quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Ingestão de folato na dieta de gestantes é inadequada

O folato é uma vitamina do complexo B essencial durante a gestação, pois previne diversos efeitos adversos na saúde materno-infantil. No entanto, pesquisa da Faculdade Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP com 82 gestantes, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) em Ribeirão Preto (interior de São Paulo), mostra que a ingestão dietética da vitamina não atingiu as necessidades nutricionais estabelecidas para o nutriente. O estudo foi realizado pela nutricionista Lívia Castro Crivellenti, com orientação da professora Daniela Saes Sartorelli, da FMRP.
A pesquisa verificou entre 82 mulheres grávidas a prevalência de inadequação do folato alimentar, assim como a do folato dietético, que corresponde ao folato alimentar adicionado do ácido fólico proveniente dos alimentos fortificados. “No Brasil, segundo regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é obrigatória à fortificação das farinhas de trigo e milho e seus derivados, como pães e biscoitos,  com ferro e ácido para a prevenção da anemia”, explica Lívia.O folato pode ser encontrado naturalmente nos alimentos, como vegetais folhosos verde- escuros, feijões, grão de bico, frutas cítricas, fígado entre outros, e na sua forma sintética, denominada ácido fólico, que é utilizada nos suplementos vitamínicos e nos alimentos fortificados. “Esta vitamina exerce papel fundamental nas reações do metabolismo do carbono que estão envolvidas na síntese de DNA e divisão celular”, aponta a nutricionista. “O consumo deficiente de folato na dieta de gestantes pode afetar a saúde das mães e dos bebês, resultando em efeitos indesejáveis, como maior risco de anemia materna, pré-eclâmpsia, baixo peso ao nascer, parto prematuro e alterações cromossômicas”.
Ingestão inadequada
A proporção de gestantes com ingestão inadequada de folato foi estimada pelo método da Necessidade Média Estimada (EAR, sigla em inglês para Estimated Average Requirement), que é uma estimativa da necessidade diária de nutrientes para grupos específicos da população.  A recomendação do Institute of Medicine (IOM), órgão ligado à Academia de Ciências dos Estados Unidos,  para o consumo do nutriente é de 520 microgramas (µg) por dia DFE (Dietary Folate Equivalents). No Brasil, não há recomendação oficial específica. “A prevalência de inadequação de folato alimentar foi bastante elevada, pois nenhuma gestante atingiu o nível recomendado pelo IOM, ressalta a nutricionista. “O valor máximo de ingestão do folato alimentar foi de 350,5 µg DFE. Quando se considerou o folato alimentar adicionado ao ácido fólico proveniente da fortificação, a inadequação manteve-se elevada (94%).”
De acordo com a pesquisa, o alimento que mais contribuiu na ingestão do folato na dieta das gestantes foi o pão francês, o que pode ser reflexo de um consumo elevado deste alimento. “Em seguida, estão o feijão cozido, o biscoito salgado, leite integral, pão de hambúrguer e suco de laranja natural”, conta Lívia. “A fortificação de alimentos com ácido fólico é uma estratégia de saúde pública que favorece o aumento do aporte do micronutriente, mas também é necessário o incentivo ao consumo de alimentos-fonte do folato.”
A nutricionista ressalta que é fundamental avaliar a prevalência de inadequação do consumo dietético de folato durante a gravidez, dado o papel relevante que esta vitamina desempenha na saúde da mãe e do bebê. “Desse modo, será possível fornecer dados para que estudos de base populacional sejam realizados para contribuir com propostas de ações de intervenção nutricional a respeito do folato”, conclui.
A suplementação com ácido fólico é indicada para mulheres em idade reprodutiva, pelo menos 30 dias antes de engravidar e durante os três primeiros meses de gestação, para prevenir defeitos no fechamento do tubo neural (DFTN), que dá origem à medula espinhal e ao encéfalo. “De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a suplementação recomendada é de 0,4 miligramas (mg) por dia de ácido fólico para mulheres sem histórico de gestações afetadas pelo DFTN e 4 mg por dia se houver histórico prévio de gravidez associada ao DFTN”, afirma Livia.

