segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Pentágono está desenvolvendo implante cerebral


O Pentágono estar desenvolvendo um sensor para implantação no cérebro a fim de restaurar a memória após lesões cerebrais. Os desenvolvimentos da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos EUA poderão ser utilizados também para o tratamento da demência senil e doença de Alzheimer.
No momento, existem implantes da Metronic inc., usados para a estimulação cerebral profunda a fim de aliviar alguns sintomas da doença de Parkinson e outros distúrbios neurológicos. Foto: dailytechinfo.org 
Créditos: Voz da Russia

Assentados são exemplos na venda de produtos para o PAA

Planaltina/DF - Estrangeiros conhecem experiência brasileira de distribuição de alimentos, desenvolvidas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)  (Antonio Cruz/Agência Brasil)As vaquinhas Crioula e Moeda são como tesouros para o seu Astrô, como é conhecido o agricultor familiar Astrogercilio Pinto de Almeida no Assentamento Pequeno Willian, na região rural de Planaltina, no Distrito Federal. Os animais foram comprados com o dinheiro da venda de produtos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do governo federal, que ajuda a sustentar a família: mulher e seis filhos. “Já deu para comprar as coisas para os filhos, as duas vaquinhas para tomar o leite, tudo melhorou. Antes tinha que ir longe pra comprar 1 litro de leite. Hoje eu tenho e ainda dou para os companheiros", comemora.
O assentamento onde mora a família foi a segunda parada da visita de uma comitiva internacional à região rural de Planaltina. Representantes de 11 países vieram ao Brasil para conhecer as experiências de produção e distribuição de alimentos e para participar de um seminário em comemoração aos dez anos do PAA.
O assentamento foi fundado em 2010, tem 22 famílias e aguarda a regularização para que cada agricultor tome posse da sua parcela de terra: 5,5 hectares. Além disso, eles também aguardam a construção de estradas, de redes de água e de energia elétrica para construírem suas casas, o que deve acontecer ainda neste semestre, segundo o gerente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater)/Planaltina,  Sebastião Márcio. A produção das áreas comuns de 15 famílias, feita com o abastecimento de água de cisternas, foi vendida para o PAA e resultou em uma renda de R$ 67,5 mil em 2013.
Sebastião conta que a Emater presta assistência técnica para os assentados e também trabalha para estruturar o assentamento. Os agricultores contam também com a parceria da Fundação Banco do Brasil, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Instituto Federal de Brasília (IFB) e da Universidade de Brasília (UnB), que desenvolvem projetos na comunidade. Algumas famílias também recebem benefícios do Programa Bolsa Família e do Programa de Fomento do Plano Brasil sem Miséria.
As 1,5 tonelada de 14 tipos de alimentos produzidas por semana para o PAA foram distribuídas em 25 entidades de assistência social em Sobradinho (DF) e Planaltina (DF), que atendem 2,2 mil pessoas. “Chegamos aqui em 2010 em cima da braquiária [capim de pastagem que normalmente se forma em terras abandonadas] e fizemos cada um seu barraquinho de lona. Eu vivia na roça trabalhando de empregado e hoje de tudo eu produzo um pouco”, disse seu Astrô, que espera sua vaquinha Crioula dar a primeira cria em março. “Vou virar pecuarista também!”, diverte-se.

Para o gerente da Emater/Planaltina, o PAA é uma política muito interessante de inclusão  produtiva, pois coloca renda na mão de quem mais precisa, pequenos agricultores que estão na fase inicial de produção. “Toda a colaboração que pudermos dar para que aumente a utilização dessas políticas mundo afora é muito importante. E do lado dos agricultores sentimos aquele orgulho: 'escolheram a gente pra mostrar, de alguma forma, nós que não éramos ninguém até outro dia, viramos exemplo para alguém'. É uma pequena revolução eu diria."

