domingo, 19 de janeiro de 2014

Falta água para mais de 120 mil pessoas na Paraíba

barragemSegundo a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), as áreas serão abastecidas exclusivamente por carros-pipas. A Cagepa informou ainda que 29 localidades estão em sistema de racionamento e nove cidades em estado de alerta, totalizando 58 localidades (incluindo cidades e distritos) enfrentando problemas no abastecimento.

Conforme a Companhia, para as maiores cidades do Estado, João Pessoa e Campina Grande, o sistema de água está assegurado e não há previsão de rodízio ou racionamento.
A engenheira Simone Vilar de Queiroz, subgerente de Macromedição e Controle de Perdas da Cagepa, confirmou que em decorrência da seca que atinge algumas regiões paraibanas e, consequentemente, do baixo nível de água dos mananciais, atualmente 20 localidades enfrentam problema no abastecimento de água, sendo 15 cidades.
Na lista das cidades que enfrentam o colapso no sistema de abastecimento estão: Triunfo, São João do Rio do Peixe, Carrapateira, Emas, Imaculada, Riacho dos Cavalos e Nazarezinho, localizadas no Sertão; Algodão de Jandaíra, Areial e Damião, no Agreste; Riachão, Tacima e Dona Inês, no Curimataú; Montadas, no Brejo e; Taperoá, na região do Cariri.
Além das cidades, os distritos de Gravatá, Pindurão, Barreiros, Logradouro e Cozinha também estão sem água.
No início da semana,o gerente regional da Cagepa, em Cajazeiras, Cleudismar Alexandre, havido informado que devido a estiagem três cidades do Sertão (Triunfo, São João do Rio do Peixe e Carrapateira) além do distrito de Gravatá tinham sofrido suspensão no abastecimento de água.
A subgerente da Cagepa explicou que o sistema de abastecimento de água em colapso significa dizer que o sistema está temporariamente desativado porque, devido à seca, os mananciais que atendem as localidades encontram-se secos. “Nestes casos, o fornecimento de água está sendo feito por carros-pipa, gerenciados pela Defesa Civil e Exército”, complementou.
Em 29 outras localidades, sendo 22 cidades e sete distritos, o abastecimento está sendo racionado, ou seja, realizado em rodízio, o que significa que os mananciais que atendem as localidades encontram-se com volume de capacidade reduzido e, portanto, o fornecimento de água nas torneiras das residências precisa ser feito de maneira racional. “O funcionamento do rodízio é variável, depende da capacidade de atendimento de cada sistema”, frisou a subgerente.
Moradora do município de Arara, no Curimataú paraibano, uma das cidades que sofre com o racionamento de água, a professora Adeílza Duarte, contou que a água só chega em sua residência de dois em 2 meses. “A maioria das casas tem cisterna, para que a gente possa armazenar por mais tempo a água. Quem pode pagar, compra a água que é trazida por carro-pipa, mas para quem não pode, tem que esperar pelos carros-pipa da Prefeitura e aí a água é distribuída para todos da mesma rua”, contou.
Além de Arara, também enfrentam rodízio as cidades de Barra de São Miguel, Areia, Umbuzeiro, Remígio, Esperança, Nova Palmeira, Caraúbas, Puxinanã, Aroeiras, Gado Bravo, Cachoeira dos Índios, Pilões, Belém, Caiçara, Logradouro, Serraria, Casserengue, Solânea, Bananeiras, Cacimba de Dentro, Ararura e também distritos de São Miguel, Lagoa do Mato, Cepilho, Novo Pedro Velho, Rua Nova, Cachoeirinha e Braga.
Segundo a subgerente da Cagepa, já em alerta, estão nove municípios: Piancó, Natuba, Gurjão, Jericó, Mato Grosso, Lagoa, Bom Sucesso, Brejo dos Santos e São José da Lagoa Tapada. “Os sistemas em alerta são sistemas que, pela atual condição do manancial, estão sendo monitorados pela Cagepa e a manutenção do abastecimento de água por parte da Companhia, assim como os demais, depende da ocorrência de chuvas”, informou. Ela também explicou que em João Pessoa e Campina Grande, o abastecimento de água está assegurado.
“Não há previsão de rodízio, nem racionamento. Os mananciais que atendem as duas cidades estão em condição de atendimento”, acrescentou.
Campanha alerta sobre uso racional da água
Diante do atual quadro, por meio da campanha Água não se Joga Fora, a Cagepa continua alertando a população para que economize água, utilizando-a de maneira racional. A campanha, segundo a subgerente de Meio Ambiente e Educação Sanitária da Cagepa, Joana Darc, foi lançada em outubro do ano passado, na Praça da Bandeira, em Campina Grande, com o objetivo de alertar a população sobre a importância de se utilizar a água de forma racional.
“A ideia é promover também atividades educativas em locais públicos para mostrar às pessoas que elas podem contribuir de forma decisiva no combate ao desperdício. Levaremos também a campanha às escolas de Campina Grande e a outras regiões do nosso Estado”, declarou ela. A subgerente também contou que em dezembro, as atividades de campo foram iniciadas por Campina Grande.
“A partir deste ano, a campanha será levada às escolas de Campina Grande e a outras regiões do Estado, sobretudo, às mais afetadas pela estiagem que assola o Nordeste”, destacou Joana Darc, acrescentando que o cronograma de atividades da Campanha para 2014 encontra-se em fase de elaboração. 
Bananeiras Online com Jornal da Paraíba
Créditos: Focando a Notícia

