Contratos firmados para realização da Copa no Brasil mostram que os governos das sedes do evento assumiram despesas que deveriam ser bancadas pelo Comitê Organizador Local do Mundial, órgão subsidiário da FIFA.
Estima-se que foram repassados do COL cerca de R$ 870 milhões a Estados e municípios.
A denúncia foi publicada no jornal Folha de S. Paulo na edição deste domingo (19).
Com informação do Terra.
Foto: EBC
domingo, 19 de janeiro de 2014
Desemprego na América Latina cai ao menor nível
A taxa média de desemprego na América Latina e no Caribe recuou para 6,3% em 2013 (ante 6,4% no ano anterior), no menor nível desde que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) começou a publicar o relatório, há 20 anos. Em 2003, por exemplo, a taxa era de 11,2%. Mesmo assim, a OIT classifica de “preocupante” a situação do mercado de trabalho, devido à falta de dinamismo econômico, em um cenário de possível interrupção dos avanços registrados na última década. "A região corre o risco de perder a oportunidade de avançar na geração de mais e melhores empregos", afirmou a diretora regional da OIT, Elizabeth Tinoco. "Os salários crescem menos que nos anos anteriores, a informalidade não se reduz, a produtividade está aumentando abaixo da média mundial e aumentou a desocupação dos jovens nas zonas urbanas."
O número estimado de desempregados é de 14,8 milhões, sendo 7,7 milhões de mulheres e 7,1 milhões de homens – do total, 6,6 milhões são jovens. Há 130 milhões de pessoas em ocupações informais.
De acordo com o relatório, o desemprego não caiu pelo aumento na criação de vagas, mas pela queda (de 59,6% para 59,5%) na taxa de participação, que indica a presença de pessoas economicamente ativas no mercado. Essa taxa caiu em nove dos 15 países analisados. A OIT afirma que a queda leve se deve ao fato de ela ter se mantido no estável no Brasil, que representa 40% da população economicamente ativa (PEA) da região.
Segundo a OIT, para manter a taxa de desemprego abaixo de 7%, a região deverá abrir pelo menos 43,5 milhões de postos de trabalho nos próximos dez anos. Para 2014, se a taxa de crescimento ficar em 3,1% ou 3,2%, como se estima, a taxa se manterá em 6,3%.
Créditos: Rede Brasil Atual
SP: procurador aponta 'fortes indícios' de propina da Siemens
O dinheiro teria acabado nas mãos de dirigentes do Metrô e da CPTM. Pedágio O procurador-geral cita ainda trecho do depoimento sigiloso em que Everton Rheinheimer, ex-executivo da Siemens, afirma que "o repasse aos políticos seria de 5%, ficando o restante com os consultores".
Excelências Janot disse ao STF ter entrado no caso por causa da "suposta participação" de parlamentares. Já foram citados os deputados Edson Aparecido (PSDB), Rodrigo Garcia (DEM), José Aníbal (PSDB) e Arnaldo Jardim (PPS). Todos negam envolvimento no esquema.
Créditos:WSCOM/UOL
Falta água para mais de 120 mil pessoas na Paraíba
Conforme a Companhia, para as maiores cidades do Estado, João Pessoa e Campina Grande, o sistema de água está assegurado e não há previsão de rodízio ou racionamento.
Na lista das cidades que enfrentam o colapso no sistema de abastecimento estão: Triunfo, São João do Rio do Peixe, Carrapateira, Emas, Imaculada, Riacho dos Cavalos e Nazarezinho, localizadas no Sertão; Algodão de Jandaíra, Areial e Damião, no Agreste; Riachão, Tacima e Dona Inês, no Curimataú; Montadas, no Brejo e; Taperoá, na região do Cariri.
Além das cidades, os distritos de Gravatá, Pindurão, Barreiros, Logradouro e Cozinha também estão sem água.
No início da semana,o gerente regional da Cagepa, em Cajazeiras, Cleudismar Alexandre, havido informado que devido a estiagem três cidades do Sertão (Triunfo, São João do Rio do Peixe e Carrapateira) além do distrito de Gravatá tinham sofrido suspensão no abastecimento de água.
