segunda-feira, 25 de novembro de 2013

AIDS mata 4 mil pessoas por dia

aids

A cada dia morrem 4 mil pessoas em decorrência da Aids no mundo todo, a maioria nos países em desenvolvimento, segundo anunciou hoje (25) o diretor da Médicos Sem Fronteiras (MSF) na África do Sul e Lesoto, Gilles Van Cutsem. O comentário foi feito na apresentação de uma campanha para conscientizar sobre a gravidade do problema, apesar do otimismo que as conquistas na luta contra a doença provocaram últimos anos. "A luta contra HIV e a Aids foi aclamada como uma dos maiores conquistas da história da humanidade em projetos de saúde pública, mas a MSF vê que esta revolução está incompleta para os milhões de pessoas que não têm acesso a tratamento", indicou a organização.

Para que autoridades e opinião pública não se esqueçam que ainda existem pessoas se contaminando e morrendo em consequência da Aids, a MSF lançou em seu site uma série de vídeos intitulada "O que nós vemos", que mostram casos de falta de tratamento ou controle, transmissão de mães para filhos e preconceito.
 A organização lembra que em lugares com altos índices de portadores do HIV, como a África do Sul, Suazilândia e Malawi, "o acesso aos antiretrovirais aumentou na última década", apesar de um em cada quatro pacientes começar o tratamento tarde demais.
 A situação é pior em países como República Democrática do Congo, Guiné, República Centro-Africana e Nigéria, onde a maioria da população que precisa não tem acesso ao tratamento a tempo.
Na África Ocidental e Central, só 34% dos infectados recebem tratamento, a taxa de cobertura mais baixa do continente. 
EFE
créditos: Rede Brasil Atual

Síria enfrenta escassez de medicamentos

Síria enfrenta escassez de medicamentosA Síria passa por escassez de medicamentos devido às sanções econômicas impostas, que levaram ao fechamento da maioria dos laboratórios farmacêuticos no Norte do país. De acordo com o ministro da Saúde sírio, Saad Naif, faltam 72 tipos de remédios no mercado e o governo tenta solucionar o problema por meio da importação de países que não aderiram aos embargos e de organizações internacionais humanitárias.
Entre as medidas tomadas pelo governo com o objetivo de minimizar os impactos da escassez estão a compra de equipamentos médicos e um contrato para a compra de cem ambulâncias do Irã. Ontem (24), um carregamento da Rússia chegou em Damasco, capital da Síria. Segundo o governo sírio, o auxílio russo tem o objetivo de aliviar o sofrimento da população do país causada pelos ataques de rebeldes a estabelecimentos de saúde e fábricas de medicamentos. Na semana passada, a Rússia havia enviado 44 toneladas de materiais médicos à Síria. Em setembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS)confirmou um surto de poliomielite no país.
Hoje (25), representantes dos Estados Unidos, da Rússia, das Nações Unidas e da Liga Árabe se reúnem em Genebra, na Suíça, para tentar de viabilizar a conferência de paz para a Síria. Estima-se que, desde a intensificação dos conflitos no país, mais de 115 mil pessoas tenham sido mortas e mais de 3,5 milhões, deslocadas.

