terça-feira, 19 de novembro de 2013

Jabuticaba acaba estresse e rejuvenesce

Fruta rica em sais minerais, vitaminas e antioxidantes é pouco calórica

 Para manter a alimentação saudável, é indispensável incluir frutas frescas no cardápio, principalmente no café da manhã. As frutas vermelhas, por exemplo, são ricas em antioxidantes e vitaminas C e E, e ajudam a combater o envelhecimento, o câncer e outras doenças. A jabuticaba é outra aliada da saúde e até do emagrecimento, já que é pouco calórica. A nutricionista Solange Ventura explica as propriedades e os benefícios dessa frutinha típica da Mata Atlântica. Segundo a especialista, a fruta, que cresce grudada aos troncos e ramos da jabuticabeira, possui vitaminas do complexo B e vitamina C. “É uma fruta rica em sais minerais, como o cálcio, fósforo e ferro”, completa. A frutinha ainda possui a antocianina, um antioxidante poderoso que ajuda a combater o envelhecimento.
Como é rica em sais minerais e na poderosa antocianina, jabuticaba favorece a eliminação de moléculas instáveis de radicais livres, que são as responsáveis pelo envelhecimento precoce das células e pelo estresse.
Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) comprovou a eficácia da jabuticaba na prevenção e tratamento de algumas enfermidades, como o câncer de próstata e a leucemia. De acordo com a pesquisa, os compostos presentes na casca da jabuticaba reduzem em até 50% a produção de células cancerígenas no organismo. “É na casca, inclusive, que está a maior concentração de antocianinas, por isso o indicado é consumir a fruta com a casca em sucos”, afirma Solange.
Para quem está preocupado com o peso, o consumo de jabuticaba está liberado. De acordo com a nutricionista, cada 100 gramas da fruta apresenta 58 calorias. “É pouco calórica e pode ser usada em receitas de doces, geleias e sucos”, ressalta.
Créditos: WSCOM