A subgerente da Cagepa explicou que o sistema de abastecimento de água em colapso significa dizer que o sistema está temporariamente desativado porque, devido à seca, os mananciais que atendem as localidades encontram-se secos. “Nestes casos, o fornecimento de água está sendo feito por carros-pipa, gerenciados pela Defesa Civil e Exército”, complementou.
Moradora do município de Arara, no Curimataú paraibano, uma das cidades que sofre com o racionamento de água, a professora Adeílza Duarte, contou que a água só chega em sua residência de dois em 2 meses. “A maioria das casas tem cisterna, para que a gente possa armazenar por mais tempo a água. Quem pode pagar, compra a água que é trazida por carro-pipa, mas para quem não pode, tem que esperar pelos carros-pipa da Prefeitura e aí a água é distribuída para todos da mesma rua”, contou.
Além de Arara, também enfrentam rodízio as cidades de Barra de São Miguel, Areia, Umbuzeiro, Remígio, Esperança, Nova Palmeira, Caraúbas, Puxinanã, Aroeiras, Gado Bravo, Cachoeira dos Índios, Pilões, Belém, Caiçara, Logradouro, Serraria, Casserengue, Solânea, Bananeiras, Cacimba de Dentro, Ararura e também distritos de São Miguel, Lagoa do Mato, Cepilho, Novo Pedro Velho, Rua Nova, Cachoeirinha e Braga.
“Não há previsão de rodízio, nem racionamento. Os mananciais que atendem as duas cidades estão em condição de atendimento”, acrescentou.
Campanha alerta sobre uso racional da água
Diante do atual quadro, por meio da campanha Água não se Joga Fora, a Cagepa continua alertando a população para que economize água, utilizando-a de maneira racional. A campanha, segundo a subgerente de Meio Ambiente e Educação Sanitária da Cagepa, Joana Darc, foi lançada em outubro do ano passado, na Praça da Bandeira, em Campina Grande, com o objetivo de alertar a população sobre a importância de se utilizar a água de forma racional.
“A ideia é promover também atividades educativas em locais públicos para mostrar às pessoas que elas podem contribuir de forma decisiva no combate ao desperdício. Levaremos também a campanha às escolas de Campina Grande e a outras regiões do nosso Estado”, declarou ela. A subgerente também contou que em dezembro, as atividades de campo foram iniciadas por Campina Grande.
“A partir deste ano, a campanha será levada às escolas de Campina Grande e a outras regiões do Estado, sobretudo, às mais afetadas pela estiagem que assola o Nordeste”, destacou Joana Darc, acrescentando que o cronograma de atividades da Campanha para 2014 encontra-se em fase de elaboração.
Bananeiras Online com Jornal da Paraíba
Créditos: Focando a Notícia
Google desenvolve lentes de contato para medir glicose de diabéticos
Uma das mais novas invenções do Google promete ajudar pessoas com diabetes a monitorar o nível de glicose. A empresa está trabalhando em lentes de contato inteligente, que são equipadas com chip, sensores e antenas. A novidade foi apresentada nesta semana.
Como as pessoas com diabetes precisam verificar constantemente o nível de glicose no sangue, elas precisam espetar o dedo com uma agulha várias vezes ao dia. Procurando evitar essa medida desagradável na vida dessas pessoas, o Google está testando as lentes de contato com um minúsculo sensor de glicose e um chip wireless, localizados entre as duas camadas da lente, que fazem o monitoramento uma vez por segundo com base nas lágrimas. Tudo isso é indolor, diferentemente das agulhadas.
Além disso, o Google ainda informou que pretende melhorar o protótipo ao adicionar LEDs que acendem automaticamente quando o nível de glicose ficar muito baixo ou muito alto.
No Brasil, o total de pessoas com a doença cresceu 40% entre 2006 e 2012. A fatia da população que se declarara diabética passou de 5,3% para 7,4% no período, segundo o Ministério da Saúde.
Foto/Créditos: O Tempo
sábado, 18 de janeiro de 2014
Vaticano expulsou 400 padres por denúncias de pedofilia
Quase 400 sacerdotes foram expulsos da Igreja Católica em 2011 e 2012, durante o pontificado de Bento XVI, depois da explosão de denúncias por abusos sexuais de crianças.
