quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Polícia investiga ação do crime organizado em ataques a ônibus em SP

A Polícia Civil está investigando se os incêndios em ônibus na Região Metropolitana de São Paulo são ações do crime organizado. Balanço divulgado pela São Paulo Transporte (SPTrans) aponta que 31 ônibus coletivos foram queimados na capital desde o início do ano, uma média de mais de um por dia. “Nós não temos ainda clareza se é crime organizado ou se são meramente movimentos sociais. Porque as motivações, confirmadas pelas próprias empresas, são as mais distintas”, informou ontem (29) o secretário de Estado de Segurança Pública, Fernando Grella. Entre os motivos para os ataques a coletivos estão protesto contra o assassinatos de pessoas e enchentes. 
Segundo o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad, as ações estão impedindo a circulação dos ônibus em determinados pontos da cidade. “O problema é colocar os passageiros e o equipamento em risco, forçando a entrada onde há a ameaça real de vandalismo”, disse o prefeito sobre o problema que atinge regiões da periferia paulistana.
Grella disse que as polícias estão agindo para combater o problema. “Não é uma situação normal e nós estamos mobilizados com o setor de inteligência “, disse o secretário, que se reuniu com representantes das concessionárias do transporte público na última sexta-feira (24). “Na reunião nós discutimos uma série de medidas, de alternativas. E foram definidas algumas providências, algumas ações que já estão em andamento”, disse sem detalhar as medidas, porque, segundo ele, a divulgação poderia comprometer a efetividade das ações.
O secretário informou que oito pessoas, sendo cinco adolescentes, foram presos ontem (28), por incendiarem ônibus. Depois de um ataque feito hoje, na zona sul da cidade, mais cinco pessoas foram presas, incluindo três adolescentes. Grella ressaltou que a Polícia Militar está agindo para garantir a circulação dos coletivos em todo o itinerário previsto. “Nós vamos dar essa proteção”, garantiu.
Créditos: Agencia Brasil

Estudante de escola pública da PB é aprovada em seis cursos superiores

Jéssica cursa Ciências Contábeis (UFPBFilha de professora e de um pedreiro, a estudante Jéssica Kelly Alves da Silva de 17 anos vem colecionando vitórias em sua carreira estudantil. Oriunda de família simples, a sertaneja da cidade paraibana de Ibiara, a 469 km de João Pessoa, já passou em seis cursos universitários em apenas dois anos, sempre estudando em escola pública.
Para alcançar sucesso nas aprovações, Jéssica não tem uma vida tão fácil. Estudava só, mas contava com o auxílio de professores da sua escola e de um cursinho pré-vestibular.  Ela comentou que dedicava duas horas por dia para rever o conteúdo abordado em sala de aula. Entretanto não abria mão da diversão.
- Eu sempre me dediquei ao estudo. Tive o incentivo dos meus pais e graças a Deus conquistei algumas vitórias na minha carreira de estudante. Fiz meu primeiro vestibular aos 15 anos e passei. Porém, eu não deixava de me divertir – comemorou Jéssica.
Através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), PSS e vestibulares, a estudante passou nos cursos de Ciências Contábeis (UEPB e UFPB), dois de Fisioterapia (FIT e Inper), Administração (UFPB) e Medicina Veterinária (UFPB). “Eu estou cursando atualmente Ciências Contábeis na UFPB, aqui em João Pessoa. Pretendo terminar o curso”, disse a estudante.
A aprovação de Jéssica Kelly tem um significado importante para toda comunidade escolar da cidade. A universitária foi eleita, através de uma pesquisa de opinião pública em Ibiara, destaque no prêmio ‘Melhores do Ano’. A votação foi entre os munícipes.
A rede pública de ensino tem destaque quase sempre por conta de fatos negativos, como a deficiência estrutural, problemas na composição do corpo docente ou até mesmo pela violência escolar. Porém, a universitária deixa um recado: “todos nós somos capazes de conquistar algo. É preciso enfrentar as adversidades e correr atrás do seu sonho. Nunca desista que conseguirá”.
Créditos: Portal Correio

Vendas nos supermercados tiveram alta de 5,36% no ano passado

SupermercadosAs vendas reais nos supermercados brasileiros acumularam alta de 5,36% em 2013, segundo a Associação de Brasileira dos Supermercados (Abras). O crescimento supera a expectativa da entidade, que no início do ano passado estimava uma elevação de 3,5%.
Em dezembro, as vendas cresceram 2,87% na comparação com o mesmo período em 2012. Em relação a novembro, houve alta de 20,62%. “Não tivemos um dezembro tão bom, mas fechamos o ano com um acumulado – não que surpreenda, porque ele já vinha bem – mas com um desempenho muito bom”, avalia o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda. A pesquisa sobre preços feita com 35 produtos da cesta básica apontou alta de 0,14% em dezembro, na comparação com novembro. O custo da cesta passou de R$ 359,83 em novembro para R$ 360,35 em dezembro. Já em relação a dezembro de 2012, houve crescimento de 5,43%.

