quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Pagamento do Garantia-Safra começa este mês

O Ministério do Desenvolvimento Agrário autorizou o pagamento de benefícios a agricultores de 74 municípios da Região Nordeste que aderiram ao Garantia-Safra. A permissão para os repasses referentes à safra 2012/2013 consta em portaria, publicada na edição de hoje (9) do Diário Oficial da União
De acordo com a norma, os valores serão pagos, a partir deste mês, a agricultores de cidades da Bahia, do Ceará, Maranhão, da Paraíba, de Pernambuco, do Sergipe e Piauí. Os recursos serão liberados pela Caixa Econômica Federal, de acordo com o calendário de pagamentos de benefícios sociais do banco.
O Garantia-Safra é uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para atender agricultores familiares que sofrem perda da safra por seca ou excesso de chuva. O benefício é para os agricultores da Região Nordeste, do norte do estado de Minas Gerais, do Vale do Mucuri, do Vale do Jequitinhonha e do norte do Estado do Espírito Santo. Essas áreas são de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), e a região é majoritariamente semiárida.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, para participar do Garantia-Safra, é necessário que anualmente estados, municípios e agricultores localizados na área de atuação da Sudene façam adesão ao projeto.
O Garantia-Safra beneficia agricultores que tiveram perdas de, pelo menos, 50% da produção de algodão, arroz, feijão, mandioca, milho e outras atividades agrícolas no Semiárido. A indenização é paga em até seis parcelas mensais, por meio de cartões eletrônicos da Caixa.
Foto: Géssica Alencar 
Créditos: Agencia Brasil

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Cientistas descobrem soro da juventude

Víbora-da-Birmânia (Azemiops feae)Cientistas russos elaboraram um método para retardar o processo de envelhecimento. Investigadores do Instituto de Química Bioorgânica da Rússia encontraram em glândulas da víbora-da-Birmânia (Azemiops feae), que habita o Vietnã, substâncias com propriedades únicas, capazes de relaxar os músculos e diminuir a formação de rugas.


O chefe de laboratório do Instituto de Química Bioorgânica da Academia de Ciências da Rússia, Yuri Utkin, destaca: “Investigando o veneno da víbora-da-Birmânia (Azemiops feae, em latim), uma espécie de serpente bastante rara, oferecida por colegas vietnamitas, conseguimos segregar uma toxina que bloqueia seletivamente a transmissão do impulso dos nervos aos músculos”.
Para testar a eficácia do preparado, cientistas russos utilizaram rãs africanas, implantando recetores em ovas não maduras desses anfíbios para esclarecer sua reação aos componentes do veneno. Durante uma experiência foi definido que a toxina relaxa perfeitamente os músculos. Um outro teste efetuado em ratos de laboratório confirmou essa suposição.
Na opinião dos cientistas, este preparado pode ser utilizado como um meio contra o envelhecimento. Os músculos da mímica facial são responsáveis pela formação de rugas. Se eles forem relaxados, será possível afrouxar este processo. Foi desenvolvido também um método para utilizar a substância em forma de creme, comunicou Igor Kocheverov, chefe de laboratório do Instituto de Química Bioorgânica da Academia de Ciências da Rússia:
“O pó na devida concentração é agregado numa base de creme. Em resultado, obtemos um creme ativo que diminui a formação de rugas faciais”. Os testes dermatológicos em voluntários já começaram.  Se forem bem-sucedidos, este preparado poderá ser utilizado não apenas na cosmetologia. Componentes desta substância poderão servir de base para anestéticos eficientes.
Foto: ru.wikipedia.org/TimVickers
 Stanislav Kalyakin
Créditos: Voz da Russia

Tempestade magnética aproxima-se da Terra

Tempestade magnética aproxima-se da Terra
Uma forte explosão ocorreu no Sol, ontem (7),  o fenômeno durou trinta minutos e foi acompanhado de uma potente emissão de raios-X, a mais poderosa das classes existentes.