Pesquisas: Fator Marina já não ajuda Campos

Alexandre Moreira/Folhapress: Marina Silva, ao lado de Campos, em coletiva de imprensa
Ibope mostrou queda dos dois nomes do PSB - o de Eduardo Campos e o de Marina Silva (mais acentuado); com adesão da ex-senadora, governador pernambucano chegou aos dois dígitos das pesquisas, mas agora caiu e volta a ter 7% das intenções de votos; somado a isto, discurso da terceira via e da quebra da dualidade PT-PSDB ainda não se mostrou eficiente; alianças políticas para gerar tempo de propaganda ainda engatinham; acordo de não-agressão com o PSDB pode ser muito limitador; críticas ao governo federal também têm alcance limitado, embora pesquisa mostre certo desejo de mudança; a menos de oito meses para início da campanha, Campos tem enormes desafios pela frente.
 Passado o efeito surpresa da adesão da ex-senadora Marina Silva ao projeto do PSB, o que, no primeiro momento, turbinou os números do presidenciável do partido, o governador pernambucano Eduardo Campos, fazendo com que ele chegasse aos dois dígitos nas pesquisas, a mais recente sondagem do Ibope, divulgada nesta segunda-feira (18), mostra uma queda nas intenções de voto – tanto dele quanto dela. Em outubro, Campos pontuou em 10%, enquanto Marina apareceu com 21%. Agora, ele caiu para 7% e ela para 16%. Diante de tais dados, fica mantido o desafio do governador de Pernambuco de quebrar a dualidade entre PT e PSDB e se apresentar, com consistência, como terceira via.
Sem o esperado crescimento nas pesquisas, a aliança com a ex-senadora Marina Silva pode se tornar muito mais um problema do que solução para Campos. Além da ambientalista continuar sendo uma sombra que ameaça a candidatura do presidente do PSB, as restrições dela a aliados (principalmente, os políticos e empresários ligados ao agronegócio) e as cobranças em prol de candidaturas próprias (como ocorre em São Paulo, onde o PSB deseja se manter no projeto do tucano Geraldo Alckmin) podem dificultar a vida do governador pernambucano.
Campos está cada vez mais conformado na linha da oposição. Na última sexta-feira (18) atacou o governo federal, ao defender que os investimentos no Nordeste sejam mais substanciais. “Não queremos migalhas, não queremos favores, queremos direitos. Não queremos ser enxergados só como celeiro eleitoral, queremos ser olhados pelo respeito que a gente nordestina merece por ter prestado a esse País os mais belos momentos da construção da nação brasileira. Nós não somos um peso para o Brasil, somos parte da solução para esse País”, disse.
Sobre a prisão dos condenados na Ação Penal 470, ele também assumiu discurso contrário aos ex-aliados. O presidenciável afirmou que as prisões eram mais do que esperadas. Além disso, o PSB irá usar o tema contra o PT em, pelo menos, dois Estados – Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Ainda assim, há fragilidade nas duas temáticas levantadas pelo presidenciável do PSB. No primeiro caso, é nítido que os governos do PT fizeram amplos investimentos na região Nordeste. É por isso que a região tem colocado a presidente Dilma em condição mais favorável nas pesquisas. Há também o fator Lula, que desfruta de uma popularidade nas alturas na região e que já afirmou que irá para lá fazer campanha para sua sucessora. Quanto ao mensalão, o tema, mesmo no ápice do julgamento, não impediu a vitória de Fernando Haddad na capital paulista, dificilmente, terá força para prejudicar o PT em 2014.
Ou seja, Campos ainda carece de um discurso mais consistente que também estabeleça uma diferença entre ele e o presidenciável do PSDB, Aécio Neves, que se manteve estacionado na pesquisa Ibope divulgada nesta segunda. Por falar em Aécio, o acordo de não-agressão já firmado entre ele e Campos pode ser também uma pedra no sapato. A estratégia de tentar tirar voto apenas da candidata petista pode não ser suficiente para empurrar Campos a um segundo turno.
Na pesquisa Ibope, apenas Dilma cresceu com a queda de Campos e Marina. Mas ainda é cedo para ela comemorar. A mesma sondagem revela um dado importante – e é onde os candidatos de oposição devem mirar. O Ibope perguntou aos eleitores com qual de quatro frases sobre o futuro presidente eles mais concordavam. A maioria optou por frases que indicam um desejo maior de mudança do que de continuidade: 38% responderam que gostariam que o próximo presidente “mantivesse só alguns programas, mas mudasse muita coisa”; outros 24%, que “mudasse totalmente o governo do país”. Apenas 23% disseram preferir que o novo presidente “fizesse poucas mudanças e desse continuidade para muita coisa”. E 12% prefeririam que ele “desse total continuidade ao governo atual”. Ou seja: 62% sinalizaram com preferência pela mudança, contra 35% que manifestaram desejo de continuidade de tudo como está.
Embora, o sentimento de insatisfação, aceso durante as manifestações de junho, permaneça no ar, cresce a aprovação à presidente Dilma Rousseff, que tem seu estilo de governar aprovado por 55% dos brasileiros. Ou seja, mesmo com o desejo de mudança, a maioria do eleitorado simpatiza com a presidente, o que só reforça que os fatos – como a estabilização da economia e o controle da inflação – é que irão definir o voto do eleitor em 2014.
Mas para Campos, que tenta se tornar uma alternativa, não dá para esperar por fatos negativos. É preciso rever a estratégia e repensar como se aproximar, por exemplo, do eleitorado de classe média, que tem se tornado refratário ao PT, e ao de alta renda, mais simpático ao PSDB. A ampliação de alianças, que garantirá tempo de propaganda partidária é também vital para que o projeto do PSB decole. Tanto o PPS quanto o PDT deram alguma sinalização de que podem apoiar Campos. Resta agora ao governador pernambucano criar as condições para tornar isto possível. Mas tem que ser rápido: faltam menos de oito meses para o início da campanha eleitoral. 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Ibope, Dilma aumenta vantagem sobre Aécio e Campos

dilma

Pesquisa do Ibope mantém vantagem da presidenta Dilma Rousseff, que venceria no primeiro turno se a eleição fosse realizada hoje. Em um cenário com o senador Aécio Neves (PSDB) e com o governador Eduardo Campos (PSB), ela teria 43% dos votos, ante 14% do tucano e 7% do pernambucano. Segundo o instituto, em um mês a diferença aumentou de 17 para 22 pontos percentuais. Os votos em branco ou nulos somam 21%.