Os preços que mais subiram em dezembro foram os da cebola (8,29%), do tomate (7,07%) e da farinha de mandioca (4,16%). De acordo com Honda, durante todo o ano passado, os alimentos que mais puxaram a alta dos preços foram farinha de mandioca (27,8%), por causa da seca no Nordeste, e a farinha de trigo (33%), devido à alta do dólar. Já os produtos que mais reduziram o preço foram leite longa vida (-7,01%), batata (-3,49%) e feijão (-2,86%).
Para 2014, a projeção da entidade é um crescimento de 3%. “Procuramos não extrapolar muito [na projeção], é melhor corrigir depois para cima do que para baixo”, justificou o presidente da Abras.
Segundo ele, a estimativa conservadora leva em conta diversas variáveis como a crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a taxa de desemprego, que devem ficar estáveis neste ano. A associação levou em conta também o esgotamento da desoneração da cesta básica, que impactou positivamente as vendas em 2013.
As perspectivas são positivas, contudo, para as vendas durante a Copa do Mundo, quando o consumo de bebidas (alcoólicas ou não) e outros alimentos deve ser impulsionado. De acordo com Honda, a venda desse tipo de produtos cresceu em 2010, na época da Copa, e voltou a despontar no ano passado durante a Copa das Confederações.
Outra variável que poderá elevar as vendas do setor em 2014 é o clima, explicou Honda. O verão mais ameno e o inverno mais rigoroso de 2013 prejudicaram a comercialização de produtos de consumo esporádico. Já em 2014, o verão está mais quente e o inverno deve ser ameno.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Desemprego na região metropolitana de SP atinge menor taxa em dez anos

Embora tenha ficado praticamente estável na comparação com 2012, a taxa de desemprego nos 39 municípios da região metropolitana de São Paulo, no ano passado,  foi a mais baixa desde 2004, ao passar de 10,9% para 10,4% da População Economicamente Ativa (PEA) , uma variação negativa de 0,2%. Só em dezembro último, a taxa passou de 9,4% para 9,3%.
O que levou a esse resultado foi mais a saída de concorrentes do mercado de trabalho do que a criação de novas vagas, segundo mostra a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) feita em conjunto pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O saldo entre as demissões e as contrações no conjunto de municípios da região metropolitana de São Paulo indica a eliminação de 19 mil postos de trabalho, mas ao contrário de fazer subir o número de desempregados, houve recuo de 5,4%, passando de 1,192 milhão para 1,128 milhão, o que representa uma diminuição de 64 mil pessoas. Isso ocorreu devido à saída de 83 mil pessoas do grupo que está a procura de trabalho.
As razões para isso podem ser diversas, explica o economista Alexandre Loloian, coordenador da pesquisa pela Fundação Seade. Ele lembra que, quando circulam notícias de falta de vagas no mercado, as pessoas desistem de ir atrás de um emprego. Mas esse comportamento não ocorre apenas por desalento. O aumento da renda familiar também pode fazer com que membros da família não tenham mais necessidade de disputar vagas.
Segundo análise de Loloian, as ofertas de emprego foram prejudicadas pela concorrência de importados. A indústria fechou 62 mil postos de trabalho, com uma queda de 3,6% no nível de ocupação. Também houve a eliminação de 21 mil vagas nos serviços, com o índice negativo em 0,4%, além de 2 mil na construção (-0,3%).
Esses cortes foram de certa forma compensados por oportunidades de contratação nos setores do comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, com alta de 3,8% e 65 mil novas ocupações. Em um dos segmentos dos serviços (transporte, armazenagem e correio) também ocorreu a expansão de 39 mil empregos, um aumento de 6,2%.
Ele apontou ainda que as condições dos trabalhadores no mercado mantiveram-se em evolução, com um aumento de 2,7% no número de assalariados com carteira assinada no setor privado. Ao mesmo tempo, caiu em 6,5% o total sem carteira . No entanto, os rendimentos médios caíram 0,5% para os ocupados, alcançando R$ 1.789; e 1,1% no caso dos assalariados, ficando em R$ 1.796,00.
Esse comportamento do mercado acabou pesando muito no desempenho registrado pela PED no conjunto da seis regiões metropolitanas (Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo) , segundo apontou Ana Maria Belavenuto. A taxa de desemprego nesse grupo pesquisado atingiu 10,3%, ante 10,4% em 2012
Créditos: .Agencia Brasil