Google desenvolve lentes de contato para medir glicose de diabéticos

95_0MZK9X1IUma das mais novas invenções do Google promete ajudar pessoas com diabetes a monitorar o nível de glicose. A empresa está trabalhando em lentes de contato inteligente, que são equipadas com chip, sensores e antenas. A novidade foi apresentada nesta semana.
Como as pessoas com diabetes precisam verificar constantemente o nível de glicose no sangue, elas precisam espetar o dedo com uma agulha várias vezes ao dia. Procurando evitar essa medida desagradável na vida dessas pessoas, o Google está testando as lentes de contato com um minúsculo sensor de glicose e um chip wireless, localizados entre as duas camadas da lente, que fazem o monitoramento uma vez por segundo com base nas lágrimas. Tudo isso é indolor, diferentemente das agulhadas.
Além disso, o Google ainda informou que pretende melhorar o protótipo ao adicionar LEDs que acendem automaticamente quando o nível de glicose ficar muito baixo ou muito alto.
No Brasil, o total de pessoas com a doença cresceu 40% entre 2006 e 2012. A fatia da população que se declarara diabética passou de 5,3% para 7,4% no período, segundo o Ministério da Saúde.
Foto/Créditos: O Tempo

sábado, 18 de janeiro de 2014

Vaticano expulsou 400 padres por denúncias de pedofilia

Quase 400 sacerdotes foram expulsos da Igreja Católica em 2011 e 2012, durante o pontificado de Bento XVI, depois da explosão de denúncias por abusos sexuais de crianças.
Os números estão nos documentos reunidos para o Comité da ONU para os Direitos das Crianças, onde representantes do Vaticano começaram a responder na quinta-feira – é a primeira vez que a Igreja é confrontada publicamente sobre os abusos. As audiências, que decorrem em Genebra, vão prolongar-se até ao fim do mês. Na abertura, os especialistas do Comité da ONU pediram à Igreja Católica que actue de forma mais rigorosa contra os abusos cometidos por membros do clero.

O Vaticano expulsou 260 padres em 2011 e 124 em 2012, dizem os dados que a Associated Press obteve e que a Igreja entretanto confirmou. Os 384 casos são mais do sobro dos 171 padres afastados em 2008 e 2009, os primeiros anos em que se conhecem os dados.
No mesmo período, 2011 e 2012, houve mais 400 casos enviados para tribunais da Igreja ou que foram resolvidos com sanções administrativas. A expulsão é a punição mais grave prevista no direito da Igreja.