Para os agricultores, o PAA deu um empurrão muito grande e deu visibilidade para que outros compradores entrassem em contato com a comunidade. E além dos alimentos, em 2011, as mulheres do assentamento receberam capacitação para utilizar a fibra da bananeira para a confecção de artesanato. Marinalva Araújo dos Santos disse que o artesanato foi muito importante para garantir o sustento da família quando a produção agrícola ainda não dava lucros. “Vendemos o artesanato na região, nas feirasem shoppings e por encomenda. Desde que fiz o curso me apaixonei. Já trabalhamos com o tronco da bananeira e com a banana desidratada, então se aproveita tudo da planta”, disse Marinalva.

A artesã, que vive com o marido e dois filhos no Assentamento Pequeno Willian, conta que não tinha perspectiva de vida e que o PAA foi um diferencial para a família. Ela voltou a sonhar. “Tem uma certa fase da vida que não dá nem pra sonhar porque, de todo jeito que você faz as coisas, elas não dão certo, principalmente para quem não tem formação. Hoje eu sonho em ter minha casa. Posso sonhar, posso planejar, posso ter uma expectativa de vida."

Marinalva havia estudado até o primário [o 5º ano do ensino fundamental] e depois que conseguiu ser assentada continuou a estudar e terminou a ensino médio. “Agora quero fazer nutrição. Este é meu sonho."

O nome do assentamento, Pequeno Willian, faz homenagem a uma criança de dois anos que morava na comunidade e morreu intoxicada por agrotóxicos. O assentamento só produz alimentos orgânicos e deve receber em breve o selo orgânico do governo federal. Atualmente, o Programa de Aquisição de Alimentos paga 30% a mais por produtos orgânicos. Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil
.Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Créditos Agencia Brasil

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Forte nevasca deixa 11 mortos e causa cortes de energia e transporte no Japão

Tóquio amanheceu coberta de neve (Foto: Aflo Images)A intensa tempestade de neve, que começou na madrugada de sábado (8), castigou o leste do Japão, provocando acidentes de trânsito, cortes de energia e interrompendo sistemas de transporte ferroviário e aéreo. Até o momento, já foram registradas 11 mortes.
A capital japonesa acumula 27 centímetros de neve, o maior nível em 20 anos. Segundo a Companhia de Energia Elétrica de Tóquio (Tepco), operadora da danificada usina em Fukushima, 48 mil casas ficaram sem luz na região. Entre elas, 26 mil continuam sem eletricidade.
Entre sábado (8) e domingo (9), foram registrados diversos acidentes graves de trânsito nas cidades de Ishikawa, Aichi e Nagano, nos quais morreram pelo menos dez pessoas, relatou a emissora pública NHK.
Um homem de 78 anos morreu ao sofrer uma queda enquanto retirava a neve de sua casa, em Chiba, ao leste de Tóquio. Outro idoso, de 69 anos, permanece em estado grave em consequência de um acidente similar.
Segundo a agência Kyodo, as companhias aéreas JAL e ANA também suspenderam voos por conta da nevasca. No aeroporto de Haneda, em capital japonesa, cerca de 98 mil pessoas não puderam pegar seus voos, enquanto em Narita, mais de 8 mil tiveram que passar a noite no aeroporto, já que a maioria dos meios de transporte também se encontravam cancelados.
Quase 300 mil passageiros foram afetados pelos atrasos que a nevasca provocou nas linhas de trem bala Tokaido e Sanyo, que unem Tóquio com a faixa ocidental da ilha de Honshu, a maior do Japão, detalhou a Agência EFE.
A Agência Meteorológica Japonesa alertou que a frente fria se desloca agora para a região nordeste de Honshu, onde a agência decretou o alerta de tempestade de neve e fortes ventos. Nessa região, nas cidades de Miyagi e Fukushima, também sofreram cortes de energia. Do Mundo-Nipo
 (Do Mundo-Nipo com a Emissora NHK, Agência EFE e Agência Kyodo).
Créditos: Mundo-Nipo


Cientistas descobrem novo asteroide

asteroide, espaçoNa lista dos pequenos planetas apareceu mais um nome. Os cientistas do Observatório Astrofísico de Ussuriysk (Seção do Extremo Oriente da Academia de Ciências da Rússia) descobriram um novo asteroide.