Curitiba e Manaus desistem da Copa



Manaus não terá na Copa do Mundo de 2014 o estádio mais sustentável do país. Curitiba também não receberá seus jogos em uma arena com cobertura retrátil. Ambas as cidades não conseguiram cumprir seu cronograma original de obras para o Mundial do ano que vem e tiveram que desistir de seus projetos ambiciosos para tentar concluir seus estádios dentro do prazo estabelecido pela Fifa, que acaba dia 31 de dezembro. As duas sedes da Copa estão entre as seis que ainda não terminaram as obras de suas arenas para o evento. São Paulo, Natal, Porto Alegre e Cuiabá completam essa lista. A capital do Paraná e do Amazonas, no entanto, foram as únicas que já oficializaram que não conseguirão concluir tudo o que haviam prometido até o início Mundial. Esse fato não afeta a participação das duas no torneio da Fifa.
Curitiba foi a primeira a abandonar seu projeto original de estádio. Em agosto, membros da Fifa acordaram com representantes do Atlético-PR que a ideia de instalar uma cobertura retrátil na Arena da Baixada precisava ser adiada.
A arena pertence ao Atlético-PR, mas sua reforma está sendo bancada com a ajuda de recursos públicos. Inicialmente, a obra no estádio o tornaria o primeiro do país a ter um telhado que abre e fecha conforme as condições climáticas, já em meados de 2014. Devido a atrasos, o projeto da cobertura será retomado só após o torneio. "Fizemos um pedido para a cidade e o clube de adiar a cobertura retrátil para que o estádio esteja pronto para a Copa", disse o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, após a reunião que selou o adiamento da ideia.
Meses depois da Arena da Baixada, foi a vez da Arena da Amazônia também desistir de seu projeto de sustentabilidade. Em outubro, o governo do Estado admitiu que não haverá tempo suficiente para que um sistema para geração de energia solar no estádio esteja pronto para o Mundial de 2014. O projeto da usina tinha sido feito com ajuda do banco KFW (banco de desenvolvimento do governo alemão para países emergentes). A estatal Eletrobras chegou a se reunir com secretários de governo para ajudar na instalação de painéis de captação de energia dos raios do Sol no estádio. Tudo isso, porém, só deve ser feito após a Copa.
As mudanças de planos, no entanto, não são garantia de que a Arena da Baixada e a Arena da Amazônia ficarão prontas até o final do ano, como quer a Fifa. A pouco mais de um mês do final do prazo, o estádio de Manaus ainda tem 9,5% do cronograma de obra a cumprir (está 90,5% concluído). Já a Arena da Baixada, segundo último balanço, está 83% pronta. O dado foi divulgado no final de setembro.
O UOL Esporte entrou em contato na segunda-feira passada com o Atlético-PR para obter um dado mais atual do andamento da reforma. Não recebeu resposta. Caminhando pelo lado de fora do canteiro de obras, a reportagem constatou que ainda há muito o que fazer. Até os operários da arena não acreditam que ela esteja pronta em dezembro.
Os outros estádios também têm que correr para estarem prontos dentro do prazo. A Arena Pantanal, em Cuiabá, ainda não chegou aos 90% de seu cronograma; Arena das Dunas, em Natal, e o Itaquerão, em São Paulo, estão 94% prontos. O Beira-Rio, em Porto Alegre, atingiu 92% do seu cronograma.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou na terça-feira que confia que todos os estádios da Copa do Mundo estarão concluídos ainda neste ano.
Créditos: WSCOM/UOL

Crescimento da economia deve chegar a 2,5%


Analistas do mercado financeiro reforçaram a expectativa de crescimento da economia este ano em 2,5%. Para 2014, a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) também foi mantida em 2,1%. Essas projeções constam de pesquisa semanal feita pelo Banco Central (BC) a instituições financeiras.
A estimativa para a expansão da produção industrial foi mantida em 1,7%, este ano, e em 2,5%, em 2014. A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 34,55, este ano, e foi ajustada de 34,55% para 34,60%, em 2014.
Ainda de acordo com a pesquisa do BC a instituições financeiras, o dólar deve fechar este ano cotado a R$ 2,30, ante a estimativa anterior de R$ 2,27. Para 2014, a previsão segue em R$ 2,40. A estimativa para o superávit comercial, saldo positivo de exportações menos importações, passou de US$ 1,2 bilhão para US$ 1,4 bilhão, este ano, e de US$ 8 bilhões para US$ 8,1 bilhões, em 2014.
A previsão das instituições financeiras para o saldo negativo em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi ajustada de US$ 79,55 bilhões para US$ 79,6 bilhões, em 2013, e de US$ 70,5 bilhões para US$ 71,5 bilhões, em 2014. A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.
Créditos:Agencia Brasil

