sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Adolescente faz transplante de células tronco e volta a enxergar

Adolescente está voltando a enxergarUm adolescente de 14 anos voltou a enxergar após fazer um transplante de células tronco em uma clínica escola da Paraíba. O paciente é morador do distrito de Galante, na Zona Rural de Campina Grande, no Agreste do Estado, a 180 quilômetros de João Pessoa.
O tratamento do adolescente foi feito em três cirurgias, sendo que na última das intervenções foi feito um transplante de células-tronco da córnea do olho saudável. O médico que realizou o tratamento, Diego Gadelha, informou que o último procedimento trouxe excelentes resultados e a recuperação física e, consequentemente emocional do paciente. A visão do jovem está retornando aos poucos e ele diz que antes sentia muita dor e via tudo branco com o olho acidentado. Hoje, ele diz que consegue identificar as pessoas e vem sentindo que está melhor a cada dia.
A mãe do adolescente, a agricultora Elizângela Félix, contou que o filho ajudava o tio no carregamento de soda cáustica quando um dos baldes bateu em um ferro e a substância derramou caindo sobre o olho dele.  A agricultora contou, ainda, que levou o adolescente ao Hospital de Trauma da Campina Grande e que teria recebido a informação de que o filho tinha perdido o olho.Ela disse que foi encaminhada pelo Hospital de Trauma de Campina Grande para a Clíníca Escola da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba que em parceria com o Hospital da Visão realizou o tratamento do rapais.
O médico Diogo Gadelha informou que o tratamento desenvolvido através de parceria entre a FCM e Hospital da Visão existe há dois anos. Este é do segundo paciente que passou pelo transplante de células tronco com resultados positivos.No primeiro caso, um jovem perdeu a visão de um dos olhos após um acidente com cal e voltou a enxergar após utilizada a técnica.Ele disse que não tem conhecimento sobre o uso desse tipo de transplante na Paraíba. "É uma técnica inovadora em que são retiradas do limbo da córnea algumas células tronco que têm a capacidade de se renovar.
Elas são retiradas do olho saudável e implantadas no olho doente. Isso faz com que ocorra uma recuperação da transparência da córnea e o paciente volta a enxergar", explicou.O especialista disse que essa técnica é aplicada especificamente para quem perdeu a visão por causa de problemas na córnea causados por queimadura química. Quando o acidente acomete só um dos olhos, o transplante é feito das células tronco do olho saudável.No caso da queimadura química atingir os dois olhos, Diogo Gadelha explicou que o transplante pode ser feito de um doador que seja pai ou mãe do paciente ou ainda um parente em primeiro grau.O tratamento é aberto a todos os pacientes que necessitem. Ele informou que as pessoas podem procurar a clínica escola da FCM, em Campina Grande, para casos de encaminhamentos através do SUS ou o Hospital da Visão, quando tratar-se de encaminhamento particular ou através de convênios com planos de saúde.
Créditos:Portal Correio

Greve de ônibus prejudica 44 linhas de ônibus na zona norte de SP

SP: greve de ônibus prejudica 44 linhas de ônibusMotoristas e cobradores da Viação Sambaíba entraram em greve hoje (21), tirando de circulação 448 ônibus coletivos, que atendem a 44 linhas na zona norte da capital paulista. Os trabalhadores reivindicam o pagamento de horas extras, mais segurança e melhores condições de trabalho, informou Fabiano Nicoleti, representante do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas).
A São Paulo Transporte (SPTrans), responsável pelo transporte coletivo na cidade, acionou o Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese) desde as  4h40 e disponibiliza 223 ônibus para as 30 principais linhas afetadas. 

Os grevistas são funcionários da Garagem 3 da Sambaíba, localizada na Rua João Simão de Castro, altura do número 50, no bairro Parque Edu Chaves. Há dez dias, uma greve paralisou outra garagem da mesma empresa, afetando mais de 200 ônibus, em 28 linhas da zona norte. Motoristas e cobradores fizeram diversas reivindicações, como a suspensão do uso de câmeras de vigilância para punir funcionários, o pagamento das horas em que os colaboradores ficam à disposição da empresa e uma solução para o problema das caronas na periferia, o que teria motivado o incêndio de dois ônibus da Sambaíba no último dia 10.
Agencia brasil

