sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Inflação em janeiro caiu para 0,55%

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,55% em janeiro deste ano, taxa inferior a dezembro de 2013, que alcançou  0,92%. O índice também foi inferior a janeiro do ano passado, que chegou a 0,86%.
O dado foi divulgado hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, a inflação acumula taxa de 5,59%, portanto dentro da meta do governo federal, que varia de 2,5% a 6,5%.
O IPCA , medido mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), disponibiliza a variação dos preços no comércio para o público final. O indicador reflete o custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém, além do Distrito Federal e do município de Goiânia.
É utilizado pelo Banco Central como medidor oficial da inflação do país. O governo usa o IPCA como referência para verificar se a meta estabelecida para a inflação está sendo cumprida.
O período de coleta do IPCA vai do dia 1º ao dia 30 ou 31, dependendo do mês. A pesquisa é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios (para verificar valores de aluguel) e concessionárias de serviços públicos. Os preços obtidos são os efetivamente cobrados ao consumidor, para pagamento à vista.
São considerados nove grupos de produtos e serviços: alimentação e bebidas; artigos de residência; comunicação; despesas pessoais; educação; habitação; saúde e cuidados pessoais; transportes e vestuário. Eles são subdivididos em outros itens. Ao todo, são consideradas as variações de preços de 465 subitens.
Créditos: Agencia Brasil

Escravidão urbana ultrapassa a rural no Brasil

O número de trabalhadores resgatados de condições análogas à escravidão em atividades urbanas superou a quantidade de casos ocorridos no campo pela primeira vez desde que dados sobre libertações começaram a ser compilados. De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), que sistematizou informações que vão de 2003 a 2013, 53% das pessoas libertadas no ano passado trabalhavam nas cidades. Em 2012, esse percentual foi de 29%.
A construção civil foi a maior responsável por isso, sendo o setor da economia brasileira com mais casos de resgates em 2013: foram 866 libertados, ou 40% do total. Em segundo lugar, ficou a pecuária, com 264 (12%). A construção civil já havia liderado em 2012, mas com uma porcentagem bem menor: 23%. A pecuária, no entanto, encabeça o “ranking” se contabilizados os casos desde 2003, com 27% das ocorrências, seguida pela cana, com 25%. Chama a atenção o fato de que 24% do total das libertações tenham ocorrido no estado de São Paulo.
“Olhando para os casos de trabalho escravo na construção civil, percebe-se que a maioria deles, se não todos, estão em áreas urbanas. De fato é a primeira vez que os casos de trabalho escravo em atividades não agrícolas ultrapassam os do setor agrícola (neste incluindo as carvoarias)”, diz Xavier Plassat, da coordenação da Campanha Nacional da CPT de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo. O levantamento da entidade tem como base dados da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho e Emprego (Detrae/MTE) atualizados até 28 de janeiro de 2014.
A “disparada” de libertações no setor da construção civil difere do observado na última atualização do cadastro de empregadores flagrados com trabalho escravo no Brasil, também do MTE, chamada de “lista suja”. Isso porque esta última inclui casos de resgates acontecidos em anos anteriores. Além disso, as variações dos números de trabalhadores escravos encontrados não refletem necessariamente uma mudança na incidência do problema em determinado setor econômico ou localização geográfica, pois pode também estar relacionado a uma maior ou menor ocorrência de denúncias e inspeções trabalhistas.
De qualquer forma, na última atualização da lista suja, ocorrida em 30 de dezembro, observou-se um crescimento do número de inclusões de empregadores cuja atividade acontece em áreas urbanas: foram 120 trabalhadores submetidos à escravidão em dez estabelecimentos. Em declaração à Repórter Brasil na época, o auditor fiscal em São Paulo Renato Bignami afirmou: “percebe-se cada vez mais que as situações descritas no artigo 149 do Código Penal [que configuram condições análogas à escravidão] ocorrem com maior frequência em atividades urbanas do que se imaginava e o trabalho dos auditores fiscais vem demonstrando essa tendência”. Segundo ele, no futuro os resgates acontecerão “majoritariamente no meio urbano”.
Ainda de acordo com os dados compilados pela CPT, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Pará foram o estados brasileiros com o maior número de trabalhadores resgatados de condições análogas à escravidão em 2013. Os dois primeiros lideraram com folga, com, respectivamente, 538 e 440 casos de libertação, aumento de 125,1% e 26%. Bahia e Pará vêm em seguida, com 149 e 141 casos. O Pará, que havia encabeçado a lista em 2012, com 519 trabalhadores resgatados, teve uma redução de 72,8% em relação ao ano passado. Em número de fiscalizações, no entanto, o estado da região Norte do país continua na frente. Em 2013, ocorreram inspeções em 33 estabelecimentos nessa unidade da federação, contra 23 em São Paulo.
Em 2013, 2.192 pessoas foram libertadas em todo o Brasil , uma redução de 19,7% em relação aos 2.730 de 2012. Segundo a CPT, desde 2003 foram libertados 42.664 trabalhadores. Os estados com maior incidência de pessoas resgatadas ao longo desses anos foram Bahia, Goiás, Mato Grosso e Pará. No ano passado, o Sudeste foi a região com mais resgates: 1.129 (51,5% do total). Houve uma inversão de posições com relação à região Norte. Enquanto esta teve o número de trabalhadores libertados reduzido de 1.054 (38,6% do total) para 274 (12,5%) de 2012 para 2013, na região que engloba Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo ocorreram, em 2012, 623 libertações (22,8%).
A partir da análise dos dados do registro do seguro-desemprego (garantia dada a todos os libertados) de 2003 até 15 de outubro de 2012, a CPT concluiu que, de um total de 28.702 trabalhadores encontrados em condições análogas à escravidão, o Maranhão foi o estado de onde veio o maior número de vítimas (25,5%), seguido de longe por Pará, Minas Gerais e Bahia (8,2% cada). Quase dois terços dos libertados tinham entre 18 e 34 anos (63,6%), 73,7% eram analfabetos (35,3%) ou haviam estudado até o 5º ano incompleto (38,4%) e 95,3% eram homens. Foto: atdigital.com.br
Créditos: Rede Brasil Atual