Síria: Crianças morrem a caminho da escola ou na fila para o pão

 O Oxfam Research Group analisou como e onde morreram as mais de 11 mil crianças vítimas da guerra. São apanhadas por bombas ou fogo cruzado, mas também são alvo de tortura e execuções. 
O cenário apresentado não fica completo porque é impossível entrar em todos os cantos da Síria. Mas os dados não se revelam, por isso, menos impressionantes quando se trata de perceber de que forma morreram as mais de 11 mil crianças e adolescentes com menos de 17 anos nos últimos dois anos e meio de guerra. Foi o que fez o instituto de pesquisa britânico Oxfam Research Group que publica, neste domingo, um estudo intitulado Futuros Roubados: O balanço escondido das mortes de crianças na Síria, disponível para consulta no site do próprio instituto. Os autores mergulharam nos dados, para extrair, mais do que números – aterradores, por si –, o que está por detrás deles, ou seja, como e onde as crianças morreram, durante um conflicto em que já perderam a vida mais de 113 mil civis e combatentes.
 Na maioria, as crianças e adolescentes foram vítimas de bombas ou outras armas explosivas – mais de 7500 das mais de 10.500 mortes registadas em crianças, ou sete em dez crianças. Mas muitas – cerca de um em quatro crianças – não foram apanhadas pela violência, mas alvo dela. Em 389 casos, as crianças ou adolescentes foram mortos por atiradores furtivos (snipers); 764 foram vítimas de execução sumária, e entre estas, há registo de 112 mortes por tortura. A cidade de Alepo no Norte e o distrito de Dara, no Sudoeste da Síria, foram particularmente martirizados. 
“Aquilo que mais perturba nos resultados deste trabalho é não só o número impressionante de crianças mortas neste conflito, mas a forma como foram mortas. Bombardeadas nas suas casas, nos seus bairros, durante as habituais actividades quotidianas, como ir à escola ou estar na fila de espera para comprar pão; mortas a tiro em fogo cruzado, alvos de snipers, vítimas de execuções sumárias, gaseadas ou torturadas”, diz Hana Salama, co-autora do relatório, citada no comunicado à imprensa disponível no site da instituição. Entre as vítimas, encontram-se muitas crianças, mas os rapazes adolescentes constituem a maioria e quem, neste grupo, está exposto aos maiores riscos. 
Os rapazes entre os 13 e os 17 anos são as vítimas mais frequentes de mortes selectivas, como as que envolvem os atiradores furtivos, as execuções ou a tortura. Andam nas ruas sozinhos e estão em idade de combater, nota a BBC que chama a este conflito a “guerra contra a infância”. “O mundo tem de se interessar mais pelo impacto deste conflito nas crianças da Síria”, acrescenta o co-autor Hamit Dardagan do relatório. “Este triste e terrível cenário mostra também por que uma paz duradoura, sem mais bombas ou balas, será a única forma de garantir a segurança das crianças.”
 Ana Dias Cordeiro
Crédito: Publico PT


Diabéticos e hipertensos ignoram riscos de doença renal

 Apenas quatro em cada 10 brasileiros com diabetes ou hipertensão passaram pelo exame que avalia a função dos rins. Tais pacientes fazem parte do grupo de risco para o desenvolvimento de doença renal crônica (DRC).
A pesquisa encomendada pela Roche com apoio da Fundação Pró-Renal e conduzida pelo Instituto Datafolha mostrou que estes pacientes, mesmo sabendo dos fatores de risco que apresentam, não atentam aos demais complicadores da doença e desconhecem o fato de já conviverem com certo grau de insuficiência renal.
O Instituto Datafolha ouviu 2.110 pessoas, a partir dos 16 anos, em 150 municípios brasileiros. A média de idade de amostragem foi de 38 anos e a distribuição por sexo foi de 49% homens e 51% mulheres. Do total de entrevistados, 8% disseram ter diabetes, enquanto 20% afirmaram sofrer de hipertensão. Pacientes que apresentam as duas doenças somaram 5% dos participantes da pesquisa.
Os números revelam uma constatação de alerta ao sistema de saúde. A incidência de diabetes e hipertensão vem crescendo, principalmente, pelos hábitos de vida pouco saudáveis , afirma Miguel Riella, nefrologista e presidente da Fundação Pró-Renal.
Ainda de acordo com o especialista, o número de pessoas suscetíveis à doença renal crônica também tende a ser maior. O agravante é que, se os pacientes não costumam checar as condições da função renal, mais tardio será o diagnóstico e mais grave será o estágio da doença . Entre as atividades desempenhadas pelos rins, estão a eliminação de toxinas do sangue, a regulação da pressão sanguínea e o controle do balanço químico e de líquidos do corpo.
Estatísticas mundiais mostram que mais de 500 milhões de pessoas têm algum grau de DRC. Estes pacientes sofrem com uma deterioração da função renal que pode durar por anos, até que a terapia para substituição do rim seja necessária.
Quando a falência dos órgãos é detectada, as pessoas não conseguem secretar eritropoietina, hormônio produzido pelos rins que estimula a fabricação de glóbulos vermelhos na medula óssea. O resultado é a anemia, diagnosticada pelo exame que mede os níveis de hemoglobina.
A anemia não é conseqüência apenas para os pacientes com estágios avançados da DRC. Ela acomete os pacientes já no início da doença e se torna cada vez mais presente, conforme a perda progressiva das funções renais. Dados apontam que 95% dos pacientes com doença renal crônica que precisam passar por diálise (procedimento que faz a filtração do sangue) apresentam um quadro de anemia crônica.
Mesmo em tratamento, esses pacientes têm variações nos níveis de hemoglobina, o que aumenta o risco de hospitalização e de doenças fatais, como a falência do coração. A correção do quadro e estabilização dos níveis de hemoglobina são aspectos fundamentais para a qualidade de vida das pessoas que sofrem de DRC.
Créditos: WSCOM/Minha Vida

