sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Dilma anuncia troca de três ministros

A presidenta Dilma Rousseff anunciou, há pouco, a troca de três ministros de sua equipe. A Casa Civil, até agora chefiada por Gleisi Hoffmann, será ocupada pelo atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Para o lugar de Mercadante, vai o o secretário executivo da Educação, José Henrique Paim Fernandes.

O Ministério da Saúde será ocupado por Arthur Chioro, atual secretário de Saúde de São Bernardo do Campo, São Paulo. Chioro substituirá o ministro Alexandre Padilha. De acordo com o Blog do Planalto, a posse dos novos ministros será na próxima segunda-feira, às 11h. As cerimônias de transmissão de cargo ocorrerão à tarde em cada ministério.

Antes de comandar a parta da Educação, Aloizio Mercadante, de 59 anos, chefiou o Ministério da da Ciência, Tecnologia e Inovação durante um ano. Doutor em economia pela Universidade de Campinas (Unicamp), ele começou sua trajetória política em entidades estudantis. Mercadante foi eleito três vezes deputado federal e uma vez senador.
Em 1994, foi indicado a vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro também ocupou o cargo de vice-presidente nacional do PT e participou da formulação dos programas de governo do partido e da campanha presidencial do partido nas eleições de 1989 e 2002. Em 2010, disputou a eleição para o governo de São Paulo, perdendo para Geraldo Alckmin, do PSDB.
Graduado em economia, José Henrique Paim, de 47 anos, é secretário executivo do Ministério da Educação (MEC) desde 2006. Mercadante deixa o MEC após chefiá-lo por dois anos. Entre 2004 e 2006, o gaúcho Henrique Paim presidiu o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelo repasse de recursos para as políticas educacionais em todos os estados e municípios brasileiros.
Paim também foi subsecretário da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, em 2003. Esta não é a primeira vez que um secretário executivo assume definitivamente a Educação. Em 2005, o petista Fernando Haddad substituiu Tarso Genro após passar pelo cargo de número 2 do MEC.
Ademar Arthur Chioro dos Reis é graduado em medicina pela Fundação Educacional Serra dos Órgãos, com residência em medicina preventiva e social pela Unesp. Mestre em saúde coletiva pela Unicamp, Chioro concluiu em 2011 doutorado em ciências pelo Programa de Saúde Coletiva da Unifesp.
Entre 2003 e 2005, Chioro trabalhou no Ministério da Saúde, como diretor do Departamento de Atenção Especializada. Em Santos, São Paulo, foi professor de saúde coletiva da Faculdade de Fisioterapia e da Faculdade de Medicina. Secretário de Saúde de São Bernardo do Campo desde 2009, Chioro tornou-se presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo no ano de 2011.
Recentemente, Arthut Chioro anunciou que se afastaria da Consaúde - Consultoria, Auditoria e Planejamento, empresa que dirigia desde 1997, alegando ser exigência da legislação. Na empresa, Chioro prestava consultoria na área de planejamento e gestão de sistemas e serviços de saúde. 
Créditos: Agencia Brasil

Vitaminas podem aumentar risco de câncer de pulmão

Pesquisa afirma que antioxidantes têm um efeito prejudicial na redução dos níveis de radicais livres nos tumores.
De acordo com um estudo publicado na revista médica americana Science Translational Medicine na quarta-feira (29), alguns antioxidantes podem impulsionar o crescimento de tumores malignos, por isso é aconselhável que pessoas que fumam ou que têm câncer de pulmão evitem o uso de vitaminas.

"Os suplementos de vitaminas antioxidantes aceleram o desenvolvimento de lesões pré-cancerosas e o câncer de pulmão em fase precoce", destacou.
No caso das vitaminas A, C e E,  os radicais livres prejudicais são neutralizados, já que pontecial de oxidação causa danos às células, acelera o envelhecimento e provoca câncer.
Segundo o estudo, osantioxidantes impulsionam o avanço do câncer, ao diminuir a quantidade de uma proteína-chave, denominada "p53", cuja função principal é destruir as células tumorais para que não causem danos ao DNA.

Créditos: Bonito Notícias

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Sobe para 33 o número de ônibus incendiados na capital paulista

São Paulo - Ônibus incendiado ontem (28) na Estrada do M'Boi Mirim, zona sul de São Paulo( Marcelo Camargo/Agência Brasil)Mais um ônibus coletivo foi incendiado na noite de ontem (29) na capital paulista. Com isso, segundo contagem da São Paulo Transporte (SPTrans), chega a 33 o número de ônibus incendiados desde o início do ano, o que dá uma média de mais de um coletivo queimado por dia. A Polícia Civil investiga se esses incêndios são ações do crime organizado.

O incêndio de ontem ocorreu por volta das 21h30, na Rua Guabiroba de Minas, Jardim Lageado, zona leste da cidade. Segundo a Polícia Militar, cerca de 15 manifestantes colocaram entulho na via e pararam o coletivo da Viação VIP, que fazia a Linha Metrô Itaquera – Santo Antônio. Os criminosos quebraram vidros, obrigaram os passageiros a descer e atearam fogo no veículo. O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas não evitou que o coletivo ficasse completamente destruído. Não houve detidos e ninguém ficou ferido.