Com Marina Silva no lugar de Campos, os resultados apresentam alguma diferença, mas sem alterar a tendência. Dilma fica com 42%, Marina aparece com 16% e Aécio, com 13%. Nesse caso, a diferença sobe de cinco para 13 pontos. Os votos em branco ou nulos somam 21%. Em branco ou nulos totalizam 22%.
Na pesquisa espontânea, Dilma aparece com 23%. O segundo colocado é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com 8%. Em seguida, vêm Aécio Neves e José Serra (PSDB), ambos com 5%, Marina (3%) e Campos (1%). Votos em branco ou nulos atingem 13%, enquanto 40% disseram não saber ou não responderam.
No caso de um segundo turno, Dilma venceria Aécio por 47% a 18% e Marina Silva por 44% a 24%.
O instituto apresentou algumas frases sobre o futuro presidente, e a que teve mais escolhas (38%) foi a de que “mantivesse só alguns programas, mas mudasse muita coisa”. Outros 24% escolheram que “mudasse totalmente o governo do país”, 23%, que “fizesse poucas mudanças e desse continuidade para muita coisa”, e 12%, que “desse total continuidade ao governo atual”.
Na avaliação do governo Dilma, os que acham “ótimo” ou “bom” passaram de 38%, em outubro, para 39%, enquanto os que responderam “ruim” ou “péssimo” foram de 26% para 24% e o “regular”, de 35% para 36%. A taxa de aprovação oscilou levemente para cima, de 53% para 55%. A taxa de confiança foi de 49% para 51%.
Em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo e as Organizações Globo, a pesquisa foi feita entre os dias 7 e 11, ouvindo 2.002 eleitores em 142 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

"Luz para Todos" leva dignidade e prosperidade para brasileiros, afirma Dilma

A presidenta Dilma Rousseff afirmou, no Café com a Presidenta desta segunda-feira (18), que a meta do governo federal até o fim de 2014 é levar o programa Luz Para Todos para 3,37 milhões de famílias atendidas. Dilma lembrou que a meta inicial, em 2003, era levar energia elétrica para 2 milhões de famílias, e que, hoje, já são 15 milhões de pessoas beneficiadas.
“Foi um desafio imenso, mas nós fomos em frente com muita determinação e criamos o Luz para Todos. E com ele, com o Luz para Todos, levamos dignidade, prosperidade e uma vida melhor para os brasileiros e as brasileiras que passaram décadas, por várias gerações sem ter luz elétrica em casa”, destacou.
Créditos: Blog do Planalto

Ex-diretor da Siemens relata 'pressão' do governo de SP em concorrência, diz jornal



O engenheiro Nelson Branco Marchetti, ex-diretor técnico da divisão de transportes da Siemens, relatou à Polícia Federal ter sofrido "pressão" de setores do governo de São Paulo, em 2008, para que a multinacional alemã desistisse de recurso administrativo e de medidas judiciais contra a escolha da espanhola CAF na licitação de 320 vagões para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com a reportagem, Marchetti é um dos seis executivos que trabalharam na Siemens e assinaram acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para revelar a ação de carteis no setor metroferroviário que teriam conquistado licitações milionárias nos governos do PSDB Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, de 1998 a 2008. A PF investiga suposto esquema de corrupção.