A descoberta única tornou-se possível graças ao mais potente telescópio do sistema Hamilton no Extremo Oriente. Esta aparelhagem foi instalada nesse observatório apenas no outono do ano passado.
Para os cientistas de Ussuriysk, a descoberta do asteroide foi uma verdadeira festa. Os especialistas do observatório conseguiram, pela primeira vez, encontrar um "desconhecido" espacial entre outros corpos celeste do principal eixo de asteroides. “Estudámos durante várias noites o corpo celeste antes de chegar à conclusão sensacional: este asteroide ainda é desconhecido do mundo”, declarou à Voz da Rússia Aleksei Matkin, um dos autores da descoberta:
“Um asteroide é um objeto comum que não representa qualquer perigo para a civilização terrestre. Atualmente, os dados orbitais dele estão a ser precisados para determinar a sua órbita mais precisa. Este é o primeiro asteroide que foi descoberto a partir do território do Extremo Oriente e, nomeadamente, no nosso observatório astrofísico”.
As dimensões do novo asteroide não ultrapassam as centenas de metros. A sua descoberta já foi confirmada no Centro Internacional de Pequenos Planetas de Harvard. O "desconhecido" espacial recebeu um número próprio no catálogo onde estão registados quatro mil e quinhentos pequenos corpos celestes.
Por este número, que é único, pode-se determinar rapidamente quando foi descoberto este ou aquele asteroide, explica o astrónomo Serguei Smirnov:
“Inicialmente, o objeto recebe um número de série prévio. As quatro primeiras cifras equivalem ao ano. No nosso caso: 2014. As letras latinas seguintes significam o intervalo de duas semanas durante o ano. Todo o ano é dividido em vinte e quatro setores. Depois vêm os símbolos que significam o número de série no interior desse intervalo de duas semanas. Só depois do número de série prévio é que o asteroide recebe o nome definitivo. Mas até esse momento podem passar várias décadas. Por enquanto, a maioria dos asteroides continuam apenas com números prévios, sem uma designação permanente”.
Hoje em dia, os cientistas descobrem anualmente até 200 pequenos planetas. Só uma pequena parte dessas descobertas é feita por investigadores russos. Pode dizer-se que o que foi feito no Observatório de Ussuriysk foi, em certo sentido, inesperado. Porque, até recentemente, os seus especialistas dedicavam-se a questões completamente diferentes, continua Serguei Smirnov:
“O Observatório de Ussuriysk foi inicialmente criado para estudar o Sol e a influência da radiação solar na vida do nosso planeta. Foi bom que se tenha alargado a temática do observatório, começaram investigações astrométricas. Por isso, o facto da descoberta do novo asteroide ter sido feita precisamente nesse observatório constituiu uma grande alegria para toda a nossa comunidade científica”.
É possível que o novo asteroide permita abrir ainda mais o véu dos mistérios do Universo. Para isso, considera o cientista russo, deve definir-se a que família pertence este corpo celeste:
“As famílias de asteroides são formadas, por vezes, devido a catástrofes espaciais, quando do choque de diferentes objetos do sistema solar. Ou, se o asteroide passa perto de um corpo grande, como Júpiter ou Marte, podem ocorrer mudanças dramáticas da órbita e até a destruição. Formações particularmente poderosas ocorreram num longínquo passado, há biliões de anos, no início da história do Sistema Solar. Mas podemos observar frequentemente pormenores dessa trituração de pedras: no voo gradual de objetos de uma família em vários sentidos”.
A propósito, precisamente nesta altura, a comunidade astrofísica mundial debruça-se sobre mais um mistério celestial. Os astrónomos do Observatório do Sul da Europa conseguiram literalmente dissecar o corpo do asteroide Itokav, descoberto em 1998. Os cientistas, com a ajuda de medidas supra-precisas, descobriram que suas diferentes partes têm uma densidade e estrutura diferente. Não obstante as investigações continuarem, uma descoberta rara já tem uma grande importância prática, nomeadamente do ponto de vista da luta contra uma possível ameaça asteroide.
Créditos:Voz da Russia

