecendo o estado de emergência em 170 municípios da Paraíba, em decorrência da estiagem que afeta o estado. O governo da Paraíba decidiu, no dia 30 de outubro, manter a situação de emergência nas cidades por mais seis meses.
 Em todo o estado, até a última quinzena de outubro, sete açudes estavam completamente secos. De acordo com levantamento da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), o número subiu para 12.A declaração de situação de emergência permite que o poder público dispense licitação para a compra de produtos ou a contratação de serviços emergenciais. Dessa forma, o Executivo pode conseguir crédito extraordinário para resolver os problemas e também é possível adquirir bens ou serviços sem a necessidade da licitação. O governador Ricardo Coutinho (PSB) diz que a seca registrada em 2013 é a maior dos últimos 80 anos e o problema tem causado graves danos à saúde e prejuízos econômicos na agricultura e pecuária da Paraíba.O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que mais de 407 mil bovinos foram perdidos e boa parte desse prejuízo foi causada pela estiagem.
Segundo a Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) 12 açudes estão completamente secos na Paraíba, são eles: Emas, Serrote, Olivedos, Cabaceiras, Prata II, Santa Luzia, São José IV, Chupadouro, São Mamede, Batista, São Francisco II e Várzea. Além desses, outros 16 reservatórios estão em situação crítica com menos de 5% do seu volume total.
Leia matéria completa no Portal Correio
Créditos: Portal Correio

Transgênicos e agrotóxicos: uma combinação letal

agrotóxicosExpansão dos organismos geneticamente modificados fez aumentar o uso de defensivos agrícolas. Diversos estudos os relacionam ao crescimento da incidência de câncer.
  
A expansão dos cultivos transgênicos contribuiu decisivamente para que o Brasil se tornasse, desde 2008, o maior consumidor mundial de agrotóxicos, responsável por cerca de 20% do mercado global do setor. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão vinculado ao Ministério da Saúde e responsável pela liberação do uso comercial de agrotóxicos, na safra 2010/2011 o consumo somado de herbicidas, inseticidas e fungicidas, entre outros, atingiu 936 mil toneladas e movimentou 8,5 bilhões de dólares no país. Nos últimos dez anos, revela a Anvisa, o mercado brasileiro de agrotóxicos cresceu 190%, ritmo muito mais acentuado do que o registrado pelo mercado mundial (93%) no mesmo período.
Não à toa, as lavouras de soja, milho e algodão, principais apostas das grandes empresas de transgenia, lideram o consumo de agrotóxicos no Brasil. Ao lado da cana-de-açúcar, essas três culturas representam, segundo a Anvisa, cerca de 80% das vendas do setor. A soja, com 40% do volume total de venenos agrícolas consumidos no país, mais uma vez reina absoluta, seguida pelo milho (15%) e pelo algodão (10%). De acordo com a Campanha por um Brasil Livre de Transgênicos e Agrotóxicos, somente Brasil e Argentina jogam em suas lavouras transgênicas cerca de 500 mil toneladas de agrotóxicos à base de glifosato a cada ano.
Segundo a Anvisa, 130 empresas atuam hoje no setor de agrotóxicos no Brasil, sendo que 96 estão instaladas no país. Somente as dez maiores empresas do setor, no entanto, foram responsáveis por 75% das vendas de agrotóxicos na última safra, dividindo entre si o mercado brasileiro de acordo com as categorias de produto. Os herbicidas representam 45% do total de agrotóxicos comercializados no país, seguidos por fungicidas (14%), inseticidas (12%) e outras categorias (29%). Quando comparadas as vendas por ingredientes ativos, o glifosato lidera com 29% do mercado brasileiro de venenos agrícolas, seguido pelo óleo mineral (7%), pela atrazina (5%) e pelo novo agrotóxico 2,4D (5%).
“Entre os principais riscos trazidos pelos transgênicos está o aumento do uso de agrotóxicos”, diz Paulo Brack, professor do Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS): “Temos, nos últimos dez anos, um aumento de mais de 130% do uso de herbicidas e de 70% do uso de agrotóxicos, enquanto a expansão da área plantada foi bem menor do que isso. A gente já previa há uns anos que os transgênicos iriam alavancar as vendas de agrotóxicos, e é exatamente isso o que está acontecendo”, diz.
Brack alerta que a situação tende a piorar nos próximos meses: “Entre o fim de setembro e o início de outubro, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) se debruçará sobre três eventos transgênicos de soja e milho adaptados ao uso do 2,4D, que é um dos componentes do agente laranja”, diz, antes de fazer uma comparação: “Sabemos que o glifosato é tóxico, mas ele é considerado pela Anvisa como sendo de toxicidade baixa. Agora, em relação ao 2,4D, a própria Anvisa reconhece se tratar de um produto altamente tóxico. Isso é um retrocesso violento”.
Segundo o professor da UFRGS, a comunidade científica engajada contra a proliferação indiscriminada de transgênicos e agrotóxicos e as organizações do movimento socioambientalista farão uma grande campanha para que os eventos transgênicos ligados ao veneno 2,4D não sejam aprovados pela CTNBio em outubro: “O uso de transgênicos e agrotóxicos vai aumentar ainda mais. A sociedade tem de se levantar contra isso, pois a nossa saúde está em risco”, diz Brack.
Leia mais no portal Rede Brasil Atual
Créditos: Rede Brasil Atual