Em depoimento prestado no dia 5 de novembro, o ex-executivo da Siemens afirmou, de acordo com o Estadão, que "no edital havia a exigência de um capital social integralizado que a CAF não possuía. Mesmo assim, o então governador do Estado (José Serra) e seus secretários fizeram de tudo para defender a CAF."
Ainda de acordo com a reportagem, ele disse que José Luiz Portella, secretário estadual dos Transportes Metropolitanos na época, "determinou que os concorrentes tentassem solução de subfornecimento" para demover a Siemens do plano de contestar a qualificação da CAF.
O engenheiro teria afirmado ainda que Portella "sugeriu que a Siemens desistisse dos recursos e, como forma de se beneficiar de parte da licitação, passasse a buscar um acordo com a CAF para ser subfornecedora de peças", segundo o Estadão.
A reportagem esclarece que Marchetti ocupou o cargo na Siemens entre fevereiro de 2007 e dezembro de 2008. "Era encarregado de manter contato com agentes públicos. Contatos frequentes com Portella e seu vice, João Paulo de Jesus Lopes. Da CPTM, contatos com seu presidente, Sérgio Avelleda, que depois se tornou presidente do Metrô, bem como com diretores da CPTM." O texto prossegue afirmando que ele sucedeu a Everton Rheinhemer, a quem é atribuída a autoria de carta anônima, de 2008, ao ombudsman da Siemens na Alemanha, na qual relata condutas anticompetitivas de multinacionais no Brasil e pagamento de propinas nos setores de energia e dos transportes públicos.
Segundo o Estadão, no depoimento de seis páginas de Marchetti, ele disse que houve "tentativa de formação de cartel com a Alstom". Revelou combinações de preços, ajustes prévios, reuniões reservadas, além de grande empenho de autoridades do governo paulista, na ocasião, em fechar contrato com a CAF. Alega ter explicado a Portella que a Siemens tinha condições de prosseguir sozinha no projeto, não tinha motivos para desistir da licitação. "A CAF foi qualificada e a Siemens apresentou recurso administrativo, que foi negado."
A reportagem prossegue relatando que a Siemens foi à Justiça, com mandado de segurança. Pediu suspensão da licitação e revogação da qualificação da CAF. A liminar foi concedida em primeira instância judicial - depois caiu. "Aumentou a pressão da CPTM, através de Avelleda, e da Secretaria dos Transportes para que a Siemens desistisse e deixasse o contrato ser firmado rapidamente com a CAF."
Ainda segundo o texto do Estadão, Marchetti relatou encontro com Serra e Portella, "em meio a esse período de pressão", durante evento em Amsterdã da International Union of Railways (UIC). "Aproveitei para dizer que entendia que minha empresa estava certa e que não tinha intenção de desistir de recorrer." Em resposta, diz, "foi informado por Serra que, se a CAF fosse desqualificada em razão do mandado de segurança impetrado pela Siemens, o governo iria cancelar a licitação e não simplesmente adjudicar o objeto ao segundo colocado, porque a diferença de preços entre as propostas do primeiro e do segundo colocados era grande e o governo não concordava em pagar o valor mais alto da proposta oferecida pela Siemens".
Segundo Marchetti, o secretário, seu vice e Avelleda alegavam "objetivo de que não houvesse atrasos no fornecimento dos trens, pois o projeto era de relevante interesse social". Ele disse que era procurado diretamente "pelo sr. Portella (...) e pelo sr. João Paulo". "A argumentação usada era sempre o aspecto social e a importância de a licitação ser concluída logo." De acordo com a reportagem, as reuniões ocorriam na Secretaria dos Transportes. Avelleda "também fazia contatos, pressionando para a licitação se concluir logo e sem entraves".
A PF o indagou sobre e-mail de 27 de setembro de 2007, que dizia. "Como resultado, o Governo de São Paulo gostaria de ver a Siemens sendo contemplada com pelo menos 1/3 do pacote (cerca de 128 carros) em parceria com a equipe acima que, por sinal, já foi informada pelo Governo de São Paulo." Ele disse. "Realmente teve uma reunião com Portella, na Rua Boa Vista, o Governo apresentou o desejo de que a Siemens participasse da licitação", encerra o texto.
Créditos: Jornal do Brasil

Produtos dietéticos devem ser consumidos com equilíbrio

Eles foram feitos para pessoas com diabetes, mas possuem maior teor de sódio do que os alimentos originais e o excesso pode levar a problemas cardiovasculares