Foto: Wikimedia Commons

País fecha 2013 com saldo de 1,1 milhão de vagas com carteira assinada

emprego_linhademontagem_folhapress.jpgO país criou 1.117.171 vagas com carteira assinada em 2013, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Resultado de 22,1 milhões de contratações e 21 milhões de demissões no ano, o saldo é o menor desde 2003 (821.704), pode ser visto como um resultado razoável pelo atual ritmo de atividade, mas confirma o momento econômico fraco. O MTE fala em resultado "expressivo", mas que mostra "redução no ritmo de expansão". O salário médio de admissão teve aumento real (acima da inflação) de 2,59% sobre 2012, atingindo R$ 1.104,12.
Praticamente metade dos empregos formais veio do setor de serviços (saldo de 546.917 postos de trabalho, expansão de 3,37%), seguido do comércio (301.095, alta de 3,36%), da indústria de transformação (126.359, aumento de 1,54%) e da construção civil (107.024, s maior alta percentual, de 3,44%). A administração pública abriu 22.841 vagas (2,62%), enquanto a agricultura ficou praticamente estável, com 1.872 (0,12%).
tabelinha_caged.jpgO resultado do ano representa crescimento de 2,82% no estoque de empregos formais, que agora atinge 40,6 milhões. No governo Dilma (de janeiro a 2011 a dezembro de 2013), o saldo é de 4,5 milhões de vagas com carteira assinada, em uma série ajustada, com declarações feitas fora do prazo. O salário de admissão cresceu 10,75% no período.
Apenas em dezembro, foram fechados 449.444 postos de trabalho (-1,1%). A série histórica do Caged mostra que nesse mês sempre há redução no emprego formal, por fatores sazonais, como entressafra na agricultura e fim de contratações temporárias.
Todas as regiões fecharam o ano com alta no emprego formal. Foram 476.495 postos de trabalho no Sudeste (2,24%), 257.275 no Sul (3,64%), 193.316 no Nordeste (3,02%), 127.767 no Centro-Oeste (4,23%) e 62.318 no Norte (3,43%). Das 27 unidades da federação, duas fecharam vagas: Alagoas e Rondônia.
Créditos: Rede Brasil Atual

Geladeira criada por indiano dispensa energia custa R$ 135

Geladeira criada por indiano dispensa energia custa R$ 135
Além de representar uma das fatias da conta mensal de luz, a geladeira é um eletrodoméstico que não é acessível a 100% da população, sobretudo nas regiões mais afastadas e vulneráveis de muitos países. Ao pensar nisso, o artesão indiano Mansukhbai Prajapati idealizou um refrigerador que dispensa a eletricidade para funcionar. Batizado de MittiCool, o aparelho funciona à base do mesmo princípio de resfriamento dos velhos filtros de cerâmica

. A inovadora geladeira, cuja temperatura pode chegar a 8ºC, consegue deixar frutas, legumes, leite e verduras frescos por até três dias, por meio de uma câmara de água na parte superior do produto. A evaporação escorre pelas laterais da parede de cerâmica da geladeira (quatro tipos diferentes de argila), o que faz com que os mantimentos continuem frescos. Já á torneira na parte frontal disponibiliza água para o consumo.

E quanto ela custa? O valor médio de venda da MittiCool é de R$ 135,00, o que a torna acessível a uma boa parcela da população, levando-se em conta o preço de uma geladeira convencional (que ainda por cima gasta energia). "Em 1997 eu havia lançado com sucesso um mini filtro de água. Então, a partir de 2002 eu comecei a trabalhar nessa pequena geladeira", relata Prajapati em seu site.

Segundo ele, a geladeira-filtro tem até pedidos de encomenda de outros países.O artesão, 49 anos, nasceu na aldeia Wankaner, onde aprendeu a trabalhar com argila. "Meu objetivo é fornecer todas as versões mais acessíveis em escala nacional para as pessoas que não possam pagar por produtos eletrodomésticos", completa o inventor.
Créditos: PB Agora

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Crédito imobiliário bateu recorde em 2013

Mais de meio milhão de imóveis foram financiados, em 2013, com recursos atrelados à movimentação financeira do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo.  Foi um recorde do crédito imobiliário com aplicação R$ 109,2 bilhões, valor 32% acima do alcançado em 2012. No ano anterior, o volume cresceu 3,6% e chegou a R$ 82,8 bilhões.
A maioria dos desembolsos, R$ 76,9 bilhões, destinou-se à compra da casa própria cuja demanda aumentou 41%. Um terço do total (R$ 32,2 bilhões) refere-se ao custeio de construção de imóveis, valor 15% maior do que no ano anterior. O número de unidades financiadas no período de janeiro a dezembro de 2013 cresceu 17% somando 529,8 mil ante 453,2 mil, em 2012.
Só em dezembro último, houve expansão dos desembolsos de 7% com a liberação de crédito para 50,9 mil imóveis. A oferta está diretamente ligada à captação líquida das cadernetas de poupança, que também atingiu o maior volume histórico (R$ 54,3 bilhões) ou 46% a mais do que em 2012, elevando em 20% o saldo para R$ 467 bilhões.
Os dados foram divulgados hoje (21) pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança que projeta para 2014 uma alta entre 15% e 20% nos desembolsos.
O presidente da entidade, Octávio de Lazari Júnior, atribuiu o bom desempenho à manutenção do emprego e renda associada à queda na inadimplência, maior confiança do consumidor em sua capacidade de honrar pagamentos, e ainda à oferta de crédito com juros mais baixos em relação às demais modalidades de empréstimos.
Créditos: Agencia Brasil