Ontem, a Polícia Militar deteve quatro homens e apreendeu quatro menores de idade, suspeitos de atearem fogo num ônibus que passava pela Estrada do M’Boi Mirim, na zona sul, por volta das 12h. O grupo, que protestava pela morte de um homem, interditou a via e gritou palavras de ordem como “justiça”.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, os suspeitos foram encontrados com galão de gasolina, chumaço de estopa, mangueira e isqueiros. Eles foram indiciados pelos crimes de incêndio, associação criminosa e dano ao patrimônio
Foto:.Marcelo Camargo/Agência Brasil
Créditos:Agencia Brasil

Polícia investiga ação do crime organizado em ataques a ônibus em SP

A Polícia Civil está investigando se os incêndios em ônibus na Região Metropolitana de São Paulo são ações do crime organizado. Balanço divulgado pela São Paulo Transporte (SPTrans) aponta que 31 ônibus coletivos foram queimados na capital desde o início do ano, uma média de mais de um por dia. “Nós não temos ainda clareza se é crime organizado ou se são meramente movimentos sociais. Porque as motivações, confirmadas pelas próprias empresas, são as mais distintas”, informou ontem (29) o secretário de Estado de Segurança Pública, Fernando Grella. Entre os motivos para os ataques a coletivos estão protesto contra o assassinatos de pessoas e enchentes. 
Segundo o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad, as ações estão impedindo a circulação dos ônibus em determinados pontos da cidade. “O problema é colocar os passageiros e o equipamento em risco, forçando a entrada onde há a ameaça real de vandalismo”, disse o prefeito sobre o problema que atinge regiões da periferia paulistana.
Grella disse que as polícias estão agindo para combater o problema. “Não é uma situação normal e nós estamos mobilizados com o setor de inteligência “, disse o secretário, que se reuniu com representantes das concessionárias do transporte público na última sexta-feira (24). “Na reunião nós discutimos uma série de medidas, de alternativas. E foram definidas algumas providências, algumas ações que já estão em andamento”, disse sem detalhar as medidas, porque, segundo ele, a divulgação poderia comprometer a efetividade das ações.
O secretário informou que oito pessoas, sendo cinco adolescentes, foram presos ontem (28), por incendiarem ônibus. Depois de um ataque feito hoje, na zona sul da cidade, mais cinco pessoas foram presas, incluindo três adolescentes. Grella ressaltou que a Polícia Militar está agindo para garantir a circulação dos coletivos em todo o itinerário previsto. “Nós vamos dar essa proteção”, garantiu.
Créditos: Agencia Brasil

Estudante de escola pública da PB é aprovada em seis cursos superiores

Jéssica cursa Ciências Contábeis (UFPBFilha de professora e de um pedreiro, a estudante Jéssica Kelly Alves da Silva de 17 anos vem colecionando vitórias em sua carreira estudantil. Oriunda de família simples, a sertaneja da cidade paraibana de Ibiara, a 469 km de João Pessoa, já passou em seis cursos universitários em apenas dois anos, sempre estudando em escola pública.
Para alcançar sucesso nas aprovações, Jéssica não tem uma vida tão fácil. Estudava só, mas contava com o auxílio de professores da sua escola e de um cursinho pré-vestibular.  Ela comentou que dedicava duas horas por dia para rever o conteúdo abordado em sala de aula. Entretanto não abria mão da diversão.
- Eu sempre me dediquei ao estudo. Tive o incentivo dos meus pais e graças a Deus conquistei algumas vitórias na minha carreira de estudante. Fiz meu primeiro vestibular aos 15 anos e passei. Porém, eu não deixava de me divertir – comemorou Jéssica.
Através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), PSS e vestibulares, a estudante passou nos cursos de Ciências Contábeis (UEPB e UFPB), dois de Fisioterapia (FIT e Inper), Administração (UFPB) e Medicina Veterinária (UFPB). “Eu estou cursando atualmente Ciências Contábeis na UFPB, aqui em João Pessoa. Pretendo terminar o curso”, disse a estudante.
A aprovação de Jéssica Kelly tem um significado importante para toda comunidade escolar da cidade. A universitária foi eleita, através de uma pesquisa de opinião pública em Ibiara, destaque no prêmio ‘Melhores do Ano’. A votação foi entre os munícipes.
A rede pública de ensino tem destaque quase sempre por conta de fatos negativos, como a deficiência estrutural, problemas na composição do corpo docente ou até mesmo pela violência escolar. Porém, a universitária deixa um recado: “todos nós somos capazes de conquistar algo. É preciso enfrentar as adversidades e correr atrás do seu sonho. Nunca desista que conseguirá”.
Créditos: Portal Correio

Vendas nos supermercados tiveram alta de 5,36% no ano passado

SupermercadosAs vendas reais nos supermercados brasileiros acumularam alta de 5,36% em 2013, segundo a Associação de Brasileira dos Supermercados (Abras). O crescimento supera a expectativa da entidade, que no início do ano passado estimava uma elevação de 3,5%.
Em dezembro, as vendas cresceram 2,87% na comparação com o mesmo período em 2012. Em relação a novembro, houve alta de 20,62%. “Não tivemos um dezembro tão bom, mas fechamos o ano com um acumulado – não que surpreenda, porque ele já vinha bem – mas com um desempenho muito bom”, avalia o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda. A pesquisa sobre preços feita com 35 produtos da cesta básica apontou alta de 0,14% em dezembro, na comparação com novembro. O custo da cesta passou de R$ 359,83 em novembro para R$ 360,35 em dezembro. Já em relação a dezembro de 2012, houve crescimento de 5,43%.