Mesmo com IPI maior, venda de carros cresce em janeiro

A venda de carros no Brasil caiu 23,4% em janeiro até o dia 27, na comparação com o mesmo período de dezembro passado, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). No entanto, em relação a janeiro de 2013, há um crescimento de 2%, mesmo com o acréscimo no IPI que ocorreu na virada do ano. Foram 259,11 unidades até a segunda-feira passada, ante 254.148 no mesmo período do ano passado e 338.473 nos 27 primeiros dias de dezembro. Segundo a Fenabrave, o resultado é consequência de estoques altos das montadoras e da busca dos consumidores por carros com IPI reduzido.
Foto: 2020sustentaveltransporte.blogspot.com
Créditos:Montesclaros.com 

Milhões de crianças no mundo não aprendem o básico

Em países em desenvolvimento, 69 milhões de adolescentes e 57 milhões de crianças estavam fora da escola em 2011. Entre os que frequentam a escola, muitos não têm aprendizado  satisfatório devido à baixa qualidade da educação. Os dados estão no 11° Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos, divulgado hoje (29) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O relatório monitora os avanços de metas pactuadas entre 164 países a serem cumpridas até 2015. 
“A baixa qualidade da educação significa que milhões de crianças não estão aprendendo sequer o básico. De 650 milhões de crianças em idade de frequentar a educação primária, pelo menos 250 milhões não estão aprendendo o básico de leitura e matemática”, mostra o relatório.
O custo anual de 250 milhões de crianças sem aprender o básico equivale a US$ 129 bilhões, de acordo com a coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, Maria Rebeca Otero. “O relatório  aponta que há uma crise de aprendizagem muito grande, em que se perde US$ 129 bilhões por ano, que poderiam estar mais bem investidos na educação”, diz.
Em relação aos adolescentes, o texto indica que muitos não adquiriram as habilidades básicas no primeiro nível de ensino secundário. O número de adolescentes fora da escola apresentou redução de 31% desde 1999. No entanto, a redução está estagnada desde 2007. “Em países de baixa renda, apenas 37% dos adolescentes completam o primeiro nível do ensino secundário e esse número chega a 14% nos países mais pobres”, informa o texto.
A capacitação dos professores e o investimento em educação estão entre os caminhos apontados para superar esses problemas. Os professores ganham atenção no relatório,que trata a capacitação como uma das formas de aperfeiçoar a qualidade da educação. De acordo com a publicação, os governos precisam intensificar os esforços para contratar 1,6 milhão de professores adicionais para conseguir universalizar a educação primária até 2015.
“É importante que possamos atrair bons candidatos para dar aula, pessoas que gostem do que fazem, e oferecer formação continuada. Há necessidade de valorizar melhor os professores e eles devem estar munidos de ferramentas como um curriculo adequado”, avalia Maria Rebeca Otero.
Segundo o relatório, seriam necessários esforços significativos de governo e outros agentes, assim como novas formas de financiamento para implementar mudanças necessárias na educação. “No estágio atual, os governos simplesmente não podem se permitir uma redução no investimento da educação. Tampouco os doadores deveriam deixar de cumprir suas promessas de financiamento. Isso pede que exploremos novas formas de financiar necessidades urgentes”, acrescenta.
O relatório monitora os avanços das seis metas do Educação para Todos, estabelecidas por 164 países na Conferência de Dacar (Senegal), em 2000. O prazo para o cumprimento das metas é 2015, no entanto, o relatório conclui que nenhum objetivo será conquistado globalmente nesse prazo.
Créditos: Agencia Brasil

Quatro ônibus são incendiados em São Paulo


Mais cedo, por volta das 14h, um ônibus foi totalmente destruído pelo fogo na Estrada do M'Boi Mirim, na região do Capão Redondo, zona sul. Um grupo de 15 pessoas foi flagrado apedrejando e tentando incendiar o coletivo quando os policiais chegaram.

Quatro ônibus foram incendiados entre a tarde e a noite de ontem (28) na capital paulista, de acordo com a Polícia Militar. Os criminosos atacaram um coletivo na Rua Desembargador Arlindo Pereira, na região do Itaim Paulista, zona leste, com coquetéis molotov. O motorista e o cobrador conseguiram conter as chamas e o veículo ficou parcialmente destruído. Ninguém se feriu.

Próximo dali, a 1,5 quilômetro de distância, num cruzamento da mesma via, outro coletivo ficou parcialmente destruído. Um terceiro coletivo também foi apedrejado na região do Capão Redondo por cerca de 15 pessoas, que obrigaram o motorista a descer do veículo quando passava pela Rua Citeron.

Duas pessoas foram detidas e seis menores de idade foram apreendidos em flagrante e conduzidos ao 47º Distrito Policial, no Capão Redondo. Eles serão indiciados por associação criminosa, dano qualificado, resistência e, no caso dos detidos por atear fogo ao ônibus, por incêndio. Segundo a Polícia Civil, os detidos alegaram que protestavam pela morte de um amigo.
Foto;noticias.band.uol.com.br
Créditos: Agencia Brasil