Alcoolismo é a principal causa de afastamento do trabalho por uso de drogas

Dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apontam que o alcoolismo é o principal motivo de pedidos de auxílio-doença por transtornos mentais e comportamentais por uso de substância psicoativa. O número de pessoas que precisaram parar de trabalhar e pediram o auxílio devido ao uso abusivo do álcool teve um aumento de 19% nos últimos quatro anos, ao passar de 12.055, em 2009, para 14.420, em 2013.
Os dados mostram que os auxílios-doença concedidos as pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de drogas passaram de 143,4 mil. Cocaína é a segunda droga responsável pelos auxílios concedidos (8.541), seguido de uso de maconha e haxixe (312) e alucinógenos (165). 
São Paulo teve o maior número de pedidos em 2013 por uso abusivo do álcool, com 4.375 auxílios-doença concedidos, seguido de Minas Gerais, com 2.333. Integrante do Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo (Cress-SP), o assistente social Fábio Alexandre Gomes ressalta que o aumento é extremamente superficial, visto que boa parte da população não contribui para o INSS e por isso não tem direito a esse benefício.
“O impacto do álcool hoje na vida das pessoas é muito maior. Muitos casos inclusive de uso abusivo do álcool estão associados com a situação de desemprego. E a juventude tem iniciado experiências cada vez mais cedo”, explica ele. “Tenho casos frequentes de crianças fazendo uso abusivo de álcool a partir dos oito anos. Estou acompanhando um menino que hoje, com dez anos de idade, usa crack, mas a porta de entrada foi o álcool”, conta o assistente social ao relatar que por ser uma substância socialmente permitida em casa, acaba sendo de fácil acesso.
Ele também relata aumento sensível de mulheres que não aderem ao tratamento, fruto de preconceito social. “Na minha experiência como assistente, este consumo abusivo está ligado principalmente a relações de violência, sobretudo, amorosas. E geralmente o consumo é de cachaça”, ressaltou. Ele criticou a concentração de políticas públicas dirigidas a substâncias ilícitas, quando o álcool é uma das substâncias lícitas cada vez mais usadas por adolescentes e mulheres, independentes da classe social. Gomes ressalta que faltam campanhas que falem do impacto do álcool na gravidez. “O consumo do álcool durante a gestação é algo que não se discute muito. Muitas gestantes pensam 'ah está muito calor vou tomar só um copinho', sem saberem o impacto que isso tem na formação das crianças”, alertou Alexandre Gomes.
Há 24 anos sem beber uma gota de álcool, o vendedor autônomo João Souza, 54 anos, morador do Rio de Janeiro, acredita que largar o vício sem ajuda profissional é “praticamente impossível” e afirma que não existe cura para a doença. “A família é muito importante, mas sozinha não dá conta se não houver apoio profissional. A questão não é moral, é bioquímica, de estrutura e só com muito tratamento”, pondera ele. “Procurei os Alcoólicos Anônimos (AA) e vou lá até hoje, faço a manutenção, porque preciso” conta ele. 

O auxílio-doença é um direito de todo trabalhador segurado pelo INSS, que não perde o emprego ao se ausentar. Para pedir o auxílio-doença por uso abusivo de droga, o solicitante deve ter pelo menos 12 meses de contribuição e comprovar, por meio de perícia médica, a dependência da droga que o incapacita de exercer o trabalho. A valor do benefício varia de acordo com o valor recolhido pela Previdência Social. Segundo a assistente social Andresa Lopes dos Santos, também integrante do Cress-SP, o benefício é um grande avanço para o trabalhador brasileiro, pois assegura a manutenção financeira da família, mantém o vínculo do trabalhador no emprego, que pode se tratar enquanto estiver de licença. “É importante um trabalho para dar o suporte à família e ao dependente do álcool, que muitas vezes sustenta a família poderá fazer um tratamento”, salientou ela.
Créditos: Agencia Brasil

Lenta, gradual e frágil: a democracia requer atenção e zelo

AplausosA passagem dos 50 anos do golpe civil-militar é uma oportunidade de discutir não só as circunstâncias, mas os efeitos para o Brasil, em termos de interrupção de projetos – de vidas, de esperanças. A história oficial, lida nos bancos escolares e divulgada nos meios de informação, tratava o movimento como “revolução”. E o pretexto, uma suposta sanha comunista. Até hoje, há quem alardeie um “perigo vermelho” em qualquer ação considerada mais avançada ou progressista.
Consumado, o golpe teve apoio quase unânime dos principais meios de comunicação. No ano passado, um desses jornalões chegou a fazer uma espécie de mea-culpa por tal postura. Outros se surpreenderam com a face violenta que logo emergiu. Das escolas e redações, estudantes e cidadãos foram privados de conhecimento e de informação, ferramentas básicas contra tentações autoritárias.
O avanço gradual da abertura democrática foi trazendo à luz algumas verdades. Soube-se que os comandos militares não foram os únicos executores e mandantes do golpe. Forças econômicas e civis moveram e financiaram a “revolução”, e empresas e o governo norte-americano participaram de todas as articulações para derrubar João Goulart.
Vieram a “abertura” gradual, a contestada Lei da Anistia, a resistência da linha-dura do regime, a campanha das Diretas Já (que completa 30 anos) e, finalmente, a volta das eleições. Foi difícil e doloroso, mas a democracia, com problemas e entraves, se consolidou. Neste ano, o país terá sua sétima eleição presidencial seguida, uma ­sequência inédita. Mas há quem se infiltre e tente jogar areia na engrenagem, o que reforça ainda mais o papel da comunicação transparente e livre, com diversidade de opiniões. O problema é que o poder econômico e suas “assessorias de imprensa” estão sempre à espreita. E embora hoje dispensem a necessidade de se recorrer aos quartéis, são sempre uma ameaça à democracia. Editorial da Revista Brasil. 
Créditos: Rede Brasil Atual