A transparência tem aumentado, mas ainda deixa a desejar, dizem as vítimas e diz a ONU. O mês passado, o Vaticano recusou um pedido do mesmo Comité para os Direitos das Crianças para disponibilizar dados sobre os abusos, defendendo que essa informação só pode ser fornecida a pedido de um país onde decorram procedimentos legais que o justifiquem.
Para a Rede de Sobreviventes de Pessoas Abusadas por Padres (SNAP na sigla inglesa), "o Papa tem que começar a expulsar do sacerdócio os eclesiásticos que encobriram crimes sexuais, não só aqueles que os cometem. 
Enquanto isso não acontecer, as coisas não mudarão muito". Os abusos foram mantidos em segredo pelos superiores dos acusados, incluindo bispos e cardeais. Em muitos casos, estes limitavam-se a transferir os sacerdotes para outras paróquias, em vez de denunciá-los à polícia ou à Santa Sé.
Durante mais de uma década, a Igreja Católica esteve mergulhada em escândalos de abusos sexuais sucessivos. Primeiro, foram denunciados casos na Irlanda, mais tarde na Alemanha, Estados Unidos e em vários países latino-americanos, como o Brasil e o México.

O pico das denúncias aconteceu entre 2008 e 2010, o que ajuda a explicar o pico das expulsões nos anos que se seguiram. “Desde a erupção americana, houve erupções na Irlanda, na Austrália e noutros países europeus”, lembrou ao jornal The Washington Post Nicholas P. Cafardi, académico e autor de um livro sobre a resposta da Igreja aos abusos. “Alguns casos tinham décadas. Estes números são certamente grandes, mas quando se pensa no período de tempo em causa são menos impressionantes”, diz Cafardi. A Igreja Católica tem perto de 412 mil padres espalhados pelo mundo.
Em 2011, o então cardeal Ratzinger fez com que todas as denúncias começassem a ser enviadas para a Congregação para a Doutrina e da Fé, em Roma. Em 2005, quando foi eleito Papa, Bento XVI prometeu afastar todos os que esconderam os abusos sexuais dentro da Igreja, mas não conseguiu.
O Papa Francisco anunciou em Dezembro a criação de um comité para combater os abusos de crianças.
Foto: AFP
Créditos: Publico.pt

Quadrilha acusada de desviar R$ 73 milhões da Caixa

A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (18) uma operação para desarticular uma organização criminosa acusada de desviar cerca de R$ 73 milhões da Caixa Econômica Federal (Caixa) e prender cinco pessoas suspeitas de participar do esquema. Denunciada pelo próprio banco estatal, a fraude milionária ocorreu no final de 2013 e é tratada como a maior já sofrida pela instituição.
Apesar de a Justiça ter expedido cinco mandados de prisão preventiva e um de condução coercitiva, ninguém foi detido até o momento. Ao todo, 65 policiais federais do Tocantins, de Goiás, do Maranhão e de São Paulo participam da Operação Éskhara, mas encontram dificuldades para localizar os procurados. Os mandados de prisão preventiva e de condução coercitiva, além de dez mandados de busca e apreensão, devem ser cumpridos em Goiás, no Maranhão e em São Paulo. Neste exato momento, policiais federais tentam interceptar um dos principais alvos da operação, identificado em uma r
odovia. A operação conta com o apoio do Ministério Público Federal (MPF).
Segundo a PF, a quadrilha usou documentos falsos para abrir uma conta-corrente em uma agência da Caixa de Tocantinópolis (TO). Pouco tempo depois, cerca de R$ 73 milhões foram depositados nessa conta. Desviado do banco estatal, o dinheiro foi depositado como sendo o pagamento de um prêmio da mega sena que nunca existiu. Por fim, o montante foi transferido para várias contas.
Em nota, a PF informou já ter recuperado aproximadamente 70% do total desviado. Durante as investigações, as agentes prenderam o ex-gerente-geral da agência da Caixa em Tocantinópolis. As investigações ainda não foram encerradas. Ainda de acordo com a PF, um suplente de deputado federal do Maranhão, cujo nome não foi revelado, pode estar envolvido no esquema. 
Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, receptação majorada e formação de quadrilha, cujas penas somadas, caso condenados, podem chegar a 29 anos de reclusão.
Em nota, a Caixa informou apenas que acionou a PF logo após ter constatado a fraude e que continua acompanhando o caso e colaborando com as investigações.Da Agencia Brasil