Sistema elétrico brasileiro precisa ser à prova de raios, reafirma Dilma

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social  da Presidência, Thomas Traumann, disse que a presidenta Dilma Rousseff reafirmou, ontem (6), a declaração de 27 de dezembro de 2012, ao garantir que o sistema elétrico brasileiro precisa ser, necessariamente, à prova de raios.
Confira a íntegra da declaração:
“A presidenta da República, Dilma Rousseff, reafirma  a sua declaração de 27 de dezembro de 2012, de que o sistema elétrico brasileiro necessariamente precisa ser à prova de raios. O Brasil é um dos países com maior quantidade de raios do mundo e o sistema elétrico brasileiro foi montado para ser à prova de descargas elétricas, com a proteção de uma gigantesca rede de para-raios. Se raios foram realmente responsáveis pela queda no fornecimento de energia na terça-feira, cabe ao Operador Nacional do Sistema Elétrico apurar se os operadores estão mantendo adequadamente a sua rede de para-raios.”
Créditos: Blog do Planalto

Nível dos reservatórios está em 38% no Sudeste e Centro-Oeste

 O nível dos reservatórios de água das hidrelétricas do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste chegou a 38,87%, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema concentra 70% da capacidade de armazenamento dos reservatórios país. Em fevereiro do ano passado, o nível estava em 45,48% e, no mesmo mês de 2012, chegou a 80,13%.
 No Nordeste, o nível dos reservatórios está em 42,81%, no Sul, atinge 52,72% e, no Norte, o indicador chega a 65,91%.
Na ultima quarta-feira (5) foi quebrado mais um recorde de consumo instantâneo de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional, com 65.708 megawatts médios  (Mwm). O Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, com demanda máxima de 51.187 Mwm às 15h41, registrou o segundo recorde na semana.
Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a falta de energia que afetou consumidores no Sul, Sudeste e Centro-Oeste na terça-feira não foi provocada pelo excesso de demanda, apesar do calor intenso nas últimas semanas e do baixo volume de chuva. Sabrina Craide, Repórter da Agência Brasil
Créditos:Agencia Brasil