El Niño se torna mais ativo e calor tende aumentar

Ao que tudo indica, o ano de 2014 será o período mais quente na história de observações meteorológicas, afirmam cientistas alemães. 
As suas previsões assentam num conhecido fenômeno designado El Niño, ou seja, uma periódica elevação da temperatura das águas do Pacífico com efeitos climáticos anômalos. Utilizando novos métodos de previsão, os especialistas chegaram à conclusão de que o El Niño iniciou mais uma etapa da sua formação em setembro do ano passado, podendo o atingir o seu auge em 2014.
Um calor insuportável, aliado a incêndios, secas e tempestades numas regiões do planeta, e inundações e enchentes – noutras zonas, poderá vir a afetar a Terra já no ano corrente. Os cientistas alemães da Universidade Justus Liebig têm relacionado as previsões sobre eventuais cataclismos com o El Niño. Foram, aliás, pescadores latino-americanos que lhe deram um nome tão afável. Mas, para dizer verdade, depois de crescer um pouco, o ”menino” tem vindo a produzir enormes efeitos sobre o sistema climático do planeta, assinala Piotr Zavialov, do Instituto de Processos Antropogênicos:
“O El Niño é um fenômeno climático bem conhecido, que acontece periodicamente de 4 em 4 anos, tendo origem na parte sul do oceano Pacífico, embora se faça observar à escala mundial. Os ventos alísios da zona tropical oriental enfraquecem, enquanto as temperaturas oceânicas perto do litoral sul-americano se elevam rapidamente e se registra uma distribuição anormal da pressão atmosférica.”
Os mais afetados têm sido, neste caso, os países próximos da linha equatorial. Muitos se lembram ainda dos cataclismos dramáticos ocorridos em 1997 quando os incêndios florestais de grandes proporções se propagaram pela Indonésia e depois acabaram por atingir a Austrália. Naquele ano, a faixa de fogo, que se estendia pelas florestas do Brasil, alcançou 1.600 km. Mas o El Niño se vai aproximando também de latitudes setentrionais, acentua o geógrafo Arkadi Tishkov:
“Peritos em matéria do clima têm destacado o impacto do oceano Pacífico na formação das condições meteorológicas na parte europeia. Se, antigamente, as mudanças do clima local estavam ligadas ali aos processos ocorridos no norte do Atlântico, nos últimos anos, é o El Niño que exerce influência sobre o clima de muitas regiões. Este fenômeno pode causar uma elevada quantidade de precipitações ou, pelo contrário, fazer reduzi-las, alterando a correlação entre as zonas de pressão atmosférica alta e baixa, o que provoca a formação de circulações ciclónicas.”
No hemisfério norte, o El Niño esteve na origem do insuportável calor anormal em junho-agosto de 2010, que bateu todos os recordes na América do Norte, na Europa, no centro e no norte da Ásia. Mas neste ano não existem sinais de reincidências, sustenta Arkadi Tishkov:
“Pode ser que haja um calor um pouco maior do que no ano passado, mas poderá ele atingir as proporções registradas em 2002 ou 2010? Por enquanto, é difícil dar uma resposta exata. Para tal é necessário conhecer não apenas as fases do El Niño. Será necessário sabermos quais as mudanças ligeiras da temperatura oceânica e de seus efeitos sobre a circulação atmosférica. Talvez os cientistas alemães tenham fundamentos para avançar tais previsões. Os serviços meteorológicos russos não têm previsto quaisquer anomalias climáticas do gênero.”
É que as alterações de temperatura do oceano Pacífico concluem o seu ciclo em finais do Outono no hemisfério sul e em finais da primavera, no hemisfério norte. Por isso, não é fácil fazer previsões quanto ao comportamento do El Niño que, por razões inexplicáveis, vai ganhando ou perdendo força.
Créditos: Voz da Russia

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Desordens na Ucrânia provocam 64 mortos em dois dias

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Os confrontos na Ucrânia já provocaram 64 mortos desde 18 de fevereiro, ou seja, no espaço de dois dias, indica uma declaração do Ministério da Saúde da Ucrânia divulgada hoje.