Os números estão nos documentos reunidos para o Comité da ONU para os Direitos das Crianças, onde representantes do Vaticano começaram a responder na quinta-feira – é a primeira vez que a Igreja é confrontada publicamente sobre os abusos. As audiências, que decorrem em Genebra, vão prolongar-se até ao fim do mês. Na abertura, os especialistas do Comité da ONU pediram à Igreja Católica que actue de forma mais rigorosa contra os abusos cometidos por membros do clero.
O Vaticano expulsou 260 padres em 2011 e 124 em 2012, dizem os dados que a Associated Press obteve e que a Igreja entretanto confirmou. Os 384 casos são mais do sobro dos 171 padres afastados em 2008 e 2009, os primeiros anos em que se conhecem os dados.
No mesmo período, 2011 e 2012, houve mais 400 casos enviados para tribunais da Igreja ou que foram resolvidos com sanções administrativas. A expulsão é a punição mais grave prevista no direito da Igreja.
A transparência tem aumentado, mas ainda deixa a desejar, dizem as vítimas e diz a ONU. O mês passado, o Vaticano recusou um pedido do mesmo Comité para os Direitos das Crianças para disponibilizar dados sobre os abusos, defendendo que essa informação só pode ser fornecida a pedido de um país onde decorram procedimentos legais que o justifiquem.
Para a Rede de Sobreviventes de Pessoas Abusadas por Padres (SNAP na sigla inglesa), "o Papa tem que começar a expulsar do sacerdócio os eclesiásticos que encobriram crimes sexuais, não só aqueles que os cometem.
Enquanto isso não acontecer, as coisas não mudarão muito". Os abusos foram mantidos em segredo pelos superiores dos acusados, incluindo bispos e cardeais. Em muitos casos, estes limitavam-se a transferir os sacerdotes para outras paróquias, em vez de denunciá-los à polícia ou à Santa Sé.
Durante mais de uma década, a Igreja Católica esteve mergulhada em escândalos de abusos sexuais sucessivos. Primeiro, foram denunciados casos na Irlanda, mais tarde na Alemanha, Estados Unidos e em vários países latino-americanos, como o Brasil e o México.
O pico das denúncias aconteceu entre 2008 e 2010, o que ajuda a explicar o pico das expulsões nos anos que se seguiram. “Desde a erupção americana, houve erupções na Irlanda, na Austrália e noutros países europeus”, lembrou ao jornal The Washington Post Nicholas P. Cafardi, académico e autor de um livro sobre a resposta da Igreja aos abusos. “Alguns casos tinham décadas. Estes números são certamente grandes, mas quando se pensa no período de tempo em causa são menos impressionantes”, diz Cafardi. A Igreja Católica tem perto de 412 mil padres espalhados pelo mundo.
Em 2011, o então cardeal Ratzinger fez com que todas as denúncias começassem a ser enviadas para a Congregação para a Doutrina e da Fé, em Roma. Em 2005, quando foi eleito Papa, Bento XVI prometeu afastar todos os que esconderam os abusos sexuais dentro da Igreja, mas não conseguiu.
O Papa Francisco anunciou em Dezembro a criação de um comité para combater os abusos de crianças.
Foto: AFP
Créditos: Publico.pt
Os números estão nos documentos reunidos para o Comité da ONU para os Direitos das Crianças, onde representantes do Vaticano começaram a responder na quinta-feira – é a primeira vez que a Igreja é confrontada publicamente sobre os abusos. As audiências, que decorrem em Genebra, vão prolongar-se até ao fim do mês. Na abertura, os especialistas do Comité da ONU pediram à Igreja Católica que actue de forma mais rigorosa contra os abusos cometidos por membros do clero.
O Vaticano expulsou 260 padres em 2011 e 124 em 2012, dizem os dados que a Associated Press obteve e que a Igreja entretanto confirmou. Os 384 casos são mais do sobro dos 171 padres afastados em 2008 e 2009, os primeiros anos em que se conhecem os dados.
No mesmo período, 2011 e 2012, houve mais 400 casos enviados para tribunais da Igreja ou que foram resolvidos com sanções administrativas. A expulsão é a punição mais grave prevista no direito da Igreja.
