domingo, 12 de janeiro de 2014

Combates na Síria fazem 700 mortos

Combates na Síria fazem 700 mortos em poucos dias Nos primeiros dias de janeiro deste ano, pelo menos 700 pessoas foram mortas na Síria nos combates entre os rebeldes moderados e os islamistas radicais do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, informou em 12 de janeiro o Observatório Sírio para Direitos Humanos.

Segundo essa entidade, no período de 3 a 11 de janeiro foram mortos 246 islamistas, 351 rebeldes e 100 civis. Várias centenas de pessoas, de ambos os lados, foram feitas prisioneiras, sendo seu paradeiro desconhecido.
A intensidade dos combates aumentou nos últimos dias. Nas últimas 48 horas, foram mortas, no mínimo, 200 pessoas.
Créditos: Voz da Rússia

Morre ex-premiê israelense Ariel Sharon, após 8 anos em coma

ariel sharonMorreu ontem (11) o ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon. A informação foi confirmada pelo gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. Ele estava em estado vegetativo desde que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), em 2006, e teve falência múltipla dos órgãos. Os médicos informaram à imprensa, desde o início de janeiro, que as possibilidades de recuperação do ex-premier eram mínimas e que seu estado era crítico.
Quando entrou em coma permanente, Sharon exercia o cargo primeiro-ministro de Israel, que assumiu em março de 2001, sendo substituído por Ehud Omert. Ele morreu aos 85 anos e a imprensa israelense já havia divulgado que Sharon sofria de insuficiência renal.
De formação militar, Ariel Sharon comandou as tropas israelenses em diversos combates, especialmente contra alvos palestinos. Foi ministro da Defesa na década de 1980, quando comandou a invasão de Beirute, capital libanesa. Entretanto, foi obrigado a deixar o cargo depois de ter sido responsabilizado pela morte de centenas de palestinos em um campo de refugiados controlado por Israel.
Apesar disso, Ariel Sharon voltou a assumir o comando de outros ministérios em diversos governos até se eleger primeiro-ministro pelo partido conservador Likud, que ele próprio ajudou a fundar na década de 1970. O ex-primeiro-ministro era forte defensor da colonização dos territórios em conflito com os palestinos. No entanto, em uma tentativa de amenizar os conflitos com os palestinos, principalmente com o Ramas e o Fatah, tomou a polêmica decisão de retirar israelenses da Faixa de Gaza e abandonar assentamentos judeus na região.
O plano de retirada israelense encabeçado por Sharon foi motivo de duras críticas internas e provocou rachas no Likud. O ex-primeiro-ministro era acusado de ter dividido o país. No mesmo ano – 2005 – em que o plano começou a ser executado, o então ministro de Finanças, Benjamin Netanyahu, apresentou candidatura própria para a presidência do partido e pediu o adiantamento das eleições primárias que ocorreriam em 2006. No entanto, Sharon venceu as eleições novamente e se manteve no cargo.
Ao fim daquele ano ele sofreu o primeiro derrame, mais leve e com sequelas menos graves. Poucos meses depois, um segundo AVC provocou o coma permanente que durou quase oito anos. Ariel Sharon ficou viúvo duas vezes e teve três filhos, um com a primeira esposa, morto quando ainda era criança, e os outros dois com a segunda.
foto: ©JIM HOLLANDER/EFE
Créditos: Rede Brasil Atual

Gastos com estádios já superam repasse para educação

estadio
Nove dos 12 municípios que sediarão a Copa do Mundo de 2014 receberam mais repasses federais para a construção e reforma de seus estádios do que recursos para a educação no período entre 2010 e setembro de 2013. Levantamento feito pela Agência Pública a partir de dados da Controladoria-Geral da União (CGU) revela que apenas Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo receberam mais dinheiro federal para a educação do que para as obras das arenas esportivas.