Os corpos das vítimas mortais foram enviados para peritagem legista. Outras 551 pessoas ficaram feridas, 332 delas foram hospitalizadas. Entretanto, nos confrontos ocorridos na capital ucraniana 67 efetivos das tropas do Ministério do Interior foram capturados. Seu paradeiro e estado de saúde se desconhecem até agora.créditos: 
Foto: Voz da Rússia

Estiagem em São Paulo é a pior desde 1930

sabesp_Luciano-Claudino_Fra.jpgO Sistema Cantareira chegou a 17,9% de sua capacidade hoje (20), e o governo estadual já trabalha com a projeção de que os reservatórios, que abastecem cerca de 10 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo, devem chegar a apenas 16% no dia 1º de março. Trata-se da pior estiagem desde o início das medições, em 1930, superando a seca de 1953-1954, utilizada como modelo no Plano Diretor de Recursos Hídricos do estado para projetar situações de emergência. Se, em janeiro de 1953, a vazão média mensal no Sistema Cantareira foi de 24,5 m³/s, no mês passado esse índice foi de apenas 14,3 m³/s. Em fevereiro, até o dia 19, a vazão média era de apenas 8,9 m³/s. "E isso com o agravante de que, naquela época, a região metropolitana tinha algo como 2 milhões de habitantes. Hoje, são 20 milhões. A situação é verdadeiramente alarmante", alerta Chico Brito (PT), prefeito de Embu das Artes e presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT), órgão que reúne representantes de 36 prefeituras na região metropolitana, o governo estadual e organizações da sociedade civil.
"O governo do estado está muito preocupado com a situação, mas me parece muito focado em ações paliativas, imediatas. A situação é grave e exige investimento para o longo prazo", aponta Brito, que calcula um prazo mínimo de três anos para que o Sistema Cantareira possa voltar à normalidade após chegar aos níveis mais baixos de sua história. Como integrante do grupo de trabalho montado pela Agência Nacional de Águas (ANA), o Departamento de Águas e Energia (DAEE) e a Sabesp para lidar com a situação, o comitê cobra medidas da administração Geraldo Alckmin (PSDB) para enfrentar os problemas de abastecimento, como multa a quem desperdiçar água.
"O incentivo dado pela Sabesp é importante, mas, sozinho, não adianta. Acreditamos que há necessidade de estabelecer limites de consumo de água e multar quem cometer desperdício", afirma Brito. "E, ao mesmo tempo, investir em dois novos reservatórios, em Campinas e em Mogi das Cruzes, para que tenhamos um banco de águas que seja suficiente para lidar com estiagens prolongadas. Hoje, não temos reservas." As obras, com custo estimado de R$ 10 milhões, foram sugeridas ao governo estadual pela primeira vez em 2004, e, se tivessem sido iniciadas, poderiam ter ficado prontas em 2013.
Ainda de acordo com o presidente do comitê, o governo estadual já deveria ter começado a instalar novas bombas no Sistema Cantareira para captar água do "volume morto", como é chamada a reserva que está fisicamente abaixo do sistema atual de captação. "40% do potencial total da represa está abaixo das bombas. É um volume que normalmente não é captado porque apresenta mais sedimentos, mas nós vamos precisar dessa água durante a emergência atual", afirma Brito. O "volume morto" teria 400 milhões de metros cúbicos de água, dos quais cerca de 20% poderiam ser utilizados com segurança.
"Tirar a água de lá é uma medida de emergência, mas a obra, não. Leva 60 dias, no mínimo, para rebaixar as bombas. Se deixarmos para fazer quando o nível já estiver muito próximo de zero, não vamos escapar do racionamento", pondera Brito.
Na última terça-feira (18), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou os primeiros resultados da campanha de desconto na conta de água para quem poupar mais e indicou que está satisfeito com as ações desenvolvidas para combater a falta d'água até agora. "São Paulo foi talvez o único ente federativo que estabeleceu um estímulo para quem faz o uso racional da água. A população está de parabéns", disse. "Com a campanha que estamos fazendo, a população vai participar mais ainda, e vamos ter um grande ganho em termos de uso racional de água", finalizou o governador.
Entre 9 e 16 de fevereiro, a campanha de descontos promovida pela Sabesp reduziu o consumo em 2,12 m³/s, o equivalente para o uso diário de 183 mil caixas d'água. Foto LUCIANO CLAUDINO/FRAME/FOLHAPRESS
Créditos: Rede Brasil Atual