Os preços que mais subiram em dezembro foram os da cebola (8,29%), do tomate (7,07%) e da farinha de mandioca (4,16%). De acordo com Honda, durante todo o ano passado, os alimentos que mais puxaram a alta dos preços foram farinha de mandioca (27,8%), por causa da seca no Nordeste, e a farinha de trigo (33%), devido à alta do dólar. Já os produtos que mais reduziram o preço foram leite longa vida (-7,01%), batata (-3,49%) e feijão (-2,86%).
Para 2014, a projeção da entidade é um crescimento de 3%. “Procuramos não extrapolar muito [na projeção], é melhor corrigir depois para cima do que para baixo”, justificou o presidente da Abras.
Segundo ele, a estimativa conservadora leva em conta diversas variáveis como a crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a taxa de desemprego, que devem ficar estáveis neste ano. A associação levou em conta também o esgotamento da desoneração da cesta básica, que impactou positivamente as vendas em 2013.
As perspectivas são positivas, contudo, para as vendas durante a Copa do Mundo, quando o consumo de bebidas (alcoólicas ou não) e outros alimentos deve ser impulsionado. De acordo com Honda, a venda desse tipo de produtos cresceu em 2010, na época da Copa, e voltou a despontar no ano passado durante a Copa das Confederações.
Outra variável que poderá elevar as vendas do setor em 2014 é o clima, explicou Honda. O verão mais ameno e o inverno mais rigoroso de 2013 prejudicaram a comercialização de produtos de consumo esporádico. Já em 2014, o verão está mais quente e o inverno deve ser ameno.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Desemprego na região metropolitana de SP atinge menor taxa em dez anos

Embora tenha ficado praticamente estável na comparação com 2012, a taxa de desemprego nos 39 municípios da região metropolitana de São Paulo, no ano passado,  foi a mais baixa desde 2004, ao passar de 10,9% para 10,4% da População Economicamente Ativa (PEA) , uma variação negativa de 0,2%. Só em dezembro último, a taxa passou de 9,4% para 9,3%.
O que levou a esse resultado foi mais a saída de concorrentes do mercado de trabalho do que a criação de novas vagas, segundo mostra a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) feita em conjunto pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O saldo entre as demissões e as contrações no conjunto de municípios da região metropolitana de São Paulo indica a eliminação de 19 mil postos de trabalho, mas ao contrário de fazer subir o número de desempregados, houve recuo de 5,4%, passando de 1,192 milhão para 1,128 milhão, o que representa uma diminuição de 64 mil pessoas. Isso ocorreu devido à saída de 83 mil pessoas do grupo que está a procura de trabalho.
As razões para isso podem ser diversas, explica o economista Alexandre Loloian, coordenador da pesquisa pela Fundação Seade. Ele lembra que, quando circulam notícias de falta de vagas no mercado, as pessoas desistem de ir atrás de um emprego. Mas esse comportamento não ocorre apenas por desalento. O aumento da renda familiar também pode fazer com que membros da família não tenham mais necessidade de disputar vagas.
Segundo análise de Loloian, as ofertas de emprego foram prejudicadas pela concorrência de importados. A indústria fechou 62 mil postos de trabalho, com uma queda de 3,6% no nível de ocupação. Também houve a eliminação de 21 mil vagas nos serviços, com o índice negativo em 0,4%, além de 2 mil na construção (-0,3%).
Esses cortes foram de certa forma compensados por oportunidades de contratação nos setores do comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, com alta de 3,8% e 65 mil novas ocupações. Em um dos segmentos dos serviços (transporte, armazenagem e correio) também ocorreu a expansão de 39 mil empregos, um aumento de 6,2%.
Ele apontou ainda que as condições dos trabalhadores no mercado mantiveram-se em evolução, com um aumento de 2,7% no número de assalariados com carteira assinada no setor privado. Ao mesmo tempo, caiu em 6,5% o total sem carteira . No entanto, os rendimentos médios caíram 0,5% para os ocupados, alcançando R$ 1.789; e 1,1% no caso dos assalariados, ficando em R$ 1.796,00.
Esse comportamento do mercado acabou pesando muito no desempenho registrado pela PED no conjunto da seis regiões metropolitanas (Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo) , segundo apontou Ana Maria Belavenuto. A taxa de desemprego nesse grupo pesquisado atingiu 10,3%, ante 10,4% em 2012
Créditos: .Agencia Brasil