A explosão aconteceu na área onde se localiza um grupo de imensas manchas solares, a maior das quais é duas vezes superior ao tamanho da Terra. De acordo com especialistas, a nuvem de plasma lançada pela explosão atingirá a Terra mais perto de quinta-feira (09 de janeiro), originando no planeta uma forte tempestade magnética. Neste dia, serão possíveis falhas no funcionamento de equipamentos eletrônicos e pioras no estado de saúde de pessoas.
Créditos: Voz da Russia

Poupança tem saldo recorde de R$ 71 bilhões em 2013

 No ano passado, os depósitos em poupança superaram os saques, gerando captação líquida de R$ 71,047 bilhões, resultado recorde em toda a série histórica iniciada em 1995. O dado foi divulgado ontem (7) pelo Banco Central (BC). Em 2012, a captação líquida ficou em R$ 49,719 bilhões.
Em dezembro de 2013, a captação de R$ 11,201 bilhões também é recorde para todos os meses da série histórica do BC. No período, os depósitos chegaram a R$ 148,506 bilhões e as retiradas totalizaram R$ 137,304 bilhões. Foram creditados rendimentos no total de R$ 3,012 bilhões. No último mês de 2012, a captação ficou em R$ 9,205 bilhões. Ao final do ano passado, o saldo da poupança ficou em R$ 597,943 bilhões. Desse estoque total, R$ 466,788 bilhões são do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e R$ 131,154 bilhões da poupança rural.
A poupança tem rendimento de 0,5% ao mês (6,17% ao ano) mais Taxa Referencial (TR). Esse é o rendimento definido pelo governo sempre que a taxa básica de juros, a Selic, estiver acima de 8,5% ao ano. Atualmente, a taxa está em 10% ao ano e deve continuar a subir. A previsão de instituições financeiras é que a Selic feche 2014 em 10,5% ao ano.
Essa forma de cálculo do rendimento da poupança foi definida pelo governo em 2012. Por essa regra, sempre que a taxa básica for igual ou inferior a 8,5% ao ano, a caderneta rende 70% da Selic mais a TR.
Créditos: Rede Brasil Atual

Calor aumenta problema de falta de água no Rio

Forte calor aumenta problema de falta de água em diversos locais do RioO forte calor que atinge todo o território fluminense tem contribuído para o problema de falta d'água em vários pontos do Rio. Na capital do estado, a zona oeste é a que mais tem registrado casos de reclamações, informa a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). Segundo a Cedae, os problemas são pontuais e englobam também municípios da Baixada Fluminense, onde há ocorrências isoladas de ruas e casas sem água. Municípios da Região dos Lagos também têm sofrido com a situação e, em alguns bairros dessas cidades, caminhões-pipa têm feito abastecimento de água.
De acordo com a Cedae, os problemas ocorrem nesta época do ano pelo aumento do consumo de água, que, em alguns pontos, varia de 30% a 200%. A assessoria da companhia disse que a situação é agravada devido a vazamentos, ligações clandestinas, entupimentos de tubulações e até mesmo por muitos moradores não terem reserva de água. A Cedae informou ainda que os reparos são feitos à medida que a população entra em contato com a empresa e comunica o problema.
O presidente da Cedae, Wagner Victer, reiterou que a falta d'água não é em grande escala e não atinge bairros inteiros. "Estamos com problemas pontuais. O volume de ocorrências que estamos registrando neste ano é bem inferior ao do ano passado", disse.
Para solucionar os problemas de abastecimento na zona oeste do Rio, a empresa está investindo cerca de R$  200 milhões para a construção de quatro reservatórios com capacidade para 30 milhões de litros, que devem ser entregues em agosto de 2015. A obra beneficiará mais de 600 mil habitantes, principalmente dos bairros de Guaratiba, Pedra de Guaratiba, Barra de Guaratiba, Santíssimo, Campo Grande e Bangu.
Em nota, a Cedae informou que “o projeto também inclui a construção dos reservatórios do Outeiro e Jacarepaguá, com capacidade para 20 milhões de litros cada, e a reforma do Reservatório de Reunião”.
Já na Região dos Lagos, a falta d'água afeta alguns bairros dos municípios de Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Iguaba Grande e Búzios, que estão sendo atendidos por caminhões-pipa até todo o serviço ser normalizado. A Prolagos, concessionária responsável pelo abastecimento na região, informou, em nota, que aumentou o fornecimento de água em 20% por causa do ao verão, mas que "o rompimento de uma de suas principais tubulações, no dia 31 de dezembro, prejudicou a regularidade do fornecimento de água, que está sendo retomado gradativamente". Ainda de acordo com a concessionária, a região recebeu mais de 2 milhões de pessoas neste final de ano, o que comprometeu o fornecimento de água. 
Em Araruama e Saquarema, também na Região dos Lagos, a situação não é diferente. A concessionária Águas de Juturnaíba, que atende aos dois municípios, informou que algumas partes altas e pontas de rede estão com o abastecimento prejudicado, devido à "temperatura elevada e à alta demanda". Segundo a empresa, o fornecimento de água está sendo regularizado.
Créditos: Agência Brasil

