segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Ataque "nuclear" ao câncer

câncer, Doença, cientistas, saúde

Biólogos russos encontraram um meio de levar rapidamente e com precisão remédios aos núcleos das células dos tumores cancerosos, tendo criado um "meio de transporte" para isto. A descoberta pode ajudar em muitos tipos de câncer.

Para além disso, os efeitos colaterais do remédio são reduzidos quase a zero.
Um grupo de cientistas do Instituto Acadêmico de Biologia do Gene em Moscou, sob a direção do professor Alexander Sobolev inventou um nano-transportador modular. Se trata de uma grande molécula constituída de diferentes módulos, que não é difícil substituir, dependendo da finalidade. Significa isso que se pode adaptar a diferentes tipos de células afetadas das cobaias, transportar diferentes remédios.
Agora no laboratório de Sobolev há uma coleção de nano-transportadores modulares, que podem levar os remédios às células afetadas com câncer em vários órgãos e localizações (cérebro, bexiga, sangue, etc.).
Um dos módulos do nano-transportador reconhece o tipo de células das cobaias. Sendo que ele define o setor concreto, para o qual o transporte do remédio dará o efeito máximo. É importante que neste caso basta uma dose mínima do preparado para a destruição da célula degenerada, diminuindo seriamente os efeitos colaterais, que habitualmente são próprios dos remédios contra o câncer.
O "reconhecimento" das células com penetração nela pode ser combinado graças aos sistemas de transporte que existem em cada célula, inclusive cancerosa. É que em proteínas específicas há recetores que são capazes de "reconhecer", dentro de muitas moléculas que se aproximam da célula, a necessária, unir-se a ela e transporta-la para a célula. O trabalho desses recetores já foi bem estudado e pode-se contar com eles com precisão – dizem os biólogos.
Outras proteínas dentro da célula cancerosa asseguram a movimentação do nano-transportador para o local de destino – o núcleo. Tal ataque "nuclear" à célula doente a destrói rapidamente.
Para variar os preparados, conforme o tipo de células das cobaias, pode-se substituir facilmente os módulos do nano-transportador.
Os testes pré-clínicos mostraram a eficácia da descoberta russa. Se ela der bons resultados também em testes clínicos, então esta poderá ser empregue em muitos ramos da medicina, incluindo no diagnóstico – para fazer chegar as substâncias necessárias para investigação da célula.
VOZ DA RÚSSIA

Médicos colocam açúcar ao mesmo nível do tabaco e do álcool

docesOs médicos declararam guerra ao açúcar. O dano provocado pelos doces pode ser comparado ao tabaco e está diretamente ligado à obesidade e até ao câncer. Mas há também outra opi
nião: é apenas necessário criar novos hábitos de alimentação, com um elementar sentido de medida.

