A população paulistana chegará a mais de 12 milhões de pessoas no ano de 2030, segundo estimativa da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). As projeções apontam um incremento anual de 45.571 pessoas, um crescimento médio de 0,38%. A maior cidade brasileira em termos populacionais tem, atualmente, 11.513.836 habitantes, o que corresponde a 6% da população do país. Ontem (25), São Paulo comemorou 460 anos de fundação.
O processo de envelhecimento é nítido em todas as áreas do município, aponta o Seade. A idade média da população deve aumentar 4,37 anos até 2030, passando de 34,71 para 39,08 anos. Os maiores incrementos devem ser registrados nos distritos de Vila Andrade (6,03 anos), na zona sul, e Anhanguera (5,91 anos), na zona norte. Os menores, por sua vez, ocorrerão no Pari (2,38 anos), na região central, e Belém (2,42 anos), na zona leste.
Atualmente, cerca de 20% da população é formada por jovens, mas, em 2030, esse percentual corresponderá àqueles com mais de 60 anos. O distrito mais envelhecido, hoje, é Alto de Pinheiros, na zona oeste, com 25% de sua população com mais de 60 anos. Aproximadamente 8% dos moradores deste bairro já tem mais de 75 anos. Anhanguera, por outro lado, tem a menor participação do segmento de pessoas com mais de 60 anos, com apenas 6%. Menos de 1% dos paulistanos residentes neste bairro tem de 75 anos a mais.
A densidade demográfica em São Paulo crescerá 6,33% nos próximos 16 anos, passando de 7.569,41 para 8.048,78 habitantes por quilômetro quadrado (hab/km²). Em números absolutos, a maior redução no período projetado deverá ocorrer no distrito de Artur Alvim, na zona leste, que passará de aproximadamente 15,8 hab/km² para 14,8 hab/km². O maior aumento deverá acontecer na Vila Andrade, que passará de 13,8 hab/km² para 18,1 hab/km².
A Fundação Seade indica também que haverá pequeno aumento na razão entre o número homens e de mulheres residentes no município. Hoje, existem 90,3 homens para cada 100 mulheres e, daqui a 16 anos, deverão ser 91,6. De acordo com o órgão, este crescimento é resultado, em parte, do aumento da esperança de vida masculina, que deverá reduzir a diferença em relação à feminina.
Foto: Zito Bezerra