A transparência tem aumentado, mas ainda deixa a desejar, dizem as vítimas e diz a ONU. O mês passado, o Vaticano recusou um pedido do mesmo Comité para os Direitos das Crianças para disponibilizar dados sobre os abusos, defendendo que essa informação só pode ser fornecida a pedido de um país onde decorram procedimentos legais que o justifiquem.
Para a Rede de Sobreviventes de Pessoas Abusadas por Padres (SNAP na sigla inglesa), "o Papa tem que começar a expulsar do sacerdócio os eclesiásticos que encobriram crimes sexuais, não só aqueles que os cometem.
Enquanto isso não acontecer, as coisas não mudarão muito". Os abusos foram mantidos em segredo pelos superiores dos acusados, incluindo bispos e cardeais. Em muitos casos, estes limitavam-se a transferir os sacerdotes para outras paróquias, em vez de denunciá-los à polícia ou à Santa Sé.
Durante mais de uma década, a Igreja Católica esteve mergulhada em escândalos de abusos sexuais sucessivos. Primeiro, foram denunciados casos na Irlanda, mais tarde na Alemanha, Estados Unidos e em vários países latino-americanos, como o Brasil e o México.
O pico das denúncias aconteceu entre 2008 e 2010, o que ajuda a explicar o pico das expulsões nos anos que se seguiram. “Desde a erupção americana, houve erupções na Irlanda, na Austrália e noutros países europeus”, lembrou ao jornal The Washington Post Nicholas P. Cafardi, académico e autor de um livro sobre a resposta da Igreja aos abusos. “Alguns casos tinham décadas. Estes números são certamente grandes, mas quando se pensa no período de tempo em causa são menos impressionantes”, diz Cafardi. A Igreja Católica tem perto de 412 mil padres espalhados pelo mundo.
Em 2011, o então cardeal Ratzinger fez com que todas as denúncias começassem a ser enviadas para a Congregação para a Doutrina e da Fé, em Roma. Em 2005, quando foi eleito Papa, Bento XVI prometeu afastar todos os que esconderam os abusos sexuais dentro da Igreja, mas não conseguiu.
O Papa Francisco anunciou em Dezembro a criação de um comité para combater os abusos de crianças.
Foto: AFP
Créditos: Publico.pt
Quadrilha acusada de desviar R$ 73 milhões da Caixa
A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (18) uma operação para desarticular uma organização criminosa acusada de desviar cerca de R$ 73 milhões da Caixa Econômica Federal (Caixa) e prender cinco pessoas suspeitas de participar do esquema. Denunciada pelo próprio banco estatal, a fraude milionária ocorreu no final de 2013 e é tratada como a maior já sofrida pela instituição.
Apesar de a Justiça ter expedido cinco mandados de prisão preventiva e um de condução coercitiva, ninguém foi detido até o momento. Ao todo, 65 policiais federais do Tocantins, de Goiás, do Maranhão e de São Paulo participam da Operação Éskhara, mas encontram dificuldades para localizar os procurados. Os mandados de prisão preventiva e de condução coercitiva, além de dez mandados de busca e apreensão, devem ser cumpridos em Goiás, no Maranhão e em São Paulo. Neste exato momento, policiais federais tentam interceptar um dos principais alvos da operação, identificado em uma r
odovia. A operação conta com o apoio do Ministério Público Federal (MPF).
Segundo a PF, a quadrilha usou documentos falsos para abrir uma conta-corrente em uma agência da Caixa de Tocantinópolis (TO). Pouco tempo depois, cerca de R$ 73 milhões foram depositados nessa conta. Desviado do banco estatal, o dinheiro foi depositado como sendo o pagamento de um prêmio da mega sena que nunca existiu. Por fim, o montante foi transferido para várias contas.
Em nota, a PF informou já ter recuperado aproximadamente 70% do total desviado. Durante as investigações, as agentes prenderam o ex-gerente-geral da agência da Caixa em Tocantinópolis. As investigações ainda não foram encerradas. Ainda de acordo com a PF, um suplente de deputado federal do Maranhão, cujo nome não foi revelado, pode estar envolvido no esquema.
Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, receptação majorada e formação de quadrilha, cujas penas somadas, caso condenados, podem chegar a 29 anos de reclusão.
Em nota, a Caixa informou apenas que acionou a PF logo após ter constatado a fraude e que continua acompanhando o caso e colaborando com as investigações.Da Agencia Brasil
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