Considera-se que, há muitos, muitos anos, o açúcar foi começado a extrair de cana pelos habitantes da Índia antiga. A determinado momento, mercadores indianos e persas levaram o açúcar para o Egito, então parte do Império Romano, e daí começou a sua difusão pela Europa. Existem suposições de que o açúcar, enquanto produto autónomo, apareceu ainda antes: na Assíria e Babilónia.
 Mas, recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a intenção de reduzir o nível recomendado de consumo do açúcar, tendo isso desencadeado uma acesa discussão nas páginas de edições ocidentais influentes. Segundo a opinião de muitos médicos, a epidemia de obesidade que conquistou o mundo se deve, em grande parte, aos produtores de alimentos que não revelam ou não diminuem os níveis de açúcar neles contidos. Entretanto, afirmam os médicos, o açúcar provoca uma verdadeira dependência nos consumidores. No fundo, é como o tabaco, declara, por exemplo, o epidemiólogo Simon Capewell ao Independent.
Mais, muitos dos participantes da discussão, baseando-se em estudos de cientistas da OMS, consideram que está praticamente provada a ligação entre o consumo de açúcar e doenças cancerígenas, bem como com o perigo de aparecimento da doença de Alzheimer nos gulosos. Para as crianças, o açúcar é o mesmo que o álcool, declara ao The Guardian o endocrinologista Robert Lustig.
O melhor é não habituar as crianças aos doces, considera a nutricionista Elena Chiguia. Caso contrário, muitas pessoas acostumam-se a “afogar” as situações de stress com doces. Porque o açúcar são hidratos de carbono facilmente assimiláveis, cujo consumo superior a 50 gramas por dia constitui uma forte carga no pâncreas. Mas para uma criança saudável, bem como para um adulto, o consumo moderado de doces não traz qualquer prejuízo, frisa a nutricionista, tanto mais que o nosso organismo necessita de hidratos de carbono como material energético fundamental.
No mínimo, o consumo de quaisquer produtos acima dos valores recomendados não é útil, declarou à Voz da Rússia Evgueni Ivanov, perito do Instituto da Conjuntura do Mercado Agrário.
Em alguns casos, a substituição de açúcar natural por análogos sintéticos, principalmente na alimentação infantil, é contra-indicada, e isso está fixado nas leis de muitos países. O açúcar, segundo o perito, deve consumir-se dentro das normas diárias, que são de 10 a 15% da quantidade diária de calorias, que, por sua vez, depende do sexo, idade, peso e outros parâmetros individuais do homem. Hoje, é simples calcular essa norma, pois a Internet está cheia de calculadores dietéticos.
O problema do consumo de açúcar exige uma análise pormenorizada e é, no mínimo, leviano colocar arbitrariamente uma “marca negra” em qualquer produto, sublinha Evgueni Ivanov:
“Pois bem, a humanidade ficará, finalmente, feliz se renunciarmos ao açúcar? Duvido... Outra questão é que não é muito saudável a combinação de alimentos muito doces e muito gordurosos, que predomina nas últimas décadas. Ou seja, é preciso moderar um tanto o consumo de gorduras e de açúcar, em consonância com as normas, e tudo correrá bem”.
Entretanto, muitos países já conduzem uma luta contra a obesidade e os diabetes através das mais diversas limitações na indústria alimentar e no comércio. As autoridades mexicanas tencionam impor um imposto especial de 8% sobre os produtos alimentares que contenham mais de 275 quilocalorias em cem gramas. Na Hungria, os bolos fabris e pastéis pagam o “imposto sobre as batatas fritas”.
Mas a raiz do mal está escondida na cabeça e na psicologia das pessoas, e é aí que se deve procurar a cura. Por exemplo, a obesidade é, na realidade, uma doença muito séria, assinala a nutricionista Elena Tchiguia:
“Trata-se de uma doença de todo o organismo. Aí são desrespeitados todos os tipos de metabolismo: nas proteínas, gorduras, hidratos de carbono, água e minerais, etc. Claro que, quando se consome em demasia hidratos de carbono que são facilmente assimiláveis, eles transformam-se em gordura. Mas se criarmos determinadas normas de alimentação, onde não predominem hidratos de carbono facilmente assimiláveis, tais como o açúcar, claro que isso será um contributo para a solução da questão da luta contra a obesidade”.
Os representantes da indústria alimentar dizem mais ou menos a mesma coisa. Ao responder à parte mais desequilibrada dos médicos, os peritos da Food and Drink Federation declaram que o açúcar consumido no quadro de uma alimentação racional e equilibrada não provoca obesidade.
Mas os analistas não excluem que a campanha anti-açúcar desencadeada tem uma base não tanto médica, quanto puramente económica. Isso é lógico se contarmos o número de corporações farmacêuticas que lançam anualmente para o mercado mundial substitutos de açúcar e suplementos dietéticos.
Créditos: Voz da Russia

domingo, 12 de janeiro de 2014

Arcebispo do Rio de Janeiro é nomeado cardeal pelo papa Francisco

Dom Orani Tempesta em audiência pública no Senado O papa Francisco anunciou hoje (12) a nomeação do arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, como cardeal. Dom Orani faz parte de uma lista de 19 novos cardeais divulgada durante a oração do Angelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano.
As nomeações serão oficializadas no próximo consistório, em 22 de fevereiro. Desse total, 16 cardeais farão parte do colégio de eleitores. O papa Francisco também nomeou cardeais três arcebispos com mais de 80 anos, que não terão direito de voto num eventual conclave por causa da idade.
A lista inclui responsáveis da Cúria Romana e de várias dioceses, vindos de 15 países, dos quais nove de países em desenvolvimento. Entre os novos cardeais, estão quatro italianos,incluindo o novo secretário de Estado, o italiano Pietro Parolin, e mais dois europeus, um alemão e um britânico.
Além de dom Orani, quatro são latino-americanos: os arcebispos de Buenos Aires (Argentina), Manágua (Nicarágua), Santiago (Chile) e de Les Cayes (Haiti). Foram ainda nomeados cardeais um canadense, dois africanos (Costa do Marfim e Burkina Faso) e dois asiáticos (Coreia do Sul e Filipinas).
Com 63 anos, dom Orani Tempesta é filho caçula de uma família descendente de italianos e nasceu em São José do Rio Pardo (SP). Ordenado padre em 1974, tornou-se bispo de São José do Rio Preto (SP) em 1997 e foi nomeado arcebispo de Belém em 2004. Em 2009, foi escolhido pelo então papa Bento XVI como arcebispo do Rio de Janeiro, onde assumiu a condução da Jornada Mundial da Juventude, em julho do ano passado.
Com a nomeação de dom Orani, sobe para dez o total de cardeais brasileiros. Dos atuais brasileiros com cargo de cardeal, apenas quatro têm direito a voto, por terem menos de 80 anos. O arcebispo do Rio será o quinto brasileiro que poderá votar no Colégio Cardinalício.
Créditos: Agencia Brasil