O cálculo da Agência Pública levou em conta apenas os repasses federais para os municípios, sem os valores desembolsados pelos estados e pelas próprias prefeituras. Em Recife, por exemplo, a construção da Arena Pernambuco recebeu um financiamento três vezes maior do que o que o governo federal repassou para a educação na capital pernambucana.O financiamento tomado pelas unidades da federação para construir ou reformar as praças esportivas, no valor máximo de R$ 400 milhões, devem ser pagos com juros ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).Congresso em Foco.
Créditos: Focando a Notícia 

sábado, 11 de janeiro de 2014

Um ano após posse, 107 prefeitos têm mandato cassado

Um levantamento divulgado ontem (10) pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que, um ano após a posse dos prefeitos eleitos em 2012, 125 (2,2%) deles não estão mais no comando do Executivo municipal. A maior parte deles, 107, teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral, número que representa 85,6% dos afastamentos.
Segundo os dados da CNM, as demais causas de afastamento dos prefeitos eleitos são morte (12), motivo de saúde (2), renúncia (3), além de um que deixou o cargo por motivo não identificado no estudo. Os estados que tiveram mais trocas nas prefeituras foram São Paulo (21), Minas Gerais e Rio Grande do Sul (13, cada um) e Mato Grosso (dez).
Na avaliação da confederação, o número de trocas dos eleitos em 2012 se manteve praticamente igual em relação a levantamento feito em 2011, período em que 128 prefeitos deixaram os cargos.
Créditos:Agencia Brasil

Batata frita tem substância cancerígena

Tubérculo sofre reação química e libera acrilamida, substância cancerígena; médicos ponderam, no entanto, que fatores ambientais e maus hábitos são grandes vilões da doença

Presente em todos os happy hours, redes de fast food e papos com os amigos, a batata-frita é uma unanimidade. Muito difícil achar alguém que não goste. No entanto, estudos mostram que o tubérculo, quando frito, sofre uma reação química e libera uma substância cancerígena, a acrilamida. O nutrólogo Roberto Navarro explica que a reação acontece com quando o alimento é aquecido a altas temperaturas, aquelas maiores de 120ºC. “Se fala da fritura porque o cozimento não atinge essa temperatura alta”, esclarece. O aminoácido asparagina reage com a glicose (ou frutose) e libera a maléfica acrilamida, composto já conhecido pela ciência por causar câncer em ratos. “Existem outros alimentos que liberam acrilamida, mas a batata é a que apresenta maior teor dessa substância quando é frita, por isso se fala tanto dela”.
Além da batata, entram nesta lista a beterraba, o pão e os cereais. Todos eles têm o aminoácido asparagina, glicose e frutose (no caso das frutas), mas não se costuma comê-los após serem submetidos a temperaturas tão altas, o que os deixa livres da acrilamida.
A explicação científica, segundo um estudo publicado pelo periódico Journal of the National Cancer Institute, é que a acrilamida muda as estruturas do DNA e conduz à mutação, que, por sua vez, levaria à formação de tumores. Os efeitos cancerígenos da acrilamida foram comparados ao BPDE, uma substância já conhecida por causar câncer, e presente na fumaça do cigarro, combustíveis, além de outros.
Outro estudo, publicado no periódico Journal of the Science of Food and Agriculture, mostrou que deixar batatas de molho antes de fritá-las reduz os níveis da substância. A pesquisa comparou o porcentual da substância em três situações: ao lavar batatas, deixá-las de molho por 30 minutos e deixá-las de molho por duas horas. A acrilamida foi reduzida em 23%, 38% e 48%, respectivamente. A redução só acontece, no entanto, se as batatas forem fritas levemente douradas. O problema persiste se a batata estiver frita em um tom mais escuro.
Uma terceira pesquisa publicada no periódico Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention mostrou que houve um risco aumentado de câncer de endométrio e ovário pós menopausa naquelas mulheres que consumiam acrilamida na dieta, particularmente entre mulheres não-fumantes (o cigarro atrapalha o resultado da pesquisa, porque ele é um potencial causador de tumores). O câncer de mama não foi relacionado com a ingestão de acrilamida. O grupo de 62 mil mulheres foi observado por cerca de 11 anos.
Apesar do potencial cancerígeno da acrilamida, o mais provável é que o organismo consiga lutar contra ela. “Existem as substâncias xenobióticas, que são estranhas ao nosso organismo e não são necessárias, mas o corpo tem defesas para excretar e anular essas substâncias. A desintoxicação é feita pelo fígado, que elimina por meio das fezes, suor e urina”, explica o nutrólogo Roberto Navarro.
A oncologista clínica do Hospital Israelita Albert Einstein, Ana Paula Garcia Cardoso, explica que o grande vilão do câncer ainda são os fatores ambientais e os maus hábitos, como o cigarro e o sedentarismo. “O consumo excessivo da batata frita pode levar à obesidade, e ela sim é uma comprovada causadora de câncer”.
O diretor do Instituto Paulista de Cancerologia (IPC), Hezio Jadir Fernandes Junior, diz que fica com o “pé atrás” quando ouve dizer que alimentos como refrigerante e batata frita causam câncer. Segundo ele, sabe-se que a acrilamida pode ser causadora do câncer, mas não se sabe o quanto dessa substância que uma pessoa necessita ingerir para ter o câncer. “É a grande interrogação atual.
Créditos:WSCOM