Concentração da riqueza diminuiu em dez anos, mas cinco estados ainda detêm 65%


 Em um período de dez anos, de 2002 a 2011, três regiões aumentaram sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) e duas recuaram. Segundo dados divulgados hoje (22) pelo IBGE, o Centro-Oeste passou de 8,8% para 9,6%, o Norte de 4,7% para 5,4%, e o Nordeste, de 13% para 13,4%. O Sudeste ainda concentra mais da metade da riqueza produzida no país, embora tenha perdido pouco mais de um ponto: de 56,7% para 55,4%. E o Sul foi de 16,9% para 16,2%.
Em 2011, apenas oito unidades da federação representavam 77,1% do PIB brasileiro: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal e Bahia. Dez anos a
ntes, essa participação era de 79,7%. O IBGE cita como fatores para essa mudança itens como novas fronteiras agrícolas, incentivos regionais, mobilidade de indústrias e “avanço das novas classes consumidoras”. Apenas cinco estados (São Paulo, Rio, Minas, Rio Grande do Sul e Paraná) concentravam 65,2% do PIB, ante 68% em 2002.
Os 19 estados, que em 2002 concentravam 20,3% do PIB, passaram a 26,9%. Entre estes, o instituto destaca Espírito Santo (de 1,8% para 2,4%), Pará (de 1,7% para 2,1%), Mato Grosso (de 1,4% para 1,7%) e Maranhão (de 1% para 1,3%). Segundo o IBGE, um dos destaques no caso capixaba foi o aumento do setor industrial. “A indústria extrativa foi impulsionada pela produção comercial de petróleo na camada pré-sal no litoral sul do estado. Já a indústria de transformação teve ganho de participação nas atividades de celulose e produção de papel e de fabricação de aço e derivados”.
São Paulo manteve uma liderança folgada, mas diminuiu sua participação de 34,6% para 32,6%. O segundo colocado, o Rio de Janeiro, foi de 11,6% para 11,2%, enquanto o terceiro, Minas Gerais, aumentou de 8,6% para 9,3%, o mesmo percentual de 2010 “uma vez que a indústria extrativa, que tem no minério de ferro seu principal produto, perdeu participação relativa no Brasil em função do ganho de representatividade dos estados produtores de petróleo”.
Também em 2011, o Distrito Federal e mais sete estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná) tiveram PIB per capital acima da média brasileira (R$ 21.535,65). Apenas a capital apresentou valor per capita de R$ 63.020,02, quase o dobro da de São Paulo (R$ 32.449,06). Os menores foram registrados no Maranhão (R$ 7.852,71) e no Piauí (R$ 7.835,75), 36% da média nacional.
O PIB brasileiro cresceu 2,7% em 2011.
Créditos: Rede Brasil Atual