Cinco pessoas morrem por dia em confronto com a polícia no Brasil

Cinco pessoas por dia, em média, morrem em confronto com policiais em serviço no Brasil, aponta o Relatório Mundial sobre Direitos Humanos, divulgado hoje (21) pela organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW). A letalidade policial é destacada no documento como uma das violações mais preocupantes no país. Em 2012, morreram 1.890 pessoas nessas circunstâncias, conforme dados do Fórum de Segurança Pública.
“A gente reconhece que a tarefa que a polícia enfrenta no Brasil é muito desafiadora. Os índices de criminalidade são muito altos, mas ela responde com violência em muitas circunstâncias. A polícia mata e mata muito”, avaliou Maria Laura Canineu, diretora da HRW. A entidade considera positiva a resolução do governo paulista, de janeiro de 2013, que proibiu a remoção de corpos de vítimas de confrontos das cenas do crime.
Em 2012, quase a totalidade (95%) das pessoas feridas em confronto com a polícia paulista e que foram transportadas por policiais civis ou militares morreram no trajeto ou no hospital. De acordo com a organização, a iniciativa, que pretende impedir o acobertamento de execuções, resultou na diminuição das mortes em decorrência de ação policial, com redução de aproximadamente 34% no primeiro semestre de 2013, segundo dados oficiais.
A HRW avalia, no entanto, que permanecem os obstáculos para a responsabilização desses policiais, como falhas na preservação do local da morte para trabalho pericial e a falta de profissionais e recursos para assessorar o Ministério Público na tarefa de exercer o controle externo da polícia. “Essas medidas não são suficientes enquanto o problema de fundo não for resolvido, que é a questão da impunidade”, destacou Maria Laura. Ela citou, como exemplo de avanço na responsabilização criminal, a denúncia de 25 policiais pela morte do pedreiro carioca Amarildo de Souza.
Outra ação governamental considerada positiva pela HRW é a compensação financeira de policiais a partir do cumprimento de metas de redução da criminalidade. Essa medida foi adota no Rio de Janeiro no ano passado. A entidade também considera válido o anúncio feito ontem (20) pelo governo paulista de premiar policiais com até R$ 8 mil por ano caso seja cumprido o programa de metas de segurança pública. A diretora pondera, no entanto, que esse ganho financeiro deve corresponder a uma atuação de acordo com os direitos humanos e o uso proporcional da força.
Além das questões de segurança pública, o capítulo do relatório dedicado ao Brasil traz ainda violações relativas à liberdade de expressão, como as cometidas nas manifestações de junho. “Registramos o uso indiscriminado da força, de spray de pimenta, gás e também prisões arbitrárias”, relatou Maria Laura. De acordo com o documento, seis jornalistas foram mortos no país entre janeiro e novembro de 2013.
A violência no campo também foi destacada no relatório. Segundo dados da Comissão Pastoral da Terra, quase 2,5 mil ativistas rurais foram ameaçados de morte na última década. Em 2012, pelo menos 36 pessoas foram mortas e 77 sofreram tentativa de homicídio em todo o país. O despejo judicial de índios da etnia Terena, em maio de 2013, foi relembrado como um exemplo de grave violação aos direitos humanos.
Em relação aos direitos trabalhistas, a HRW considera positivo os esforços do governo federal em erradicar o trabalho forçado, garantindo a libertação de 44 mil trabalhadores que viviam em condições análogas à escravidão desde 1995, segundo dados oficiais. Por outro lado, a Comissão Pastoral da Terra contabilizou aproximadamente 3 mil trabalhadores submetidos a essa condição em 2012. A organização internacional critica a ausência de uma responsabilização criminal efetiva para empregadores que exercem essa prática.
Esta é a 24ª edição do Relatório Mundial sobre Direitos Humanos, que avalia as práticas adotadas em mais de 90 países. Na parte que trata do Brasil, o documento aborda ainda a situação dos direitos reprodutivos e de violência de gênero; de orientação sexual e de identidade de gênero; e a política externa brasileira em relação ao tema. O capítulo completo sobre o Brasil pode ser lido em http://www.hrw.org/world-report/2014/country-chapters/121500?page=3.
Foto: EBC
Créditos; Agencia Brasil