MP oferece fim de investigação sobre a Alstom por R$ 80 milhões

metro(1).jpgO Ministério Público de São Paulo sugeriu acordo à multinacional francesa Alstom, investigada desde 2008 por fraude em licitações e pagamento de propina a servidores do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), para retirar a empresa das investigações em troca de pagamento de multa de R$ 80 milhões. A empresa, que alega inocência, negou a oferta. Caso tivesse aceito, a investigação sobre os agentes públicos envolvidos no caso seguiria normalmente. As informações foram publicadas ontem (10) pela Folha de S.Paulo.
Pela Lei Anticorrupção, que passa a valer no próximo dia 29 e pode incidir sobre as empresas condenadas pela corrupção do Metrô, a Alstom poderia ser condenada a pagar multa de até 20% do faturamento, o equivalente a R$ 500 milhões. O MP afirma ter provas do envolvimento da Alstom em esquema de desvio de dinheiro para conta na Suíça.
RBA entrou em contato com o Ministério Público para confirmar as informações publicadas pelo jornal e checar qual contrapartida o promotor Silvio Marques, responsável pelo caso, solicitou para encerrar as investigações contra a empresa além do pagamento de multa, mas não obteve resposta. A promotoria informou que deve emitir nota oficial sobre o assunto ainda hoje.

Caso Alstom

A propina teria sido paga pela Alstom para obter negócios nas áreas de energia e transporte. O alvo inicial da apuração é um contrato de R$ 122 milhões, assinado durante o governo de Mario Covas (PSDB), em 1998, para a construção de subestações de energia. Depois, a investigação foi ampliada para a venda de trens para o Metrô e a CPTM.
O Ministério Público afirma ter documentos que comprovam que recursos oriundos da Alstom francesa foram remetidos para uma conta secreta na Suíça, que abasteceu uma empresa de fachada chamada MCA, controlada por Romeu Pinto Jr. A MCA é acusada de fazer pagamentos a Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e secretário da Casa Civil durante o governo Covas.
A Polícia Federal descobriu ainda que a Alstom repassou R$ 45,7 milhões a Romeu Pinto Jr. desde o final dos anos 1990. Pinto Jr. confessou que não prestou serviço algum à Alstom e afirmou que não sabia o destino final do dinheiro recebido da empresa. Leia mais no portal RBA.
Créditos; Rede Brasil Atual

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Tanques franceses cercam palácio presidencial na capital da República Centro-Africana

África


Os tanques do exército da França cercaram o palácio presidencial na capital da República Centro-Africana, Bangui, após a renúncia do primeiro-ministro Nicolas Tiangaye e do presidente do país Michel Djotodia.
 A razão da renúncia foi a incapacidade das autoridades de resistir à violência.
Desde março do ano passado, na República Centro-Africana, continuam os confrontos sangrentos entre cristãos e muçulmanos. No início de dezembro, a França enviou 1600 soldados a Bangui, para restaurar a ordem no país.
Foto: EPA
créditos: Voz da Russia