No mês de novembro todo o mundo se une em prol de uma causa muito importante, informar sobre o diabetes. Comemorado anualmente no dia 14 de novembro, o Dia Mundial do Diabetes chama a atenção de todos para questões que envolvem a doença, incluindo prevenção e tratamento. O Brasil ocupa a quarta posição entre os países com prevalência de diabetes e a obesidade e o sedentarismo estão entre as principais causas dessa epidemia.
Recentemente o Ministério da Saúde divulgou a prevalência de obesidade em nosso país, quase metade da população brasileira esta com sobrepeso ou obesidade. A mudança no perfil alimentar tem sido fortemente relacionada à epidemia de obesidade, representada principalmente pelo aumento do consumo de alimentos refinados, industrializados e produtos prontos. Em comum, além do elevado valor calórico, esses alimentos também são ricos em sódio.
O consumo excessivo de sódio tem sido tema de grandes discussões pela forte associação com outra doença, a hipertenção arterial e pelo aumento do risco de doenças cardiovasculares. Porém, o que mais se questiona atualmente é a quantidade elevada de sódio em produtos dietéticos ou com baixo valor calórico. De fato é um tema que expõe uma grande contradição, como produtos alimentares idealizados para tratar o diabetes e diminuir o excesso de peso pode elevar o risco de outra doença?
O sódio é um nutriente largamente utilizado pela indústria de alimentos. É utilizado principalmente como conservante e adoçante. O ciclamato de sódio e sacarina sódica são os adoçantes que contribuem para elevação de sódio em produtos dietéticos. A indústria substitui o açúcar por uma combinação de adoçante, incluindo esses que contém sódio, em produtos como doces diet, iogurte light ou diet e principalmente bebidas como sucos e refrigerantes. Quando comparados aos produtos originais, nota-se maior teor de sódio, mas não necessariamente são ricos em sódio.
O fato é que o consumo desses produtos não traz à saúde riscos adicionais, o consumo excessivo, esse sim parece ser o maior vilão. Infelizmente, é difícil saber exatamente a quantidade de adoçante ingerida diariamente, pois nem sempre os fabricantes disponibilizam esses valores nos rótulos. Também não sabemos quanto de sódio tem nessas porções. Por isso, é fundamental controlar a quantidade de alimentos contendo adoçante e não a quantidade máxima de adoçante.
Afinal, o uso indiscriminado de adoçantes parece estar dando o aval para que as pessoas consumam mais alimentos e com eles, muito mais calorias. A saída é procurar entender um pouco mais sobre os alimentos que consumimos, para que possamos usufruir das possibilidades alimentares que dispomos hoje, como, por exemplo, o grande avanço que foi a descoberta dos adoçantes, principalmente para pessoas com diabetes. Além delas, as pessoas que desejam perder peso ou até manter peso também foram beneficiadas, pois conseguem reduzir bastante às calorias ingeridas durante o dia com a troca do açúcar pelo adoçante.
Já o uso do sódio como conservante de alimentos industrializados gera muito mais preocupação, pois esses produtos são realmente ricos em sódio. Não são produtos destinados a grupos específicos e estão diretamente relacionados ao surgimento de doenças crônicas como obesidade e hipertensão. Esse é um tópico tão importante que levou o Ministério da Saúde a firmar acordos com a indústria de alimentos visando à diminuição do sódio em alimentos processados.
No mês em que o diabetes ganha campanha mundial a mensagem mais importante para àqueles que já desenvolveram a doença e para um grande número de pessoas que ainda podem fazer a prevenção é de que o sódio em alimentos dietéticos não traz danos adicionais à saúde, desde que consumidos moderadamente. A discussão sobre o sódio não deve ficar restrita apenas para produtos industrializados. No Brasil o sal de adição ainda é o nosso maior problema. Buscar equilíbrio entre o consumo de sal refinado, a diminuição do consumo de produtos processados, o aumento da atividade física e o alcance das metas de peso é sem dúvida uma grande desafio, mas nessas medidas encontraremos a garantia de um futuro saudável!
Créditos: WSCOM/Minha Vida

Chile terá 2º turno entre Bachelet (47%) e candidata do governo (25%)

A candidata chilena Michelle Bachelet (direita) acena ao lado da rival direitista Evelyn Matthei em um debate televisionado no dia 29 de outubro, em Santiago (Foto: Ivan Alvarado/Reuters)
 "Aqui não há duas leituras, ganhamos e por grande maioria", disse neste domingo a candidata à Presidência do Chile pela coligação de centro-esquerda Nova Maioria, a ex-presidente Michelle Bachelet.
Bachelet ficou a pouco mais de três pontos de ganhar por maioria absoluta (46,8%), enquanto a candidata governista Evelyn Matthei, da coalizão de direita Aliança pelo Chile, obteve 25% dos votos.
As duas candidatas a suceder Sebastián Piñera no Palácio da Moeda se enfrentarão novamente no dia 15 de dezembro, para quando Bachelet prevê "uma vitória decisiva e contundente".
Bachelet se mostrou convencida de que dentro de um mês, os chilenos vão respaldar seu programa de governo, que inclui educação gratuita e de qualidade, uma reforma tributária que taxa os lucros das grandes empresas e uma nova Constituição “que nasça em democracia, sem rastro de autoritarismo”.
“Hoje uma grande maioria votou para que o Chile seja o país justo que todos queremos”, disse a ex-presidente, animando seus seguidores.
Após agradecer o carinho e o apoio de sua equipe de campanha, seus filhos e muito especialmente sua mãe, Angela Jeria – com quem compartilhou exílio e tortura durante a ditadura – Bachelet ressaltou que o pacto eleitoral Nova Maioria esteve muito perto de conseguir a vitória no primeiro turno.
“Sabíamos que o desafio era complexo; ganhamos esta noite e vamos trabalhar para ganhar em dezembro. Não tenho dúvida de que vamos conseguir”, disse.
Bachelet comemorou os resultados obtidos nas eleições parlamentares pela Nova Maioria, coligação que inclui a Concertação – liderada pelo Partido Socialista – e o Partido Comunista.
“Não acreditamos em receitas mágicas, sabemos que as tarefas não vão ser fáceis (...), mas juntos somos maioria e faremos realidade o Chile com o qual todos sonhamos”, concluiu.
Foto: G1
 Créditos: Rede Brasil Atual