Gravidez precoce, um problema nas favelas

Pamela Ferrari: Jovem mãe na favela do Cemitério em Foz do Iguaçu
Todos os dias, 20 mil adolescentes com menos de 18 anos dão à luz em países em desenvolvimento. No Brasil, em 2010, 12% das adolescentes de 15 a 19 anos possuíam pelo menos um filho.
Os dados são do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) divulgados no relatório “Situação da População Mundial 2013”, que traz como título “Maternidade Precoce: enfrentando o desafio da gravidez na adolescência”.De acordo com a UNFPA, os números revelam que a taxa de natalidade de adolescentes no Brasil pode ser considerada alta, dadas as características do contexto de desenvolvimento brasileiro, sendo observado um viés de renda, raça/cor e escolaridade significativo na prevalência desse tipo de gravidez.
O levantamento mostra que as gestações precoces não são resultado de uma escolha deliberada, e que ao engravidar, voluntaria ou involuntariamente, essas adolescentes têm seus projetos de vida alterados, o que pode contribuir para o abandono escolar e a perpetuação dos ciclos de pobreza, desigualdade e exclusão. O caso de Karine e seu namorado Rafael, moradores da Rocinha, ela com 16 anos e ele com 18, é um exemplo dentre os milhares que acontecem com freqüência em no territórios populares do Brasil. Reportagem da agência EFE conta a experiência do casal de pais adolescentes que acabaram de ter um filho. Por conta da gestação, Karine perdeu o ano na escola. Na casa onde vai morar com o bebê, já vivem três gerações da família.
Apesar dos casos frequentes no país, a matéria aponta que graças à política de oferecer gratuitamente preservativos à população, a gravidez entre jovens menores de 20 anos diminuiu na última década, segundo dados do Ministério da Saúde. Em 2000 cerca de 750 mil jovens foram mães no país, em 2012 o número caiu para 536 mil. Quantidade ainda preocupante, principalmente nas favelas, onde a incidência desses casos é maior.
Créditos: Brasil 247

202 milhões de pessoas estão sem emprego

OIT: América Latina terá desemprego estável até 2016Relatório divulgado hoje (20) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que, em 2013, o número de desempregados no mundo aumentou 5 milhões. Com isso, o número de pessoas sem emprego é cerca de 202 milhões, o que representa uma taxa de desemprego mundial de 6%. Segundo o relatório Tendências Mundiais de Emprego 2014, a fraca recuperação da economia mundial não foi capaz de levar a uma melhora no mercado de trabalho. No ano passado, a maior parte do aumento do desemprego mundial foi registrada nas regiões da Ásia Oriental e da Ásia Meridional que, juntas, representam 45% das pessoas em busca de emprego, seguidas da África Subsaariana e da Europa. Por outro lado, a América Latina contribuiu com menos de 50 mil desempregados para a cifra mundial do desemprego.
De acordo com a OIT, se a tendência atual se mantiver, o desemprego mundial continuará piorando e pode chegar a 215 milhões de pessoas em 2018. Nesse período, serão criados cerca de 40 milhões de novos empregos por ano, que representa um número menor do que os 42,6 milhões de pessoas que entram no mercado de trabalho anualmente. O estudo destaca que a recuperação mundial do mercado laboral está sendo freada pelo déficit na demanda agregada. “Em muitas economias desenvolvidas, as drásticas reduções do gasto público e o aumento dos impostos sobre a renda e o consumo impõem uma carga pesada sobre as empresas privadas e as famílias”, disse a OIT.
“O que necessitamos com urgência é repensar as políticas. Devemos intensificar nossos esforços para acelerar a geração de empregos e apoiar as empresas que criam empregos”, disse o diretor-geral da OIT, Guy Ryder.
A duração do desemprego prolongou-se de maneira considerável, de acordo com a organização. Em países da zona do euro, como a Grécia e a Espanha, quem procura trabalho necessita do dobro do tempo – de 8 a 9 meses - para encontrar um emprego do que antes da crise financeira de 2008. Assim, “um número cada vez maior desses potenciais trabalhadores fica desalentado e sai da força de trabalho”, ressalta a OIT. Cerca de 23 milhões de pessoas abandonaram o mercado em 2013.
“Quando se estima que 23 milhões de pessoas abandonaram a busca de trabalho, é imperativo que sejam implantadas políticas ativas do mercado laboral com maior vigor para enfrentar a inatividade e o desajuste de qualificações”, assinalou o chefe da Unidade de Tendências do Emprego da OIT e principal autor do relatório, Ekkehard Ernst. Segundo o estudo, o emprego informal continua alto e representa cerca de 48% do mercado de trabalho. Segundo a OIT, o ritmo de melhoria na qualidade do emprego está diminuindo, o que significa que um número menor de pessoas está saindo da pobreza. Em 2013, o número de trabalhadores em situação de extrema pobreza diminuiu apenas 2,7% em âmbito mundial, uma das taxas mais baixas da última década. São 375 milhões de trabalhadores vivendo com menos de US$ 1,25 dólar por dia.
O relatório acrescenta que uma mudança urgente rumo a políticas mais favoráveis para o emprego e a um aumento da renda derivada do trabalho impulsionariam o crescimento econômico e a criação de emprego. Além disso, para a OIT, é fundamental fortalecer a proteção social e a transição para o emprego formal.
Créditos: EBC