EUA: exército da Síria não tem nada a ver com ataque químico de agosto

Síria, armas químicas da Síria, EUA, peritos, ONU, Guta Leste, rebeldes

O alcance dos mísseis com sarin, usados em agosto do ano passado nos arredores de Damasco, sugere que eles não podiam ser disparados pelas forças armadas da Síria, segundo a conclusão de um novo relatório preparado por destacados especialistas dos EUA.
 De acordo com o professor Theodore Postol, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, e o ex-inspetor da ONU Richard Lloyd, em Guta Leste foram utilizadas "munições químicas improvisadas", com um alcance de cerca de 2 quilômetros. As posições das forças armadas da Síria estavam na altura a uma distância muito maior do alvo. O ataque químico deixou, conforme distintas fontes, entre 281 e 1.729 mortos.
Créditos: Voz da Russia

Nova pesquisa aponta diferenças regionais do mercado de trabalho

montadora_Marcio-Brigatto_F.jpgA nova pesquisa do IBGE, que busca captar as oscilações do mercado de trabalho em todo o país e não apenas nas seis principais regiões metropolitanas, mostra taxa de desemprego relativamente estável, mas com diferenças regionais, que também se refletem na forma de inserção nesse mercado. No segundo trimestre de 2013, a taxa média nacional ficou em 7,4% – chegando a 4,3% na região Sul e a 10% no Nordeste (8,3% no Norte, 7,2% no Sudeste e 6% no Centro-Oeste), de acordo com os dados divulgados hoje (17). Em 2012, a taxa de desemprego variou de 7,9%, no primeiro trimestre, para 6,9% no último.
São 90,6 milhões de ocupados, 1,2 milhão a mais do que no primeiro trimestre, e 7,3 milhões de desempregados, 500 mil a menos. A taxa recua de 8%, no primeiro trimestre do ano passado, para 7,4%. Os dados não são comparáveis aos da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que será divulgada até o final deste ano. A atual Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), anual, será substituída pela chamada Pnad Contínua, divulgada a partir de hoje.
Segundo a nova pesquisa, no segundo trimestre do ano passado 76,4% dos empregados no setor privado tinham carteira assinada, ante 75,5% em igual período de 2012. A formalização atingia 61,5% no Nordeste e 84% na região Sul, chegando a 80,8% no Sudeste, 77,4% no Centro-Oeste e 65,3% no Norte. A presença de trabalhadores por conta própria era maior no Norte (30,6%) e no Nordeste (29,3%).
Dos mais de 90 milhões de ocupados no segundo trimestre, 69,7% eram empregados, 23% eram trabalhadores por conta própria, 4,1%, empregadores e 3,1%, trabalhadores familiares auxiliares (pela definição do IBGE, são aqueles que não recebem remuneração, mas que contribuem, com o seu trabalho em negócio da família, para o rendimento domiciliar). Entre os empregados, 50,7% estavam no setor privado, 6,6% eram trabalhadores domésticos e 12,4% ficavam no setor público. E entre os que trabalhavam no setor doméstico, 30,8% tinham carteira assinada, ante 31,5% no segundo trimestre de 2012.
O desemprego era maior entre as mulheres (9,3%) do que entre os homens (6%). E fica acima da média nacional no caso dos jovens de 18 a 24 anos (15,4%), comportamento verificado pelo IBGE em todas as regiões. Também era maior para pessoas ensino médio incompleto (12,7%).
As divulgações sobre emprego e desemprego passarão a ser trimestrais em vez de mensais, e nacionais em vez de se restringir a seis áreas metropolitanas. Com isso, a série histórica se perderá, uma vez que os resultados da PME e da Pnad Contínua não são comparáveis. O IBGE já informou que estuda alternativas para manter atualizações mensais.
Créditos: Rede Brasil Atual

Síria: uma calamidade não natural

Síria, guerra na Síria
Nos últimos anos se tem falado muito de as mudanças climáticas no planeta continuarem sendo uma das causas das revoluções e de conflitos armados nos países africanos e no Médio Oriente.