Poupança começa 2014 com saldo de R$ 1,74 bilhão

Os depósitos em cadernetas de poupança somaram R$ 127,673 bilhões no mês de janeiro, enquanto os saques contabilizaram R$ 125,929 bilhões, deixando saldo de R$ 1,743 bilhão, de acordo com boletim divulgado ontem (6) pelo Banco Central. Os rendimentos no mês contabilizaram R$ 3,107 bilhões.
Movimento mais modesto que o de dezembro, quando tradicionalmente as cadernetas de poupança recebem maiores volumes de recursos, por causa do 13º salário. No último mês de 2013 os depósitos somaram R$ 148,516 bilhões, e o saldo, ou captação líquida, alcançou R$ 11,201 bilhões.
A captação líquida do mês passado foi bem menor, em razão do aumento de saques para pagar dívidas de fim de ano, e só ficou positiva devido aos depósitos nos dois últimos dias úteis do mês, já em decorrência do recebimento de salários. Janeiro registrou o 23º mês seguido de saldo positivo. O último mês de saldo negativo foi fevereiro de 2012 (déficit de R$ 414,520 milhões).
Os números do BC mostram que o estoque total da poupança está em R$ 602,794 bilhões, dos quais R$ 469,922 bilhões (77,95%) em depósitos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que opera parte dos financiamentos imobiliários, e R$ 132,872 bilhões (22,04%) se referem à poupança rural
Créditos: Agencia Brasil.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Ano de 2013 foi o 6º mais quente da história e 2014 pode superar a marca

O ano de 2013 foi o 6º mais quente da história e tudo indica que 2014 também estará entre os anos com as maiores temperaturas já registradas. Os dados foram divulgados hoje pela Organização Meteorológica Mundial, que aponta que as temperaturas médias da superfície da Terra e dos oceanos ficaram cerca de 0,5 graus Celsius acima da média entre 1961 e 1990, muito perto do recorde de 0,55 graus Celsius. "As temperaturas globais continuarão a se elevar por gerações ainda” – disse o secretário da organização, Michel Jarraud. A Organização Meteorológica mantém os registros desde 1850, mas acredita que nenhum ano anterior à Era Industrial poderia ter superado as temperaturas registradas desde então.
Foto:EBC
Créditos; Montesclaros.com

Consumidores podem pedir ressarcimento por prejuízos com falta de energia

Os consumidores que tiveram prejuízos com a falha no fornecimento de energia que afetou consumidores no Sul, Sudeste e Centro-Oeste na tarde de ontem (4) podem buscar ressarcimentos para problemas como queima de aparelhos eletrônicos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o primeiro passo é procurar a concessionária de energia elétrica que abastece sua região, em um prazo de 90 dias, estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Após este contato, a distribuidora terá dez dias para a inspeção e vistoria do aparelho que foi danificado. No caso de equipamento utilizado para conservar alimentos perecíveis ou medicamentos, o prazo para inspeção e vistoria é apenas um dia útil. Após a inspeção, a empresa tem 15 dias para informar se o pedido será aceito. Em caso positivo, o consumidor deverá ser ressarcido em dinheiro, conserto ou substituição do equipamento danificado em 20 dias corridos, a partir da data da resposta da empresa.
No caso de a solicitação de ressarcimento não ser aceita, o consumidor pode apelar à Agência Reguladora Estadual conveniada ou à própria Aneel. Além da opção administrativa, o consumidor também pode recorrer ao Poder Judiciário, com base no Código de Defesa do Consumidor.
Segundo o Idec, a concessionária só pode negar a prestação do serviço caso sejam comprovados o uso incorreto do equipamento, defeitos gerados por instalações internas da unidade consumidora, inexistência de relação entre o estrago do aparelho e a provável causa alegada ou ainda se o consumidor providenciar por conta própria a reparação do equipamento antes do término do prazo para a inspeção.
O Código de Defesa do Consumidor prevê que, em caso de danos não materiais, o consumidor também pode pedir a reparação à concessionária e, caso não seja atendido, deve buscar o Procon ou órgão similar de sua cidade. Para o caso de o consumidor não obter sucesso no contato com a distribuidora de energia, o Idec orienta que o consumidor busque o Procon.
Segundo a advogada Sofia Resende, especialista em direito do consumidor, quando há uma inadequação na prestação do serviço, ela pode ser indenizada pelos responsáveis. Mas, segundo ela, as concessionárias não foram as responsáveis diretas pelo blecaute de ontem. “Uma vez que o problema ocorreu em uma falha na rede interligada, as empresas concessionárias que compraram aquela energia também não receberam e não puderam passar para os consumidores. Mas os consumidores que sofreram algum dano terão direito a algum ressarcimento”, explica.
Créditos: Agencia Brasil