Cartel deu prejuízo de mais de 300 milhões à CPTM

Após o acidente, circulação foi interrompida entre as estações Baltazar Fidélis e Franco da Rocha - Célio Campos/ Futura PressO cartel dos trens em São Paulo custou caro ao contribuinte do estado mais próspero do País. Reportagem dos jornalistas Flavio Ferreira e Mario Cesar Carvalho, publicada neste domingo no jornal Folha de S. Paulo, afirmam que Companhia Paulista de Trens Metropolitanos teve prejuízo de R$ 300 milhões com contratos assinados na gestão de José Serra, em 2007, para manutenção de trens.
Naquele ano, o valor pago pela CPTM foi de R$ 967 milhões. Em 2012, os mesmos serviços foram contratados por R$ 667 milhões – entre 2007 e 2012, no ano de 2010, José Serra foi o candidato do PSDB à presidência da República.
Segundo a reportagem, o sobrepreço de 34% é similar ao índice de 30%, denunciado pela Siemens ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade.
A decisão de terceirizar a manutenção dos trens foi tomada pelo engenheiro João Roberto Zaniboni, indiciado pela Polícia Federal sob a suspeita de ter recebido propina de US$ 836 mil de empresas do cartel, como Alstom e Siemens. Conteúdo do portal RBA.
Foto: Estadão
Créditos: Brasil 247

Combates na Síria fazem 700 mortos

Combates na Síria fazem 700 mortos em poucos dias Nos primeiros dias de janeiro deste ano, pelo menos 700 pessoas foram mortas na Síria nos combates entre os rebeldes moderados e os islamistas radicais do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, informou em 12 de janeiro o Observatório Sírio para Direitos Humanos.

Segundo essa entidade, no período de 3 a 11 de janeiro foram mortos 246 islamistas, 351 rebeldes e 100 civis. Várias centenas de pessoas, de ambos os lados, foram feitas prisioneiras, sendo seu paradeiro desconhecido.
A intensidade dos combates aumentou nos últimos dias. Nas últimas 48 horas, foram mortas, no mínimo, 200 pessoas.
Créditos: Voz da Rússia

Morre ex-premiê israelense Ariel Sharon, após 8 anos em coma

ariel sharonMorreu ontem (11) o ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon. A informação foi confirmada pelo gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. Ele estava em estado vegetativo desde que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), em 2006, e teve falência múltipla dos órgãos. Os médicos informaram à imprensa, desde o início de janeiro, que as possibilidades de recuperação do ex-premier eram mínimas e que seu estado era crítico.
Quando entrou em coma permanente, Sharon exercia o cargo primeiro-ministro de Israel, que assumiu em março de 2001, sendo substituído por Ehud Omert. Ele morreu aos 85 anos e a imprensa israelense já havia divulgado que Sharon sofria de insuficiência renal.
De formação militar, Ariel Sharon comandou as tropas israelenses em diversos combates, especialmente contra alvos palestinos. Foi ministro da Defesa na década de 1980, quando comandou a invasão de Beirute, capital libanesa. Entretanto, foi obrigado a deixar o cargo depois de ter sido responsabilizado pela morte de centenas de palestinos em um campo de refugiados controlado por Israel.
Apesar disso, Ariel Sharon voltou a assumir o comando de outros ministérios em diversos governos até se eleger primeiro-ministro pelo partido conservador Likud, que ele próprio ajudou a fundar na década de 1970. O ex-primeiro-ministro era forte defensor da colonização dos territórios em conflito com os palestinos. No entanto, em uma tentativa de amenizar os conflitos com os palestinos, principalmente com o Ramas e o Fatah, tomou a polêmica decisão de retirar israelenses da Faixa de Gaza e abandonar assentamentos judeus na região.
O plano de retirada israelense encabeçado por Sharon foi motivo de duras críticas internas e provocou rachas no Likud. O ex-primeiro-ministro era acusado de ter dividido o país. No mesmo ano – 2005 – em que o plano começou a ser executado, o então ministro de Finanças, Benjamin Netanyahu, apresentou candidatura própria para a presidência do partido e pediu o adiantamento das eleições primárias que ocorreriam em 2006. No entanto, Sharon venceu as eleições novamente e se manteve no cargo.
Ao fim daquele ano ele sofreu o primeiro derrame, mais leve e com sequelas menos graves. Poucos meses depois, um segundo AVC provocou o coma permanente que durou quase oito anos. Ariel Sharon ficou viúvo duas vezes e teve três filhos, um com a primeira esposa, morto quando ainda era criança, e os outros dois com a segunda.
foto: ©JIM HOLLANDER/EFE
Créditos: Rede Brasil Atual

Gastos com estádios já superam repasse para educação

estadio
Nove dos 12 municípios que sediarão a Copa do Mundo de 2014 receberam mais repasses federais para a construção e reforma de seus estádios do que recursos para a educação no período entre 2010 e setembro de 2013. Levantamento feito pela Agência Pública a partir de dados da Controladoria-Geral da União (CGU) revela que apenas Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo receberam mais dinheiro federal para a educação do que para as obras das arenas esportivas.

O cálculo da Agência Pública levou em conta apenas os repasses federais para os municípios, sem os valores desembolsados pelos estados e pelas próprias prefeituras. Em Recife, por exemplo, a construção da Arena Pernambuco recebeu um financiamento três vezes maior do que o que o governo federal repassou para a educação na capital pernambucana.O financiamento tomado pelas unidades da federação para construir ou reformar as praças esportivas, no valor máximo de R$ 400 milhões, devem ser pagos com juros ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).Congresso em Foco.
Créditos: Focando a Notícia