O aquecimento global faz agravar os problemas seculares dos países pobres com um clima quente. Sorcha O'Callaghan, do Instituto Britânico Ultramarino (Overseas Development Institute), declarou em 2007, que "o aquecimento global se tornou um assunto em moda ao ponto de se explicar tudo que se passa à nossa volta". No ano passado, em entrevista ao periódico Washington Post, o chefe do Centro para o Clima e Segurança (Center for Climate and Security), com a sede em Washington, Francesco Femia, anunciou que o aquecimento global teve um enorme impacto tanto na "primavera árabe", como no conflito sírio. No seu parecer, os cinco anos da seca causaram a miséria nas zonas agrícolas e um êxodo de granjeiros que procuraram emprego nas regiões urbanas: "A imigração interna tinha lugar, sobretudo, na periferia, à custa de agricultores que empobrecidos, sem respectivos meios de subsistência. Eles todos se deslocaram para as zonas urbanas economicamente instáveis devido ao afluxo de refugiados iraquianos e palestinos".
Há, no entanto, uma ressalva – não se pode afirmar que as mudanças do clima veio provocar as guerras civis. Mas podemos dizer terem existido condições climáticas severas que levaram à instabilidade. Francesco Femea realçou ainda que o aquecimento global poderá continuar a se repercutir no decurso da guerra na Síria. A seca ali já tinha acabado. Segundo um homem de negócios sírio, uma temporada com tais chuvas como em 2013 podia proporcionar cerca de 4 milhões toneladas de grãos o que teriam sido suficiente para abastecer aquele país durante um ano inteiro. Mas as previsões mais optimistas apontam para apenas 2 milhões de toneladas.
Ora, hoje em dia, não é a natureza, mas sim as pessoas em guerra são os que trazem mais sofrimentos, provocando a fome e a sede. Mesmo tomando em conta que uma parte de agricultores se encontram em cidades cercadas, os sistemas de irrigação foram danificados, um parte de campos está sob o controlo de rebeldes, nas zonas de combates se encontram milhares de toneladas do trigo. Antes da guerra, quase dois terços da safra eram vendidos ao Estado que subsidiava a sua produção. Agora, ninguém quer correr o risco de transportar cereais para as cidades por causa de combates e tributações em numerosos postos militares de passagem e controle. Além disso, os rebeldes não deixam de passar cargas com a ajuda humanitária para os campos de refugiados
Em resultado disso, segundo disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, mais de 9 milhões de cidadãos sírios necessitam de ajuda humanitária urgente. Isto ocorre num país que podia ser auto-suficiente em termos de alimentos. Nas avaliações da ONU a assistência se avalia em 6,5 milhões de dólares. Claro que durante a seca a Síria teria precisado de uma soma inferior mas naquela altura esse dinheiro era usado para objetivos diferentes.
A tentativa de afastar da arena politica Bashar Assad e, ao mesmo tempo, estragar a vida dos iraquianos se estima em 130.000 mortos. Seria pouco provável que as forças de natureza insensatas pudessem assestar um golpe como esse. Mas os homens "sensatos" angariaram primeiro os meios para a compra de armas e depois para liquidar efeitos de seu uso.
Resta aclarar se "os amigos a Síria" poderão deixar suas ambições em prol de pessoas simples? Convém lembrar uma declaração publicada em finais de Outubro de 2013 no jornal The New York Times feita então pelo chefe da Casa Civil dos EUA, Denis McDonough: "A situação na Siria é tal que poderá manter ocupado o Irã durante anos. A guerra na Síria entre o movimento Hezbollah e a al Qaeda é capaz de servir os interesses dos Estados Unidos".
Foto: EPA
Créditos: Voz da Russia