Trabalho escravo aumentou em áreas urbanas

trabalho escravo As campanhas e os programas de combate ao trabalho escravo no Brasil trouxeram à tona uma realidade pouco conhecida até recentemente - a de que a prática ocorre também nas áreas urbanas do país, e não apenas nos rincões das zonas rurais. A última atualização da lista suja do trabalho escravo, divulgada no fim de 2013 pelo Ministério do Trabalho, mostra 29 empresas localizadas em cidades nessa condição. Na lista anterior, de julho, apenas 14 apareciam na relação. Foram flagradas usando mão de obra em condições análogas à escravidão confecções, empreiteiras, locadoras de máquinas, uma boate e um hotel.
O número, embora pequeno em comparação com o total de empresas da lista, chama a atenção pelo fato de representar um aumento significativo do perfil dos empregadores que submetem seus empregados a este tipo de situação. Se há dez anos o mapa era observado em fazendas e carvoarias situadas em municípios do interior das regiões Norte e Nordeste, hoje a situação nos centros urbanos tem despertado a preocupação de técnicos, procuradores, fiscais e o Ministério Público do Trabalho.
Para o procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, o avanço para as áreas urbanas pode estar ligado diretamente ao tráfico de pessoas, uma vez que tem sido cada vez mais comum a exploração de imigrantes ilegais de outros países em empresas localizadas em grandes cidades nas capitais brasileiras.
Segundo ele, apesar da Convenção 29 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) estabelecer que a expressão “trabalho forçado ou obrigatório” compreende todo trabalho ou serviço exigido de uma pessoa sob a ameaça de sanção e para o qual não se tenha oferecido espontaneamente – além de excluir a possibilidade de o trabalhador ter sido enganado – muitos trabalhadores caem nesse tipo de situação estimulados por falsas promessas. “Nem sempre a pessoa vai obrigada, ela vai para esses falsos empregos por conta de falta de alternativas ou porque é analfabeta funcional, não tem formação e acaba envolvida nessa rede”, afirmou, durante simpósio sobre o tema realizado em Campinas, em junho passado.
Luís Camargo enfatizou que pessoas que se deslocam de um município a outro atrás de emprego, muitas vezes, recebem uma determinada quantia em dinheiro ou costumam deixar uma cesta básica para a família. E, nesse processo, iniciam dívidas que nunca conseguem pagar. “Assim, começa o trabalho escravo. Muitos estrangeiros, como os bolivianos, estão chegando ao Brasil atraídos pelo chamado pleno emprego. Como isso não cessará por conta da queda nos índices econômicos, então temos muito o que fazer pela frente”, acentuou, numa referência à fiscalização e monitoramento destas empresas.
O procurador-geral do Trabalho costuma chamar a atenção, sempre que aborda o tema, para dispositivos constitucionais que permitem a expropriação de bens para as empresas que cometerem tais práticas e pediu empenho no sentido de serem realizadas ações articuladas entre Executivo, Legislativo e Judiciário.
110 empresas
Na prática, a chamada Lista suja do MTE apresentou na última semana 125 nomes a mais que no balanço passado, divulgado em julho. Foram incluídos 108 novos empregadores no grupo dos flagrados cometendo trabalho escravo, mas o Ministério do Trabalho incluiu outros dois – de empresas que tinham sido retiradas e agora entraram novamente no rol, por conta de decisão judicial. O referido cadastro, por outro lado, também excluiu 17 empresas, pelo fato dos responsáveis terem cumprido todos os requisitos administrativos exigidos.
Os estados onde mais foram observadas empresas denunciadas, pela ordem, são: Pará (onde estão concentrados 26,08% do total de empregadores mencionados), Mato Grosso (11,23%), Goiás (8,46%) e Minas Gerais (8,12%). O balanço é resultado da quantidade de autos lavrados ao longo do último semestre pelas fiscalizações do MTE – em conjunto ou a partir de denúncias do Ministério Público (número, este, que ainda será divulgado até o final de janeiro, mas que, de acordo com informações do ministério, deve se aproximar do observado em 2012, que chegou a 3.753 autos para um total de 255 estabelecimentos fiscalizados).