Seca gera desespero: população tem cisternas, mas não tem água

28 açudes na Paraíba estão em estado críticoA dificuldade por água de qualidade, sobretudo nas comunidades rurais da Paraíba causa desespero aos milhares de moradores das 203 cidades em situação de emergência. Afetados pela seca severa, eles esperam por chuvas para diminuir os problemas. Para minimizar os efeitos da estiagem, oferecer condições de convivência com a seca e universalizar o acesso à água, uma das principais alternativas tem sido a inserção de tecnologias sociais no campo, mas não há um programa de gestão eficiente que garanta água para encher os reservatórios e facilitar a vida das pessoas.  Todos os dias, ao sair à porta de sua casa, com um balde na mão para buscar água em uma cisterna que fica há cerca de 400 metros, Maria Aparecida, se depara com a frustração de ter uma cisterna e não ter condições de colocar água. 
Leia a reportagem especial na edição do jornal Correio da Paraíba deste domingo (9).
Créditos: Portal Correio

“Lula: “juiz que quer fazer política, mostre a cara”

ScreenHunter_3250 Feb. 08 16.20O recado de Lula é o recado de alguém que conhece a democracia por dentro. De alguém que tem a democracia em seu próprio DNA. Seu prestígio vem do voto. Lula falou uma verdade dura, que nenhum colunista da grande mídia tem coragem de falar aos ministros do STF.
 Juiz não pode ser político. Juiz tem de ser imparcial, moderado, sábio. Não deve falar sobre causas que está julgando ou irá julgar, o que fere o Código de Ética da Magistratura. Não deve também tomar posições partidárias ou falar mal de partidos (o que dá na mesma), porque isso é vetado na Constituição. Um juiz deve contribuir para a democracia, respeitar suas regras, e não avacalhá-la com invenctivas demogagócias contra as instituições, como costuma fazer Joaquim Barbosa.
Quando a Gilmar Mendes, seu ataque rasteiro aos cidadãos que contribuíram para a campanha dos petistas presos, por acreditarem se tratar de uma injustiça, não merece sequer comentários. É autodesmoralizante. Espero que a interpelação judicial do PT instigue ao menos um debate dentro do STF sobre o assunto. Conteúdo do Portal TIJOLAÇO. 
Créditos: TIJOLAÇO

Devedores devem evitar intermediários para “limpar nome”,

Os consumidores com dívidas, inscritos em algum serviço de proteção ao crédito (SPC) ou na Serasa, que centraliza os serviços de cobrança dos bancos, devem analisar com reservas os anúncios que prometem facilidades para retirar anotações de inadimplência, sem pagamento da dívida.
A advertência é do diretor jurídico da Serasa Experian, Silvânio Covas, para quem essas promessas são formas de enganar o consumidor. "Não existe fórmula mágica para ter a anotação da dívida cancelada, sem que ela seja renegociada ou paga”.
O consumidor deve ter, portanto, toda a atenção necessária na hora de “limpar o nome” para não se tornar vítima de golpistas, e entender que a melhor opção para regularizar uma pendência financeira é procurar diretamente o credor ou obter informações nos postos de atendimento gratuito na Serasa ou no SPC.
Na internet, por exemplo, é fácil encontrar sitesque vendem manuais, kits e CDs com “informações” sobre como tirar uma anotação de inadimplência sem pagar a dívida, muitas vezes com métodos ilegais. Em média, o consumidor desembolsa de R$ 20 a R$ 50 para obter as “dicas”.
Há, ainda, casos de empresas que se oferecem como intermediárias da renegociação da dívida, cobrando pelos serviços e outras taxas, e depois desaparecem sem fazer a quitação do débito. Outras vezes o cliente é orientado a fazer depósito prévio, para assegurar o pagamento do serviço, e ao perceber o golpe, não resta nada a fazer, pois essas empresas não têm endereço físico.
Por tais motivos, recomenda-se que o consumidor evite os intermediários. “Ele próprio pode procurar diretamente o credor ou se informar sobre os procedimentos para quitar a dívida. É mais prático, gratuito e seguro, pois o consumidor terá a certeza de que o débito será pago e a anotação de inadimplência será retirada dos órgãos de proteção ao crédito”, segundo Maria Zanforlin, superintendente de Serviços ao Consumidor da Serasa Experian.
Stênio Ribeiro – Repórter da Agência Brasil Foto: Zito Bezerra
Créditos: Agencia Brasil