Média salarial de negros é 36% menor


 Os negros representam 48,2% dos trabalhadores nas regiões metropolitanas. Mas, mesmo assim, a média de seu salário chega a ser 36,1% menor do que a de não negros. As diferenças salariais recebem pouca influência da região analisada, das horas trabalhadas ou do setor de atividade econômica, o que significa que os negros efetivamente recebem menos do que os brancos. As informações são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e foram divulgadas ontem (13).
A pesquisa, realizada entre 2011 e 2012 nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo, além do Distrito Federal, aponta desproporção também em relação à formação educacional.
Dos negros trabalhadores, 27,3% não haviam concluído o ensino fundamental (que vai do 1º ao 9° ano) e apenas 11,8% conquistaram o diploma de ensino superior, ao passo que entre os não negros em atividade 17,8% não terminaram o ensino fundamental e 23,4% formaram-se em uma faculdade. E, segundo o Dieese, esse cenário se reflete nos ganhos salariais.
Ainda de acordo com o Dieese, um trabalhador negro com nível superior completo recebe na indústria da transformação, em média, R$ 17,39 por hora, enquanto um não negro chega a receber R$ 29,03 por hora. Isso pode ser explicado porque “o avanço escolar beneficia a todos promovendo o aumento dos ganhos do trabalho, mas de maneira mais expressiva para os não negros”.
foto:      acisa.org.br
Créditos: Agência Brasil

Cruzeiro é Campeão Brasileiro 2013


Torcida do Cruzeiro no Mineirão

Torcida do Cruzeiro no Mineirão (Pedro Vilela/Divulgação)
Com quatro rodadas de antecipação, o Cruzeiro confirmou a conquista do título brasileiro de 2013. É a terceira vez que o clube mineiro sagra-se como o melhor do país. A campanha pelo título garantiu que, matematicamente, o time não possa mais ser alcançado pelo segundo colocado.
Com a derrota do Atlético Paranaense para o Criciúma, o time mineiro se tornou campeão antes mesmo do final da partida contra o Vitória.
Confirmando o favoritismo, a Raposa mineira fechou o campeonato com chave de ouro ao vencer o jogo contra o Vitória, no estádio Barradão, na Bahia. William marcou o primeiro aos 36 minutos do primeiro tempo. No segundo tempo, Dinei empatou aos 5 minutos para o time baiano. Mas o Cruzeiro foi pra cima e marcou mais dois gols, um de Júlio Baptista aos 25 e e outro de Ricardo Goulart aos 31.
Os títulos anteriores dos celestes foram conquistados em 1966 e 2003. Há dez anos, foi a primeira edição na modalidade de pontos corridos. Agora, ao repetir o feito, o time pode terminar a competição com até mais pontos de vantagem – basta que fique mais do que 13 à frente do segundo colocado.
Com o meia Everton Ribeiro entre os destaques, o time ainda reabilitou jogadores desvalorizados ou questionados em clubes anteriores, como Dagoberto, Borges, Tinga e Luan. Combinando atletas promissores, como o zagueiro Dedé, transferido do Vasco, e consagrados, como o meia Júlio Baptista, o Cruzeiro assumiu a ponta do campeonato na 12ª rodada.
Com o desempenho, o time tornar-se-á o terceiro, na história dos pontos corridos, com maior número de rodadas na liderança (26 até o final da competição. O São Paulo, em 2006, e o Corinthians, em 2011, permaneceram respectivamente 28 e 27 rodadas à frente da disputa nacional.