Quem figura na “lista suja” passa a enfrentar restrições de crédito nos bancos públicos e corre o risco de perder negócios com aproximadamente 180 empresas signatárias do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (responsáveis por um quinto do PIB nacional). De acordo com informações do MTE, a inclusão dos nomes dos empregadores infratores no cadastro só ocorre após decisão administrativa final relativa ao auto de infração, lavrado em decorrência de ação fiscal, em que tenha havido a identificação de pessoas submetidas ao “trabalho análogo ao de escravo”.
Estes empregadores, por sua vez, quando incluídos são submetidos ao pagamento de multas e infrações diversas e têm suas atividades monitoradas pelo governo por um período de dois anos para que possam vir a ter seus nomes retirados.  Além disso, ficam impedidos de firmar contratos com o poder público e têm crédito restringido por várias instituições bancárias, em especial, o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Também ficam proibidos de vender sua produção para instituições governamentais.
Destaques da lista
Um dos destaques da última lista, divulgada pelo Ministério do Trabalho, foi o nome do pecuarista João Bertin Filho, do Mato Grosso, incluído na relação em dezembro, devido à descoberta de sete pessoas flagradas  trabalhando em suas fazendas no trato de 18 mil cabeças de gado e 35 mil hectares para extração de madeira.
O resultado da fiscalização realizada no local mostrou, a partir de fotos, vídeos e depoimentos diversos, que estes trabalhadores atuaram durante meses na extração de madeira para expansão de pastos isolados na mata, no interior da fazenda de Bertin, sem receber salários. Eles foram submetidos a condições degradantes (vivendo em barracos de lona dentro da mata, sem direito a água potável) e sem terem como deixar o local.
Outro caso observado, no mesmo estado (e apontado pelo MTE) tem como responsável a empresa Parecis Energia S/A , onde a fiscalização encontrou 80 trabalhadores em alojamentos precários, bebendo água do rio em que usavam também para banho, além de serem proibidos de deixar o local.  Os trabalhadores tinham um caderno de dívidas onde eram anotados seus nomes e a alimentação oferecida e não tinham direito a carteira assinada.
Em São Paulo, destacam-se na lista, nos últimos três anos, as empresas de confecção Sete Sete Cinco e Talita Kume. A Sete Sete Cinco foi encontrada por fiscais explorando duas trabalhadoras bolivianas mantidas em condições degradantes e submetidas a jornadas exaustivas sob ameaças e assédio no município de Carapicuíba. Já a Talita Kume foi flagrada mantendo nove bolivianos entre seus empregados em junho de 2012 recebendo R$ 1 por peça produzida e pagando, com o dinheiro recebido, os custos da viagem ao Brasil.
Em relação à área urbana, uma das novas empresas incluída na lista foi a Mod Griff, do município de Toritama, em Pernambuco. A empresa foi encontrada em março com sete trabalhadores também em condições análogas à de escravidão numa oficina de costura.
Na área de construção civil, figura a Construtora Croma, enquadrada, em 2012, por manter 46 trabalhadores nas obras de um conjunto habitacional no interior paulista sem receber salários durante dois meses, alojados em casas superlotadas e se submetendo a jornadas exaustivas de trabalho.
Estes estabelecimentos foram procurados pela reportagem, a partir dos contatos obtidos no Ministério do Trabalho e no MPT, mas alguns não foram encontrados nos endereços mencionados no cadastro. Em dois casos (a confecção de Toritama e a fazenda de Bertin Filho), seus representantes afirmaram que não pretendem se manifestar sobre o caso.
Conforme explicou um dos responsáveis pelas fiscalizações, o técnico Amarildo Borges, só são incluídas na relação a as empresas ou pessoas físicas que têm julgados recursos administrativos em última instância em Brasília. “As empresas não perdem apenas investimentos e o direito a financiamentos públicos, mas ficam expostas a uma repercussão social negativa dos seus atos”, enfatizou a procuradora Débora Tito. Leia mais em RBA.
Créditos: Rede Brasil Atual

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Câncer no pâncreas pode ser eliminado em seis dias com novo tratamento

Pancreatic CancerPesquisadores da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, após identificarem como funciona a barreira protetora que circunda tumores, acreditam ter desenvolvido um tratamento que poderia eliminar o câncer de pâncreas em cerca de uma semana. Testes iniciais do tratamento - que consiste em doses do medicamento combinadas com uma substância que potencializa a ação das células de defesa do organismo - resultaram na eliminação quase total do câncer em camundongos em seis dias.
Segundo informações da Universidade de Cambridge, é a primeira vez que esse resultado é alcançado em pesquisas sobre o câncer de pâncreas. Ainda segunda informações da Universidade, o tratamento poderia ser usado também em câncer de pulmão e câncer de ovário, caso seja bem sucedido. Um dos mais letais, o câncer de pâncreas é a oitava causa mais comum de mortes por câncer no mundo, afetando homens e mulheres igualmente. Esse tipo é ainda mais comum em pessoas com idade acima de 60 anos.
Recentemente, o Ministério da Saúde, divulgou um levantamento onde mostra que a doença matou mais de 7.700 pessoas no Brasil em 2011. Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, após identificarem como funciona a barreira protetora que circunda tumores, acreditam ter desenvolvido um tratamento que poderia eliminar o câncer de pâncreas em cerca de uma semana. Testes iniciais do tratamento - que consiste em doses do medicamento combinadas com uma substância que potencializa a ação das células de defesa do organismo - resultaram na eliminação quase total do câncer em camundongos em seis dias.
Segundo informações da Universidade de Cambridge, é a primeira vez que esse resultado é alcançado em pesquisas sobre o câncer de pâncreas. Ainda segunda informações da Universidade, o tratamento poderia ser usado também em câncer de pulmão e câncer de ovário, caso seja bem sucedido. Um dos mais letais, o câncer de pâncreas é a oitava causa mais comum de mortes por câncer no mundo, afetando homens e mulheres igualmente. Esse tipo é ainda mais comum em pessoas com idade acima de 60 anos. Recentemente, o Ministério da Saúde, divulgou um levantamento onde mostra que a doença matou mais de 7.700 pessoas no Brasil em 2011.
Créditos: SRZD