Disputa

No campeonato, a disputa segue aberta pelas vagas para a Taça Libertadores da América, com seis clubes na briga. Atlético-PR, Grêmio, Botafogo, Goiás, Vitória e Atlético-MG, na ordem de classificação, têm chances.
Na outra ponta da tabela de classificação, Náutico está rebaixado. De baixo para cima, Ponte Preta, Fluminense, Criciúma, Vasco e Portuguesa esforçam-se para fugir da degola.
Créditos: Portal EBC

Campo de Franco pode superar o de Libra

Campo de Franco pode superar o de Libra, diz diretora da ANP

A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, estimou ontem (13), que a reserva de petróleo de Franco, situada na área do pré-sal da Bacia de Santos, pode ser igual ou mesmo superar a do Campo de Libra, cujo leilão, o primeiro do pré-sal pelo regime de partilha, foi realizado no último dia 21 de outubro.

“O Franco, o Libra são coisas muito grandes”, disse  Magda. Segundo a diretora, as reservas do Campo de Franco podem chegar a volumes de petróleo estimados entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris. Ela acredita que, nos próximos anos, há possibilidade de o país ter disponibilizados mais de 120 milhões de metros cúbicos de gás diários para o sistema interligado, incluindo os campos de Lula, Franco e Libra. Atualmente, estão disponíveis 65 milhões de metros cúbicos/dia.
O Campo de Franco integra o contrato de cessão onerosa de áreas do pré-sal, assinado em setembro de 2010 pelo governo federal com a Petrobras. Pelo direito de explorar e produzir petróleo e gás natural nessas sete áreas, sendo seis definitivas (Florim, Franco, Sul de Guará, Entorno de Iara, Sul de Tupi, Nordeste de Tupi) e uma contingente (Peroba), a Petrobras pagou à União R$ 74,8 bilhões.
Magda participou de seminário sobre a indústria petroquímica, promovido pelo governo fluminense, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedeis), na sede da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ). 
Créditos: Agencia Brasil 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Confiar em quem?



Diante de tantas denúncias de corrupção o que mais chama a atenção é a parcialidade da imprensa.
No caso do cartel do Metrô-SP, a mídia tenta a todo custo esconder este que parece ser um dos maiores escândalos de corrupção do país e esconder suposto envolvimento de políticos do PSDB.
Já no caso  de desvio de ISS pelos fiscais da prefeitura de São Paulo na gestão passada, a imprensa está fazendo de tudo para desviar o foco das investigações e tenta incriminar a administração atual de Fernando Haddad-PT, que foi quem descobriu o esquema de desvio. O prefeito já demostrou que não irá recuar nas investigações. Para a sociedade o que interessa é a verdade e os culpados punidos.
       É lamentável saber que a população já não confia mais na justiça, nem polícia e nem nos políticos e não pode confiar na imprensa, que deveria ser a voz do povo. As instituições estão cada vez mais perdendo a credibilidade. Resta a sociedade "confiar em quem?."

ZITTONEWS



Brasil: Mais de 400 cidades estão em situação de emergência


Municípios afetados podem solicitar recursos financeiros; RS e SC sofrem com inundações e outros estados, com seca e estiagem.
Em publicação no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (13), a Secretaria Nacional de Defesa Civil decretou estado de emergência em nove estados brasileiros devido a inundações, seca e estiagem. São eles: Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Sergipe, Paraíba, Pernambuco e Ceará. Ao total foram mais de 400 cidades atingidas pelo fenômeno climático. Santa Catarina e Rio Grande do Sul sofrem com inundações, enquanto os demais enfrentam período de seca. Com o decreto publicado no DOU, os municípios afetados poderão solicitar recursos para apoio e reconstrução.
Foto: Géssica Alencar
Créditos: Portal Brasil